terça-feira, 30 de abril de 2019

Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil começa dia primeiro

De 1º a 10 de maio próximo acontece no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida do Santuário Nacional de Aparecida (SP), a 57ª Assembleia Geral (AG) dos Bispos do Brasil da qual podem participar, segundo o Estatuto da CNBB, os 309 bispos na ativa (com direito a voto), os 171 eméritos, os administradores apostólicos e representantes de organismos e pastorais da Igreja. Este ano, a AG tem a tarefa central de atualizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 a 2023.
A versão que os bispos aprovarão na 57ª AG, produzida inicialmente pela Comissão  Especial sobre a atualização das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) 2019/2023, foi objeto de sugestões e emendas dos bispos do Brasil, dos organismos e pastorais. Sua atualização teve início ainda na 56ª AG do ano passado quando os bispos apontaram as primeiras sugestões.
O arcebispo de São Luiz (MA) e presidente do Regional Nordeste 5, dom José Belisário da Silva, coordenador dos trabalhos desta comissão, lembra que a atuação da Igreja no mundo urbano, conforme já amadurecido pelos bispos do Brasil, é o foco do documento. “O texto reforça que vivemos uma cultura urbana, com predominância no país das grandes cidades”, acentua.
A atualização das diretrizes também foi tema de discussão em duas reuniões do Conselho Permanente da CNBB em 2018, em junho e novembro. A comissão, especialmente montada para esta tarefa, se reuniu em agosto de 2018 para avançar no texto. Em dezembro do mesmo ano realizou a sua segunda reunião. A primeira versão “Mártir” foi enviada em janeiro deste ano ao episcopado brasileiro.
A Comissão se reuniu em Sumaré (RJ) em fevereiro com a finalidade de incorporar ao texto matriz as sugestões de emendas enviadas pelas Igrejas particulares e organismos da Igreja. No início de março, a Comissão enviou mais uma vez o texto a todos os organismos da Igreja ainda com a possibilidade de apresentação de emendas.
Segundo o presidente da Comissão Especial, o grupo recebeu significativas contribuições. A tendência da equipe, segundo dom Belisário, foi acolher todas as emendas propostas, exceto as que apresentam caráter contraditório. A equipe se encontrou mais uma vez antes da antes da 57ª AG com a missão de incorporar as contribuições enviadas. É desta reunião, reforça, que saiu o texto final que será aprovado pelos bispos em Aparecida.
Estrutura do documento – DGAE 2019-2023 que os bispos aprovarão estão estruturadas a partir da imagem da comunidade cristã como “casa”. No centro, como eixo, está a Comunidade Eclesial Missionária, sustentada por “quatro pilares”: Palavra, Pão, Caridade e Missão.
O texto está estruturado em 4 partes. A primeira, que inclui uma introdução e o 1º capítulo, aprofunda os rumos da Igreja no mundo urbano atual. O 2º capítulo aprofunda o olhar dos discípulos missionários; o 3º capítulo trata da ideia-força da Igreja nas Casas, retomando a inspiração das primeiras comunidades cristãs; O 4º, e último capítulo, constitui-se de indicadores que apontam sobre qual que maneira a Igreja em Missão no Brasil pode estar presente da melhor maneira possível neste novo mundo urbano.
“Fundamentalmente, a nossa pergunta é: como que a nossa Igreja no Brasil agora se coloca diante deste novo momento da realidade brasileira?”, questiona dom Belisário. O desafio, após a 57ª AG, será transformar estas Diretrizes em projetos pastorais que, respeitando a unidade da Igreja em todo o Brasil, respondam às realidades regionalmente diversificadas.
A 57ª AG da CNBB também tem como desafio eleger a nova presidência da CNBB para o próximo quadriênio. A presidência da CNBB é composta do presidente, vice-presidente e secretário-geral. A assembleia também elege 12 presidentes das comissões episcopais pastorais e o delegado e o suplente junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (Celam).
Outros temas são prioritários: relatório do quadriênio, assuntos de liturgia, textos litúrgicos – CETEL, assuntos de Doutrina da Fé, relatório econômico e conjuntura eclesial: avaliação da Igreja no Brasil e da CNBB. Também serão abordados, no âmbito dos temas diversos, a análise sociopolítica do Brasil, a Campanha da Fraternidade em 2021, definição das Comissões Episcopais Pastorais e a 6ª Semana Social Brasileira.
Esta assembleia tem ainda o desafio de eleger a nova presidência da entidade para o próximo quadriênio, sendo: presidente da CNBB, vice-presidente, secretário-geral. E também os doze presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e delegado e suplente junto ao Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).
12 comunicações, sobre diversos temas, integram a pauta desta assembleia: Laudato Si, Mês Missionário Extraordinário, Programa Missionário Nacional, Bispos Eméritos, Sínodo sobre os jovens, Sínodo Especial para a Pan Amazônia, Congresso Eucarístico Nacional, Comunhão e Partilha, Comissão para a Causa dos Santos, entre outros. Esta edição prevê, inicialmente, duas mensagens e carta final sendo uma ao papa Francisco e outra ao prefeito da Congregação para os Bispos.
Programação:
A 57ª Assembleia Geral da CNBB iniciará no dia 1º/5, às 7h30, com uma missa no Santuário Nacional de Aparecida. A cerimônia de instalação da AG acontecerá no mesmo dia, às 9h15, no auditório do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho e será aberta à imprensa.
Todos os dias – exceto no domingo, dia 05 – serão celebradas missas com laudes, das 7h30 às 8h45, no Santuário Nacional de Aparecida. Haverá transmissão ao vivo pelas emissoras católicas de rádio e televisão.
Os trabalhos da Assembleia serão desenvolvidos em quatro sessões, sendo duas pela manhã (9h15 às 12h45) e duas à tarde (15h40 às 19h30).
As entrevistas coletivas acontecerão sempre às 15h, na Sala de Imprensa do Centro de Eventos, com a presença de três bispos designados pela Presidência da Assembleia. O porta-voz será o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Darci Nicioli.
O retiro dos bispos iniciará no dia 04/05, às 15h00, e terminará no domingo, 05/05, ao 11h30, com missa no Santuário.
A cerimônia de posse da nova presidência está marcada para as 10h30 do dia 10/05 e na sequência a cerimônia de encerramento, no Centro de Eventos.
Para informações mais detalhadas, entrar em contato com a equipe da Assessoria de Imprensa da CNBB – fone 61 2103-8313.
FONTE: Portal da CNBB

