sábado, 31 de outubro de 2009

O JAD torna-se uma realidade na Província São José, nos Estados Unidos

O JAD ALÉM DAS FRONTEIRAS DO NORDESTE DO BRASIL: FOI UM SONHO E HOJE UMA REALIDADE

Hoje tivemos o primeiro encontro dos Jovens Amor Divino.Eram 18 participantes e logo uma estudante da Seniors School (o último ano da High School), logo liderou com vivacidade e aceitação máxima.

Sua mãe é Associada Amor Divino e estava presente. O grupo é maravilhoso, simpático e super interessado, realmente entusiasmado.

Tivemos uma programação bem organizada e atraente para jovens, iniciando com uma oração bem preparada, à altura dos interesses da juventude. Continuamos com dinâmica, palavra da Sister Denise, seguida da palavra de Irmã Judith; depois da jovem que logo se expressou como líder de todo o grupo; trabalho em grupos para que cada uma expressasse suas expectativas, suas idéias. Muitas idéias boas surgiram.

A jovem líder afirmou no final que muitas alunas estão interessadas e que certamente na próxima reunião estarão presentes. Ficou decidido que terão encontros uma vez por mês, em cada terceira quarta feira do mês.

Realmente o encontro foi animador, trouxe muita esperança. Muito obrigada pelas orações. Senti de perto a força da oração de vocês. Senti que o êxito de hoje foi resultado das orações de cada um e de cada uma.

Um grande abraço,
Irmã Judith

domingo, 25 de outubro de 2009

Rio de janeiro, em guera , PEDIDO DE PAZ!


Queridas Irmãs,

Paz e Bem!

O Rio de janeiro está em guerra, como vocês podem acompanhar pela TV. Na verdade a coisa é bem mais séria do que se apresenta os conflitos menores, não aparecem como também o número de mortos, pois o mesmo é bem maior do que se pensa é um verdadeiro terror. Nas ruas, o clima é tenso, e, é visível a presença de homens armados por todos os lados com fuzis como também helicóptero sobrevoando a toda hora. Até parece que eles se divertem. Você não sabe a hora em que vai acontecer um novo conflito. Esta semana estava na missa e foi preciso fechar as portas tamanho era a troca de tiros, pois, estamos cercadas de morros e eles pertencem cada um a uma facção e são rivais. Ontem mataram um bandido de nome daqui e, fecharam a rua principal pois a mesma encontra-se de luto, eles obrigam fechar tudo e, por isso, estamos em alerta pois as informações já estão correndo que o Rio comprido será atacado e pede que evitemos sair de casa. Como muitas irmãs sabem nossa casa também fica em uma das ruas principais e por isso, o trafego dos mesmos é inevitável.

Estimadas irmãs, rezem para que a paz possa reinar e tudo voltar ao normal intensifiquemos nossas orações e que Deus nos abençoe.

Ir. Eva Justino, FDC


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Associados de New Jersey

Ir. Judith foi:

A New Jersey se encontrar com as Associadas de lá. É um grupo maravilhoso! Cheio de alegria, entusiasmo e energia vital. Elas têm uma casa linda de encontros. Uma das Associadas comproou uma casa linda num local perto da floresta, onde elas organizaram uma via sacra por dentro das árvores. A Associada que comprou a casa, construiu mais duas salas enormes. Lá elas têm tudo que precisam para filmes, slides etc. A casa é toda ornamentada para encontros e tem duas bibliotecas grandes. O grupo ficou radiante com a apresentação que fiz e com o que mostrei do nosso movimento. Após minha apresentação, Sister Caroline apresentou o Projeto missionário que Irmã Aurélia elaborou e Sister Caroline traduziu para o Inglês. Depois rezamos diante da linda imagem de Nossa Senhora de Fátima: O terço da Divina misericórdia e depois o terço meditando os mistérios gloriosos. No final tivemos uma gostosa merenda. Na saída de cada uma (porque elas tinham compromisso na Igreja local), recomendei a cada uma em particular, que descobrissem criativamente, meios de realizar uma promoção vocacional. Elas disseram: "Não sabíamos que podíamos fazer isto. Agora vamos pensar bem nesta missão."Vamos continuar rezando para que Madre Francisca interceda por esta Província e novas vocações possam surgir.

