terça-feira, 25 de junho de 2019

Três brasileiros vão receber o pálio das mãos do Papa


Na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Francisco preside à tradicional missa durante a qual entrega o pálio aos novos arcebispos metropolitanos.
Desta vez, os brasileiros serão três: Dom Dario Campos, da Arquidiocese de Vitória (ES), Dom João Inácio Muller, da Arquidiocese de Campinas (SP) e Dom João Justino de Medeiros Silva, de Montes Claros (MG).
A cerimônia será transmitida ao vivo, com comentários em português, a partir das 9h30 locais (4h30 no horário de Brasília). Após a celebração, o Pontífice conduz a oração mariana do Angelus aos meio-dia – sempre com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano/Vatican News.
Delegação ortodoxa
Outra tradição nesta Solenidade é a presença de uma delegação do Patriarcado ecumênico de Constantinopla. E desta vez não será diferente.
Os ortodoxos serão guiados pelo Arcebispo Telmissos Job, representante do Patriarcado junto ao Conselho Mundial de Igrejas e co-presidente da Comissão mista internacional para o Diálogo teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.
O Arcebispo Job estará acompanhado pelo Bispo de Melitene Maximos e pelo Diácono Bosphorios Mangafas. Eles chegarão a Roma na quinta-feira, 27. No dia seguinte, a delegação será recebida em audiência pelo Papa Francisco e manterá encontros com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. No sábado, eles assistem à solene celebração eucarística presidida pelo Santo Padre.
A Santa Sé retribui a presença dos ortodoxos enviando, por sua vez, uma delegação a Istambul para a Festa de Santo André apostólico, padroeiro do Patriarcado, no dia 30 de novembro.
Via Vatican News


quarta-feira, 19 de junho de 2019

Qual a origem da festa de Corpus Christi?

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas.
Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.
Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.
O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.
Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.
Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.
Começaram assim as grandes procissões eucarísticas, as adorações solenes, a Bênção com o Santíssimo no ostensório por entre cânticos. Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e todo o mundo católico.

Prof. Felipe Aquino

Vaticano se pronuncia sobre saúde de Bento XVI


O diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, desmentiu os rumores sobre o estado de saúde do Papa Emérito Bento XVI, os quais asseguravam que ele tinha sofrido um AVC ou derrame cerebral.
Na segunda-feira, 17 de junho, começou a circular rumores em diversos meios de comunicação e redes sociais que afirmavam que Bento XVI havia sofrido uma leve isquemia, que desencadeou um AVC.
No entanto, Alessandro Gisotti assegurou ao jornal britânico ‘Catholic Herald’ que “esses rumores são falsos”.
O Papa Emérito Bento XVI tem 92 anos e está retirado há seis anos no mosteiro Mater Ecclesiae, dentro do Vaticano. É atendido por quatro leigas consagradas do Movimento Comunhão e Libertação e pelo prefeito da casa pontifícia e secretário particular Dom Georg Gänswein.
Já no ano de 2017, Dom Gänswein desmentiu outros rumores no Facebook que afirmavam que Bento XVI estava à beira da morte. Em 2018, o Vaticano também desmentiu o boato que dizia que o Papa Emérito sofria de uma “doença paralisante”.
Via ACI Digital

quinta-feira, 13 de junho de 2019

CNBB: Comissão Regional define novas ações para a Comunicação


A Comissão Regional de Pastoral para a Comunicação Social da CNBB Nordeste 2 vai realizar anualmente encontros de formação e espiritualidade em cada uma das quatro províncias eclesiásticas – Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A iniciativa será implementada já em 2020 e terá como público-alvo os agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) diocesanas e paroquiais.
“É importante promover cada vez mais a comunhão entre os grupos de Pascom nas províncias eclesiásticas, isso vai evitar que o trabalho aconteça de maneira dispersa, ao mesmo tempo, nos fortalece como Regional”, afirmou o arcebispo da Arquidiocese de Natal e referencial para a Comunicação Social na CNBB Nordeste 2, dom Jaime Vieira Rocha.
Os encontros nas províncias deverão ser organizados pela comissão em conjunto com as equipes de Pascom que atuam nas dioceses e arquidioceses. As contribuições poderão ser dadas na primeira edição da Assembleia de Comunicação da CNBB Nordeste 2, que será realizada de 25 a 27 de outubro, em Natal.
“Vamos aproveitar o encontro já previsto no calendário da Pascom do Regional para fazer uma assembleia onde possamos avaliar o ano que está se encerrando e planejar as ações para o próximo. Esse momento ocorrerá sempre no segundo semestre, exceto em anos que realizaremos o nosso Mutirão de Comunicação (Muticom)”, explicou dom Jaime.

