terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Catequista IR. FABÍOLA, FDC


Padre Welson fez uma homenagem a Irmã Fabíola, catequista da Paróquia por muitos anos. Ela segurou o cálice com vinho na Primeira Comunhão das crianças da Matriz de Santana em Currais Novos/RN.







Fonte: http://www.vlaudeyliberato.com/a-catequista/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Em breve, 70 anos do martírio das Irmãs, Filhas do Amor Divino

 
 Em breve, 70 anos do martírio das Irmãs, Filhas do Amor Divino




(continuação)

Numa noite de dezembro de 1941 minha mãe nos acordou: “Crianças, levantem-se! Rezemos! Esta noite podem vir também à nossa casa”. Minha mãe Jelka abriu a janela de cima. Ouvíamos os gritos, os gemidos e os desesperados pedidos de socorro. Todas as vozes eram femininas. Mamãe acordou a sra. Angelina no andar térreo: “Genda, levanta-te, veja! Estão massacrando as Irmãs; ontem à noite as trouxeram de Pale e já estão matando-as; daqui a pouco estarão aqui querendo lavar as mãos”.
Nossa casa ficava a uma distância de quase 200 metros do prédio que fora o quartel “Rei Petar Karadordevic”, de onde vinham aqueles apavorantes gritos de socorro. Ouvia-se tudo. Distinguíamos cada ruído.
Ouvíamos distintamente as palavras: “Jesus... José... Maria!” Estávamos no escuro e continuavam a chegar até nós aqueles gritos desesperados. Apesar de ser uma noite fria de dezembro, mamãe escancarou a janela.
Mamãe, de joelhos, rezava uma oração atrás da outra e uma invocação depois da outra. Tendo sido despertado no meio da noite, vesti-me rapidamente para uma eventual fuga pelo bosque que ficava de fronte a nossa casa, caso fosse necessário. Acordei também minhas três irmãs: Ivanka, Marija e Voronika. Imediatamente começamos a rezar e fazer invocações conforme o velho costume dos católicos croatas da Bósnia. Cada vez que aquelas pobres vítimas gritavam: “Jesus, salvai-nos! Maria e José ajudai-nos!”, nós repetíamos junto a elas: “Jesus, salvai-as!, Maria e José, ajudai-as! S. José, protejei-as!”. Os minutos passavam-se lentamente, como se cada minuto durasse uma hora.
Passaram-se anos, desde aquela noite pavorosa e ainda hoje, quando recordo Gorazde e o Drina, quando relembro os dias da minha infância, ouço os gemidos e os gritos daquela noite horrenda.
(continua)

(do livro AS MÁRTIRES DO DRINA, BAKOVIC, Anto, página 40,41)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Parabéns Ir. Carmem Silva, FDC

Os Associados Amor Divino de Currais Novos desejam um abençoado aniversário para Ir. Carmem, que completou 91 anos de muita dedicação e perseverança na missão de "Tornar o amor de Deus visível no mundo".   

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Reinventando caminhos para responder com eficácia"


 
VIII Seminário Nacional de Prevenção ao HIV
Assembléia da Pastoral da Aids

As Associadas do Amor Divino, grupo de Maceió, como agentes pastorais, fizeram-se representadas neste Seminário nos dias 28,29 e 30 de outubro/2010, em Porto Alegre-RS.

 Utilizando a metodologia do VER, JULGAR e AGIR, o Seminário abordou, entre outros:
O panorama da Aids no Brasil com seus desafios e conquistas, por Dr. Dirceu Greco;
O relato da caminhada da Pastoral no Brasil por Frei José Bernardi;
O Ensino Social da Igreja e Saúde, por Frei Flávio Guerra;
Jeito pastoral de enfrentar a Epidemia da Aids, por Frei Lunardi.


Importante ressaltar a presença e bênção conferida por Dom Eugênio Rixen, referência da Pastoral da Aids junto a CNBB.

Para o triênio 2011 a 2013 a Pastoral vai desempenhar suas atividades em três dimensões: 
1 – Espiritualidade e Formação dos Agentes;
2- Acompanhamento das pessoas que vivem com HIV;
3- Prevenção.

Para isto, se valerá de:
capacitação de agentes;
formação continuada;
reunião de equipes em âmbito regional, diocesano e paroquial;
visitas domiciliares e hospitalares;
organização de espaços de acolhida para pessoas vivendo e convivendo com HIV e Aids;
palestras;
distribuição de material informativo e campanhas.


O Documento de Aparecida(421) confirma a preocupação da Igreja Católica com esta situação e podemos ver, nas palavras da V Conferência dos Bispos do Brasil, um incentivo para uma ação pastoral “para que desperte a consciência de todos para conter a pandemia”.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Em breve, 70 anos do martírio das Irmãs, Filhas do Amor Divino


 


Até mesmo o melhor escritor da literatura mundial seria incapaz de descrever os horrores dos cinco dias de caminhada das religiosas através do monte Romanija.
Que palavra desta nossa língua croata poderia descrever, com fidelidade, a dor expressa nos lamentos e nos gritos femininos daquela noite pavorosa no quartel à margem do rio Drina? E qual o escritor que poderia descrever as lágrimas e a dor de um garoto de 11 anos diante dos quatro corpos, sem vida, jogados no Drina?
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O livro AS MÁRTIRES DO DRINA não pretende ser uma acusação contra ninguém; não pretende desmerecer povo algum e nenhum exército. Em cada sociedade há pessoas humanas e desumanas. Este livro pretende ser uma condenação ao ódio, ao mal e a tudo o que há de animalesco no homem. Nós, que acreditamos em Cristo, sabemos que o ódio e a intolerância nacional e religiosa, a mitomania nacionalista e a hegemonia de um povo sobre outro, são a causa dos acontecimentos mais vergonhosos da história da humanidade.
Talvez aqueles “cetnik” não quisessem assassinar as Irmãs em Gorazde. Queriam violentá-las, ao modo de tantos soldados dissolutos que querem ter mulheres apenas para seu prazer. Mas, quando as virgens, como leoas, se rebelaram para defender a honra, a dignidade de mulheres e, sobretudo, a própria consagração a Cristo, e quando, na impossibilidade de defender-se da luxúria e da estupidez, preferiram um salto no vazio, aí então aqueles soldados, furiosos por causa da paixão insatisfeita, as mataram.


(do livro AS MÁRTIRES DO DRINA, BAKOVIC, Anto, página 33,34)

postagem de Ir. Luzia Valladão