sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O que acontecerá na Vinda do Senhor?

Sabemos que os cristãos esperam o Dia do Senhor, que será o Dia da Parusia, da Manifestação gloriosa de Cristo. Mas, em que consistirá esta Manifestação?
Primeiramente é necessário deixar bem claro que o Dia da Vinda do Senhor não é um dia entre os outros dias: é o Dia: Dia que já não pertence à sequência de dias do nosso modo de contar o tempo… Não é um dia de 24 horas. O Dia do Senhor não pertence mais a este nosso tempo; é um Dia sem fim, um Dia eterno, um Dia que já não é mais iluminado pela luz deste sol, mas pelo próprio Sol de Justiça, Cristo glorioso, pleno do esplendor do Espírito Santo.
Assim sendo, duas coisas devem ser claras para nós:
1. Não podemos marcar a data do Dia do Senhor: este Dia estará fora dos dias, meses e anos; já não pertence ao nosso tempo!
2. Também não podemos descrever o que ocorrerá neste Dia. Isto por um motivo simples: este Dia pertence já à eternidade, à Glória e, assim, não pode ser descrito nem comparado a nada neste mundo! Quando a Escritura usa imagens para falar deste Dia, é somente para nos dar uma ideia distante daquilo que ocorrerá. Querer descrever o final dos tempos é fundamentalismo tolo; é rebaixar o Dia eterno aos nossos pobres dias!
Uma coisa é certa: o Senhor virá, glorioso, pleno do esplendor do Espírito Santo, que o ressuscitou dos mortos. 

Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Canção Nova lança devocionário e livro dos Mártires

Nesta quinta-feira, 26, na Comunidade Canção Nova, na cidade de Cachoeira Paulista (SP), haverá o lançamento do “Devocionário dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu”, do arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, e do livro “O Grito do Amor”, do Padre José Pereira Neto, pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Canguaretama. Os dois livros foram publicados pela editora da Canção Nova.
Na quinta-feira, pela manhã, Dom Jaime e o Padre Neto cumprirão uma agenda de entrevistas, em Cachoeira Paulista. Às 14 horas, no Rincão do Meu Senhor, Padre Neto fará uma pregação com o tema: “Meu Senhor, Meu Deus”. Às 16 horas, no Santuário Pai das Misericórdias, será celebrada missa, presidida pelo arcebispo, Dom Jaime. Na ocasião, haverá o lançamento do Devocionário e do livro.
À noite, a partir das 20 horas, Dom Jaime e o Padre Neto participarão do programa “Escola da Fé”, apresentado pelo professor Felipe Aquino, na TV Canção Nova.

Categorias sociais

A atual Constituição Federal, de 1988, no seu quinto artigo, diz: “Todos são iguais perante a lei…”. O Evangelho de Jesus destaca o maior dos Mandamentos: “Amar a Deus e amar o próximo” (Mt 22,37-39). Mesmo sob o conjunto das normas aplicadas em categorias sociais diferentes, o amor é a lei maior, que deve superar as diversas realidades, que compõem a estrutura de uma sociedade.
As categorias não deveriam ter atitudes de contraposição. Para os seguidores de Jesus Cristo, o mandamento maior do amor os leva à prática evangélica. Quem ama a Deus, por consequência, deveria amar também o próximo, mesmo que ele seja de outra categoria. Na pessoa existe a estrutura humana como sustentáculo da existência. Internamente está presente a força da ação de Deus.
Em Jesus Cristo, o amor ao próximo foi na medida do amor do Pai do céu pelos seus filhos. Um amor de doação total, com requinte de morte na cruz. Foi uma prática diferente do que acontece hoje. Temos mortes provocadas com requintes de crueldade, de atitudes totalmente contra os indicativos do Evangelho. O sentido da vida humana, e divina, fica totalmente desrespeitado.
O amar a Deus e ao próximo, mesmo em categorias diferentes, não depende de quanto fazemos para Deus ou para o próximo, mas a forma como a pessoa se comporta nas suas intenções. Os frutos devem ser expressão da vontade de querer fazer e realizar concretamente o bem. Quem ama o próximo dentro desse contexto, automaticamente estará amando a Deus.
Há uma expressão, fundamental para identificar a vida das pessoas, que diz mais ou menos assim: ‘Não se deve fazer a outrem o que não é desejado para si mesmo’ (cf. Ex 22,20). O formato disso deve chegar ao coração de todas as pessoas, seja a qual categoria humana pertença. Tudo depende da sensibilidade interior, onde reina a força sagrada da consciência de cada indivíduo.
O próximo, aquele que Jesus fala, não é apenas o mais necessitado, o carente e marginalizado, mas a pessoa humana com quem existe convivência. O amor verdadeiro se expressa no relacionamento e na superação dos reais obstáculos da convivência, mesmo que sejam mínimos. É dentro disso que a vida passa a ter sentido e é assumida com uma alegria totalmente contagiante.
Por Dom Paulo Mendes Peixoto – Arcebispo de Uberaba

