sábado, 26 de setembro de 2009

MAIS UMA IRMÃ FALECEU NA PROVINCIA SÃO JOSÉ - USA

IRMÃ Mª JUDITH BERES

Nome:
Irmã M. Judith Beres
Data de nascimento:
30 de Maio de 1929
Entrada no Convento:
1 de setembro de 1945
Admissão ao Noviciado:
2 de Julho de 1947
Primeira Profissão:
4 de Julho de 1949
Votos Perpétuos:
16 de agosto de 1954
Data do falecimento:
23 de setembro de 2009

Irene Beres era filha do casal Anna Odor e John Beres. Nasceu em New Brunswidk – New Jersey. Filha de classe média cresceu junto com sua irmã e seus irmãos, recebendo formação católica participando da Igreja Católica de São Ladislau, fundada pelos imigrantes Húngaros. Freqüentou a Escola São Ladislau e lá conheceu as Filhas do Amor Divino que ensinava às crianças da paróquia.

Gradualmente ela sentiu-se chamada a seguir seus passos no serviço ao Senhor e aos irmãos. Fez sua candidatura e Postulantado na Casa Provincial em Staten Island. Quando recebeu o hábito, recebeu o nome de Judith e se tornou conhecida em toda sua vida por sua devoção ao Apóstolo São Judas. Após o Noviciado, ela viveu o período difícil e atarefado do pós II Guerra Mundial. As Noviças deviam ser transferidas para um estágio de apostolado e a primeira missão de Irmã Judith foi a Bridgeport- Connecticut, ensinando numa classe de segundo ano primário. No segundo ano, ela retornou para um ano de Noviciado, na Casa Provincial em Staten Island.

Depois de sua profissão, ela foi outra vez para Bridgeport, para ensinar numa classe de terceiro ano. Nesse período, ela conseguiu o diploma em Educação pela Seton Hall University. Sua vida como professora Filha do Amor Divino pode ser vista no mapa dos imigrantes Húngaros fundando Paróquias pelo oeste dos Estados Unidos.

Trabalhou na escola em Bethlehem, Pensylvania, na cidade de Manhattan do Estado de New York e em Staten Island; em Passaic em New Jersey, em Old Bridge, em Perth Amboy, em Roebling, muitas vezes repetindo os lugares que já havia passado.

Uma vez mais, ela retornou a Connecticut, para ensinar na Escola São Emery em Fairfield. No seu último ano como professora ela viveu na Residência Santa Maria em Manhattan ensinando na Escola Santo Estevão, há 10 quadras de onde morava.

Aposentada como professora, ela assumiu a contabilidade da Residência Santa Maria. Seu interesse pela herança espiritual da Congregação das Filhas do Amor Divino motivou-a a visitar o Generalato em Roma – Itália, aproveitando para visitar Edling na Alemanha, a Casa Mãe em Viena e a Hungria, o país de origem de sua família.

Durante todo este tempo ela serviu aos pacientes como motorista, levando as Irmãs para médicos. Ela foi muitas vezes solicitada para assumir as compras da Comunidade. Seus últimos dias foram em Staten Island, onde por um período foi motorista e responsável pelas compras. Pouco a pouco a idade e a doença tiraram-a dos afazeres e então ela teve de ser enviada para a Casa de Saúde. Gradualmente foi perdendo as forças até que não pode mais se alimentar. Finalmente recebemos a notícia que ela tinha sido levada pelo Senhor.
As irmãs da Província São José lembraram de Sister Judith Beres como uma irmã calma, silenciosa e boa com seu inteligente e desafiador sendo de humor. Seu temperamento estável, firme foi a fonte de consolação e fortaleza para todos que a conheceram.