Cardeal Müller lança Obras Completas de Bento XVI no Brasil

O Cardeal Gerhard Müller, Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, lançou no Brasil o 11º volume da “Teologia da Liturgia – O Fundamento Sacramental da Existência Cristã”, das “Opera Omnia” (Obras Completas) do teólogo alemão Joseph Ratzinger, hoje Papa Emérito Bento XVI, sendo este o primeiro em língua portuguesa.
No último fim de semana, Purpurado realizou o lançamento em São Paulo, onde foi acolhido pelo Arcebispo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, o qual também é presidente da Sociedade Ratzinger do Brasil, criada em 2017 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a fim de traduzir e divulgar as obras de Bento XVI e promover atividades de estudo e pesquisa sobre seu pensamento teológico.
Além do lançamento da obra, o Cardeal alemão presidiu a Missa no último domingo, 28 de abril, na Catedral da Sé, em São Paulo, e recordou como os últimos pontífices sublinharam a necessidade de nova evangelização nos países de antiga cultura cristã.
“Isso pode ser, também, estendido a países que já há 500 anos têm sido edificados na cultura cristã”, disse em referência ao Brasil, conforme informou o site ‘O São Paulo’, da arquidiocese paulista.
Em sua homilia, ao refletir sobre o Evangelho do Segundo Domingo da Páscoa, o Purpurado falou sobre a natureza e a finalidade da Igreja, explicando que, “depois de ressuscitar dos mortos, ao mandar o Espírito Santo sobre os apóstolos e sobre toda a humanidade, Jesus concluiu a fundação da Igreja visível sobre a terra”.
Assim, indicou que a Igreja é “comunhão com a Santíssima Trindade” do mesmo modo que é a continuação da missão de Cristo no mundo. “A sua tarefa é aquela de conduzir toda a humanidade à fé e através dos sacramentos, à glorificação e à adoração do Senhor”.
“A Igreja não é uma religião civil”, declarou o Cardeal, ressaltando que, “por quanto tantas pessoas se deixam enganar por pseudo-salvadores, a verdade permanece inalterada: a humanidade e seus produtos, como a ciência, a técnica, a economia e as riquezas, formas de poder e de governo, não podem dar respostas a soluções aos desafios existenciais. Somente Deus, que na sua Palavra, em Cristo, nos falou diretamente, somente Ele é a solução para o enigma que o ser humano é em si mesmo”.
Nesse sentido, observou que, como em todos os tempos, também hoje se espalham “fagulhas de falso esplendor” que querem aprisionar as pessoas no “lodo do relativismo e do materialismo”.
Segundo ele, “são vozes que dizem que não existe nenhuma verdade que nos comprometa e nos dê limites objetivos”. Entretanto, enfatizou que Deus não possui somente verdades, mas Ele mesmo é “a verdade que liberta o ser humano do cárcere do egocentrismo”.
Além disso, recordou que, “na Igreja, somos todos irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai celestial em seu Filho Jesus Cristo”. Por isso, indicou que a solidariedade com os pobres, enfermos, perseguidos, a luta por justiça social, pela vida dos nascituros e pelo direito à vida de todos os idosos até a sua morte natural, é fundada no fato de os cristãos serem “os anunciadores do Evangelho da graça e da dignidade humana”.
Desse modo, recordou que “a missão da Igreja, dentro e fora de si mesma, no passado e no futuro, era e é algo diferente de um mero empenho caritativo”.
“Igreja de Deus será em todas as partes, inclusive no Brasil, um sinal de esperança para toda a humanidade quando Cristo brilhar nela como luz para o mundo, para que nós, através dele, tenhamos vida, e vida em abundância”, concluiu.
Via ACI Digital