Calendário de eventos do Papa Francisco para os próximos meses

A Viagem Apostólica ao Chile e ao Peru, de 15 a 22 de janeiro de 2018, a Missa de 2 de novembro no Cemitério americano de Netuno e a Missa por ocasião do primeiro Dia Mundial dos Pobres no dia 19 de novembro na Basílica de São Pedro: estes são alguns dos compromissos do Papa Francisco para os meses de novembro, dezembro de 2017 e janeiro de 2018, confirmados no calendário de celebrações presididas pelo Pontífice e divulgado pelo Escritório para as Celebrações Litúrgicas.
O Papa celebra a Missa por ocasião de finados, no dia 2 de novembro, na cidade italiana de Netuno, e depois, no dia 3, na Basílica do Vaticano, celebra a Missa em sufrágios dos cardeais e bispos que morreram durante o ano. No dia 19 está prevista a Missa na comemoração do Dia Mundial dos Pobres, instituído no final do Jubileu da Misericórdia, e no domingo sucessivo, 26 de novembro, a partida para a viagem apostólica a Myanmar e Bangladesh.
Em 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, Francisco realiza o tradicional ato de veneração à Imaculada na Praça de Espanha, no centro de Roma. No dia 12 de dezembro, como todos os anos desde o início do pontificado, na Basílica de São Pedro, o Santo Padre celebra a Missa na Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América. Serão realizadas na Basílica Vaticana todas as celebrações de Natal: da Missa da Noite, às 21h30, (hora local) de domingo 24 de dezembro, à Solenidade da Epifania do Senhor, no sábado, 6 de janeiro.
No domingo, 7 de janeiro, o Papa Francisco celebra a Missa na Festa do Batismo de Jesus na Capela Sistina, onde batiza algumas crianças. As celebrações do mês de janeiro se encerram no Chile e Peru na peregrinação que o Papa realiza de 15 a 22 àquele mês.
Por Rádio Vaticano

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

CAMPANHA EM PROL DAS MÃES DA ÁFRICA SEGUE ATÉ 31 DE OUTUBRO

Quem ainda não colaborou financeiramente com o projeto ‘Mães da África’, tem até 31 de outubro para fazer as doações. As contribuições podem ser de qualquer valor e devem ser depositadas nos porquinhos distribuídos nas salas de aula pelo Serviço de Educação Religiosa (SER) do Neves. A campanha começou na Semana do Dia das Crianças e integra as iniciativas de cooperação relacionadas ao Mês Missionário.

Todo o dinheiro arrecadado ajudará as irmãs da Congregação Filhas do Amor Divino, que atuam no país como missionárias voluntárias, a dar continuidade ao trabalho de parto digno às grávidas que vivem em situação de vulnerabilidade social na República da Uganda, no leste africano. Além disso, auxiliará outras mulheres durante o período gestacional.

As doações são realizadas pelo Colégio há 10 anos e mobilizam toda a comunidade escolar. “É um momento para fazer o bem e intensificar a nossa solidariedade como irmãos em Cristo”, diz a coordenadora do SER, Jodalva Oliveira.

Antes do projeto ‘Mães da África’, as gestantes eram obrigadas a levar os utensílios médicos para realizar o pré-natal – uma vez que o governo local não concede o procedimento de forma totalmente gratuita – o que acabava afastando as mães das visitas médicas necessárias antes do parto.

Na iniciativa, as mulheres têm acesso ao kit bebê, que são bolsas com os materiais ideais para a realização dos exames que precedem o nascimento do filho. O kit vem com itens como agulha, algodão, álcool, pinça e remédios.

A idolatria do dinheiro mata, destaca Papa em homilia

O Papa Francisco começou a semana presidindo a Missa na capela da Casa Santa Marta nesta segunda-feira, 23. Em sua homilia, ele comentou o Evangelho de Lucas, que propõe a parábola do homem rico cujo dinheiro “é o seu deus”. Para o Papa, esta parábola leva a refletir sobre quanto é vão apoiar-se sobre os bens terrenos, destacando que o verdadeiro tesouro, ao invés, é a relação com o Senhor.
Diante da abundância da sua colheita, aquele homem não para: pensa em ampliar o próprio armazém e, “na sua fantasia”, prolongar a vida, explicou o Pontífice. Isto é, aposta em ter mais bens, não conhece saciedade, entra naquele movimento do consumismo exasperado, denuncia o Papa.
“É Deus que coloca o limite a este apego ao dinheiro. Quando o homem se torna escravo do dinheiro. E esta não é fábula que Jesus inventa: esta é a realidade. É a realidade de hoje. É a realidade de hoje. Muitos homens que vivem para adorar o dinheiro, para fazer do dinheiro o próprio deus. Tantas pessoas que vivem somente para isto e a vida não tem sentido. ‘Assim faz quem acumula tesouros para si – diz o Senhor – e não se enriquece junto a Deus’: não sabem o que é enriquecer-se junto a Deus”.
O Papa citou um episódio que aconteceu anos atrás na Argentina – “na outra diocese”, como gosta de definir Buenos Aires –, quando um rico empresário, mesmo consciente de sua doença, decide comprar teimosamente uma mansão, bem sabendo que em pouco tempo deveria se apresentar “diante de Deus”. E também hoje existem essas pessoas famintas de dinheiro e de bens terrenos, pessoas que têm “muitíssimo” diante de “crianças que não têm remédios, que não têm educação, que estão abandonadas”. Nesse cenário, Francisco denunciou sem meias palavras: trata-se “de uma idolatria que mata”, que faz “sacrifícios humanos”.
“Esta idolatria mata de fome muitas pessoas. Pensemos somente num caso: em 200 mil crianças rohingya nos campos para refugiados. Ali existem 800 mil pessoas. 200 mil são crianças. Mal têm o suficiente para comer, estão desnutridas, sem medicamentos. Também hoje isso acontece. Não é algo que o Senhor fala daqueles tempos: não. Hoje! E a nossa oração deve ser forte: Senhor, por favor, toca o coração dessas pessoas que adoram o deus, o deus dinheiro. Toca também o meu coração para que eu não caia nisso, que eu saiba ver”.
Outra consequência, prosseguiu o Papa, é a guerra. Inclusive a guerra familiar. “Todos nós sabemos o que acontece quando está em jogo uma herança: as famílias se dividem e acabam no ódio uma pela outra. O Senhor destaca com suavidade, no final: ‘Quem não se enriquece junto a Deus’. Este é o único caminho. A riqueza, mas em Deus. E não é um desprezo pelo dinheiro, não. É justamente a cobiça, como Ele diz: a cobiça. Viver apegados ao deus dinheiro”.
O Papa conclui explicando o motivo pelo qual a oração deve ser forte: rezar para buscar em Deus o sólido fundamento da existência.

