sábado, 30 de abril de 2016

Papa Francisco: “Se você diz que está em comunhão com o Senhor, então caminhe na luz. Mas vida dupla, não! Isso não!”


Comentando o trecho da Carta de São João, no qual o Apóstolo coloca os fiéis diante da responsabilidade de não ter uma vida dupla, o Papa Francisco refletiu nessa manhã, em sua homilia na Capela da Casa Marta, no significado de caminhar na luz.
“Se dizemos que não temos pecado, fazemos de Deus um mentiroso”, afirmou Francisco, ressaltando a eterna luta do homem contra o pecado e pela graça:
“Se você diz que está em comunhão com o Senhor, então caminhe na luz. Mas vida dupla, não! Isso não! Aquela mentira que nós estamos tão acostumados a ver, e também a cair, não? Dizer uma coisa e fazer outra. Sempre a tentação… A mentira nós sabemos de onde vem: Na Bíblia, Jesus chama o diabo de ‘pai da mentira, o mentiroso. E por isso, com tanta doçura, com tanta mansidão, este avô diz à Igreja ‘adolescente’: ‘Não seja mentirosa! Você está em comunhão com Deus, então caminha na luz. Faça obras de luz, não dizer uma coisa e fazer outra, não faça uma vida dupla”.
“Meus Filhos” é o início da carta de São João: esta introdução carinhosa – com o tom que um avô usa com seus netos mais jovens – reflete a doçura das palavras do Evangelho do dia, quando Jesus define como “leve” o seu fardo e promete descanso aos fadigados e oprimidos. Do mesmo modo, o apelo de João – afirma Francisco – é para não pecar, “mas se alguém o fez, não se desencoraje”,
“Temos um Paráclito, uma palavra, um advogado, um defensor junto ao Pai: é Jesus Cristo, o Justo. Ele nos dá a graça. A gente tem vontade de dizer ao avô, que nos aconselha assim: “Mas não é muito feio ter pecados?. Não, o pecado é feio! Mas se você pecou, olha, estão te esperando para te perdoar! Sempre! Porque Ele – o Senhor – é maior do que os nossos pecados”.
Esta – conclui Francisco – “é a misericórdia de Deus, a grandeza de Deu”. Ele sabe que “não somos nada, que somente Dele vem a força, e assim, sempre nos espera”:
“Caminhemos na luz, porque Deus é luz. Não caminhar com um pé na luz e outro nas trevas. Não seja mentiroso. E outra: todos pecamos, ninguém pode dizer: “Este é um pecador, esta é uma pecadora. Eu, graças a Deus, sou justo”. Não, somente um é o Justo, aquele que pagou por nós. E se alguém peca, Ele espera, nos perdoa, porque é misericordioso e sabe que somos plasmados, recorda que nós somos pó. Que a alegria que esta Leitura nos dá nos leve avante na simplicidade e na transparência da vida cristã, principalmente quando nos dirigimos ao Senhor, com a verdade”.

ZENIT

Profissionais das Escolas PRONEVES se reúnem em Encontro Pedagógico


Compartilhando a metodologia comum entre as escolas ProNeves, o Colégio Nossa Senhora das Neves promove o Encontro de Profissionais da Área de Linguagens e Matemática. A programação do evento foi dividida entre palestras e workshops que serão realizadas nos dias 22 e 23 de abril, no auditório Madre Francisca Lechner.
Na ocasião, a escola recebe educadores de todas as escolas da província no Nordeste. São representantes de escolas como o Colégio Cristo Rei, de Patos, do Educandário Santa Teresinha, de Caicó, e outras instituições de ensino, que estarão presentes para momentos de aprendizado sobre os princípios que irão guiar os seus trabalhos durante esse ano.
No primeiro dia, o encontro começou com a tradicional momento da oração, promovida pelo SER. O momento também serviu de reflexão sobre o Dia Internacional da Terra. Logo em seguida, a Irmã Marli Araújo, diretora do Neves, abriu o evento e saudou os presentes com o a frase: “Fazer o bem, alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu”.
Depois, o professor Edson Moises, começou a palestra: "Semiótica e sua contribuição para as diferentes linguagens no processo de aprendizagem" e destacou conceitos de diversos estudiosos da área de semiologia, como por exemplo, Mikhail Bakhtin e Charles Peirce que podem ser usados no dia a dia em sala de aula.

Arcebispo Metropolitano visita paróquias do 1º Zonal


O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, realiza visita pastoral às paróquias do primeiro Zonal, de 29 de abril a primeiro de maio. A acolhida aconteceu no início da noite desta sexta-feira, 29, na Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro de Petrópolis, na capital. Depois, ele se reuniu com padres e diáconos, na Paróquia de Nossa Senhora das Graças e Santa Teresinha, no Tirol.

