sábado, 30 de dezembro de 2017

Conheça mais sobre a vivência cristã da Sagrada Família

“Et venit Nazareth et erat subditus illis”, podemos interpretar como: “Ele (Jesus) veio para Nazaré e lhes era obediente” (Lc 2, 51). Essas palavras, escritas com a frieza e objetividade de um analista fiel, encerram a narração dos mistérios da infância de Jesus Cristo. Durante 30 anos, ficará Jesus na risonha cidadezinha da Galiléia na companhia de sua mãe, Maria, e de José; obedecendo-lhes e prestando-lhes serviços. A piedade cristã, santificou a memória da Família de Nazaré, com a festa da Sagrada Família, no primeiro Domingo após Reis.
A vida em Nazaré era laboriosa. Casa pobre, cuja manutenção exigia a colaboração de todos. José em sua pequena oficina de carpinteiro, mãos calejadas no manejo dos instrumentos, ainda muito primitivo de sua arte. Maria, com os arranjos de dona de casa modesta. Diariamente descia à fonte – a mesma que hoje é conhecida como fonte da Virgem – e entre as mulheres do povo, como uma delas, enchia cântaros com os quais abastecia a casa. Aqui, distribuía seu tempo entre o fuso e a cozinha, sem esquecer as orações e o estudo da lei e dos Profetas. Jesus, primeiro em casa com a Mãe, e depois na oficina com José, aliviava-os do peso do trabalho árduo.

Como era a família de Nazaré

Não obstante, era uma vida feliz. Não faltava a paz, a harmonia, a paciência, a resignação. Todos constituíam um todo, coerente e solidamente alicerçado na obediência e respeito à hierarquia familiar: “Erat subditus illi” (Ele era obediente a eles). Jesus à Maria e José, como filho que é sujeito aos pais. Maria à José, como conselheira prudente, mas submissa e atenciosa à autoridade do esposo. Relações todas tomadas normalmente, como condição da natureza social do homem; desejadas, portanto de Deus, e ordenadas ao bem estar comum. Isso, era uma família feliz. Assim fosse todas as famílias e a vida social, feita das células familiares, dessa forma, todos gozariam da paz e prosperidade.
Vamos à Nazaré aprender. Os pais aprendam com José: a vigilância, o trabalho, a providência do lar. As mães com Maria, a Virgem Deípara, aprendam: o amor, o recato, a brandura do espírito, a firmeza e perfeita fidelidade. Os filhos  aprendam com Jesus: o exemplo divino da obediência ao superior legítimo. Aprendam os nobres com a Família de Nazaré da régia estirpe, como agir com moderação no esplendor da fortuna, e conservar a dignidade na pobreza e penúria; pois são as virtudes que fazem a glória e não as riquezas. Os operários e todos os mais que, se irritam enormemente com as dificuldades da vida e a condição modesta, em Nazaré acharão seu título de orgulho, porque sua classe foi a escolhida pelo Senhor do Universo, quando se dignou a visitar a terra, como nosso irmão. Tem eles de comum com a Sagrada Família, os trabalhos, as preocupações com o pão de cada dia, a necessidade de empregar o esforço muscular para manter a existência.

Canção Nova

Ela passou pelo Colégio Cristo Rei

#CCREI/Patos-PB, teve o prazer e o privilégio de receber a ex-aluna e atleta Léia Carreiro. Agora defendendo o SESI São Paulo, Léia concedeu uma entrevista a TV SOL exatamente na quadra de esportes do Colégio, onde deu início a toda sua vida escolar e esportiva.