Sister Caroline Bachmann, FDC

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


RELATÓRIO DOS ACONTECIMENTOS RECENTES

Queridos e queridas,

Vou relatar aqui os acontecimentos recentes: sexta feira (dia 18) teve um longo encontro com a Diretora da Escola, que é uma leiga. Relatei para ela todas as minhas idéias e ela ficou super entusiasmada.
Ontem (dia 20) fui com Sister Caroline e Sister Rita a New York. Saímos daqui logo cedo de ônibus. Passamos uma enorme ponte estilo aquela de Natal, mas bem mais longa. Depois passamos por um túnel debaixo do rio. É um túnel muito longo que demorou a sair fora. A gente nem sente que está debaixo de um rio. Almoçamos com as Irmãs no Pensionato. Depois fomos participar de um momento de louvor, súplica e pedido de perdão na “Time Square” – uma praça no meio da longa e larga avenida que fica em frente ao lugar onde eram as torres gêmeas. A Avenida estava lotada de gente de todas as idades e de todos os recantos do país. Todos vieram rezar pela nação. Eles usavam camiseta vermelha escrito: ORAÇÃO NA PRAÇA. Muita gente usava a camiseta. As pessoas recebiam um cartão que seguravam onde dizia: Oração na Praça. Havia 264 diferentes Igrejas rezando juntas, no maior silêncio e espírito de Oração. Era um momento de Oração Ecumênica. Muitos choravam, pois ali 3 mil pessoas faleceram esmagadas pela tragédia, muitas foram sepultadas vivas debaixo dos escombros. Era um louvor carismático, mas todos se uniram num só coro. Os judeus tocavam aqueles chifres.
Voltamos de navio. Foi uma viagem fantástica pela Bahia. Passei bem pertinho da Estátua da liberdade, mas a Irmã não quis tirar minha foto quando íamos passando por ela. Ela disse que depois vai encontrar um dia para ir lá comigo.
Hoje tive encontro com os ASGs, pessoal de secretaria etc. Foi um encontro maravilhoso. Senti em cada olhar o desejo de participar. A Irmã responsável por eles estava presente e ficou acertado que cada primeira segunda feira eles terão encontros com a referida Irmã, para receber mais informações, refletir, partilhar idéias de como continuar a caminhada tendo em vista buscar novos caminhos, novas idéias.
Amanhã irei colher os E-mails de quem o tem neste grupo para enviar a Sister Carmella, porque através das mensagens desta Irmã, elas poderão ler a vida de Madre Francisca que vocês têm aí naquela biografia recentemente publicada num volume amarelo e também o livrinho sobre a personalidade de Madre Francisca que Sister Carmella vem colocando página por página nas mensagens dela, além das mensagens traduzidas por Sister Caroline. Eles e elas têm muito material se quiserem aproveitar, na própria língua.
Amanhã, a partir das 10 da manhã, irei me encontrar com os professores por cursos. Sister Caroline vai me acompanhar para poder ver como dar continuidade quando eu for embora.
Quarta feira (23) viajarei para New York com mais duas Irmãs e de lá para um centro de pastoral distante. Vou participar de um encontro sobre liderança espiritual, retornando somente sábado.
Na próxima semana continuarei meu relato de acordo com os acontecimentos.
Logo que cheguei aqui, faleceu a Irmã Estelle, justamente a Irmã que me deu toda orientação inicial de como fundar e como conduzir um grupo de Associados Amor Divino. Ela faleceu no dia que cheguei aqui. Quem quiser ler a biografia dela, está no nosso blog:http://fdc-br.blogspot.com As pessoas se queixam que não conseguem abrir. O melhor meio de abri-lo, é colocando o endereço acima no lugar do endereço do site que está usando. Press ENTER e tudo vai dar certo.

Um abração para cada um e cada uma,
Irmã Judith Farias, FDC

Minha Lista do Nunca Mais

Minha Lista do Nunca Mais

Nunca mais direi eu não posso, pois tudo posso naquele que me fortalece. (Fp.4:13)

Nunca mais direi eu não tenho, pois o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada um das minhas necessidades. (Fp 4:19)
Nunca mais direi que tenho medo, porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação. (2Tm 1:7)
Nunca mais direi que tenho dúvidas ou falta de fé, porque eu tenho a medida da fé que Deus repartiu a cada um. (Rm 12:3)

Nunca mais direi que sou fraco, porque o Senhor é a fortaleza da minha vida. (Sal. 27:1) e o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e altivo. (Dn 11:32)
Nunca mais direi que satanás tem supremacia em minha vida, porque maior é aquele que está em mim do que aquele que está no mundo. (I Jo 4:4)

Nunca mais direi que estou derrotado, porque Deus em Cristo sempre me conduz em triunfo. (2 Co 2:14)


Nunca mais direi que não tenho sabedoria, pois Cristo Jesus... se tornou da parte de Deus (minha) sabedoria. (I Co 1:30)

Nunca mais direi que estou doente, pois pelas suas pisaduras fui sarado (Is 53:5) e Jesus mesmo tomou as minhas enfermidades e carregou com as minhas doenças. (Mt 8:17)

Nunca mais direi que estou preocupado e frustrado, pois estou lançado sobre ele toda a minha ansiedade, porque ele tem cuidado de mim. (I Pe 5:7). Em Cristo estou livre de cuidados!

Nunca mais direi que estou preso, pois onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. (2 Co 3:17) Meu corpo é o templo do Espírito Santo!

Nunca mais direi que estou condenado, pois já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. (Rm 8:1)

sábado, 19 de setembro de 2009

TRANSCENDÊNCIA RELIGIOSA


PROVÍNCIA NOSSA SENHORA DAS NEVES
ENCONTRO DOS EDUCADORES DO ENSINO RELIGIOSO DAS ESCOLAS PRONEVES

TRANSCENDÊNCIA RELIGIOSA

Ir. Aurélia Sotero Angelo FDC
Docente das cadeiras de Antropologia Teológica e Filosofia da FCNSN