Neste sábado, pela manhã, a visita aconteceu às comunidades Ocidental de Baixo (Paróquia de São Pedro Apóstolo, Alecrim) e Areado (Paróquia de N Sra da Apresentação, Cidade Alta). Às 9 horas, Dom Jaime foi recepcionado por fiéis, padres e diáconos, na capela de São Francisco de Assis, na comunidade Ocidental de Baixo. Depois, visitou a capela de São Félix, no Areado. Das 10 às 11 horas, caminhou pelas ruas das duas comunidades, conversando com os moradores e visitando idosos e enfermos. 

Na ocasião, deu a bênção à sede da Associação de Desenvolvimento de Iniciativas de Cidadania do RN (ADIC), e à sede do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI). Trata-se de um espaço, onde funcionava um centro pastoral, que foi reformado pela comunidade e pela Paróquia de São Pedro, para ser cedido ao município, a fim de servir para as instalações do CMEI.

Bem-aventurados os mansos




Eis a promessa que o Senhor Jesus faz a cada um de nós: “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a Terra!” (Mt 5,5).

Na terceira Bem-aventurança, nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina que são “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a Terra!” (Mt 5,5). Este é tema do terceiro artigo da série que a Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus produz sobre as Bem-aventuranças. A partir desta passagem, somos convidados a meditar sobre o significado bíblico, teológico e magisterial desta mansidão e da promessa de Deus a ela condicionada: “possuirão a Terra!”.


Quando falamos em possuir a Terra… Todo mundo quer! Quando se coloca a condição de ter que ser “manso” para possuir tal “terra”, as pessoas resfriam na conquista da Bem-aventurança. Por que será? É simples! Não sabemos ainda o significado de ser “manso”.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Papa Francisco: “Você pode conhecer toda a Bíblia, toda a teologia, mas o amor… vai por outro caminho!”


Na audiência geral desta quarta-feira, 27, o Santo Padre recebeu cerca de 25 mil fiéis na Praça de São Pedro. A sua reflexão esteve baseada na parábola do Bom Samaritano.
“O primeiro ensinamento na parábola é este: não é automático que quem frequenta a casa de Deus e conhece a sua misericórdia sabe amar o próximo. Você pode conhecer toda a Bíblia, toda a teologia, mas o amor… vai por outro caminho! Diante do sofrimento de tanta gente que sofre fome, violência e injustiças, não podemos ser meros espectadores. Ignorar o sofrimento do homem significa ignorar Deus!”, afirmou o Papa.
Francisco prosseguiu destacando o centro da parábola: o samaritano, o desprezado, aquele que também tinha seus afazeres, faz de tudo para salvar esse homem, ‘moveu-se de compaixão’. “Esta é a diferença”, disse, “os outros dois viram, mas seus corações ficaram impassíveis enquanto o coração do bom samaritano estava ‘sintonizado’ com o coração de Deus. Em seus gestos e ações, identificamos o agir misericordioso de Deus: é a mesma compaixão com que o Senhor vem ao encontro de cada um de nós.
“Ele não nos ignora, conhece nossas dores, sabe que precisamos de ajuda e consolação. Ele vem perto de nós e nunca nos abandona”.
O samaritano doou-se completamente ao homem que necessitava, empregando cuidado, tempo e até dinheiro. “E isto nos ensina que a compaixão, o amor, não é um sentimento vago, mas significa cuidar do outro, comprometer-se, identificar-se com ele: “Amarás o próximo como a ti mesmo”, é o mandamento do Senhor.
Concluindo a parábola, Jesus perguntou Jesus “Qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”. E a resposta é indiscutível: “Aquele que teve compaixão dele”.
Francisco explicou que o ‘próximo’ foi o samaritano, porque se aproximou do moribundo. “Não devemos classificar os outros e ver quem é próximo e quem não o é. Podemos nos tornar próximos de quem quer que esteja em necessidade, e o seremos se tivermos compaixão em nosso coração”.
“Esta parábola – concluiu – é um lindo presente, e um compromisso, para todos nós.  “Vai e faze tu a mesma coisa”, disse Jesus ao Doutor da lei. Somos todos chamados a percorrer o mesmo caminho do samaritano, que retrata Cristo: “Jesus se inclinou sobre nós, se fez nosso servo, e assim nos salvou, para que nós possamos nos amar, como Ele nos amou”.

Tribunal Eclesiástico Interdiocesano será instalado no mês de julho


Na manhã desta terça-feira (26), o Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, anunciou que no próximo dia 18 de julho, será instalado o Tribunal Eclesiástico Interdiocesano, que irá julgar, em primeira instância, os processos de nulidade matrimonial da Província Eclesiástica de Natal, que engloba a Arquidiocese de Natal e as Dioceses de Mossoró e Caicó. 

O anúncio foi feito durante palestra do Arcebispo no curso sobre as causas de nulidade matrimonial, que está acontecendo desde segunda-feira (25), no Centro de Treinamento de Ponta Negra, em Natal, reunindo 90 participantes.