Secretário executivo fala sobre projetos para o Ano do Laicato

Passada a fase inicial do lançamento do Ano Nacional do Laicato em todo Brasil na festa de Cristo Rei, em 26 de novembro, o secretário executivo do Ano do Laicato, Daniel Seidel, destaca o desafio de colocar em prática o planejamento para este período.
Segundo Seidel, o desafio para toda a Igreja no Brasil é colocar em seus planejamentos anuais, em todos os níveis, atividades para fortalecer, de fato, a presença dos leigos na Igreja e na Sociedade.
O tema do Ano do Laicato que vai até a Festa de Cristo Rei, 25 de novembro de 2018, é “Cristãos Leigos e Leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”. A inspiração bíblica é motivada pelo evangelista Mateus, extraída de 5, 13-14: “Sal da Terra e luz do mundo”.
Para 2018, reforça Daniel serão lançados, pelas Edições da CNBB, novos subsídios visando orientar o trabalho para mobilizar a sociedade brasileira para realização da Auditoria da Dívida Pública, bem como do Círculo Bíblico para Semana Missionária “Igreja em saída” que vai tratar dos areópagos modernos onde os Cristãos Leigos e Leigas são chamados a evangelizar, principalmente com seu testemunho e presença.
Indicativos para formação de leigos/as
O secretário-executivo do ano diz ainda que serão lançados os “Indicativos para Formação do Laicato”, visando orientar a elaboração nas dioceses do Brasil do Plano Diocesano de Formação do Laicato, previsto no Documento 105 da CNBB e uma das metas principais do Ano Nacional do Laicato. “A meta é que esses três subsídios estejam prontos para lançamento durante o 14° Intereclesial de CEBs previsto para ocorrer de 23 a 27 de janeiro de 2018”, disse.
Uma novidade, conforme Daniel, é a aprovação no último Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, realizado em novembro, da realização do Seminário Nacional sobre a Metodologia da Semana Missionária Igreja em Saída, de 16 a 18 de fevereiro de 2018, na sede provisória da CNBB em Brasília. Seu objetivo é capacitar dois multiplicadores por Regional da CNBB na metodologia que será utilizada: a indicação é que seja uma pessoa do COMIRE (Comissão Missionária Regional) e outra pelo CNLB do Regional.
A comissão organizadora do Ano do Laicato, pede que os representantes dos regionais se mobilizem logo, combinando com os presidentes e secretários executivos dos regionais da CNBB, enviando sua inscrição para o email: anololaicato@cnbb.org.br. O evento vai contar com a assessoria de Padre Luís Mosconi, que conta com larga experiência das Santas Missões Populares.
Mais novidades na página do Ano Nacional do Laicato: goo.gl/FRbWZj

Cuidado com as superstições

“Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lv 19,31). “Serás inteiramente do Senhor; teu Deus” (Dt 18,13). “Não praticareis a adivinhação nem a magia” (Lv 19,26b)
Sempre houve está condenável idolatria, que continua moderna, chamada superstição, pela qual se busca uma divinização espúria das energias ocultas. Até mesmo entre os católicos, mal formados, se multiplicam, superstições que beiram ao ridículo. Elas são muitas e variadas.
Entre elas, muitos são os que colocam na entrada de suas lojas e casas vasos com a espada de São Jorge; outros, raminhos de arruda; inúmeros os que andam com “pedras, pêndulos, cristais e outras bugigangas para espantar as energias negativas”.
Há também aqueles que vivem impressionados com os males que possam advir dos “trabalhos” realizados nos terreiros. Querem combater as forças do mal de qualquer maneira e, apesar de frequentarem os Sacramentos da Igreja, empregam esses “rituais” para se “purificarem”.
Estamos já no início do terceiro milênio e, no entanto, prevalecem os feitiços: uma pedra, uma raiz, uma pena de pássaro, uma concha, um dente de animal, ainda há pessoas que pregam ferradura atrás da porta para atrair sorte nas questões econômicas ou vão atrás do trevo de quatro folhas, portador de felicidade.
A enorme lista de superstições que aparece na vida de tantas pessoas, poderiam ser abandonadas se tivessem mais confiança em Deus e na proteção dos anjos e santos; e não se entregariam a práticas tão irrisórias, fundadas num temor doentio. Trazer um amuleto não pode nunca atrair qualquer tipo de ajuda sobrenatural, nem afastar as invectivas do Maligno, o qual, segundo São Pedro, deve ser vencido unicamente pela fé (1 Pd 5,8).
Todas as crendices envolvidas nas superstições carecem de qualquer base filosófica e teológica. É inteiramente destituída de lógica a associação de causa e efeito professada pelos supersticiosos. Sob o ponto de vista da teologia, as práticas supersticiosas demonstram um senso religioso decadente.

PROF. FELIPE AQUINO

UM SITE DE NOTÍCIAS E ARTIGOS SOBRE A IGREJA E A FÉ CATÓLICA


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017


POPULAÇÃO DE J. CÂMARA SE DESPEDE DO APÓSTOLO DO MATO GRANDE



Faleceu na noite desta sexta-feira (29/12/2017), o Monsenhor Luiz Lucena Dias, pároco emérito da Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, em João Câmara, conhecido
popularmente como o apóstolo do Mato Grande. No último mês de setembro, o sacerdote sofreu um acidente automobilístico, o que desencadeou uma série de doenças e que se agravaram recentemente. Desde o último dia 20, ele estava internado na Casa de Saúde São Lucas, em Natal. Em virtude de complicações no seu quadro clínico, na quarta-feira (27), Mons. Lucena foi transferido para a UTI, onde veio a falecer.

O corpo do Mons. Lucena será velado neste sábado (30), na Igreja matriz de Nossa Senhora Mãe dos Homens e o sepultamento será realizado, às 16h, no cemitério local.