Um abraço,Irmã Judith

domingo, 18 de outubro de 2009

Trabalho Missionário de Ir. Judith nos Estados Unidos









Queridos(as) amigos(as),

Hoje passei o dia todo nas classes da High School. Foram seis classes, saindo de uma para a outra. Ainda faltam algumas classes.

Nos outros dias eu ia com Sister Caroline, porque eram as classes dos pequenos e eu temia não estar falando à altura deles, mas graças a Deus sempre deu certo e eu com a graça do Espírito Santo, pude falar sem embaraço nem problema para todas as idades, desde os bem pequeninos até o último ano da ELEMENTARY SCHOOL.

Hoje foi o dia da HIGH SCHOOL e eu enfrentei as classes sozinha e me saí muito bem em todas, com a graça de Deus. Houve muita atenção e muito interesse. No final eles me faziam perguntas eu respondi a todas.Foi uma peregrinação desde o início das aulas pela manhã até às 15:30.

Sábado passado os diversos alunos de outras escolas que terminaram o Elementary School, vieram para cá. Ees chamam de competição. Os alunos que vão iniciar HIGH SCHOOL vêm para cá ouvir conferencistas falando sobre a escola, o método e tudo mais.
Depois os professores participaram de uma Missa muito bonita na nossa Capela grande e em seguida, às 12:30 mais ou menos, todos foram para o refeitório da escola, onde os alunos almoçam e tiveram um lanche. Em seguida, alguns coordenadores, especialistas, pessoas à frente da escola, falaram sobre a escola. Uma professora falou muito bonito sobre Madre Francisca Lechner.

Amanhã, dia 14, não haverá aula. Outra vez, os alunos que irão iniciar a High School vêm das diversas escolas que só têm ELEMENTARY SCHOOL para mais um dia de o que eles chamam COMPETIÇÃO. Ainda não sei qual será realmente o programa de amanhã. Quinta feira irei continuar nas classes da HIGH SCHOOL que ainda não fui.

Um abraço,
Irmã Judith Farias,FDC

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CASA DO POBRE ME. FRANCISCA LECHNER RECEBE DOAÇÃO DE ALIMENTOS





Casa do Pobre Me. Francisca Lechner recebe alimentos na tarde desta terça-feira (1) o Supermercado Santo Antonio fez a entrega de quase 1 tonelada de gêneros alimentícios a Casa do Pobre Me. Francisca Lechner, arrecadados na promoção do Passeio Ciclístico da Criança, dia 12 passado.
BLOG DO VLAUDEY LIBERATO
NOTICIAS DE CURRAIS NOVOS/RN E REGIÃO

UNIDOS PELA BEATIFICAÇÃO DE ME. FRANCISCA LECHNER


Unidade no dia 16 de Outubro
Queridas Irmãs, a Irmã Dulce me pediu para enviar para as Irmãs da Província um recado da Irmã Josefa Rapatz sobre um convite e pedido da Madre Geral para toda a Congregação:
"Uma saudação cordial da nossa Superiora Geral Ir. Lucyna Mroczek. Ela está em Opava e tem iniciado a Visita Canônica na Província Checa. Ela pede com insistência que no próximo dia 16 de outubro, todas as Irmãs, Associados e amigos das Filhas do Amor Divino rezem de modo particular pela boa continuidade do Processo de Beatificaçãoda nossa Fundadora, a Serva de Deus Madre Francisca Lechner. Neste dia (às 10 horas) realiza-se em Viena, uma importante reunião da Postuladora Irmã Maria Therezia Hetzel e da Vice-postuladora Irmã Nicolina Hendges com a Comissão Diocesana. Esta diz respeito aos passos seguintes do Processo de Beatificação."
Unida na oração, saúda cordialmente Irmã Maria Josefa Rapatz (Secretária Geral).