1. “A transcendência religiosa é uma projeção para o infinito” (Revista de Estudos da Religião Nº 2 pp. 79-119), se constituindo numa realidade que só os seres humanos se dão conta, pois sua capacidade de pensamentos mais complexos comporta a dimensão tanto mais superior como mais profunda do ser.
2. Do ponto de vista cultural e religioso, Abraão foi o primeiro ancestral bíblico, de que se tem notícia conforme pesquisa que teve o insight de um Deus único e pessoal, isto é, teve a experiência do contato vivencial com Deus – experiência possível mediante a fé, cuja distância da compreensão racional, dificulta o seu alinhamento com a razão e a ciência. Essa figura quando explorada pela arqueologia nos faz chegar à primeira civilização de que se tem notícia sobre a terra, a sumeriana. Três grandes religiões proféticas tem Abraão como pai da fé, todavia o enredo de sua história de vida divergirão entre si. Ex.: judaísmo e cristianismo tem no filho Isaac, cuja mãe é Sara, a figura central através de quem o Senhor coroa Abraão com uma posteridade, na qual se dará a realização da promessa do Salvador. Já no Islamismo é a figura de Ismael que ganhará destaque mediante o enaltecimento da figura de Agar, a mãe escrava, que Maomé maximizará em favor da coesão das diferentes tribos árabes que, eram nômades sem vinculação entre si. Unificando-as em torno do Patriarca na linha de Ismael, Maomé consegue imprimir uma identidade comum para estes povos criando o Islã. Há muitos mitos fora do âmbito das religiões que remetem à lembrança do Abraão das religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo. Aqui, portanto, pode-se perceber quão entranhada na cultura dos povos, está a inclinação para buscar entender os mistérios. Os mistérios fascinam exatamente porque nos dizem respeito. Assim, questões, como o sentido da vida, a morte, os males, inquietam e perturbam mesmo os mais apáticos sobre o tema.
3. Quando se fala da pessoa em desenvolvimento, pensa-se imediatamente nas diversas fases da vida desde a infância. Na vida da fé não é diferente, pois que aí também há um impulso para o Alto. Todavia o humano e o espiritual não são realidades estanques. Já dizia Santo Tomás de Aquino: “A Graça supõe a natureza”, Isto é, o sobrenatural supõe o natural, de modo que realidades mais profundas e inefáveis não são inacessíveis, desde que o ponto de partida seja o estágio em que a pessoa se encontra. Portanto, também para compreender a dinâmica da transcendência da pessoa é preciso compreender a estrutura do humano sem prescindir o dado espiritual. Em outras palavras: o dado espiritual é um componente fundamental do humano, que não nos deve retirar da realidade humana psicossomática, mas o processo de humanização é exatamente a integração da dimensão antropológica tripartite: noopsicosomática. É exatamente na dimensão noética (=noo; nous; uno; princípio; espírito, mente pensante) que se encontra o privilegiado espaço do sagrado, da sede das verdades que não tem fim, o lugar da fé; o Santo dos santos; aquele lugar onde, para entrar, é necessário tirar as sandálias, ao modo da experiência de Moisés para falar com Deus.
4. Foi a partir de um modelo de compreensão antropológica, que alguns místicos desenvolveram um caminho marcado por duas bases essenciais para a dinamização do espaço do Sagrado: a Imagem e a Palavra. Ex: Agostinho: modelo antropológico tripartite (trinitário); João da Cruz: escada (subida do Monte Carmelo) – degraus para a perfeição. Teresa D’Ávila: castelos ou moradas. Teilhard Chardin: evolução para o ponto ômega (perfeição de Cristo) e introdução da noosfera (conceito original do mineralogista e geoquímico Vladimir Vernadsky), camada pensante, nas já conhecidas camadas da terra (geosfera e biosfera).
5. Se “transcendência é uma projeção para o infinito”, há que se encontrar uma linguagem própria de acesso ao lugar sensível ao mistério e ao sagrado. Uma vez compreendido este requisito, educadores, psicólogos, professores, diretores espirituais, e todos quantos são sensíveis ao humano em formação, necessitam lidar com o mundo do simbólico ao modo do Mestre de Nazaré que precedeu em excelência sem igual no maravilhoso ensinamento do Projeto do Pai. Ex: Parábolas, uso de símbolos nas curas, imagens, gestos, olhar, toque...
6. A civilização do século XXI não é diferente da civilização mais arcaica que habitou a terra porque, no fundo, é o mesmo humano em sua estrutura essencial, com as mesmas necessidades fundamentais. A diferença é que a atual encontra-se em um meio muito mais complexo e sofisticado, ainda que haja quem não seja beneficiado por tais milagres da ciência e da tecnologia. Sendo assim, podem-se indicar aqui os princípios de acesso ao coração da criança, do jovem, do adulto e do idoso de hoje:
7. A solidariedade é muito eloquente para o homem contemporâneo. Gestos de solidariedade são belos de se ver, portanto atrai e consolida a credibilidade das intenções. Isto significa que nunca é demais ao Ensino Religioso manter um programa permanente que promova o exercício da solidariedade mesmo nas mínimas proporções, atuando sobre a formação do coração através da arte de partilhar que deve ser introduzido muito cedo entre as crianças.