Igreja terá 3 novos Beatos e 7 Veneráveis


O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta terça-feira (11/06), o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu.
Durante o encontro, o Pontífice autorizou a promulgação de alguns decretos, reconhecendo o martírio de três novas beatas: as Servas de Deus Maria Colón Gullón Yturriaga e duas companheiras leigas, mortas por ódio à fé em Pola de Somiedo, na Espanha, em 28 de outubro de 1936.
A seguir, Francisco reconheceu as virtudes heroicas de sete novos Veneráveis Servos de Deus.
Trata-se do Servo de Deus Agostino Tolton, sacerdote diocesano, nascido em Brush Creek, nos Estados Unidos, em 1° abril de 1854 e morto, em Chicago (EUA), no dia 9 de julho de 1897.
Do Servo de Deus Enzo Boschetti, sacerdote diocesano, que nasceu em Costa de’ Nobili, na Itália, em 19 de novembro de 1929. Faleceu em Valcamonica, na Itália, em 15 de fevereiro de 1993.
Do Servo de Deus Felice Tantardini, irmão do Pontifício Instituto das Missões Exteriores. Nasceu em Introbio, na Itália, em 28 de junho de 1898, e morreu, em Taunggy, Mianmar, em 23 março de 1991.
Do Servo de Deus Giovanni Nadiani, leigo convertido da Congregação dos Presbíteros do Santíssimo Sacramento. Ele nasceu em Santa Maria Nuova, na Itália, em 20 de fevereiro de 1885 e morreu, em Bergamo, Itália, em 6 de janeiro de 1940.
Da Serva de Deus Rosário da Visitação, no século Maria Beatriz Rosário Arroyo, fundadora da Congregação das Irmãs Dominicanas do Santo Rosário. Nasceu em Molo, nas Filipinas, em 17 de fevereiro de 1884 e ali faleceu em 14 de junho de 1957.
Da Serva de Deus Maria Paola Muzzeddu, fundadora da Sociedade das Filhas de Mater Puríssima. Nasceu em Aggius, na Itália, em 26 de fevereiro de 1913 e ali faleceu em 12 de agosto de 1971, e da Serva de Deus Maria Santina Collani, religiosa professa do Instituto das Irmãs Misericordiosas. Nasceu em Isorella, na Itália, em 2 de março de 1914 e morreu em Borgo d’Ale, Itália, em 22 de dezembro de 1956.
Via Vatican News


sexta-feira, 7 de junho de 2019

Visita da Provincial ao EJM

Neste dia 04, alunos do Educandário Jesus Menino em Currais Novos/RN, tiveram a oportunidade de vivenciar o momento de oração inicial com a presença da Reverendíssima Provincial, Ir. Ana Carla Melo Silva. Toda comunidade escolar sente-se lisonjeada com a Vossa presença.







quinta-feira, 6 de junho de 2019

Os frutos do Espírito Santo

“Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne, pois são contrários uns aos outros… Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gal 5,17-21).

Em seguida, São Paulo fala dos frutos doces do Espírito: “Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e temperança. Contra essas coisas não há lei, pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito” (Gal 5,22-25).

O Catecismo da Igreja diz que esses “frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como primícias da glória eterna” (n. 1832). Santo Agostinho explica que São Paulo não tinha o intuito de dar o número exato desses dons, mas apenas mostrar o “gênero de coisas” em que devemos buscá-los. São Tomás de Aquino diz que todos os atos dos dons e das virtudes podem ser reduzidos a esses frutos.
Caridade, segundo São Tomás, é o fruto mais importante. Pela caridade o Espírito Santo nos faz semelhantes a Deus, que é amor. Ele é o Amor do Pai para com o Filho, e do Filho para com Pai. Quando uma alma é cheia do fruto divino da Caridade, o amor a transforma por completo. Assim acontece com os santos. A caridade nos leva a amar o bem e detestar o mal. “Amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22, 39). Para Santo Agostinho, “o amor ao próximo é como o princípio do amor a Deus”. E “não há degrau mais seguro para subir ao amor de Deus que a caridade do homem para com seus semelhantes”.