Com carinho, Irmã Adelita, FDC (Secretária Provincial da PRONEVES)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Festa do dia da Criança na Casa Do Pobre Me. Francisca Lechner








Banco Bradesco e parceiros fazem a festa das crianças:
O voluntariado do Bradesco agencia de Currais Novos e parceiros brindaram nesta sexta-feira (09) a tarde a criançada assistida pela Casa do Pobre Me. Francisca Lechner com uma bonita festa que teve brincadeiras, distribuição de lanche brinquedos com a garotada. O gerente Iranilson, seus colaboradores e parceiros estiveram presentes ao festejo alusivo ao Dia da Criança, que contou ainda com Robson carneiro e seu grupo musical. A presidente da Casa do Pobre Me. Francisca Lechner Irmã Ananília agradeceu o momento festivo para as crianças da Casa.

Postado por Blog do Vlaudey Liberato

sábado, 10 de outubro de 2009

Crianças Evagelizando Crianças







Crianças Evagelizando Crianças


Na cidade de Santa Cruz na Região Traíri do estado do Rio grande do Norte, reside Ir. Lucinete Jerônimo de Lima, FDC. A mesma desenvolve várias atividades como: administradora da capela de N. Sra. das Graças - CCM; membro do CPP; coordena os grupos pastorais: Infância e Adolescência Missionária, Juventude Missionária, Catequese de 1ª Eucaristia e MOVAD. No entanto, o que nos chama a atenção é o seu carisma com as crianças e juventude. É a irmã que ensina crianças a evangelizar crianças.

Em breve teremos muitas crianças na Infância Amor Divino!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Horrores da África na Sala do Sínodo


Horrores da África na Sala do Sínodo

Em um ambiente agradável, ressoam denúncias estremecedoras

Por Jesús Colina


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- Horrores da África, como o tráfico de pessoas, o abuso das multinacionais e ONGs e inclusive o drama das jovens que, ao sair das congregações religiosas, caem na prostituição, estão comovendo a Sala do Sínodo, que reúne bispos do continente.

Da vida religiosa à prostituição

Um dos prelados denunciou a situação de jovens católicas africanas que, movidas por uma curiosidade vocacional pela vida religiosa, vão à Europa para discernir seu futuro no seio de algum mosteiro ou comunidade religiosa.

Houve um caso, denunciado por um dos padres sinodais, em que uma jovem não se integrou à vida religiosa, abandonando a comunidade e ficando por conta própria em algum país europeu desconhecido, caindo depois nas redes da prostituição.

Por este motivo, explicou-se na sala, na República Democrática do Congo, a Conferência Episcopal estabeleceu que as jovens que queiram entrar em alguma comunidade religiosa só poderão fazê-lo se tal comunidade contar com uma presença e comunidade neste país.

Desta maneira, sempre se manterá um contato com a realidade do próprio país, no caso de que a jovem não continue na vida religiosa. Em outros países da África, os bispos aconselham esta prática, ainda que não a tenham assumido como obrigatória.

De qualquer forma, quando uma jovem viaja para a Europa para entrar em uma comunidade religiosa, dá-se um processo de permissões da autoridade eclesiástica para evitar, na medida do possível, esse tipo de problemas.

Do jornal eletrônico ZENIT

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

30 de Setembro aniversário do Associado Victo Rudá, AAD.

Niver de Vitor
Os Associados Amor Divino em Currais Novos voltaram a se reuniu nesta quita-feira a noite. Desta vez por um motivo especial: o aniversário do Coordenador do AAD local Victo Rudá. Houve reflexões e o tradicional parabéns com desejos de felicidades ao jovem idealista. Um dia antes ele apagou a velinha dos 23 anos. A festa começou com um almoço com as irmãs FDC do Colégio Santa Terezinha em Caicó. No dia seguinte comemorou com as irmãs FDC e Associados da comunidade Jesus Menino.

Associados com o aniversariante

Sendo presenteado por Ir. Carmem
Notícia retirada do blog de Vlauder Liberato:http://politicadoserido.blogspot.com

Ir. Ananília no Memória Viva


Ir. Ananília no Memória Viva
A Presidente-fundadora da Casa do Pobre de Currais Novos Irmã Ananília gravou na quarta-feira (30) de setembro, o programa “Memória Viva” da TV Universitária de Natal. É inestimável o trabalho que essa religiosa das Filhas do Amor Divino tem feito pelos mais carentes da cidade e até da região.
Notícia do blog de Vlauder Liberato ( Um Associado Amor Divino de Currais Novos)

domingo, 4 de outubro de 2009

ELEITA NOVA PROVINCIAL DA PRONEVES - IR. NIVALDA V. MONTENEGRO, FDC

Neste sábado dia 3 de outubro dia da festa dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, as Filhas do Amor Divino da Província Nossa Senhora Das Neves receberam a notícia que Irmã Nivalda V. Montenegro, FDC será a próxima Superiora Provincial.