terça-feira, 23 de abril de 2019

A Importância Da Oitava De Páscoa

Após o domingo de Páscoa a Igreja vive o Tempo Pascal; são sete semanas em que celebra a presença de Jesus Cristo Ressuscitado entre os Apóstolos, dando-lhes as suas últimas instruções (At 1,2). Quarenta dias depois da Ressurreição Jesus teve a sua Ascensão ao Céu, e ao final dos 49 dias enviou o Espírito Santo sobre a Igreja reunida no Cenáculo com a Virgem Maria. É o coroamento da Páscoa. O Espírito Santo dado à Igreja é o grande dom do Cristo glorioso.

O Tempo Pascal compreende esses cinquenta dias (em grego = “pentecostes”), vividos e celebrados “como um só dia”. Dizem as Normas Universais do Ano Litúrgico que: “os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, “como se fosse um único dia festivo”, como um grande domingo” (n. 22).

É importante não perder o caráter unitário dessas sete semanas. A primeira semana é a “oitava da Páscoa”. Ela termina com o domingo da oitava, chamado “in albis”, porque nesse dia os recém batizados tiravam as vestes brancas recebidas no dia do Batismo.

Esse é o Tempo litúrgico mais forte de todo o ano. É a Páscoa (passagem) de Cristo da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a Páscoa também da Igreja, seu Corpo. No dia de Pentecostes a Igreja é introduzida na “vida nova” do Reino de Deus. Daí para frente o Espírito Santo guiará e assistirá a Igreja em sua missão de salvar o mundo, até que o Senhor volte no Último Dia, a Parusia. Com a vinda do Espírito Santo à Igreja, entramos “nos últimos tempos” e a salvação está definitivamente decretada; é irreversível; as forças o inferno vencidas pelo Cristo na cruz, não são mais capazes de barrar o avanço do Reino de Deus, até que o Senhor volte na Parusia.

A Igreja logo nos primórdios começou a celebrar as sete semanas do Tempo Pascal, para “prolongar a alegria da Ressurreição” até a grande festa de Pentecostes. É um tempo de prolongada alegria espiritual. Esse tempo deve ser vivido na expectativa da vinda do Espírito Santo; deve ser o tempo de um longo Cenáculo de oração confiante.
Nestes cinquenta dias de Tempo Pascal, e, de modo especial na Oitava da Páscoa, o Círio Pascal é aceso em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes. Ele simboliza o Cristo ressuscitado no meio da Igreja. Ele deve nos lembrar que todo medo deve ser banido porque o Senhor ressuscitado caminha conosco, mesmo no vale da morte (Sl 22). É tempo de renovar a confiança no Senhor, colocar em suas mãos a nossa vida e o nosso destino, como diz o salmista: “Confia os teus cuidados ao Senhor e Ele certamente agirá” (Salmo 35,6).

Os vários domingos do Tempo Pascal não se chamam, por exemplo, “terceiro domingo depois da Páscoa”, mas “III domingo de Páscoa”. As leituras da Palavra de Deus dos oito domingos deste Tempo na Santa Missa estão voltados para a Ressurreição. A primeira leitura é sempre dos Atos dos Apóstolos, as ações da Igreja primitiva, que no meio de perseguições anunciou o Senhor ressuscitado e o seu Reino, com destemor e alegria.