8. Atos de heroísmo, enquanto história pessoal de vida envolvida com causas nobres de superação das dificuldades próprias ou de outros, são atos que repercutem de modo edificante e atraem o homem contemporâneo para a luta pela sobrevivência. Vale a pena o Ensino Religioso investir na juventude a apresentação de líderes da fé ou de causas sociais, focalizando a pessoa de Jesus Cristo, de modo a sensibilizar para o protagonismo da juventude.
9. A oração é aquele momento muito mais de aquietar o coração do que de somatório de palavras. Portanto, o educador da equipe de Ensino Religioso precisa investir em si mesmo no que diz respeito ao ardor apostólico, para desenvolver métodos de promoção da oração no seu sentido mais simples e pleno. Com certeza a civilização atual é muito mais intuitiva e emocional, cuja tendência mística mais acentuada não se coaduna com textos sem alma que, muitas vezes, não brotaram do coração, mas é uma colcha de retalhos de cópias outras. Aqui, o educador é convidado a rever sua própria vida, pois sua paixão pela transcendência dos outros (alunos), implica sua própria paixão pelas coisas do alto e o cultivo da vida com Deus.
10. O silêncio é o momento do contato consigo mesmo, um itinerário que, mais cedo ou mais tarde, vai levar ao contato com o espaço sagrado de um modo cada vez mais consciente. Aqui valeria a pena o Ensino Religioso desenvolver ocasiões extrasala voltados para a juventude como oportunidade opcional de dinâmica de grupo (pequenos grupos) como uma terapia transcendental. Para tanto, seria importante a definição partilhada na equipe de educadores sobre a terapia de uma forma responsável. Nela o foco seria cultivar a quietude, a solitude, buscando a consolação, a serenidade em Deus. Assim, estariam atuando na alma para minimizar a agressividade, a euforia, a depressão, males da alma que são recorrentes nos jovens da atualidade. O Ensino religioso é convidado a olhar para a pessoa humana que é cada um de seus alunos em formação e, muitas vezes, em conflito. Olhar personalizado...
11. O homem contemporâneo, diferente do homem moderno que era muito mais racional, é sensível ao entorno, buscando com ele sintonizar. Trata-se da inclinação para a interação com o cosmos. Ótima disposição de espírito para que o Ensino religioso potencialize essa tendência são as ocasiões extrasala, tais como passeios, ambientes abertos, parques, viagens, piqueniques, esportes, jogos, recreações diversas, nas quais os conteúdos de natureza religiosa possam perpassar as vivências imediatas, tornando-as significativas. Assim fazia Karol Woitila, o saudoso papa João Paulo II, em sua longa trajetória de vida dedicada à juventude: no escotismo, no teatro, na literatura. Veja a contribuição do seu Pontificado: a criação das Jornadas Mundiais da Juventude. Por que não inserir nossos jovens em projetos maiores, comunitários, regionais, nacionais, internacionais? De que modo o Ensino Religioso está antenado com os acontecimentos do Brasil e do mundo? Como nos inserimos em Projetos do tipo: Fóruns Sociais Mundiais, Jornadas Mundiais da Juventude, “Os Objetivos do Milênio” (projeto de erradicação da pobreza e sustentabilidade do planeta assumido pela ONU), Campanhas da fraternidade, inclusive de caráter ecumênico, etc, etc e etc....
12. Os mistérios ocultos são os temas que mais fascínio exercem no homem contemporâneo. De todo não deveria ser uma preocupação, se considerarmos que esse dado se constitui exatamente na tendência natural para o sobrenatural. A verdade é que o atraente está exatamente em não perdermos a magia do mistério. Assim o Ensino Religioso nem pode, nem deve ter o domínio das respostas, nem tampouco a pretensão de se apresentar como detentora da verdade. Deve lembrar-se sempre do alerta do Senhor Jesus “o Espírito sopra onde quer”. Não se esqueça que a natureza evangelizadora do Ensino religioso é propositiva, e nunca doutrinária. Somente quando o destinatário da evangelização faz sua opção consciente, isto é, verdadeiramente atraída pelo sentido último de sua vida, é que se submete ao processo seguinte, a catequese, cuja natureza, aí sim, é doutrinária.
13. Já na evangelização Jesus Cristo é apresentado, pois ele é o conteúdo do anúncio. O espaço da sala de aula é um espaço de evangelização, portanto o educador cristão não se exima de anunciar Jesus, como proposta de vida. Com certeza Ele, Jesus Cristo, o Crucificado, por si só atrai para si, o mundo todo e todo o mundo. Esse é um dado profético que uma Instituição confessional Católica, não pode descuidar. Cuide-se, portanto, para que evitar o “psicologismo”, cuja desvinculação do sentido do transcendente não venha a confundir a natureza do Ensino Religioso, que é o lugar da evangelização, lugar de lançar as sementes, respeitando a pluralidade e as diferentes opções religiosas, sem agredir, mas também sem omitir a proposta cristã. Em outras palavras, não se queira manipular a fé cristã, evitando apresentar o Crucificado, substituindo-o por uma forma amenizante da dor, que apresenta o Cristo sem cruz. Que não haja temor em apresentar o Cristo Crucificado, cuja riqueza de sentido noopsicosomático possui resposta plena para a realidade noopsicosomática de cada um que com ele se encontra verdadeiramente.
Conclusão: Não se concebe um educador, principalmente aquele que dinamiza o Ensino Religioso, não se inteire sobre questões pertinentes a sua área. Daí a sugestão de que, faça parte da pauta de aprofundamento da equipe temas que interajam interdisciplinarmente com outras áreas da vida e do conhecimento, principalmente em se tratando de assuntos que interessam a juventude.