O Tribunal será instalado no Centro Pastoral Pio X – subsolo da Catedral Metropolitana. Segundo Dom Jaime, esta iniciativa vai favorecer a celeridade dos processos. “Com a reforma do Direito Canônico, no que diz respeito às questões de nulidade, é concedido ao bispo, o direito de ser juiz dos julgamentos em primeira instância. Esta iniciativa do Papa Francisco é positiva e vai agilizar estes processos”, frisa.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Páscoa no EJM

O Educandário Jesus Menino, de Currais Novos/RN  realizou o "Espetáculo da Páscoa",  da educação infantil e Fundamental I.










Natalense é eleito presidente da Comissão Nacional de Presbíteros

O Padre José Adelson da Silva Rodrigues, da Arquidiocese de Natal, foi eleito, neste sábado, 23, presidente da Comissão Nacional de Presbíteros. 
A escolha aconteceu durante o 16º Encontro Nacional de Presbíteros, que acontece em Aparecida (SP), de 20 a 25 de abril, reunindo cerca de 550 sacerdotes, de todos os estados do Brasil. O evento é promovido pela Comissão Nacional dos Presbíteros e pela Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Padre Adelson sucederá, na Comissão, Padre Anselmo Matias Linberger, de São Paulo. O mandato da Comissão é de quatro anos. Padre Adelson é pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Santo Antônio; coordenador da Pastoral Presbiteral e representante do clero da Arquidiocese de Natal no Regional Nordeste 2, da CNBB.
Além dele, a Arquidiocese de Natal está representada, no 16º Encontro Nacional de Presbíteros, pelos Padres Alcimário Pereira, Jonerikson Gomes e José Sílvio de Brito.

                                               Da esq.: Pe. Jonerikson, Pe. Alcimário, Pe. Adelson e Pe. Sílvio (Foto: cedida)

Papa Francisco: “A dimensão real do tempo não é a do relógio”


O Papa Francisco escreveu uma carta aos detentos de Velletri em resposta à mensagem recebida de Dom Marcello Semearo quando visitou a prisão no dia 5 de março desse ano.
“Não se fechem no passado; transformem-no em caminho de crescimento, de fé e de caridade. Deem a Deus a possibilidade de fazê-los brilhar através desta experiência”, afirma o pontífice na carta.
“Agradeço por pensarem em mim em meio às dificuldades da sua vida atual”, diz. “Confesso que eu também muitas vezes penso em vocês e nas pessoas que vivem nas prisões. “É por isso que quando faço visitas pastorais, peço sempre – quando é possível – para encontrar irmãos e irmãs como vocês, que vivem uma liberdade com limites, para levar o meu carinho e a minha proximidade”.
“Vocês vivem uma experiência na qual o tempo parece estar parado, parece que não passa nunca, mas a dimensão real do tempo não é a do relógio. Estejam certos de que Deus nos ama pessoalmente; para Ele a sua idade e cultura não têm importância, nem mesmo o que vocês foram, as coisas que fizeram, as metas que alcançaram, os erros que cometeram, as pessoas que feriram”.
“Na história da Igreja, muitos chegaram à santidade através de experiências duras e difíceis”, conclui o Papa, fazendo um convite aos detentos: “Abram a porta de seu coração a Cristo e será Ele a reverter a sua situação”.
 Fonte:ZENIT

IV FEIRA LITERÁRIA DO ENSV: LITERATURA EM NOVE DÉCADAS.

Assú/RN



A quarta edição da FEIRA LITERÁRIA DO ENSV dialogou  com as necessidades dos nossos alunos em torno da leitura e interpretação do mundo,  como  também com a história em que estamos envolvidos, rumo a noventa anos de Educação no Vale. Por essa razão, o tema escolhido para esta edição é: “LITERATURA EM NOVE DÉCADAS […]








domingo, 24 de abril de 2016



Vídeo enviado pela Ir. Ormuelle Des Ormes, da  França

Trata-se de uma canção a qual exalta o amor de Deus.

Sua bondade 

À espera de palavras iradas para selar minha alma
Sabendo que eu não mereço outra chance
De repente, as palavras mais amáveis que eu já ouvi
vêm cheias do coração de Deus

(Refrão)
É a sua bondade que nos leva
ao arrependimento Oh, Senhor!
Sabendo que o Senhor nos ama
Não importa o que fazemos
nos faz querer te amo também

Não tem desculpa ninguém para culpar
Não há maneira de esconder
Os olhos de Deus ter encontrado meus fracassos
Encontrado minha dor
Ele entende minhas fraquezas
E sabe a minha vergonha
mas seu coração nunca me deixa

(Refrão)