Maria, a Mãe do divino Amor

Meditemos sobre a grandeza e a profundidade do amor da Virgem Maria, Mãe do divino Amor, a Deus e aos seus filhos.

A Santíssima Virgem Maria recebeu a missão especialíssima de ser a Mãe do divino Amor, de Jesus Cristo, o Filho de Deus humanado. No entanto, a sua missão não se limitou à maternidade divina. Mas, ela também recebeu como filhos aqueles que o Filho lhe confiou (cf. Jo 19, 26). E, para que cumprisse fielmente essa dupla missão, ela recebeu de Deus a mais alta capacidade de amar concedida a uma simples criatura.

O amor de Nossa Senhora para com Deus manifestou-se na sua mais tenra idade, quando se consagrou ao serviço do Templo. Depois, o amor da Virgem de Nazaré manifestou-se no acolhimento da vontade de Deus, desde o mistério da Anunciação da vinda do Filho de Deus ao mundo, passando pela sua vida, paixão, morte e ressurreição, até o mistério da sua Ascensão aos Céus. O amor da Mãe da Igreja também se manifestou e continua a se manifestar no cuidado para com os seus filhos, devotos e consagrados.

O amor da Menina Maria na Apresentação no Templo

Uma oferta de amor maior e mais perfeita do que a de Maria Santíssima, ainda menina de três anos, nunca foi e nunca será feita a Deus por uma simples criatura. Pois, ela se apresentou no templo de Jerusalém não para oferecer a Deus aromas ou vitelos, nem talentos de ouro, mas todo seu ser, em perfeito e perene holocausto de amor ao Senhor[1].


A pequena Menina ouviu bem a voz de Deus, que já a chamava para dedicar-se inteiramente ao amor, como está escrito no Cântico dos Cânticos: “Levanta-te, minha amiga; vem, formosa minha” (Ct 2,10). Desde então, queria o Senhor que ela esquecesse sua pátria, sua família, seus parentes, que deixasse tudo para aplicar-se unicamente a amá-lo e a agradar-lhe: “Ouve, filha, vê e presta atenção: esquece o teu povo e a casa de teu pai. De tua beleza se encantará o rei; ele é teu senhor, rende-lhe homenagens” (Sl 44, 11-12).

A Virgem Maria obedeceu imediatamente a voz de Deus e, sem olhar para trás, entregou-se inteiramente a Ele. Meditemos sobre o amor com que fez a sua oferta a Deus e o quanto esta lhe foi agradável. Pois, a Menina ofereceu-se prontamente, e sem demora. Além disso, o fez inteiramente, sem reservas, com um amor insuperável por qualquer outra criatura.

O amor da Virgem Santíssima para com Jesus e José

Ao meditarmos sobre a Virgem Maria diante de Deus, no silêncio da humilde casa de Nazaré, podemos contemplar o seu amor esponsal para com São José e, ao mesmo tempo, o seu amor maternal para com o Menino Jesus[2].

O amor da Virgem de Nazaré se manifesta no silêncio e na humildade diante do mistério da Encarnação do Verbo de Deus. Estando grávida pela ação do Espírito Santo, ela não quis justificar-se, mas deixou que José escolhesse livremente ser pai adotivo de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Depois que São José, avisado em sonho por um Anjo, acolheu Maria como esposa e o próprio Filho de Deus como seu, dando-lhe o nome de Jesus (cf. Mt 1, 19-21), ela amou ainda mais seu esposo, com amor puro e sublime, comparável somente ao dos anjos.

Nos mistérios do Santo Rosário, podemos contemplar o amor da Virgem Santíssima e ter ideia da grandeza e da profundidade de seu amor por Jesus Cristo. Sendo assim, meditemos com que amor a Virgem de Nazaré: acolheu o Filho do Altíssimo em seu seio (cf. Lc 1, 26-38); levou-O em seu ventre na visita à sua prima Santa Isabel (cf. Lc 1, 39-45); tomou o Menino Deus em seus braços e envolveu-O em faixas (cf. Lc 2, 7); apresentou o Menino no Templo para ser circuncidado (cf. Lc 2, 22-39); encontrou-O no Templo depois de três dias à sua procura (cf. Lc 2, 41-51). Da mesma forma, nos outros mistérios do Rosário podemos também contemplar com que amor Nossa Senhora dedicou-se ao seu Filho, cumprindo fielmente a sua entrega total a Deus.