REFLEXÕES

1. A propósito do tema, como me percebo enquanto pessoa humana, cuja atribuição é despertar crianças e jovens para a transcendência religiosa?

2. Qual o estímulo real e ideal para o exercício desse serviço como equipe de Ensino religioso?

3. Qual a espiritualidade das FDC e de que maneira ela perpassa as linhas essenciais das atividades do Ensino Religioso nas Escolas Proneves?


4. Qual a característica marcante do Ensino Religioso Proneves?


5. Quais são as duas bases essenciais do Ensino Religioso Proneves (Imagem e Palavra):


6. Qual o suporte que essas duas imagens essenciais oferecem para o delineamento objetivo das iniciativas da equipe de Ensino Religioso nas Escolas Proneves?


7. Qual a conclusão a que chegou?



OBRAS CONSULTADAS:

BOFF, Leonardo. Do iceberg à Arca de Noé; o nascimento de uma ética planetária. 2. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.159 p. (Os visionautas)

DALAI LAMA. Uma ética para o Novo Milênio. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.

FEILER, Bruce. Abraão; uma jornada ao coração de três religiões. Rio de Janeiro: sextante, 2003.

MARTIRANI, Giuliana. A civilização da ternura; novo estilo de vida para o terceiro milênio. São Paulo: Paulinas, 2001. 371 p. (Sociologia atual)

MÜLLER, Wunibald. Deixar-se tocar pelo sagrado. Petrópolis: Vozes, 2004.

Revista de Estudos da Religião Nº 2 / 2004 / pp. 79-119 ISSN 1677-1222 Os Universitários e a Transcendência - Visão geral, visão local Jorge Claudio Ribeiro. Disponível em http://www.pucsp.br – acessado em06/09/2009.

TEPE. Walfredo. Antropologia cristã; diálogo interdisciplinar. Rio de janeiro: Vozes, 2003.

TERRIN, Aldo Natale. Antropologia e horizontes do sagrado. São Paulo: Paulus, 2004.
WILGES, Irineu. Cultura religiosa; as religiões do mundo.


IMAGENS:

WALKING WITH CAVEMEN. Produção de Richard Dale, Narrado por Alec Baldwinn, EUA: BBC & Discovery Channel, 2003. 1 dvd documentário (30 min – 4 episódios) color, inglês.

MESOPOTÂMIA: retorno ao Éden. Produção de Joe Westbrrok, Jason Williams, Rober Gardner, Versão brasileira telecine, Barueri: Abril , 1997. 1 fita de vídeo (48 min), VHS/NTSC, cores. (Coleção Civilizações perdidas).

QUEM SOMOS NÓS? Direção de William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente, Eua: PlayArte, 2004. 1 dvd documentário (108min.), color. Português/inglês.


SOBRE ORGANISMOS E CAMPANHAS SOCIAIS:

http://www.natalvoluntarios.org.br/objetivos_do_milenio/download/relatorio_seminario_odms2005.pdf

http://www.jmj2011madrid.com/

http://www.forumsocialmundial.org.br/

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Setembro o mês da Bíblia


Aqueles que leem a Bíblia progridem na vida do Evangelho

A Palavra de Deus está sempre ao alcance da mão e do coração de quem segue a Deus. E por moção do Espírito Santo, a Palavra vai transformando o coração das pessoas e moldando a comunidade cristã. É claro, supondo um coração aberto, como de discípulo diante do mestre. O profeta Jeremias fez uma experiência profunda: nas mãos de Deus sentiu-se como um vaso de barro nas mãos do oleiro.

As famílias, os grupos e as comunidades que leem a Bíblia de fato progridem na vivência do Evangelho, em unidade com a vontade de Deus e na comunhão fraterna. A Palavra meditada impulsiona as pessoas a superar o pecado e o azedume, causando certa plenitude espiritual com uma aura de paz e de alegria.
É o encantamento espiritual, a força interior, a capacidade de passar imune pelas tentações que nos rodeiam.
São Francisco de Assis, um dos grandes revolucionários da humanidade, apregoava a vida fraterna em meio ao egoísmo; a vida em Deus, mesmo em meio ao prurido da carne e do consumismo; a alegre adesão à vontade de Deus, vencendo o orgulho e a sede do poder. Quando se chega a uma fraternidade assim, logo se capta o perfume do Evangelho.
Por pedagogia, destinamos o mês de setembro a conhecer a Bíblia. Aliás, primeiro a ter a Bíblia em casa. Depois, a lê-la diariamente. Aprender a meditá-la diante de Deus, num coração orante.
A família aprende a acolher de modo afável seus membros: os pais se relacionam de modo afetivo com os filhos, como Deus, com Seu povo. Os filhos, por sua vez, acolhem os pais de modo pacífico, criando um ambiente sereno e alegre. É o encantamento da família.
É neste ambiente que germinam as vocações cristãs, que se alimentam ideais generosos e se superam obstáculos à felicidade.
Seja feliz! Conheça, leia e medite a Palavra de Deus.

Artigo do site da Canção Nova

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ir. Estelle Boytis, FDC faleceu no dia 10 de setembro de 2009, em Staten Island, New York.

B I O G R A F I A

Irmã M. Estelle Boytis, FDC

Nasceu no dia 16 de fevereiro de 1925 em Roebling, New Jersey- Estados Unidos. Foi admitida na Congregação no dia 3 de setembro de 1938 em Arrochar, Staten Island- New York.
Entrou no Noviciado no dia 28 de agosto de 1943 em Arrochar, Staten Island, New York. Fez sua Primeira Profissão no dia 28 de agosto de 1945 em Arrochar, Staten Island-New York.

Consagrou-se ao Senhor pelos Votos Perpétuos no dia 15 de agosto de 1952, em Arrochar, Staten Island – New York.
Faleceu no dia 10 de setembro de 2009, em Staten Island, New York.

Irmã M. Estelle, filha do casal Elizabeth e Steven Boytis, nasceu no dia 16 de Fevereiro de 1925 em Roebling, New Jersey, USA. No batismo recebeu o nome de Maria das Graças. Tinha uma irmã. Muito cedo reconheceu seu talento artístico e isto tornou-se a marca de sua Vida Consagrada.