Portanto, este é um tempo de grande alegria espiritual, onde devemos viver intensamente na presença do Cristo ressuscitado que transborda sobre nós os méritos da Redenção. É um tempo especial de graças, onde a alma mais facilmente bebe nas fontes divinas. É o tempo de vencer os pecados, superar os vícios, renovar a fé e assumir com Cristo a missão de todo batizado: levar o mundo para Deus, através de Cristo. É tempo de anunciar o Cristo ressuscitado e dizer ao mundo que somente nele há salvação.

Então, a Igreja deseja que nos oito dias de Páscoa (Oitava de Páscoa) vivamos o mesmo espírito do domingo da Ressurreição, colhendo as mesmas graças. Assim, a Igreja prolonga a Páscoa, com a intenção de que “o tempo especial de graças” que significa a Páscoa, se estenda por oito dias, e o povo de Deus possa beber mais copiosamente, e por mais tempo, as graças de Deus neste tempo favorável, onde o céu beija a terra e derrama sobre elas suas Bênçãos copiosas.
Mas, só pode se beneficiar dessas graças abundantes e especiais, aqueles que têm sede, que conhecem, que acreditam, e que pedem. É uma lei de Deus, quem não pede não recebe. E só recebe quem pede com fé, esperança, confiança e humildade.

As mesmas graças e bênçãos da Páscoa se estendem até o final da Oitava. Não deixe passar esse tempo de graças em vão! Viva oito dias de Páscoa e colha todas as suas bênçãos. Não tenha pressa! Reclamamos tanto de nossas misérias, mas desprezamos tanto os salutares remédios que Deus coloca à nossa disposição tão frequentemente.
Muitas vezes somos miseráveis sentados em cima de grandes tesouros, pois perdemos a chave que podia abri-lo. É a chave da fé, que tão maternalmente a Igreja coloca todos os anos em nossas mãos. Aproveitemos esse tempo de graça para renovar nossa vida espiritual e crescer em santidade.

O Círio Pascal

O Círio Pascal estará acesso por quarenta dias nos lembrando isso. A grande vela acesa simboliza o Senhor Ressuscitado. É o símbolo mais destacado do Tempo Pascal. A palavra “círio” vem do latim “cereus”, de cera. O produto das abelhas. O círio mais importante é o que é aceso na vigília Pascal como símbolo de Cristo – Luz, e que fica sobre uma elegante coluna ou candelabro enfeitado. O Círio Pascal é já desde os primeiros séculos um dos símbolos mais expressivos da vigília, por isso ele traz uma inscrição em forma de cruz, acompanhada da data do ano e das letras Alfa e Ômega, a primeira e a última do alfabeto grego, para indicar que a Páscoa do Senhor Jesus, princípio e fim do tempo e da eternidade, nos alcança com força sempre nova no ano concreto em que vivemos. O Círio Pascal tem em sua cera incrustado cinco cravos de incenso simbolizando as cinco chagas santas e gloriosas do Senhor da Cruz.

O Círio Pascal ficará aceso em todas as celebrações durante as sete semanas do Tempo Pascal, ao lado do ambão da Palavra, até a tarde do domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o tempo Pascal, convém que o Círio seja dignamente conservado no batistério. O Círio Pascal também é usado durante os batismos e as exéquias, quer dizer no princípio e o término da vida temporal, para simbolizar que um cristão participa da luz de Cristo ao longo de todo seu caminho terreno, como garantia de sua incorporação definitiva à Luz da vida eterna.

No Vaticano, a cera do Círio Pascal do ano anterior é usada para a confecção do “Agnus Dei” (Cordeiro de Deus), que muitos católicos usam no pescoço; é um sacramental valioso para nos proteger dos perigos desta vida, pois é feito do Círio que representa o próprio Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é confeccionado de cera branca onde se imprime a figura de um cordeiro, símbolo do Cordeiro Imolado para reparar os pecados do mundo.

Esses “Agnus Dei” são mergulhados pelo Papa em água misturada com bálsamo e o óleo Sagrado Crisma. O Sumo Pontífice eleva profundas orações a Deus implorando para os fiéis que os usarem com fé, as seguintes graças: expulsar as tentações, aumentar a piedade, afastar a tibieza, os perigos de veneno e de morte súbita, livrar das insidias, preservar dos raios, tempestades, dos perigos das ondas e do fogo – impedir que qualquer força inimiga nos prejudique – ajudar as mães no nascimento das crianças.

Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Missa dos Santos Óleos acontece na manhã de quinta-feira

O arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, vai presidir a Missa do Crisma, também conhecida como ‘Missa dos Santos Óleos’, nesta quinta-feira, 18, às 8 horas, na Catedral Metropolitana de Natal. A celebração, que é a última antes do Tríduo Pascal, deve contar com a participação de todos os padres da Arquidiocese, além dos diáconos, religiosos e de fiéis leigos.
Durante o ritual, serão abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e será consagrado o óleo do Crisma, que serão utilizados nos Sacramentos do Batismo, Unção dos Enfermos e Crisma, no decorrer do ano, nas paróquias.
Nessa missa, também é celebrada a Unidade da Igreja, na qual o bispo reúne o clero, religiosos e leigos, em torno do altar. Nela, os padres renovam suas promessas sacerdotais e os fiéis leigos se compromete a rezar pelo bispo.

Sacerdote salvou Santíssimo Sacramento e coroa de espinhos no incêndio de Notre Dame

Padre Jean-Marc Fournier é o herói que junto com o Corpo de Bombeiros salvou o Santíssimo Sacramento e a Santa Coroa de Espinhos que estavam dentro da Catedral de Notre Dame durante o incêndio.
Temendo que o Santíssimo Sacramento e a coroa se perdessem para sempre, o sacerdote, que é capelão do Corpo de Bombeiros de Paris, entrou junto com os bombeiros para salvá-los das chamas, arriscando sua própria vida.
“Foi com os bombeiros à Catedral de Notre Dame para salvar a coroa de espinhos e o Santíssimo Sacramento”, afirmou Etienne Loraillere, editora da rede de televisão católica KTO da França.
O alerta sobre sua possível perda surgiu quando o fogo se espalhou por toda a estrutura. Por essa razão, Pe. Fournier, de aproximadamente 50 anos, encarregou-se de recuperá-los enquanto os bombeiros lutavam para controlar as chamas.
“Ele não mostrou nenhum medo em dirigir-se diretamente para as relíquias que estavam dentro da catedral e garantiu que fossem salvas. Ele lida com a vida e a morte todos os dias e não tem medo”, manifestou o serviço de emergência local.
Não é a primeira vez que Pe. Fournier ajuda quem precisa. Em novembro de 2015, o presbítero foi ao teatro “Bataclan” em Paris, onde o Estado Islâmico (ISIS) assassinou 89 pessoas. “Eu dei a absolvição coletiva, como a Igreja Católica me autoriza”, manifestou naquela ocasião.
Pe. Fournier começou como sacerdote na Alemanha e depois se mudou para o departamento de Sarthe, na França. Juntou-se à Diocese das Forças Armadas em 2004 e trabalhou com o Exército por sete anos em todo o mundo.
As últimas imagens do interior da catedral após o incêndio devastador mostram a destruição da estrutura histórica. No entanto, a cruz permanece firme no altar.
As relíquias salvas são de valor inestimável. “O Pe. Fournier é um herói absoluto”, disseram.
Via ACI Digital

EJM na Semana Santa



Alunos e funcionários do Educandário Jesus Menino, coordenados pelo (SER) Serviço de Ensino Religioso, foram as ruas de Currais Novos, nesta quarta-feira (17), precisamente nos sinais de trânsitos, mostrando para as pessoas o que JESUS fez por nós. 
Um ato para refletir, pedir perdão e também perdoar.
FOI POR AMOR!

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Celebramos 125 anos que madre Francisca partiu desse mundo para a casa do pai


É um convite a reflexão, onde nós procuramos entender quem realmente foi Me. Francisca Lechner, todos sabemos que ela foi a fundadora das filhas do amor divino.

Mas, quem foi ela afinal? O que ela fez? Porque ela fez? Quais foram as experiências deixadas por ela? Quando lemos ou ouvimos alguém falar sobre Me. Francisca começamos a entender melhor quem ela realmente foi, a importância dela para vida de cada pessoa que faz parte da congregação, e que ela foi uma pessoa realmente iluminada por Deus, para conseguir criar algo tão amplo, pois sabemos que na época da Me. Francisca, século XIX, não era tão fácil assim, imaginem só: uma mulher que lutava para realizar seu sonho, hoje isso não nos surpreende, mas e naquela época? Mesmo assim ela persistiu, orava todos os dias para o Pai, para que ele pudesse lhe dar forças para alcançar seus objetivos, e hoje as filhas do amor divino estão em 19 países e em todos eles hoje comemorasse o dia de Me. Francisca Lechner uma mulher iluminada, que nos deixou um programa de vida a qual nós devemos ler, refletir e viver no nosso dia a dia.