Assim que a casa provincial divulgou a nota para as comunidades, irmã Nivalda recebeu várias ligações de diversas comunidades e amigos, recebendo as congratulações pela eleição. A mesma afirmou que “foi providência que essa notícia tenha saído no dia da festa dos Mártires do nosso estado (Rio Grande do Norte), pois eles são testemunho de fé e coragem para quem recebe uma missão”.

Diante de tal notícia irmã Nivalda recebeu os cumprimentos de Victo Rudá, Iraneide, Fernando e de Rosa, em nome do Movimento dos Associados Amor Divino da PRONEVES, que na ocasião estavam participando da formação mensal com Irmã Nivalda.
IR. NIVALDA QUE O AMOR CRUCIFICADO DE DEUS ESTEJA NESTA NOVA MISSÃO!
“Somos filhas deste Amor Padecente, por isto devemos empenhar Tudo para que este Amor seja reconhecido e retribuído” (Circular 23.2.1879)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Happy Birthday


+

JMJF

*** Holy Spirit - Mother Franziska, intercede! ***

Dear Victo,

May God bless you,

amd may Mother Franziska intercede for you

on your Birthday!

May Saint Therese,

whose Feast Day you share,

intercede for you, too!

Prayerfully,

Sister Carmella, FDC

USA

A SEMENTE FOI PLANTADA NA AMÉRICA!