Fez seus estudos básicos no St. Joseph Hill Academy, escola dirigida pelas Filhas do Amor Divino que engloba os cursos do Maternal até o último ano do High School. Graduou-se em Educação pela Seton Hall University e estudou belas artes e arte comercial na Escola de Artes em Washington School, recebendo o título de Mestra em Artes Educacionais em Newark State College.

Irmã Estelle tinha experiência como professora em todos os níveis de ensino: Junior, Elementary, High School.

Modernizou o Clube de Artes da High School no St. Joseph Hill Academy e ministrava cursos para estudantes de todas as Idades no campo de Estudo de Artes Independente.

Foi contemplada com uma bolsa de estudos para participar do Artists` International Workshop em Roma paga pela Universidade de Virginia durante o verão de 1979. Algumas destas pinturas encontram-se em exposição no St. Joseph Hill Convent.

Irmã Estelle ainda dirigiu o Workshop em Artes pago pela Arquidiocese de New York em vários Institutos de Ensino em Staten Island e outras cidades.

Ela foi reconhecida especialmente pelo Pastel Painting que ela fez do Edifício da Suprema Corte em Washington, D.C. o qual mais tarde foi reproduzido como um cartão postal.

Também realizou as pinturas em vidros das janelas da capela de Sta. Elizabeth em Carteret, New Jersey.

Depois de uma rica e abençoada carreira como professora em New Jersey, Indiana, Pensylvania e New York, Irmã Estelle foi transferida para Vila Madonna onde serviu a Comunidade tocando órgão, fazendo pesquisas e realizando exposições sobre a história da mansão e da família Rutherford. Ela contribuiu, em muitas ocasiões, com seu talento e habilidade em caligrafia. “Aposentada”, ela continuou como professora particular de estudantes; criou textos e posters.

Irmã Estelle também tocava órgão nas liturgias e compôs a melodia “Omnia Pro Deo” (Tudo por Deus em Latim)
Quando deixou a Vila Madonna, veio para Staten Island, mas logo, forçada pela enfermidade física, foi transferida para Eger Health Care Center, uma Casa para pessoas idosas e doentes. Lá ela ministrou classes em arte para os residentes, alguns dos quais descobriram, em idade avançada, que tinham talento artístico.

Algumas semanas antes de sua morte, muitos problemas de saúde apareceram. Dormia mais e mais, tornando-se aos poucos incapaz de reagir. As Irmãs passavam horas ao seu lado à medida que o fim se aproximava. No dia 10 de setembro de 2009, ela colocou sua alma nos braços do Senhor.

Biografia escrita por
Sister Caroline Bachmann, FDC
10 de setembro de 2009.

XXI Capítulo Geral dos irmãos maristas do ensino


XXI Capítulo Geral dos irmãos maristas do ensino“

Novo”ROMA, segunda-feira, 14 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Os Irmãos Maristas do Ensino (FMS) começaram seu vigésimo primeiro capítulo geral em Roma, a 8 de setembro, sob o lema “Corações novos para um mundo novo”.
Participam como capitulares 73 irmãos provenientes dos cinco continentes e que representam aos cerca de cinco mil irmãos que integram a congregação, assim como dez leigos que colaboram na missão da congregação.
Entre os temas principais aos quais se dedicarão os capitulares durante 33 dias estão: “Identidade do Irmão”; “O laicado e seu vínculo à congregação”; “Formação inicial”; “Revisão às Constituições”.
“Entre outros temas –informa a ZENIT Luis Fernando Delgado Esparza, membro da Congregação–, ao início deste acontecimento de graça o atual superior geral, irmão Sean Sammon FMS, convidou todos os irmãos e leigos do instituto a deixar-se interpelar por Cristo e Maria em vista a um verdadeiro processo de conversão de coração para responder às necessidades das crianças e dos jovens mais necessitados de nosso mundo”.
Os Irmãos Maristas são uma congregação de irmãos religiosos, fundados na França, em 1817, por São Marcelino Champagnat (6 de junho). Estão presentes em mais de 77 países nos cinco continentes, dedicados à educação cristã de crianças e jovens.
top
Em foco
Família é o maior tesouro da humanidadeSegundo o arcebispo de Burgos na Jornada Mariana da FamíliaTORRECIUDAD, segunda-feira, 14 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- "A família é o maior tesouro da humanidade", afirmou o arcebispo de Burgos, Dom Francisco Gil Hellín, ao presidir a 20ª Jornada Mariana da Família no santuário de Torreciudad, um evento que reuniu no último dia 12 cerca de 15 mil pessoas procedentes de toda a Espanha.
Dom Gil Hellín destacou, durante a homilia, que "a família se manifesta e se expressa em sua própria vida, porque Deus a fez uma instituição natural e não são os governos ou os parlamentos que devem dizer o que é a família".
Em uma mensagem enviada pelo Papa Bento XVI aos participantes, o pontífice lhes exortou a dar "um incondicional ‘sim' à vida" e pediu aos esposos "disponibilidade e abnegada entrega, confiança mútua, fiel e fecunda".
Os atos começaram ao meio-dia, com uma oferenda a Nossa Senhora, realizada pelas famílias: flores, frutas, cerâmicas, fotografias, vinho, produtos do mar, camisetas e placas foram os objetos escolhidos para testemunhar sua devoção a Maria. Uma mostra de diversidade cultural foi oferecida por Adja e Sara, duas amigas da Costa do Marfim e do Peru, residentes em Lérida, que ofereceram um pandeiro e algumas partituras.
A Eucaristia ao ar livre foi solenizada pelo Coral de Pais da Associação Cantal (Zaragoza), acompanhado pela organista titular do santuário, Maite Aranzabal.
Na homilia, dirigindo-se de forma especial a cada assistente, o arcebispo de Burgos afirmou: "Redescubra cada dia esse tesouro do qual você é depositário. Deus o abençoou com esses amores: com sua esposa, com seu esposo, com seus filhos. Assim, a família será verdadeiramente o santuário da vida, será a garantia de que toda criatura que procede desta entrega em fidelidade matrimonial estará resguardada pelo berço mais forte, que é o amor conjugal e familiar".
O dia concluiu com a oração do terço na esplanada, acompanhando a imagem peregrina de Nossa Senhora de Torreciudad, e com a bênção com o Santíssimo.
Além de espanhóis, participaram grupos da França, Polônia e Itália. Muitos deles chegaram em viagens organizadas em algum dos 140 ônibus presentes no evento. Mais de 250 voluntários participaram na organização do encontro, ajudando nos estacionamentos e acessos ao santuário, na acomodação dos peregrinos, nos postos informativos e no parque infantil. E dezenas de sacerdotes atenderam, ao longo do dia, nos confessionários espalhados pelas diversas áreas do recinto.