Se você é para nós
Quem pode ser contra nós
Você nos deu tudo
mesmo o seu único filho


domingo, 17 de abril de 2016

EU VI MADRE FRANCISCA LECHNER


Meu nome é Oscarilde de Sousa e Silva. Em fevereiro de 1995 comecei a sentir uma dor insistente na perna esquerda. Fui à ginecologista Dra. M. de Fátima Rodrigues para uma consulta e após me examinar ela requisitou uma ultrassonografia dos ovários.
O diagnóstico foi um cisto desenvolvido no ovário esquerdo. A médica marcou de imediato uma cirurgia, que foi realizada no dia 20.02.95. Durante a execução desta, aconteceu um erro cirúrgico: uma perfuração na alça do intestino. A parti daí minha vida ficou por um fio. Tive infecção generalizada. Em menos de dois dias, tive de me submeter a duas cirurgias realizadas por Dr. Fernando Gurgel, no Hospital PAPI, Av. Campos Sales – Natal – Tirol/RN. Foi comprovado que eu tinha sido acometida por uma septicemia (infecção generalizada), entrando em coma.
Durante este período crítico, Irmã M. Geórgia Furtado e Irmã Valéria de Oliveira Santos rezavam uma novena pedindo a intercessão de Madre Francisca Lechner para que minha vida fosse salva e eu ficasse curada, pois era mãe e meus filhos, ainda pequenos, precisavam de mim. Eles inclusive estudavam no Colégio Nossa Senhora das Neves, pertencente às Filhas do Amor Divino.
No sexto dia do coma, 28.02.95, fui acordando e comecei a sentir muita dor. Ao meu lado, via uma Religiosa (Freira) que todo o tempo passava a mão no meu ventre. Quando ela ia passando a mão no meu ventre, a dor ia aliviando e eu dizia mentalmente: “Passe mais...”, pois era salutar, eu me sentia aliviada. Ao mesmo tempo, ela dizia: “Você vai ficar boa”. Eu estava num estado meio acordada e meio coma. Estando toda intubada, não conseguia comunicar o que estava passando comigo para ninguém.
Quando acordei totalmente, vi um enfermeiro ao lado da minha cama e pedi para que ele chamasse a Irmã que estava ao meu lado passando a mão no meu ventre. Ele falou que naquela ocasião não havia nenhuma Irmã no hospital. Pedi para que telefonasse para minha irmã que também era religiosa e contei a ela todo o acontecido. Descrevi todos os detalhes da Irmã: baixinha, gordinha, com um habito e véu preto, uma toca com plissado, diferente das outras Irmãs. Seu rosto era alvo, rosado e muito sorridente.
Logo que saí do coma, fui para um apartamento. Muitas Irmãs da Congregação das Filhas do Amor Divino vieram me visitar. O apartamento às vezes ficava cheio de Irmãs, mas nenhuma delas se parecia com a Irmã que estava ao meu lado durante o coma. Passando a mão no meu ventre e dizendo: “Você vai ficar boa”.
Finalmente, uma delas me mostrou a foto de Madre Francisca Lechner. Imediatamente eu a reconheci e disse: ”Foi esta aqui”. Ela se parecia com Irmã Geórgia Furtado e eu até pensava que fosse esta. Depois eu soube que a Irmã Geórgia rezava por mim juntamente com Irmã Valéria. Irmã Geórgia trabalhava no Colégio das Neves e meus filhos estudavam lá, daí porque eu achava que a Irmã seria ela, por ter a mesma característica, só que Irmã Geórgia era morena e tinha outra fisionomia. A que vi ao meu lado, tinha o rosto arredondado.
Depois de alguns dias, já restabelecida, fui ao Colégio e me dirigi à sala de Irmã Miriam Serrano, que era exímia pintora. Pedi para que ela pintasse o retrato de Madre Francisca Lechner. Infelizmente, ela nunca pintou. Sempre dizia: “Depois eu pinto”. O tempo foi passando e Irmã Miriam entrou num processo de demência que não permitiu mais realizar o meu desejo.
Estou consciente: fui curada por Madre Francisca Lechner.
Natal, 14 de setembro de 2008.
(Assinatura) Oscarilde de Sousa e Silva
Miraculada (Ficha: 32192016)
Testemunhas
Luiza Francisca de Sousa (mãe)
Ana Maria de Sousa (irmã)
Ir. Helena Guimarães, FDC (amiga)
Ir. M. do Socorro Queiroz, FDC (amiga)
Ir. M. Valéria de Oliveira Santos, FDC (amiga)
Ir. M. Geórgia Furtado (In Memoriam)


IRMÃ EDNEIDE SE DESPEDE DE NATAL
 
Irmã Edineide parte para Jardim de Piranhas onde novos desafios a aguardam.


Na tarde deste último sábado (dia 16/04), o Grupo de Associados FDC reuniram-se no Colégio das Neves, para despedirem-se de sua Coordenadora, Irmã Maria Edneide Teixeira da Silva, transferida para o município de Jardim de Piranhas. A despedida se deu em clima de muita emoção, ocasião em que os participantes do grupo reiteraram o carinho que sempre foi dispensado à Irmã, cuja chegada a Natal se deu em 2011.
Além de coordenar o grupo de Associados FDC, Irmã Edneide ainda atuava como professora de Ensino Religioso e Catequista no Colégio das Neves, onde arregimentou uma verdadeira legião de admiradores entre os alunos, devido ao seu carisma natural e a gentileza que lhes são peculiares.
Recém-formada em Teologia pela Faculdade Dom Heitor Sales – FAHS, Irmã Edneide parte nesta segunda-feira (dia 18/04), com destino a cidade de Jardim Piranhas, onde novos desafios a aguardam.
Jardim de Piranhas está localizado na região doSeridó e fica a aproximadamente 31 km da cidade de Caicó, fazendo fronteira com a Paraíba. O município tem uma população estimada em mais de 14 mil habitantes, com uma Área territorial de 331km².
A origem do nome da cidade, de acordo com relatos dos mais antigos, deve-se à chegada de dois homens àquela região. Eles atravessavam o Rio que banha a cidade quando foram atacados por Piranhas. Eles, então, rezaram pedindo ajuda de Nossa Senhora dos Aflitos que os socorreu. As terras da região, a partir daí passaram a ser chamadas de Fazenda Piranhas. Posteriormente Jardim de Piranhas.
Grupo de Associados FDC despedem-se de Irmã Edineide com lanche compartilhado.