A SEMENTE FOI PLANTADA NA AMÉRICA

No dia 2 de setembro de 1913, num brilhante amanhecer em Budapeste- Hungria, um pouco de tristeza pairava sobre o Provincialado das Filhas do Amor Divino. O tão esperado dia, um pouco temeroso, finalmente chegou: Madre Maria Valéria Morvay – Superiora Provincial e as Irmãs Madre Kostka Bauer, a Mestra de Noviças embarcaram na sua primeira viagem levando aos Estados Unidos as primeiras Filhas de Madre Francisca Lechner, trazendo seu espírito para o Novo Mundo.
A viagem missionária foi algo que a Madre Kostka sonhou por anos. Apesar de Madre Francisca ter falado sobre a América como uma nova e fértil área de trabalho apostólico, ela nada tinha feito para uma realização definitiva desta idéia durante sua vida.
Com Madre Kostka, tudo era totalmente diferente. Como Irmã jovem, ela conheceu Madre Fundadora e estava impregnada com seu espírito de fazer tudo que podia para difundir mais longe o Reino de Deus. Quando foi transferida da Áustria para a Hungria, Madre Kostka lutou para aperfeiçoar a língua húngara e começou a aprender a língua inglesa também.
Designada Mestra de Noviças em Budapeste logo na sua juventude, ela começou a sonhar sobre a América como um campo de missão e este sonho se tornou para muitas Noviças, objeto de conversas nos recreios do Noviciado, à medida que partilhava sua esperança com as “Pombas Brancas”, incutindo nelas o fervor semelhante ao seu.
Não deixando nada para depois, elas rezavam. Algumas noviças começaram a estudar a língua inglesa, confiantes de que esta seria uma necessidade para o futuro. Enquanto isso, Madre Inácia Egger, a Superiora Geral da Congregação, visitou a Província Húngara. Irmã Kostka casualmente mencionou a possibilidade de uma Aventura na América, mas lhe foi dado pouco ou nenhum encorajamento neste sentido. Em vez disso, Madre Inácia considerou a possibilidade de abrir mais o campo de apostolado indo para o ramo da enfermagem.
Enquanto isso, Irmã Kostka e suas noviças continuaram rezando pela intenção especial: Se fosse vontade de Deus, que as Filhas do Amor Divino fundassem uma missão nos Estados Unidos, que com certeza Ele encontraria o caminho para realizar este plano.
Então, no verão de 1906, o ímpeto inicial foi recebido. Sua Excia. O Bispo Joseph Schrembs da Diocese de Toledo- Ohaio, viajando pela Europa, fez uma parada na Hungria e enquanto fazia uma visita ao Convento Santa Margaret em Budapeste, fez o pedido para que alguns membros da Província viesse para a sua Diocese a fim de cuidar das necessidades espirituais das crianças de muitos imigrantes húngaros que se estabeleceram naquela área. Uma alegria geral reinou no Noviciado, quando o pedido do Bispo se tornou público. No entanto, a alegria durou pouco. Irmã Ignacia deveria ser contatada entes de mais nada e Madre Valéria não estava lá muito encorajada também. Em 1906, não havia suficientes Irmãs para os compromissos assumidos na Hungria. Tirar Irmãs para enviar aos Estados Unidos naquele período não era muito aconselhável. Mesmo assim, o pedido do Bispo seria levado em consideração. No entanto, as orações e as lições de Inglês continuaram com seriedade.
Finalmente, após sete anos, no início de 1913, Madre Ignacia notificou à Provincial Húngara que ela tinha permissão de enviar Irmãs para a América. A notícia foi publicada pela Superiora Geral e a convocação foi feita a fim de que aparecessem voluntárias para uma missão além mar, sabendo-se que isto significaria a disposição de deixar sua terra natal possivelmente para sempre.
Entre as muitas voluntárias quatro Irmãs Professas apareceram: Jacinta, Blanda, Salvatora e Margaret e duas Noviças: Edília e Pricilla (que tinha passado dois anos na América antes de entrar.) e ainda a Postulante – Maria Grassel que foi escolhida por Madre Kostka como uma decisão final. De acordo com Irmã M. Edilia Ihring, elas deveriam ser enviadas para conseguir contribuições do povo húngaro. Desejavam-se ir para o novo mundo, deveriam ganhar para pagar sua própria passagem para a América.
Madre M. Valéria e Irmã M. Kostka deveriam viajar antes a fim de estabelecer a área da missão inicial. À medida que o dia da partida se aproximava, todas as Irmãs da Província se organizavam para dizer adeus as Irmãs que iam partir primeiro. Quatro membros da Comunidade: Aurélia, Clarissa, Generosa e Dolores acompanharam as missionárias a estação e agitavam lenços em lágrimas à medida que o trem se afastava da estação, desejando bênçãos para as duas pioneiras em direção ao futuro desconhecido.