Durante todo o seu dia Me. Francisca estava em sintonia com o Senhor elevando a Ele suas preces de louvor e ação de graças pelas maravilhas que Ele estava realizando em sua vida.
“Nenhuma manhã sem oração fervorosa” Será que todos os dias ao acordarmos agredecemos a Deus por ter nos concedido mais um dia de vida?
“Nenhum trabalho sem boa intenção” Será que tudo que fazemos tem um fundo positivo?
“Nenhuma alegria sem um obrigado a Deus” Será que só lembramos de Deus quando estamos num momento de tristeza?
“Nenhuma palavra sem me lembrar do onipresente” Será que temos consciência de que a cada segundo Ele está conosco?
“Nenhum sofrimento sem serena resignação” Será que sei entregar o que estou passando a Deus ou sei apenas lamentar?
“Nenhuma ofensa sem perdão” Será que percebemos que ao rezar a oração que Ele nos ensinou digo: perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido?
“Nenhuma falta sem arrependimento” Será que sei reconhecer meus erros?
“Nenhuma ação do próximo sem ser interpretada benignamente” Será que sabemos ver também o lado bom das pessoas?
“Nenhuma boa obra sem humildade” Será que fazemos as coisas porque é certo ou porque queremos que os outros vejam?
“Nenhum pobre sem auxílio” Será que tenho a consciência de que um dia temos e no outro podemos não ter?
“Nenhum coração sofredor sem uma palavra de conforto” Será que temos tempo para confortar os outros ou estamos preocupados demais com a nossa própria vida?
“Nenhuma noite sem exame de consciência” Será que no final do dia refletimos sobre os nossos erros para tentarmos não cometê-los novamente?

A fonte de todas as fontes é Deus, o principio sem fim, a origem do meu ser e minha meta, o sentido da minha vida, assim foi a vida de Me. Francisca Lechner. E se resolvermos tentar viver durante um dia o programa de vida de Me. Francisca Lechner, mesmo que não seja todo, mas apenas o ensinamento que mais nos chamou atenção? O convite foi feito a decisão agora depende de cada um de nós.


sexta-feira, 12 de abril de 2019

Instituto oferece curso sobre Exortação Gaudete et Exsultate

O Instituto Caná para a Família promove curso sobre a Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, dia 27 de abril, das 8h às 18 horas, na sede do Instituto, que fica na Rua Açu, ao lado da Catedral Metropolitana. O objetivo do curso é promover uma reflexão sobre a terceira Exortação Apostólica do Papa Francisco e que trata do chamado à santidade no mundo de hoje. A assessoria será do professor Eduardo Wanderley, graduado em liturgia.
As inscrições estão abertas e pode ser feitas na sala do Setor Família, situada no subsolo da Catedral Metropolitana. Os interessados podem obter mais informações com o Setor Família, através do telefone (84) 3615-2800.


Assessoria de Imprensa da CNBB inaugura checagem com notícia sobre o Missal Romano


A partir de hoje, a Assessoria de Imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) passa a oferecer um serviço de checagem de notícias relacionadas à CNBB que são divulgadas por diversas plataformas e redes sociais. Trata-se de estabelecer, com este serviço, a verdade sobre os fatos num contexto que, respaldados pela liberdade de expressão, assegurada pela Constituição Federal de 1988, grupos e pessoas disseminam irresponsavelmente mentiras e falsas notícias (fakenews) sobre a entidade.
Num ambiente de pouca regulação de tais práticas, com esta iniciativa, pretendemos reforçar um imenso trabalho que vêm fazendo organizações e agências de checagem de notícias que surgiram no contexto da disseminação de fakenews em nosso país e no mundo. Hoje inclusive já existe a Internacional Fact-Checking Network, uma rede de experiências que vai se configurando e fortalecendo para combater tais práticas nocivas à verdade, à convivência plural e saudável, baseada na urbanidade e, até mesmo, à democracia.
E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará”. Jo 8-32
Assessoria de Imprensa da CNBB