ASSOCIADOS FDC CELEBRAM ANIVERSÁRIO DE MORTE
DA MADRE FRANCISCA LECHNER




O Grupo de Associados FDC celebrou, na tarde deste último sábado (dia16/04), o aniversário de morte da Madre Francisca Lechner, fundadora da Congregação Filhas do Amor Divino – FDC. A celebração foi presidida pela Irmã Ana Regina, coordenadora local do Grupo de AFDC.
Durante a celebração, Irmã Ana Regina lembrou que já se passaram 122 anos desde o falecimento da Madre fundadora da Congregação, mas seu pensamento continua cada vez mais vivo – “Tornar visível o amor de Deus no mundo”.
Francisca Lechner nasceu em Edling, na Alemanha. Era a quarta filha, dentre as sete no lar dos Lechner e desde a infância demonstrou uma personalidade forte com especial capacidade para liderar. Estudou com as Irmãs Escolares, onde formou-se como professora.
Recebeu o chamado divino para realizar algo grandioso em favor dos mais necessitados. Assim, deixou sua terra natal e seguiu para Viena onde viu retratado nas jovens vindas do interior "os necessitados" que esperavam por seu auxílio. Mesmo diante de grandes dificuldades, ela jamais fraquejou, uma vez que colocava em Deus toda a sua confiança.

Francisca Lechner fundou a Congregação Filhas do Amor Divino em 21 de novembro de 1868, com o objetivo de acolher as jovens que chegavam do interior em busca de emprego na capital e que se viam totalmente desamparadas e entregues à própria sorte. Além destas, ela também se preocupou com a educação de meninas e com o amparo aos idosos. Deixou-nos o lema: TUDO POR DEUS, PELOS POBRES E PELA NOSSA CONGREGAÇÃO.







ENSV 90 ANOS: LER ME FAZ CRESCER E APRENDER

O Educandário Nossa Senhora das Vitórias lançou dia 15/04 , o Projeto de Leitura Versão 2016 rumo aos 90 anos. Participaram do evento as crianças do Ensino Fundamental do primeiro ao quarto ano , essa é a proposta a ser realizada ao longo do ano em curso objetivando contribuir para a formação de bons leitores , propondo com tema do projeto de leitura ENSV 90 anos: Ler me faz crescer e aprender.Foi um momento especial onde professores ministraram uma aula teatralizada , mostrando a importância que te a leitura literária para a formação do cidadão participativo , reflexivo e consciente do papel social que tem cada um na construção de um mundo melhor . Participantes e colaboradores . 

Maria do Socorro Rodrigues , Irmã Auclécia , Ana Ferreira , Marlene Iracema , Alcivânia Menezes , Laís Plácido , Anatalia Cavalcante , Eliane Moura , Ana Kaline Silva , Sirley Rochely Machado , Prescilia Rodrigues , Daniele Silva , Neylly Cristina , Francisca Campos , Jaciara Rodrigues , Roberta Cinthia , Bruno Erickson , Anderson Will , Ismael Orcar , Paula Braz , Ana Patrícia , Maria Marines , Participação especial ballet do ENSV e Centro Cívico Irmã Terezinha. Vejam as fotos feitas por Dedé Ramalho.






quinta-feira, 14 de abril de 2016

Caminhada Irmã Adelaide

Na tarde nublada de 02.04.2016 seguindo o programa proposto para a 31ª Caminhada Irmã

Adelaide, feitos os derradeiros preparativos e reunidas as pessoas participantes viajaram

caravanas de Canaã dos Carajás, Parauapebas, Curionópolis, Sororó, Município de Marabá e de

Belém, PA, foram chegando a Eldorado dos Carajás, onde foram generosa e gratuitamente

servidas mais de 500 refeições noturnas, oferecidas pela generosidade do povo e Pároco da

Paróquia Nossa Senhora das Dores.