Texto retirado Jornal Zenit, Vaticano.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Texto do blog do Professor Felipe Aquino


Nossa Senhora das Dores – 15 de setembro
Arquivado em: Nossa Senhora — Prof. Felipe Aquino at 2:49 pm on segunda-feira, setembro 14, 2009

Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. Maria está de pé (stabat) aos pés da Cruz. É o momento culminante da Redenção.
Cristo sofreu a Paixão; Maria sofreu a com-paixão.

“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa”. (Jo 19,25-27)

É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do Corpo místico de Cristo, a Igreja, nascido da Cruz. Nós somos nascidos enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria.

“Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”. (Lc 2, 34-35)

“Faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo, em cada momento de sua vida.
A Pietá de Michelangelo exprime toda a dor da Mãe.

As sete dores de Maria

A devoção, que precede esta celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores de Maria narrados pelo Evangelho:
1 - a profecia do velho Simeão;
2 - a fuga para o Egito,
3 - a perda de Jesus em Jerusalém;
4 - o caminho de Jesus para o Gólgata,
5 - a crucificação e morte de Jesus;
6 - a deposição da cruz;
7 - a sepultura.

O martírio de Maria é o martírio do Redentor.
Desde o século XV encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre a compaixão de Maria aos pés da cruz, colocada no tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais.

Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII tinham instituído a “Companhia de Maria Dolorosa”) obteve a aprovação de celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.

Pio X fixou a data definitiva de 15 de setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa para uma “memória”: não mais Sete Dores de Maria, mas Virgem Maria Dolorosa.


APRESENTAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES DOS ASSOCIADOS AMOR DIVINO DA PRONEVES

Caríssimos (as) Associados (as),

Com alegria vos apresento as principais orientações para aqueles e aquelas que, com as Filhas do Amor Divino da Província Nossa Senhora das Neves, querem viver o nosso carisma, espiritualidade e missão.

Esse pequeno fascículo, tão desejado e conscientemente elaborado, é fruto de muita reflexão, estudo e oração. Oferece aos membros Associados orientações precisas para um projeto de vida iluminado pela fé em Jesus, vivido em plena comunhão com a Igreja e numa abertura sensível aos problemas dos homens de hoje, respondendo com coragem ao chamado de Cristo.

O nosso testemunho cristão, vivido em cordial comunhão com todos os que praticam o ideal evangélico disseminado por Madre Francisca Lechner, vos ajudará a encontrar-se com a pessoa de Jesus Cristo, o único que preenche o coração humano e dá sentido à vida do homem.

A máxima de Madre Francisca Lechner: “Fazer o bem, alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu”, sobejamente conhecida de todos, é um forte desafio plasmado no seu ardor apostólico e missionário. O dom da fé em Deus, Trindade Santíssima, é uma preciosa herança a conservar e a testemunhar no vosso meio familiar e laboral. A fé é uma graça que permite olhar o futuro com confiança e esperança renovadas, mesmo no meio das dificuldades que o mundo atravessa.

Que o Espírito Santo, origem de todo o bem, e Maria, a Mãe Três Vezes Admirável, vos conduzam e orientem a vossa missão de acordo com a vossa consagração batismal e vos façam descobrir a urgência da evangelização e do mandato missionário ad intra e ad gentes.
Assu, 11 de setembro de 2008


Ir. Maria Judith Vieira de Farias, FDC
Delegada Provincial

Germinando sementes de Pedra


Vidas...
...Sonhos de Pai
Arvores galhos folhas famílias.


Vidas...
... todos querem renascer
Secas sementes, alucinadas sem tempo.


Vidas...
... em ausência de lucidez
Renunciam viver em DEUS.


Vidas...
... tentam te vigiar
Mas em vão continuo.


Vidas...
... sem existência do ser
Não sei onde ser no mundo.

Vidas...
... saem do papel escuro
Todos tentam germinar.

Vidas...
... germinam na luz
Há uma esperança um grito de liberdade.

Vidas...
... de sementes feridas
Restauradas.