É mentira que a CNBB vai mudar o Missal Romano
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informa que as notícias que vem sendo disseminadas em mídias sociais sobre a mudança do Missal Romano são infundadas. Cabe ressaltar que a tradução da terceira edição do Missal Romano, elaborada pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos da CNBB, atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano, através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001. Esta instrução serve de comentário sobre as traduções em língua vernácula dos textos da liturgia romana. A CNBB não muda, não tem o poder e não pode mudar o Missal Romano, ela apenas o traduziu para a linguagem vernacular, em nosso caso o português.
É importante deixar claro que todo o trabalho sério de tradução feito por uma Comissão de especialistas em doze anos de trabalho foi apresentado nas Assembleias Gerais da CNBB e, após a sua conclusão e aprovação pelos bispos do Brasil, foi encaminhado a Roma para aprovação do Vaticano. Este mesmo processo foi feito com a tradução da Bíblia Sagrada da CNBB. Diversas notícias sobre o processo de tradução do Missal Romano para o português foram publicadas ao longo dos últimos anos na página da CNBB, incluindo a notícia sobre a conclusão do trabalho feito pela Comissão de Especialistas. Reiteramos que as notícias oficiais da Igreja no Brasil podem ser conferidas no portal www.cnbb.org.br e informações oficiais do Vaticano estão disponíveis em https://www.vaticannews.va/pt.html
Via CNBB


quarta-feira, 10 de abril de 2019

Qual é a melhor maneira de receber a Comunhão?


O sacerdote nascido em El Salvador tomou como referência a instrução “Redemptionis Sacramentum”, assinada em 2004 pelo Cardeal Francis Arinze, então Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
“Primeiramente, deve-se dizer que para recebê-la, deve ser durante a celebração da Eucaristia, a não ser que seja por motivos graves”, como é o caso de uma pessoa doente, explicou Padre Sam.
Como segundo ponto, o sacerdote disse que, “para receber a Eucaristia, devo estar confessado e não ter cometido pecados graves”.

De pé ou ajoelhado?
“As duas formas são válidas, como você preferir, de pé ou de joelhos. Antes do Concílio Vaticano II, só se comungava de joelhos”, mas depois da reforma litúrgica, ambas as formas são válidas, disse Padre Sam.
De acordo com o parágrafo 91 da ‘Redemptionis Sacramentum’, “não é lícito negar a Sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, apenas por querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé”, indicou o sacerdote.
Receber a Comunhão na boca ou na mão?
Padre Sam leu o parágrafo 92 do documento do Vaticano, que diz que “todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia”.
“Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão”, adverte o texto.
Padre Sam indicou que muitas pessoas se perguntam se podem “mastigar” a Eucaristia. Ele explicou que “não há problema, pode inclusive esperar que se dissolva”.
Depois de comungar, “de preferência, vá para o lugar onde estava sentado e ali, de joelhos ou sentado, agradeça a Deus, porque lhe deu a oportunidade de receber a comunhão. Não é necessário ir ao Santíssimo Sacramento já que você mesmo é um Sacrário vivo nesse momento. No próprio corpo carrega o Corpo de Cristo”, assegurou Padre Sam.
Posso comungar mais de uma vez durante o dia?
Padre Sam respondeu a esta preocupação, citando o numeral 95 da instrução ‘Redemptionis Sacramentum’, que afirma que “o fiel leigo que já tendo recebido a Santíssima Eucaristia, pode receber outra vez no mesmo dia somente dentro da celebração eucarística na qual participe”.
No final do seu vídeo, o sacerdote lembrou que a Eucaristia, o Corpo e Sangue de Jesus, “é o presente mais precioso que temos, portanto, devemos fazê-lo da melhor maneira”.
Prof. Felipe Aquino

“Somos todos devedores do amor de Deus. Ele jamais deixará de nos amar”