O amor da Mãe da Igreja para com seus filhos

O amor incondicional da Virgem Maria para com Deus manifesta-se também nas suas criaturas. A partir de Jesus Cristo, Deus feito homem, e de São José, seu castíssimo esposo, Nossa Senhora ama a cada um de nós, seus filhos.

Este amor da Santíssima Virgem para com seus filhos manifesta de modo especial àqueles que são seus devotos. Incontáveis são os filhos de Maria que experimentam seu amor e cuidado maternos, principalmente nas suas maiores necessidades. Nas capelas, igrejas, basílicas e santuários dedicados a Nossa Senhora, vemos a resposta amorosa de seus filhos, que não cessam de prestar-lhe homenagens.
O amor da Virgem Maria manifesta-se de forma ainda mais especial àqueles que se consagram inteiramente a Jesus Cristo pelas suas mãos maternais. Ao voltarmos nosso olhar para a vida de tantos consagrados ou escravos de amor segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, como foi o Papa São João Paulo II, vemos com que amor a Santíssima Virgem os cerca de cuidados e os leva fácil, rápida, perfeita e seguramente a seu Filho Jesus Cristo[3].

Oração de Santo Afonso Maria de Ligório a Menina Maria

Ó dileta de Deus, amabilíssima menina Maria, ah! Se assim como vos apresentastes no templo e prontamente e inteiramente vos consagrastes à glória e ao amor do vosso Deus, eu pudesse também oferecer-vos neste dia os primeiros anos de minha vida para dedicar-me todo ao vosso serviço, ó santa e dulcíssima Senhora minha, como seria então feliz! Mas não é mais tempo, porquanto, infeliz, tenho perdido tantos anos a servir o mundo e os meus caprichos, quase inteiramente esquecido de vós e de meu Deus. Mas é melhor começar tarde do que nunca. 

Eis, ó Maria, que hoje a vós me apresento, e me ofereço todo ao vosso serviço, por aquele pouco ou muito tempo que me resta de vida neste mundo. A vosso exemplo renuncio a todas as criaturas, e inteiramente me dedico ao amor de meu criador. Consagro-vos, pois, ó minha Rainha, a minha mente para que pense sempre no amor que mereceis; minha língua, para louvar-vos; meu coração, para amar-vos. Aceitai, ó puríssima Virgenzinha, a oferta que vos apresenta esse mísero pecador. 

Aceitai-a, eu vo-lo rogo, por aquela consolação que sentiu o vosso coração, quando no templo vos destes a Deus. E se tarde me dedico ao vosso serviço, é justo que compense o tempo perdido, duplicando os obséquios e o amor. Ajudai com vossa poderosa intercessão, ó Mãe de misericórdia, a minha fraqueza, e impetrai-me do vosso Jesus a perseverança e a fortaleza para ser-vos fiel até à morte, a fim de que, servindo-vos sempre nesta vida, possa depois ir louvar-vos eternamente no céu[4].


Ó Virgem Maria, Mãe do divino Amor, rogai por nós!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A devoção a Nossa Senhora e a consagração total


Conheça o novo curso do Padre Paulo Ricardo sobre a devoção a Nossa Senhora e a consagração total ou escravidão de amor.

O site padrepauloricardo.org passou por reformulações em sua plataforma e no dia 12, por ocasião deste Ano Mariano especialíssimo, presenteou Nossa Senhora e a cada um de nós com um curso sobre a devoção e a consagração total, também conhecida como escravidão de amor a Jesus Cristo, Sabedoria encarnada, pelas mãos da Virgem Maria.

O curso responde primeiramente as perguntas: O que é “devoção”? O que significa ser devoto? Como ser mais devoto? Na segunda parte do curso, Padre Paulo explica o que é a devoção a Virgem Maria e porque devemos prestar culto a ela. Trata também da finalidade e da necessidade da devoção mariana. Na última parte, o Sacerdote trata do que é realmente a consagração a Nossa Senhora e quais as razões de nos consagrar. Por fim, temos a explicação das práticas interiores e exteriores da consagração.

Apresentação do curso sobre a consagração a Virgem Maria

A devoção à Virgem Santíssima, à qual todo cristão digno desse nome tem filial afeição e natural inclinação, pode manifestar-se de modos muito distintos e variados conforme as épocas e os lugares. Mais, porém, do que ter inúmeras práticas devocionais — sejam elas interiores ou exteriores —, o que realmente importa é ser devoto de corpo e alma, com a intenção de ser todo de Maria a fim de melhor servir e agradar a Deus. É por isso que, de todas as formas de devoção mariana, a mais perfeita e completa é a chamada consagração total: uma entrega a Jesus Cristo pelas mãos de Nossa Senhora, Rainha e Mãe dos fiéis.

Neste curso de 20 aulas, Padre Paulo Ricardo expõe com grande riqueza de detalhes a doutrina por trás do método de consagração proposto por ninguém menos que S. Luís Maria Grignion de Montfort. Trata-se de um estudo sistemático dos princípios fundamentais da consagração mariana que tem por finalidade, mais do que a simples teoria, levar você a viver plenamente a verdadeira devoção à Virgem Santíssima e, assim, corresponder ao chamado à santidade que Deus faz a todos nós[1].