Alegria é estar sempre junto de Deus, que vence toda tristeza. A alegria é um fruto do amor, pois quem ama se alegra por estar unido ao amado. Por isso, pôde São Paulo dizer: “Estou cheio de consolação, transbordo de gozo em todas as nossas tribulações” (II Cor 7, 4). “Alegrai-vos sempre no Senhor, repito, alegrai-vos” (Fil 4,4).
Paz é o fruto de quem vive abandonado e obediente a Deus. São Tomás diz que “a perfeição da alegria é a paz”. Mesmo nas tribulações, o cristão tem paz. Jesus é o Príncipe da Paz e nos deixou a sua Paz. “Dou-vos a minha Paz…”
Paciência nos leva ao céu, pois vence as tribulações, as dificuldades, as tentações e tudo que nos afasta de Deus. É virtude dos fortes, dos santos. Segundo Santa Catarina de Sena, doutora da Igreja, a paciência é a “rainha posta na torre da fortaleza, que vence sempre e nunca é vencida”. Jó venceu pela paciência; tendo perdido as riquezas, os filhos e a saúde, continuava glorificando a Deus: “O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1,21). Não se trata de uma espera passiva, mas de uma coragem que torna forte a alma. É como Santa Mônica, que rezou, sem desanimar, por 20 anos, até ver a conversão do seu Agostinho.
Bondade é a virtude que nos faz agir bem com todos, sem inveja nem discriminação. Ela nos leva a fazer o bem a todos. “Fazer o bem sem olhar a quem”. E, como fazer o bem, faz bem, ela nos faz feliz. A bondade nos leva a vencer também a preguiça, pois desperta em nós a compaixão pelos que precisam de nós. A bondade nos faz querer o bem, a benignidade nos leva a realizá-la.
Mansidão nos leva a dominar a raiva, a ira e o mal desejo de vingança, a suportar com serenidade os males recebidos dos outros sempre com o desejo de perdoar como Jesus mandou. Não é fácil perdoar. É preciso a ação do Espírito Santo em nós. Nunca pagar o mal com o mal, mas com o bem. Amar os inimigos e abençoar os que nos amaldiçoam.
O fruto da fidelidade nos ajuda a manter a palavra dada, cumprir as obrigações assumidas, os contratos assinados, os votos feitos etc.
Temperança ou modéstia é o fruto que nos leva a ser moderados e prudentes em tudo o que dizemos e fazemos. Faz-nos vigiar os nossos olhos, boca, risos, movimentos, roupa, tudo!, e vencer as paixões desordenadas.
Santo Agostinho recomenda particular cuidado com a modéstia exterior, que tanto pode edificar quanto escandalizar os outros. A castidade nos refreia em relação ao que é ilícito, e a continência ao que é lícito. A alma que produz o fruto da castidade torna-se angélica, dizem os santos. O casto já antegoza o Céu na terra. A continência fortalece a vontade para resistir às concupiscências desordenadas. “Os que fazem tudo que é permitido acabarão por fazer o que não é permitido”.
Enfim, assim como o ferro no fogo, aos poucos, brilha como a chama, também a alma repleta do Espírito Santo se torna semelhante a Ele.

Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Papa na Romênia: uma sociedade é civil quando cuida dos mais pobres