A proposta de escrever o Fascículo 05 “Irmã Adelaide Molinari – História que

Evangeliza” nasceu no 30º aniversário da “Escola Infantil e Fundamental Adelaide

Molinari”, na Vila Planalto, Município de Canaã dos Carajás, PA, no dia 1º de maio de

2015. No meio daquela festa, uma das professoras, em nome das outras, disse às Irmãs

Zoeli Maria Pletsch e Angelita Fernandes: “A presença das Irmãs, aqui, é como se a mãe

tivesse voltado para sua casa. As crianças e adolescentes precisam de algum escrito na

linguagem delas”. As duas Irmãs acolheram aquela súplica como vinda de Deus e

assumiram o compromisso de escrever um pouco sobre a vida e a missão da patrona da

Escola e da Escola Municipal Infantil e Fundamental Irmã Adelaide Molinari, na Vila

Sororó no Município de Marabá, PA. Isto para que, a Irmã Adelaide, possa ser mais

conhecida no mundo infanto-juvenil, em muitos outros lugares. A metodologia é de

crianças que fazem perguntas e de Irmã Adelaide que responde, em quatro capítulos,

concluídos com a breve história de seis jovens chamadas “Adelaide”.

A inspiração ao título “Uma história que evangeliza” nasceu no conhecimento

da vida e missão de Irmã Adelaide, voltada para a evangelização, na simplicidade do

seu ser. Dizia com frequência: “E preciso conhecer Jesus”! “É preciso amar Jesus”! “É

preciso viver Jesus”! “É preciso anunciar Jesus...”! Isto é evangelizar. O Fascículo 05

contém ações evangelizadoras desenvolvidas por Irmã Adelaide e convida a acolher

Jesus e continuar a missão assumida por ela.

Em preparação à 31ª Caminhada houve muitas reuniões. Cinco da equipe coordenadora

constituída de pessoas de Eldorado do Carajás, de Curionópolis e de Parauapebas. Outras dos

grupos de organização e de participação em cada localidade.  Nos meios da divulgação e

incentivo foram publicados convites falados, escritos, gravados e nos carros de som, antes e

durante o evento. O Promotor de Justiça e a Polícia Militar atenderam prontamente aos Ofícios

solicitando acompanhamento e segurança, o que muito ajudou para reinar a paz durante todo o

trajeto de 30 Km de estrada com intenso fluxo rodoviário.  Todos merecem sincera gratidão. Na

tarde do dia 02 de abril os caminheiros vinham chegando a pé, de moto, de carro de ônibus. As

caravanas vieram em ônibus fretados de Canaã dos Carajás, de Parauapebas, outro com um

grupo do IPAR (Instituto de Pastoral Regional), da Vila Sororó com Direção, professores e

alunos. De Curionópolis vieram em Vans. Foram contados mais de 1000 participantes.

Ogilvanise Moura, ornamentada com cartazes, com faixas “Uma história que evangeliza”,

“A Escola da Vila Sororó saúda a Caminhada” com Banner “Sangue Fecundo” e outro

“CEBs caminho de Libertação” trazido pelo professor Genival Carvalho vindo de Belém,

PA, com sua esposa. O nome Ogilvanise da Escola homenageia a primeira professora em

Às 19h, na Quadra de Esportes da Escola Municipal de Educação Fundamental

Eldorado dos Carajás. O jantar foi servido para mais de 500 pessoas. Em forma de

divulgação estavam à mostra e venda camisetas, botons, chaveiros e livros alusivos, na

responsabilidade de Irmã Berenice da Silva, Nilda Ferreira da Costa e Antônia Noêmia de

Jesus. O tempo cultural apresentou músicas sacras como acolhida e animação; danças

típicas da Amazônia; lançamento dos livros: Caminhando pelos mortos, Caminhando pela

vida – Conflitos, Romarias e Santidade no Sudeste Paraense, de Osnera Silva Vieira, com a

presença carinhosa do senhor Cosmo e Raimunda Carvalho da Silva com suas três filhas

representando a família de Irmã Adelaide Molinari. O livro Sangue Fecundo lançado por

Irmã Zoeli Maria Pletsch e Irmã M. Angelita Fernandes em presença das Filhas do Amor

Divino ao som da música Sangue Fecundo, entoada por Maria Selma Reis:

1. Irmã Adelaide teu sangue fecundo / Presente divino em ciranda de amor

       Regou o chão santo do teu povo amado / O chão santo do teu povo amado.

       Irmã Adelaide teu sangue bendito / Tornou-se sagrado com a morte cruel

       Marcou o caminho do teu povo amado / O caminho do teu povo amado

       É sangue fecundo, (3x) de vida, fé e amor.

2. Irmã Adelaide teu sangue sagrado / Tornou-se martírio por causa do Reino

       Ungiu a história do teu povo amado / A história do teu povo amado

Irmã Adelaide teu sangue de mártir / Tornou-se fecundo, pleno em vigor,

       Anima a esperança do teu povo amado / A esperança do teu povo amado.

3. Irmã Adelaide teu sangue fecundo / Grita em silêncio e com força de paz

       É fonte de bênção pro teu povo amado / É bênção pro teu povo amado.

       Irmã Adelaide teu sangue fecundo / Presente divino, mistério de amor,      

       Selou o chão santo do teu povo amado / O chão santo do teu povo amado.