Elas chegaram em Berlim, na Alemanha, no dia seguinte onde a Senhora Mary Wildermann as esperava. Esta a levou para o convento próximo, onde participaram da Santa Missa e depois fizeram uma breve tournée pela cidade. Permaneceram uma noite no convento e foram mais uma vez conduzidas por trem até o porto de Hamburg onde embarcaram.
No dia Primeiro de outubro de 1913, Madre Valéria e Irmã Kostka embarcaram em Hamburg ocupando a cabina 586, no Convés G do luxuoso navio. Não havia mais possibilidade de retorno. Os dois primeiros dias foram maravilhosos, mas no quarto dia uma forte tempestade atingiu o navio, levando as Irmãs a sentirem-se tremendamente enjoadas. A tempestade foi seguida de uma densa névoa que levou o navio a ir abaixo consideravelmente. Enfraquecidas pelo enjôo, as Irmãs tiveram permissão de subir para respirar. A primeira decepção veio quando no dia 8 de outubro, apesar de já terem passado pela Estátua da Liberdade, os passageiros foram informados de que o navio não poderia aportar naquele dia. Finalmente, no dia 9 de outubro, o navio aportou em Hoboken, New Jersey.
Depois dos procedimentos médicos, e normais exames as duas foram acolhidas pela Mama Muller, a irmã de sangue de nossa Irmã Dora, que juntamente com o Ver. William Biskorovanyi o Pastor da Paróquia de S. João Nepomuceno em Gutembergue, New Jersey, que esperavam há várias horas.
A primeira iniciativa, após chegar na residências dos Muller foi enviar uma carta ao Sr. Bispo Schrembs, notificando a chegada das Irmãs e pedindo orientações sobre o que elas deviriam fazer. Enviaram um telegrama a cabo (tipo de telegrama mais avançado da época), para Budapeste, informando à ansiosa comunidade sobre sua segura chegada.
Enquanto esperavam a resposta, as duas Irmãs tomaram a estrada procurando outra possibilidade de Missão. Viajaram então para Bridgeport, Connecticut, onde encontraram outra húngara já estabelecida na América. O Pastor Beneditino, o Abade Odon Neurihrer ficou maravilhado ao ouvir que as Irmãs gostariam de fundar um convento em sua Paróquia e convidou-as a permanecerem por alguns dias lá, enquanto ele marcava uma entrevista com o Bispo de Harford. No dia 14 de outubro, as duas Irmãs viajaram para Harford, somente para serem recusadas a não poderem se estabelecer em parte alguma daquela diocese. Elas então retornaram a Bridgeport. Escrevendo sobre o incidente, Madre Valéria comenta: “O Bispo foi a pessoa antagonista do Pastor e sem delicadeza com os húngaros. Esta é a única explicação da recusa do Bispo. (Crônica I, P.9).
O retorno para New York no dia 15 de outubro foi marcado por um evento de desencorajadora notícia. Uma carta do Bispo Schrembs as esperava. Ansiosas abriram o envelope. À medida que abria a carta, suas esperanças foram sendo dizimadas. Sua Excia afirmava que não mais precisava do serviço das Irmãs Filhas do Amor Divino. Ele tinha encontrado três Irmãs húngaras, entre as Irmãs de Notre Dame, uma Congregação local, e estas eram suficientes para a instrução da população húngara em Toledo.
Os dias seguintes foram de desânimo para as duas. Cada porta que batiam parecia fechada para elas. Como retornar para a Hungria e relatar o acontecido? Se elas o fizessem, seria muito difícil Madre Ignácia tentar outra vez uma missão nos Estados Unidos.
O Padre Biskorovanyi foi o suporte para as duas nestas horas escuras. Primeiramente ele conseguiu que as Irmãs ficassem com as Dominicanas na West 54th Street (Na rua Oeste 54) e prometeu levar o problema para a Delegação Apostólica dos Estados Unidos em Bridgeport.
Com uma real caridade cristã, as Irmãs Dominicanas fizeram o máximo para que nossas duas Irmãs se sentissem em casa. Enquanto isso, elas participavam da Santa Missa na Paróquia dos Poloneses, onde encontraram o Revdo. John Frolich, Pastor da Comunidade Católica situada na Rua 14, onde a Igreja não mais existe.
No início o Padre Frolich não foi muito delicado e abertamente expressou seu desagrado que Padres e Irmãs eram enviados da Europa para assumir missões nas Américas. Em sua opinião eles e elas não eram necessários aqui.
Entretanto, quando as Irmãs informaram a cerca do apostolado inicial da Congregação, que era providenciar residências para jovens trabalhadoras, o Padre Frolich voltou atrás. Esta era uma frutuosa atividade apostólica, pois não havia nenhuma Congregação com este ramo de apostolado e seguramente seriam necessárias em uma grande cidade como Nova Iorque. Sabendo desta idéia, ele logo também sugeriu o estabelecimento de semi-internato para crianças de pais trabalhadores, outro apostolado muito necessário.
Entusiasmado, Padre Frolich prometeu marcar uma entrevista com o Cardeal Arcebispo de Nova Iorque- John Cardinal Farley, para pedir a permissão de fundar uma residência e também pedir esmolas na cidade.