Vidas...
... de muitos que não acreditaram
Guardam a casa de DEUS.

Vidas...
... de anjos que louvam
Jovens aram corações desconhecidos.

Vidas...
... que peregrinam unidas
Sementes germinam em busca do Alto.


Victo Rudá B. Garcia, AAD.

domingo, 13 de setembro de 2009

Ir. Mª Antônia Franco








Ir. Mª Antônia Franco


Natural de Areia Branca - RN - Nasceu em 27 de junho de 1949. Filha de Raimundo Franco do Nascimento e Francisca Soares Franco. Com 17 anos veio morar no Colégio Nossa Senhora das Neves e lá se preparou para entrar no postulantado três anos depois. Professou os primeiros votos na Vida Religiosa com 23 anos. Morou como noviça e primeiro ano de professa em Patos - PB e lá concluiu o Curso Normal. Em seguida foi trabalhar em Caicó onde passou quatro anos como professora e fez sua Graduação em Estudos Sociais. Fez parte da Comunidade do Stella Maris em Fortaleza, Currais Novos, RN, onde morou duas vezes. Na segunda vez assumiu por seis anos a Comunidade religiosa e por sete a Direção do Educandário Jesus Menino. Em Palmeira dos Índios, na primeira vez, assumiu a Tesouraria do Colégio e o Ensino Religioso do 5º ao 8º ano. Na segunda vez, onde permanece até hoje, assume a comunidade religiosa e a Direção do Colégio. Para melhor servir a Congregação, fez o curso de Pós Graduação em Administração e Supervisão Escolar e Psicopedagogia. Além de outros como: Iniciação Teológica (CIT) em Petrópolis - RJ e Pastoral Catequética em Fortaleza – CE. Hoje apoia o movimento dos Associados Amor Divino da Proneves orientando o grupo de Associados Palmeiras dos Índios-AL e Maceió - AL. Recebeu este ano o Prêmio Me. Francisca Lechner, por causa do trabalho desenvolvido com os leigos Associados Amor Divino.

Carta de Me. Lucyna aos Associados Da Proneves abençoando a V Assembleia do JAD e ao III Seminário dos Associados Amor Divino



Grottaferrata, 18 de agosto de 2009.


Caríssima Juventude Amor Divino.
Caríssimos Associados do Amor Divino.


“A meta é que juntos nos encontremos unidos na mesma fé
e no conhecimento do Filho de Deus para chegarmos a ser o homem perfeito que, na maturidade do seu desenvolvimento,
é a plenitude de Cristo”. (Ef 4,13).



Acompanho com a minha benção e oração a todos vocês, os participantes da V Assembléia da Juventude Amor Divino e do III Seminário dos Associados, reunidos em Emaús, Parnamirim, RN, nestes dias 21, 22 e 23.08.2009.
Rezo para que este encontro seja rico em experiências, vivências e conteúdos e possa ser mais uma oportunidade para aprofundarem temas relacionados à nossa espiritualidade e missão, à luz dos passos da Madre Fundadora que “fez tudo para maior glória de Deus e a salvação das almas (das pessoas)”.
Louvo ao bom Deus por que vocês também foram chamados/as “a ser servo e instrumento do infinito Amor de Deus por palavra e ação conforme o exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo” (Estatutos de 1871 n.1), o Filho de Deus, que veio resgatar e devolver para todos os seus irmãos e irmãs a dignidade de filhos e filhas de Deus (Cf. Gal 4, 5-6).
Louvo ao bom Deus por todo o bem que ELE realiza no coração de vocês e através de vocês no coração da Igreja e do mundo! Auguro do fundo do meu coração que vocês possam crescer, dia por dia, no conhecimento do Filho de Deus e assim possam “atingir a maturidade de Cristo”, ser um reflexo da sua santidade e um sinal vivo da Sua Presença salvadora para a humanidade, “especialmente para a mulher”.
Vocês, como Associados e Juventude do Amor Divino estão fazendo uma caminhada crescente, dando passos significativos, assumindo cada etapa no tempo justo e desenvolvendo uma pastoral específica, seguros de que “debaixo do céu há um momento para tudo e tempo certo para cada coisa” (Ecl 3,1). Estou certa de que vocês estão seguindo as orientações propostas pelo último Capítulo Geral da Congregação, sem antecipar o que ainda está sendo refletido com atenção e interesse.
Animo-os todas e todos com as palavras que Madre Francisca escreveu às suas filhas espirituais, na Circular de 10.11.1878: “Empenhemo-nos todas a trabalhar com novo ardor, com revigoradas forças no aperfeiçoamento de nós mesmas, para que, assim, fortalecidas no bem, possamos fazer muito por Deus, pela Sociedade e pelos pobres”.
E para concluir convido nossa amada Fundadora e Serva de Deus que reze comigo e, comigo abençoe a cada um e cada uma de vocês:“Abençoe-vos a Santíssima Trindade, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo! Maria seja a vossa Mãe, São José o vosso protetor e os anjos de Deus os vossos companheiros” (Circular 27.11.1882).
Um abraço cordial, em Cristo Jesus e sua Admirável Mãe,

Irmã Lucyna Mroczek, FDC
Superiora geral

De mãos unidas os Associados amor Divino e as Filhas do Amor Divino caminham juntos!


Os Associados Amor Divino são as mãos de Me. Francisca Lechner, onde suas filhas espirituais não podem ir...