Ao lançamento do Fascículo 05 – “Irmã Adelaide Molinari, Uma história que evangeliza”

foi entoada a seguinte música que é o “retrato” de Irmã Adelaide viva:

1. Ó querida Irmã Adelaide, o povo humilde te celebra para a vida exaltar / Te confia os seus

sonhos, pede ajuda noite e dia a esta estrela a cintilar.

     Glória, louvor e gratidão! Glória e louvor para sempre. Amém!

2. Ó bondosa Irmã Adelaide, teu semblante encantador revela o meigo coração / Cheio do

Amor Divino, aberto e compadecido, a um povo em precisão.

3. Silenciosa Irmã Adelaide, as tuas poucas palavras, pronunciadas na humildade / Gritam

forte após tua morte, revelando o heroísmo do teu manso coração.

4. Generosa Irmã Adelaide, deste a vida pelo povo que a missão te confiou / Derramando o

teu sangue, prova de fidelidade que incentiva a doação.

5. Ó graciosa Irmã Adelaide, o povo aflito a ti recorre e faz sua oração / Junto a ti, na

sepultura, se ajoelha silencioso com grande veneração.

6. Ó preciosa Irmã Adelaide, o povo desta redondeza anda longe em procissão / É uma longa

caminhada, pela fé iluminada, que congrega em oração.

Ao final do lançamento destes três livros, a senhora Raimunda Carvalho Silva pediu a

palavra e como leitora, disse com emoção: “Li o livro Sangue Fecundo e o Fascículo Uma

história que evangeliza. Por isso posso dizer que todas as pessoas que participam da Caminhada

Irmã Adelaide precisam ler estes livros para saber, porque caminham”. Duas paródias

relacionadas à Irmã Adelaide, o autor da letra José Maria Lopes de Carvalho cantou na melodia

do “Coração Santo”:

/: Irmã Adelaide, voz do Senhor. O Amor Divino, te consagrou:/

1. Missão de santa, coração nobre / que acalenta a dor do pobre.

Mostra a saída, mostra o poder / que tem avida, quando se crer.

2. Lição de vida, serenidade / na grande lida, por liberdade.

3. Nova semente, que abraça o chão / é Deus presente, em sua missão.

4. Olha teu povo, Irmã querida / traz sonho novo, nova guarida,

E na melodia da música “Gaúcho de Passo Fundo”, do Teixeirinha, cantou:

1. Ao perguntarem de quem sou devoto / eu respondi com toda brevidade:

De uma freira generosa e amiga / que doou a vida na comunidade.

/: Congregação Filhas do Amor Divino / razão deste hino: Irmã Adelaide:/

2. Irmã Adelaide nunca teve medo / de atender o chamado do povo

Em terra estranha e se sentia em casa / coração em brasa pelo reino novo.

/: Lição de luta, tristeza e vitória. Ao contar esta história ainda me comovo:/

3. Ao perguntarem qual é a razão / de Adelaide ser amada tanto

Eu respondi: dedicação à lida / pelo bem da vida e do Evangelho santo.

/:A voz que clama em nosso chão deserto / coração repleto de amor e acalanto:/

4. E ao responder suas perguntas todas / eu lhes convido pra esta Caminhada.

Trinta e um anos, vamos completando / sempre celebrando ao longo dessa estrada.

/: Que reúne povos, de perto e distante / corações vibrantes, em missão sagrada.

Após os romeiros foram à Igreja Nossa Senhora das Dores, onde as Filhas do Amor

Divino apresentaram como mística, o lençol ensanguentado de Irmã Adelaide Molinari, nas

mãos de Irmã Adélia Maria Rossato Dalla Nora, acompanhado de grande vela acesa nas mãos

de Irmã Rita Lori Finkler, a faixa com “Fazer o bem, alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu,

levantada por Irmã Gilma Rubim e M. Angelita Fernandes e olhares atentos das Irmãs Imelda

Neis, Aracy Langer, Luisa Santi, Berenice Maria da Silva, Laudia Maria Langer, Hedi Maria

Zimmermann e Zoeli Maria Pletsch.  Enquanto cada uma das Irmãs acendia uma vela na grande

chama a Irmã Joselina Gomes da Silva Amaral proclamava os versos de Irmã Beatriz Maria

Engel, escritos em maio de 1985: “Em confiante súplica dirigimo-nos à nossa querida mártir,

Irmã Adelaide, a fim de que seu sangue derramado:

     Borbulhe, anunciando a todos a libertação,

Humanize os corações frios e endurecidos,

Conscientize os indiferentes e incrédulos,

Exorte os transviados e perversos,

Desinstale os omissos e covardes,

Rompa as barreiras do egoísmo, do orgulho, da opressão e da ganância,

Pacifique os rebeldes, os críticos maliciosos sem objetivos,

Amenize situações de crise, de tensão, de descontentamentos estéreis,

Transforme as mentes e os corações,

Dinamize a ação evangelizadora da Igreja,

Anime os indecisos, os fracos e os pobres,

Encoraje os temerosos e desanimados,

Fermente, produzindo novos e convictos cristãos,

Aprofunde nossa união a Jesus Cristo,

Desperte novas e generosas vocações,

Enraíze nossas sãs convicções,

Purifique as nossas decisões,

Espiritualize nosso engajamento na missão,

Unifique as nossas deliberações,

Evangelize crianças, jovens e adultos,

Assim rezamos, em sua memória / que acreditamos nessa vitória.