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Santa Teresa D’Avila, Doutora da Igreja e Mestra de espiritualidade

Próximo de Jesus, Maria e São José, Santa Teresa de Ávila é estrela de primeira grandeza no Céu e intercede pela Igreja sem cessar, assim como, na terra, velava sem se descuidar do Filho de Deus a ele confiado.

Frases de Santa Teresa de Ávila expressam seus pensamentos

“Quem ama faz sempre comunidade; não fica nunca sozinho.”
“A amizade é a mais verdadeira realização da pessoa.”
“Falais muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar com Deus?”

“A amizade com Deus e a amizade com os outros é uma mesma coisa, não podemos separar uma da outra.”
“Em tempos de tristeza e inquietação, não abandones nem as boas obras de oração nem a penitência a que estás habituada. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão o Senhor te sustentará.”
“Quem não deixa de caminhar, mesmo que tarde, afinal chega. Para mim, perder o caminho é abandonar a oração.”
“O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas.”
“O verdadeiro humilde sempre duvida das próprias virtudes e considera mais seguras as que vê no próximo.”
“Humildade é a verdade.”
“Espera um pouco, filha, e verás grandes coisas.”
“Vocês pensam que Deus não fala, porque não se ouve a Sua voz? Quando é o coração que reza, Ele responde.”
“O Senhor sempre dá oportunidade para oração quando a queremos ter.”
“Falte-me tudo, Senhor meu, mas se Vós não me desamparardes, não faltarei eu a Vós.”

Papa anuncia Sínodo do Bispos para a região Pan-Amazônia

O Papa Francisco anunciou neste domingo, 15, antes de rezar a oração mariana do Angelus, uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônia, que acontecerá em outubro de 2019.
O Santo Padre explicou que esta reunião discutirá novos métodos para que a palavra do Evangelho chegue a esta porção do Povo de Deus comumente esquecida. 
“O objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”, disse Francisco.
Há vários meses, tem-se cogitado a realização de um encontro do Papa no Vaticano com os bispos de toda a região (constituída por nove países). A meta é avaliar os desafios e buscar respostas comuns para seus mais de 30 milhões de habitantes.
Em maio deste ano, o Cardeal Cláudio Hummes, Presidente da REPAM, Rede Eclesial Pan-amazônica, em entrevista à Rádio Vaticano, ressaltou a importância de dois aspectos fundamentais: “o propriamente missionário e evangelizador naquela região, e a questão ecológica: a importância da floresta Amazônica e a ameaça que ela está sofrendo de destruição, de degradação, de desmatamento, etc”. 
A REPAM trabalha em conjunto com a Santa Sé, Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Secretariado da América Latina e Caribe de Caritas (SELACC) e a Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR).
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano

Canonizações: os Protomártires brasileiros e o martírio


A evangelização no Rio Grande do Norte
O Papa Francisco canonizou 30 mártires do Brasil, de Cunhaú e Uruaçu, neste domingo 15 de outubro de 2017, em Roma, Praça de São Pedro.
O Papa também canonizou Cristóbal, Antonio e Juan, mortos por ódio à fé em 1527 e 1529, e considerados os Protomártires do México e de todo o continente americano, e o sacerdote espanhol Faustino Míguez, fundador do Instituto Calasanzio, Filhas da Divina da Divina Pastora,  e o Frade Menor Capuchinho italiano Angelo d’Acri.
A evangelização no Rio Grande do Norte foi iniciada em 1597 por missionários jesuítas e sacerdotes diocesanos, originários do reino católico de Portugal. Nas décadas seguintes, a chegada dos holandeses, de religião calvinista, provocou a restrição da liberdade de culto para os católicos que, a partir daquele momento, foram perseguidos. É neste contexto que se verifica o martírio dos Beatos, em dois episódios distintos.
O primeiro acontece em 16 de julho de 1645, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, em Cunhaú. Decorria a Missa dominical celebrada pelo pároco, Padre André de Soveral, quando um grupo de soldados holandeses, com índios ao seu séquito, fez irrupção no lugar sagrado e massacrou os féis inermes.
O segundo episódio remonta a 3 de outubro do mesmo ano. Terrorizados pelo sucedido, os católicos de Natal procuraram pôr-se a salvo em abrigos improvisados, mas em vão. Feitos prisioneiros, juntamente com o seu pároco, o Padre Ambrósio Francisco Ferro, foram levados para perto de Uruaçu, onde os esperavam soldados holandeses e cerca de duzentos índios, cheios de aversão contra os católicos. Os féis e o seu pároco foram horrivelmente torturados e deixados morrer entre bárbaras mutilações.
Do numeroso grupo de féis assassinados, conseguiu-se identificar com certeza apenas trinta. São eles: P. André de Soveral e Domingos Carvalho, mortos em Cunhaú; P. Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira, Antônio Vilela, o jovem, e sua filha, José do Porto, Francisco de Bastos, Diogo Pereira, João Lostão Navarro, Antônio Vilela Cid, Estêvão Machado de Miranda e duas filhas, Vicente de Souza Pereira, Francisco Mendes Pereira, João da Silveira, Simão Correia, Antônio Ba – racho, João Martins e sete companheiros, Manuel Rodrigues Moura e sua esposa, uma filha de Francisco Dias, o jovem, mortos em Uruaçu.
Os Padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e 27 companheiros leigos foram beatificados pelo Papa João Paulo II, no dia 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro. Agora, serão os primeiros Santos mártires do Brasil.