O Papa Francisco deixou o Vaticano, na manhã desta sexta-feira (31/5), para mais uma Viagem Apostólica do seu Pontificado, é a sua 30ª viagem, que o leva à Romênia.
Depois da acolhida no aeroporto de Bucareste o Papa fez uma visita de cortesia ao Presidente romeno Klaus Werner Iohannis no Palácio presidencial, local do encontro com as Autoridades, a Sociedade civil, os Representantes de várias confissões religiosas e o Corpo Diplomático.
Após as palavras de boas-vindas do Presidente, o Papa Francisco pronunciou seu discurso expressando sua alegria:
“ Estou feliz por me encontrar nesta “?ar? frumoas?, terra formosa, vinte anos depois da visita de São João Paulo II e no semestre em que a Romênia – pela primeira vez desde que começou a fazer parte da União Europeia – preside ao Conselho Europeu ”
Depois de lembrar dos 30 anos passados desde que a Romênia se libertou do regime que oprimia a liberdade civil e religiosa, o Papa elogiou a reconstrução e o trabalho feito através “do pluralismo das forças políticas e sociais e do seu diálogo mútuo através do reconhecimento fundamental da liberdade religiosa e da plena integração do país no mais amplo cenário internacional”.
Fenômeno da emigração
Porém continuou Francisco,
“ É preciso reconhecer que as transformações, tornadas necessárias pela abertura de uma nova era, acarretaram consigo – juntamente com as conquistas positivas – o aparecimento de inevitáveis obstáculos que se devem superar e de consequências para a estabilidade social e a própria administração do território nem sempre fáceis de gerir ”
Neste ponto recordou o fenômeno da emigração da população à procura de novas oportunidades de trabalho, levando ao “despovoamento de muitas localidades” que pesa inevitavelmente “na qualidade de vida em tais terras e enfraquecimento das raízes culturais e espirituais que sustentam nas adversidades”.
Caminhar juntos
Para enfrentar estes problemas, afirma o Papa “é preciso aumentar a colaboração positiva das forças políticas, econômicas, sociais e espirituais”
“ É necessário caminhar juntos e que todos se comprometam, convictamente, a não renunciar à vocação mais nobre a que deve aspirar um Estado: ocupar-se do bem comum do seu povo ”
“Assim – continua o Pontífice – pode-se construir uma sociedade inclusiva, na qual cada um, disponibilizando os seus próprios talentos e competências (…) se torne protagonista do bem comum”. De fato, conclui “quanto mais uma sociedade se dedica aos mais desfavorecidos, tanto mais se pode dizer verdadeiramente civil”.
E para alcançar estes objetivos: “É preciso que tudo isto tenha uma alma, um coração e uma direção clara de marcha, imposta, (…) pela consciência da centralidade da pessoa humana e dos seus direitos inalienáveis”. E o Papa continua “para um desenvolvimento sustentável harmonioso (…) não é suficiente atualizar as teorias econômicas, nem bastam – apesar de necessárias – as técnicas e capacidades profissionais. Com efeito, trata-se de desenvolver, juntamente com as condições materiais, a alma de todo o povo”.
A Igreja Católica quer dar a sua contribuição
“ Neste sentido as Igrejas cristãs podem ajudar a reencontrar e alentar o coração pulsante de onde fazer fluir uma ação política e social que parta da dignidade da pessoa e leve a empenhar-se, leal e generosamente, pelo bem comum da coletividade ”
Por fim, falando do trabalho das Igrejas cristãs esclarece que “a Igreja Católica quer colocar-se neste sulco, quer dar a sua contribuição para a construção da sociedade, deseja ser sinal de harmonia, esperança de unidade e colocar-se ao serviço da dignidade humana e do bem comum”.
O Papa concluiu o seu discurso desejando à Romênia “paz e prosperidade” e invocando sobre “toda a população abundância de bênçãos divinas”.
Via Vatican News


Jovem ordenado sacerdote em cama de hospital celebrou sua primeira Missa


Michal Los é o jovem sacerdote diagnosticado com câncer terminal que, depois de ser ordenado diácono e sacerdote em uma cama de hospital, pôde celebrar sua primeira missa no domingo passado, 26 de maio.
No último domingo, por meio de uma publicação no Facebook, a Congregação dos Filhos da Divina Providência, à qual o sacerdote pertence, anunciou a emocionante notícia. “Nada me separará do amor de Cristo”, diz a imagem do jovem polonês, que aparece no momento da Consagração do Corpo e Sangue de Cristo.
O jovem sacerdote fez seus votos perpétuos na quinta-feira, 23 de maio, na sala de oncologia do Hospital Militar de Varsóvia (Polônia). No dia seguinte, o Bispo Auxiliar de Varsóvia-Praga, Dom Marek Solarczyk, presidiu a cerimônia em que foi ordenado diácono e depois sacerdote.
A ordenação contou com a presença do vigário geral dos Padres Orionitas, Pe. Oreste Ferrari; do conselheiro geral, Pe. Fernando Fornerod; e do diretor da província Orionita de Nossa Senhora de Czestochowa, Pe. Krzysztof Mis.
Os pais de Michal, sua irmã e outros religiosos poloneses da congregação também o acompanharam neste momento.
Michal Los pôde ser ordenado sacerdote graças à permissão concedida pelo Papa Francisco ao diretor geral da congregação, Pe. Tarcisio Vieira.
Via ACI Digital