É a luz que brilha, é um belo ensino / de uma Filha do Amor Divino.

Escuta o brado por justa paz / em Eldorado dos Carajás.

Fortaleça as boas resoluções,

Cristianize lares, grupos e comunidades,

Vitalize nosso fervor apostólico,

Santifique pensamentos, palavras e ações,

Afervore a vida espiritual, base e sustento da nossa vocação e missão,

Floresça na civilização do amor,

Reze perante Deus, TODAS as nossas intenções”.

Também rezavam junto os Párocos Padres Luiz José Weber, da Paróquia Senhora Sant’Ana

de Morada Nova, Marabá, Hudson Rodrigues da Costa, da Paróquia Cristo Rei, em

Parauapebas e Domingos Monteiro da Cruz, da Paróquia Nossa Senhora das Graças de

Curionópolis.

Dadas as informações e orientações necessárias para o bom andamento da Caminhada o

Pároco Padre Orlaneidson Antônio de Lima Araújo deu a bênção de envio com aspersão, o

povo ultrapassava a Porta Santa da Misericórdia, tocava no lençol ensanguentado e iniciava a

Caminhada orante. Ao chegar frente à primeira residência das Filhas do Amor Divino, no Pará

a Irmã Angelita Fernandes destacou os passos evangelizadores marcados por Irmã Adelaide ao

dirigir-se ao povo para “fazer o bem, alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu”, concretizando que

esta é uma história que evangeliza. Partilhou também o que ouviu do ocupante daquela casa

que relatou com ênfase: “Esta casa é santa porque ao chegar aqui, estive lascado, lascado,

lascado..., deixei de beber, comprei uma casa própria onde moro, mas continuo trabalhando

aqui consertando bombas de poço, pois esta casa é santa. Os quatro moradores que alugaram

esta casa conseguiram comprar a sua casa própria. Isto é graça de Irmã Adelaide”.

No prosseguimento da Caminhada até o Terminal Rodoviário a Irmã Zoeli Maria Pletsch

destacou a afirmação sobre o martírio de Irmã Adelaide publicado no Livro Sangue Fecundo:

de Irmã Adélia Maria Rossato Dalla Nora: “Ela é mártir porque só se preocupava com o bem

dos outros”; de Irmã Angelita Fernandes: “Ela foi, é e será, como afirmou o Papa João Paulo II,

Mártir”;  de Irmã Joselina Gomes da Silva Amaral: “Irmã Adelaide é mártir, por três motivos

fundamentais: escolher integrar a missão das Filhas do Amor Divino, no Pará, local de extrema

violência, consciente dos riscos; aceitar o Km 02 como seu espaço missionário sabendo ser

ainda mais violento devido a questões agrárias; ter engajamento missionário com Arnaldo

Delcidio Ferreira em favor dos posseiros”;  de Irmã Laudia Maria Langer: “Irmã Adelaide tu és

mártir”; de Irmã Teonila Maria Casarin: Irmã Adelaide é mártir porque viveu a humildade em

grau elevado; de Irmã Maria Laci Mayer: “ no dia 14 de abril ela assinou com sangue o que

dizia ‘não posso abandonar a missão’”: de Irmã Helma Milícia Welter: ela é mártir porque viveu

heroicamente a virtude do desprendimento de si mesma para servir o povo mais pobre e

derramou o seu sangue por opção radical no seguimento de Jesus Cristo; de Irmã Neusa da

Silva: Irmã Adelaide foi e é mártir, por força da sua entrega consagrada a Deus no desempenho

fiel da sua missão; Irmã Cecília Melita Burg: “Eu nunca tive dúvidas sobre o martírio de Irmã

Adelaide;  de Irmã Theresinha Silvia Schneider: Irmã Adelaide é Mártir; Irmã Lourdes Maria

Staudt Dill: Irmã  Adelaide  é  mártir da  justiça porque foi Santa  pelo  seu  modo  de  ser,

viver  e construir  o  Reino  de  Deus; de Irmã Nicolina Hendges: Ela é Missionária Mártir!

Martírio é a expressão mais alta da caridade. Considero-a mártir do seu dever quotidiano.

No Terminal Rodoviário, local do assassinato, havia um coração feito de flores onde as

pessoas podiam tocar, acender suas velas nas velas das Irmãs, fazer seus pedidos e

agradecimentos à Irmã Adelaide. Até ali as faixas que acompanhavam foram fechadas para

seguir em caminhada pela PA 275. Até o Km 04, sob a coordenação de José Almeida Araújo

foi lida a graça alcançada das seis jovens que levam o seu nome.