ZENIT

O Terço é uma oração mariana ou cristológica?

Saiba se o Rosário ou Terço é uma oração é mariana ou cristológica e como compreender teologicamente essa oração.

Neste artigo, respondemos a mensagem de Paulo Glicério de C. Reis, que tem uma dúvida teológica sobre o Santo Rosário ou Terço Mariano: “Sou da Legião de Maria e do Terço dos Homens e gostaria de saber se a oração do Terço é uma oração mariana ou cristológica”.

Responder a essa questão nesses dias é muito significativo, tendo em vista que estamos nos aproximando da festa de Nossa Senhora do Rosário e do encerramento do Ano Nacional Mariano. Gostaríamos de dar uma resposta mais breve, mas, devido à complexidade do tema e da ocasião oportuna – pois estamos no mês do Rosário e neste Ano Mariano especialíssimo, no qual celebramos os 300 anos de Aparecida e os 100 anos de Fátima – decidimos responder a questão em três artigos. Neste primeiro, trataremos do Rosário enquanto memorial de Jesus Cristo com a Virgem Maria e como escola mariana de aprendizado da mensagem do Evangelho.

O Rosário como recordação de Cristo com Maria

A oração do Terço tem um caráter marcadamente mariano. Na verdade, o Rosário situa-se no mais claro horizonte de um culto a Virgem Maria, Mãe de Deus, tal como delineou o Concílio Vaticano II. Este culto mariano está orientado ao centro cristológico da fé cristã, de forma que, “honrando a Mãe, melhor se conheça, ame e glorifique o Filho”[1]. Assim sendo, o caráter mariano do Rosário não nos separa, mas nos une mais intimamente a Jesus Cristo e aos mistérios de Sua encarnação, paixão, morte e ressurreição. Embora o Terço seja uma oração mariana, tem seu carácter próprio de contemplação cristológica. Por isso, podemos dizer que, na oração do Rosário, contemplamos os mistérios de Jesus Cristo na companhia da Virgem Maria.

A contemplação de Maria é, antes de tudo, memorial ou recordação. Nas Sagradas Escrituras, palavra memória é a tradução do termo hebraico zikaron, cuja raiz é zakar, que significa e, ao mesmo tempo, atualiza as obras realizadas por Deus na história da salvação da humanidade. A Bíblia é narração de acontecimentos salvíficos, que culminam em Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado. Para nós, cristãos, estes acontecimentos não constituem somente um “ontem”, mas também o “hoje” da história da salvação.

A atualização dos acontecimentos salvíficos realiza-se de modo particular na Liturgia. O que Deus realizou séculos atrás não está relacionado somente com as testemunhas diretas dos acontecimentos, mas alcança, pelo Seu dom de graça, os homens de todos os tempos. De certo modo, isso também vale para qualquer outra piedosa ligação com esses acontecimentos. Fazer memória deles, em atitude de fé e de amor, significa abrir-se à graça que Cristo nos obteve com os seus mistérios de vida, morte e ressurreição.
A Liturgia, como exercício do ofício sacerdotal de Cristo e culto público, é “a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força”[2]. No entanto, convém lembrar que “a participação na sagrada Liturgia não esgota a vida espiritual. O cristão, chamado a rezar em comum, deve também entrar no seu quarto para rezar a sós ao Pai (cf. Mt 6, 6); mais, segundo ensina o Apóstolo, deve rezar sem cessar (cf. 1 Ts 5, 17)”[3]. O Rosário faz parte desse quadro diversificado da oração “incessante”. Nesse sentido, se a Liturgia, ação de Cristo e da Igreja, é ação salvífica por excelência, o Rosário, enquanto meditação sobre Cristo com Maria, é contemplação salutar dessa ação. De fato, entrar na vida do Redentor, de mistério em mistério, faz com que tudo aquilo que Ele realizou e a Liturgia atualiza seja profundamente assimilado em nós e modele a nossa existência.


Meditar o Rosário para apreender Cristo de Maria
Jesus Cristo é o Mestre por excelência, o Revelador e a Revelação, a Palavra de Deus encarnada. Sendo assim, conhecer o Evangelho não se trata somente de aprender o que Ele ensinou, mas também de “apreender Ele”, de acreditar que Jesus está presente em nosso interior. Nesse sentido, existe mestra mais experimentada do que a Virgem Maria? Se do lado de Deus o Espírito Santo é o Mestre interior que nos conduz à verdade plena de Cristo (cf. Jo 14, 26; 15, 26;16, 13), entre os seres humanos, ninguém melhor do que Ela conhece Cristo e, consequentemente, ninguém como a Mãe pode introduzir-nos no profundo conhecimento do Seu mistério.