Nesta chuvosa quarta-feira de primavera, cerca de 15 mil pessoas participaram da audiência geral com o Papa Francisco na Praça São Pedro. Em sua catequese, o Pontífice prosseguiu o ciclo de aprofundamento sobre a oração do Pai nosso.
Depois de pedir ‘o pão nosso de cada dia’, a oração entra no campo das nossas relações com os outros: «Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido».
Assim como temos necessidade do pão, precisamos do perdão. Todos os dias
Em seguida, o Papa ressaltou que a posição mais perigosa da vida é a do orgulho: a atitude de quem se coloca diante de Deus pensando que as suas contas com Ele estão em ordem”.
O Papa citou o fariseu narrado na parábola de Lucas que, no templo, pensava que estava rezando, quando na verdade estava apenas louvando-se a si mesmo diante de Deus. Por sua vez, o publicano – um pecador desprezado por todos – não se sente digno sequer de entrar no templo, fica ao fundo e confia-se à misericórdia de Deus. Então Jesus comenta: “Este, o publicano, voltou para casa justificado (isto é, perdoado, salvo); e o outro, não”.
“Há pecados que se veem e outros que passam despercebidos aos olhos dos demais e, por vezes, nem nós próprios nos damos conta. O pior destes é a soberba, o orgulho: o pecado que rompe a fraternidade, levando-nos a presumir que somos melhores do que os outros, que nos faz crer que somos iguais a Deus.”
Diante de Deus, frisou o Papa, somos todos pecadores; e não faltam motivos para batermos no peito, como aquele publicano no templo.
“Somos devedores porque recebemos tanto nesta vida: a existência, um pai e uma mãe, a amizade, as maravilhas da Criação… Embora aconteça com todos de ter dias difíceis, temos sempre que lembrar que a vida é uma graça, é o milagre que Deus tirou do nada”.
Amamos porque fomos amados
E ainda: somos devedores também porque nenhum de nós brilha de luz própria, ninguém é capaz de amar com suas próprias forças. Se amamos, é porque alguém nos sorriu quando éramos pequenos e nos ensinou a responder com o sorriso. Alguém perto de nós nos despertou ao amor. É o mysterium lunae: amamos, antes de tudo, porque fomos amados; perdoamos porque fomos perdoados. E se uma pessoa não foi iluminada pela luz do sol, fica gélida como o terreno no inverno.
“A verdade – concluiu o Papa – é que ninguém ama tanto a Deus como Ele nos amou a nós. Basta fixar Jesus crucificado para vermos a desproporção: amou-nos primeiro e não deixará jamais de nos amar”.
Via Vatican News


Comissão de bispos em Brasília por recursos para Barragem de Oiticica


O arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, integra uma comissão de lideranças do Rio Grande do Norte em Brasília, onde deve participar de reuniões, nestes dias 10 e 11 de abril, com o ministro do desenvolvimento regional, Gustavo Canuto, e, também, na Casa Civil. Além de Dom Jaime, integram a comissão, a governadora, Fátima Bezerra, outras lideranças políticas, representantes da justiça,  Movimento dos Atingidos pela Barragem de Oiticica, DNOCS e Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) – entidade ligada à Igreja Católica.
A intenção do grupo é reivindicar recursos federais para a conclusão da construção da barragem, situada no  município de Jucurutu. Segundo o engenheiro agrônomo, José Procópio de Lucena, da equipe do SEAPAC e um dos articuladores da comissão que vai a Brasília, as empresas envolvidas com a construção do complexo de Oiticica estão sem condições financeiras para pagamento de pessoal, fornecedores e manutenção de equipamentos. Por isso, reduziram o ritmo de trabalho, até o resultado destas reuniões que vão acontecer nestes dias 10 e 11 de abril, na capital federal. “Diante deste contexto, é necessário diálogo com o governo federal e estadual, bancada federal, agentes públicos e do desenvolvimento nacional e estadual, justiça, organizações da sociedade civil, que lutam em defesa dos direitos dos atingidos para encontrarem, de comum acordo, uma solução para a continuidade do complexo Barragem de Oiticica, tendo em vista as inúmeras e diversificadas oportunidades deste complexo para conviver com a semiaridez do Sertão potiguar e promover melhores condições de vida para  as populações”, destaca Procópio Lucena.
De acordo com Procópio, para a execução do Complexo estão sendo investidos R$ 531 milhões, oriundos de recursos federais. A contrapartida do estado do Rio Grande do Norte é de R$ 19 milhões, totalizando em R$ 550 milhões o valor total da obra. “Neste momento existe um saldo de empenho em favor do DNOCS para a construção da barragem no valor de R$ 88 milhões, junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Sem empenho ainda efetivado pelo DNOCS,  existem R$ 72 milhões disponíveis, a partir de uma emenda coletiva da bancada federal do RN, na ordem de R$ 40 milhões e mais 32 milhões disponibilizado pela Lei Orçamentária Anual da União. Portanto não existe falta de orçamento para as atividades do complexo e, sim, a disponibilidade do financeiro”, explica Procópio Lucena. Atualmente, falta construir cerca de 30% da parte física da barragem.