Confiantes que Madre Francisca não as abandonaria, elas decidiram assumir este apostolado tão querido. Então, as duas Irmãs começaram a andar pelas ruas procurando uma casa que elas tivessem condições de alugar. No dia 24 de outubro de 1913, as duas se encontraram na residência Episcopal acompanhadas pelo Padre Frolich. A recepção naquele dia foi totalmente diferente daquelas de Hartford. O cardeal Farley acolheu as irmãs delicadamente e quase imediatamente presenteou-as com a permissão de se estabelecerem na Diocese de Nova Iorque e se estabelecerem na Casa de Maria para as jovens trabalhadoras (St. Mary`s Home for Working Girls).
O primeiro passo foi de muito sucesso. Agora, as duas deveriam procurar um edifício apropriado para iniciar o seu apostolado. Elas visitaram vários Padres, pedindo orientação e assistência. Sem encontrar nenhuma casa apropriada para o seu propósito. Os dias passaram rapidamente sem sucesso e as duas experimentaram pela primeira vez a grande saudade e desencorajamento. Cada uma tentava esconder da outra o seu sentimento, muitas vezes sem sucesso. Mas sua fé foi forte de mais. Se Deus as quisesse nos Estados Unidos Ele as mostraria o caminho.
No dia 28 de outubro de 1913, festa de são Judas Tadeu – Patrono da esperança, pareceu ser um dia ideal para procurar a casa. Outra vez, nada! Dois dias depois, o Padre Prout as contatou com muita alegria. Ele tinha encontrado a casa! Rapidamente os três foram investigar. Madre Valéria decidiu: “A casa não era apropriada, era muito pequena”. No último dia de outubro, elas examinaram uma casa na Rua 72. A localização era boa, o tamanho era satisfatório, mas o preço era $1.800, portanto, exorbitante. A essas alturas as duas não tinham mais nenhuma reserva. Lembrando-se da invencível confiança de Madre Francisca na Divina Providência, “que poderia e iria providenciar...” elas assaltaram os céus com orações, começando pela necessidade de fundos.
Nos primeiros dias de novembro, elas receberam uma carta do Padre Biskorovanyi, que havia pesquisado sobre a possibilidade de uma fundação em Bethlehem, na Pensilvânia. Mas esta possibilidade foi logo descartada. Elas viram que, se deviam permanecer na América, seria em New York. E então, a busca por uma casa continuou. Madre Valéria escreveu: “Meu Deus, que difíceis dias!”
Após tantas e tantas outras buscas, as duas Irmãs se conscientizaram que a casa deveria ser mesmo aquela, número 168 da Rua Oeste 72.
Lembrando-se dos membros beneficentes da nobreza Austro-Hungaro para com a Congregação desde a fundação em 1868, as duas irmãs decidiram visitar a Condessa Imre de Josika que estava residindo em Nova Iorque.naquela época, confiantes de que imediatamente ela se tornaria sua patrona e benfeitora. Em vez disso, elas foram recebidas friamente e o conde recusou-se inclusive de falar com elas. Agora elas só tinham esperança em Deus, seu único guia e esperança.
Os dias 3 e 4 de novembro elas passaram com o Padre Prout e o advogado do proprietário da rua número 72. O proprietário não parecia confiar nas Irmãs e continuou colocando mais e mais obstáculos durante as conversações. Desesperadas, as Irmãs examinaram a casa número 174 na Rua 72, mas esta era a menos apropriada para a missão. Elas retornaram ao proprietário anterior que com muita insistência concedeu um abatimento de $50,00 no aluguel da casa. Elas poderiam alugá-la pelo preço de $1.750,00. No dia 4 de novembro de 1913, o contrato foi assinado. Madre Valéria pagou uma soma de $218.74 – uma soma totalmente acima de suas possibilidades e elas teriam uma casa até o dia primeiro de janeiro. Com renovado espírito, as duas Irmãs olharam uma para a outra. Finalmente, elas teriam uma casa pelo menos por um período de tempo. Nas primeiras semanas elas poderiam ocupar apenas o primeiro andar, até que os ocupantes saíssem. Naquela tarde, as duas Irmãs, cansadas, mas muito contentes rezaram o TE DEUM no Convento das Dominicanas, onde as Irmãs se uniram às suas alegrias.
O Padre Prout veio uma vez mais em seu auxílio. Ele pediu a uma senhora de sua total confiança da sua Paróquia para assistir as Irmãs conseguindo mobília e outros equipamentos necessários para sua nova morada. Ele mesmo conseguiu um piano para o convento sem pagamento por um ano.
Com a certeza de uma moradia, Madre Valéria despachou uma carta para Budapeste, no dia 5 de novembro, convocando as voluntárias para se prepararem para a viagem aos Estados Unidos no navio que partiria no dia 2 de dezembro. A carta chegou no dia 19 de novembro e a preparação para a partida começou. As Irmãs Priscila e Edilia pronunciaram seus Votos e outra Postulante- a futura Irmã florentina foi acrescentada ao grupo.