O primeiro milagre realizado por Jesus na ordem da natureza – a transformação da água em vinho nas bodas de Caná – mostra-nos precisamente Nossa Senhora no papel de mestra, quando exorta os servos a cumprir as disposições de seu Filho (cf. Jo 2, 5). No Cenáculo, podemos imaginar que Ela tenha desempenhado a mesma função com os discípulos depois da Ascensão de Jesus, quando ficou com eles à espera do Espírito Santo (cf. At 1, 14) e os animou na primeira missão. Meditar com ela os mistérios do Rosário é como que frequentar a “escola” de Maria para apreender Cristo, penetrar nos Seus segredos, compreender a Sua mensagem.


A escola de Maria é ainda mais eficaz quando cremos que ela obtém-nos os dons do Espírito Santo com abundância e, ao mesmo tempo, propõe-nos o exemplo daquela “peregrinação da fé”[4], na qual é mestra inigualável. Diante de cada mistério do seu Filho, a Mãe de Deus nos convida, como fez na sua Anunciação, a colocar humildemente as perguntas que abrem à luz da verdade, para concluir sempre com a obediência da fé: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38).

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

NEVES: Ação social acontece nesta quarta-feira (11), a partir das 13h30, e mobiliza 130 voluntários

Para festejar o Dia das Crianças, o Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal/RN, recebe nesta quarta-feira (11) cerca de 400 alunos da rede pública de ensino para uma tarde de lazer e muita descontração. A iniciativa acontece das 13h30 às 17h e tem a participação de 130 voluntários.

A ação beneficiará estudantes do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) São Francisco de Assis e da Escola Estadual Cônego Monte. Juntos, participarão de banho de piscina, caça ao tesouro, sorteio de brindes, brincadeiras populares e contações de histórias.

A programação também inclui a apresentação do espetáculo ‘O cavalo transparente’, protagonizado pelos atores mirins do Grupo de Teatro Infantil do Colégio das Neves. Com decoração, sonoplastia e figurino especiais, a peça tem formato de musical e é uma releitura da obra da escritora Sílvia Orthof.

O Dia das Crianças do Neves conta com a participação de 130 voluntários da instituição que, ao longo do mês de setembro, doaram e arrecadaram tempo, brinquedos, doces e recursos financeiros junto à comunidade em geral. “O amor ao próximo é uma das filosofias pregadas pelo Neves. Por isso, será um momento muito importante e especial na vida dos meninos e meninas que prestigiarão o evento em nosso colégio”, afirma Ana Régis, coordenadora do Neves Voluntário.

A missão da Igreja é salvar almas

Anunciar o Evangelho a todos

“Enviada por Deus às nações, para ser o sacramento universal da salvação, a Igreja, em virtude das exigências íntimas da sua própria catolicidade e em obediência ao mandamento do seu fundador, procura, incansavelmente, anunciar o Evangelho a todos os homens. “Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei. E eis que Eu estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo.” (Mt 28,19-20) (cf. CEC p. 849)

Chamados a imitar Cristo

Como membros do corpo místico da Igreja, devemos assumir a missão como o motivo principal da nossa existência. Somos chamados, a partir do nosso batismo, a imitarmos Cristo, fazendo parte da redenção no mistério da Cruz vivido pelo Crucificado, levando a salvação a todos, como diz São Paulo aos Colossenses 1,24: “Completo o que falta às tribulações de Cristo em minha carne pelo seu Corpo, que é a Igreja.”
Salvar almas! Essa foi a missão que os santos assumiram em suas vidas, cada um conforme o carisma e vocação que eram chamados, mas com o mesmo objetivo: salvar almas! Seja na penitência, na oração, no anúncio do Evangelho ou na caridade, tudo isso é para a salvação dos filhos de Deus.

O amor é o combustível da missão

“É ao amor de Deus por todos os homens que, desde sempre, a Igreja vai buscar a obrigação e o vigor do seu ardor missionário: ‘Porque o amor de Cristo nos impele’ (2Cor 5,14). E é por acreditar no desígnio universal da salvação que a Igreja deve ser missionária.” (cf. CEC p.851)
É por amor que renovamos nossas forças e nos colocamos a caminho de outros corações, onde Jesus deseja fazer morada. Àqueles que já experimentaram desse encontro pessoal com o Senhor, também se revestem desse ardor de querer fazer Jesus conhecido a todos.
Podemos até fazer uma analogia. Os missionários são como “navios”, movidos pelo combustível do amor, que precisam chegar à terras a serem conquistadas, que são os corações humanos.
Mas a missão só é possível de ser realizada pela condução do Espírito Santo, que nos capacita. Por isso, em cada missão, peçamos o auxílio d’Ele. Somente movidos pelo Espírito de Deus chegaremos onde precisamos evangelizar!
Maria Clara OleaComunidade Canção Nova


Presidente da CNBB participa da conclusão do Ano Mariano e faz balanço

O cardeal Sérgio da Rocha, presidente da CNBB, realizou na manhã desta quarta-feira, 11, um balanço e o fechamento do Ano Mariano. O encerramento, instituído pela Conferência para preparar o jubileu dos 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo, é parte da programação da festa de Nossa Senhora Aparecida em que o cardeal está participando.
O presidente da CNBB destacou cinco principais frutos colhidos durante a caminhada das comunidades em todo o Brasil que se mobilizaram para celebrar o tricentenário da Padroeira. O primeiro fruto teria sido a maior divulgação e conhecimento popular da história da Virgem Aparecida, que auxilia na reflexão dos sinais de Deus na vida de todos.
“Num momento de aflição, em que três pescadores necessitavam conseguir rapidamente uma pesca abundante, eles foram surpreendidos pela manifestação do amor de Deus, através de um sinal aparentemente simples e pequeno, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, que eles guardaram piedosamente e passaram a venerar” refletiu o cardeal Rocha.
A oração e a celebração foram apontados pelo sacerdote como o segundo fruto do ano do tricentenário. “As celebrações marianas, ao longo do ano litúrgico foram mais valorizadas. O Ano Mariano tornou-se ocasião especial de ação de graças a Deus por Maria”.
O presidente da CNBB destacou também a importancia de prolongar a vivência do Ano Mariano. “Valorizando o Magnificat, rezando com coração e os lábios de Maria Imaculada, Senhora Aparecida; com o rosário, contemplando a Jesus com os olhos de Maria” sugeriu.
O terceiro fruto seria o redescobrimento do retrato de Maria nos Evangelhos e na Igreja. “Foram palestras, encontros, cursos, artigos, que muito têm ajudado a cultivar uma autêntica devoção mariana, segundo os ensinamentos da Igreja”, afirmou o cardeal. As peregrinações foram elencadas como o quarto proveito. Que segundo o sacerdote, “demonstraram a alegria dos filhos por visitar a própria Mãe”.
O fruto maior, de acordo com o cardeal, seria a continuidade da multiplicação dos ensinamento de Maria ao seguir Jesus Cristo. “Crescer na fé em Cristo, como verdadeiros discípulos missionários, participando da vida das nossas comunidades e servindo os irmãos mais sofredores”, são ensinamento apontados por Rocha.
“Assim como N. Sra. Aparecida veio ao encontro dos humildes pescadores, num momento de grande aflição, possamos sair ao encontro dos que mais sofrem para compartilhar com todos a alegria do Evangelho”, finalizou o presidente da CNBB.

Dia das Crianças: a fé dos pequenos e pequenas, presente e futuro da Igreja

A Igreja no Brasil celebra neste 12 de outubro a festa de Nossa Senhora Aparecida que este ano, em especial, comemora os 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul (SP). Além disso, a data marca o Dia das Crianças. Pequenos e Pequenas que são o futuro, mas também são o presente da Igreja.
Elas animam, embelezam, dão vigor e são parte viva do Corpo de Cristo. É o cuidado, a acolhida e a formação que a Igreja proporciona que vai marcar o tipo de pessoa e cristãos que essas crianças serão amanhã. Por isso, é muito importante que a Igreja cuide dos pequenos sendo as Mãos de Deus na orientação e no crescimento delas em estatura, sabedoria e graça Divina.
A iniciação das crianças na Igreja se dá pelo Batismo. Mas, é na catequese que elas são inseridas na vivência da fé e dão início a uma jornada cristã. O Papa João Paulo II dizia que as crianças são os pequenos-grandes missionários. A missão que Jesus confiou aos cristãos é a de “ir e fazer discípulos entre todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).
A Igreja proporciona diversas atividades, espaços iniciativas que visam a evangelização dos pequeninos como a formação da catequese e a organização de grupos como a Infância e Adolescência Missionária (IAM) que tem como finalidade suscitar o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo lhes o protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o Povo de Deus: “Crianças ajudam e evangelizam crianças”. São crianças em favor de outras crianças.
De acordo com a secretaria nacional da Infância e Adolescência Missionária, irmã Patrícia Souza, na obra da IAM, a criança e o adolescente assumem seu protagonismo, com a sua linguagem, característica e experiência.
“Na missão, a criança e o adolescente são capazes de evangelizar outra criança e outro adolescente, dando testemunho, fazendo sacrifício daquilo que ela tem, para ajudar aos menos favorecidos. Com isso, tornam-se seus amigos por meio da oração, do sacrifício e da própria solidariedade. Estas crianças e adolescentes evangelizadoras, são sinais para outras, em meio à globalização mundial”, destaca.
A Infância e Adolescência Missionária forma grupos de crianças e pré-adolescentes com uma média de 12 participantes entre os que desejam pertencer à IAM. A estrutura principal da obra são os grupos, cujos membros tornam-se fermento missionário na família, na escola, na comunidade eclesial e no ambiente em que vivem.
Tomando como exemplo a vida de Jesus e de seus discípulos, a Infância e Adolescência Missionária têm em Maria, a mãe de Jesus, uma fiel testemunha da autêntica ação evangelizadora. Inspira-se também em São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das Missões. Ambos viveram ardentemente o carisma missionário universal, doando suas vidas pelo anúncio do Evangelho.
A psicóloga e missionária da Canção Nova, Aline Rodrigues, escreveu no artigo “Saiba a importância das crianças estarem na Igreja”, publicano no site da comunidade, que “crianças inseridas em um ambiente cristão tendem a desenvolver comportamentos mais humanizados, como compaixão, companheirismo, solidariedade, disciplina, respeito, amor fraternal, reconhecimento dos limites, clareza do certo e errado e inúmeras outras características, pois acreditam no ser humano”.
Segundo a piscóloga, os pequenos não criticam o ser humano e são capazes de amar mesmo quando são decepcionadas, o que faz toda diferença para a vida adulta.
Por CNBB