Biografia

Luiz Lucena Dias nasceu no dia 5 de junho de 1927, em Pirpirituba (PB). Filho do casal Eustáquio Dias Fernandes e Noêmia Lucena, viveu na Paraíba até os sete anos de idade, quando os seus pais se mudaram para Natal (RN). Já em terras potiguares fez o curso primário na Escola Isabel Gondim. Concluído o primário, ingressou no Seminário de São Pedro, onde concluiu seus estudos. Para dar prosseguimento à sua formação para o sacerdócio, foi encaminhado para o Seminário de Fortaleza (CE), onde cursou Filosofia e Teologia.
Foi ordenado sacerdote aos 28 anos de idade, no dia 8 de dezembro de 1955, na Catedral Metropolitana de Natal, atual Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, pela imposição das mãos de Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas.

Escolheu como lema sacerdotal “Sou o que sou pela graça de Deus” (1Cor 15,10). Três dias depois de sua ordenação, iniciou o seu ministério sacerdotal como vigário cooperador da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Ceará Mirim. Em 1956, foi nomeado pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em São Rafael. Em 1957, pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, em Taipu e da Paróquia do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros, respectivamente.

Em janeiro de 1958, foi transferido para a Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, em João Câmara, para exercer a função de vigário substituto. No dia 13 de junho do mesmo ano, foi nomeado pároco, permanecendo à frente da Paróquia por 48 anos.

No início do seu paroquiato, dedicou-se aos trabalhos de conclusão da nova Igreja Matriz, iniciado pelo Mons. Vicente Freitas. Em 20 de Agosto de 1959, criou a Escola Comercial de João Câmara, amparado pela lei 01/1959 da Câmara Municipal. A Escola funcionou provisoriamente na Escola Capitão José da Penha, no turno da noite.

Em 27 de Maio de 1960, foi inaugurado pelo Pe. Lucena, o Centro Social Nossa Senhora Mãe dos Homens, destinado às atividades paroquiais e o funcionamento da Escola Comercial. Dois anos depois, foi transformada numa Escola de 2º grau. Foi diretor e professor desta mesma escola.
Em 12 de Maio de 1968, atento às necessidades da população, o Pe. Lucena cedeu o prédio da casa paroquial para fazer funcionar uma maternidade, a fim de dar assistência às mulheres. Passou então a residir em uma sala, sem piso e sem reboco, no Centro Social Monsenhor Vicente Freitas. Em 1969, foi inaugurada oficialmente a Maternidade Noêmia Lucena. Para auxiliar no trabalho da Maternidade e em outras necessidades pastorais solicitou ajuda às Irmãs do Imaculado Coração de Maria.

Em 13 de Novembro de 1979, dentro das comemorações do cinquentenário da Paróquia e dos seus 25 anos de ordenação sacerdotal, o Pe. Luiz Lucena Dias recebe o título de Monsenhor.

No período dos abalos sísmicos na cidade de João Câmara, em 1986, permaneceu na cidade para dar assistência espiritual e social à população. Também ajudou na criação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de João Câmara e em 1984 fundou a Associação Norte-rio-grandense de Apicultores (ANA). Foi um grande incentivador na criação da Pastoral da Criança, Renovação Carismática Católica, Pastoral do Dízimo e a Pastoral da Comunicação, além de outros grupos e segmentos. Na Arquidiocese, ocupou também a função de Vigário Episcopal para a região Norte.

No dia 12 de outubro de 1999, inaugurou a nova casa paroquial, com a presença do então Arcebispo Metropolitano, Dom Heitor de Araújo Sales.
No dia 1º de janeiro do ano 2000, recebeu da Câmara de Dirigentes Lojistas de João Câmara (CDL), o título de “Apóstolo do Mato Grande” pelo então presidente Roldão Dantas Borges.

No dia 5 de março do mesmo ano, por ocasião da beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, concelebrou a Santa Missa com o Papa João Paulo II, hoje santo. Ao final da Santa Missa, cumprimentou pessoalmente o santo padre e pediu uma bênção para os seus paroquianos e familiares.

Monsenhor Lucena concluiu o seu paroquiato no dia 15 de janeiro de 2006, quando entregou a Paróquia ao Pe. Edvan Araújo de Lucena, tornando-se pároco emérito. Desde então, passou a residir na Granja Betânia, onde construiu, junto com fiéis da comunidade do Matão dos Nunes, uma capela dedicada à Nossa Senhora do Rosário, padroeira de sua terra Natal, onde presidia a missa semanalmente.

No dia 8 de dezembro de 2015, comemorou 60 anos de sacerdócio com uma solene celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. Desde agosto de 2016, a convite de Dom Jaime, passou a integrar o Conselho de Ordens e Ministérios.

Celebrou 90 anos idade com um Tríduo Vocacional, culminando com uma solene concelebração eucarística no dia 5 de junho de 2017, presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Jaime Vieira Rocha e concelebrada pelo atual pároco de Nossa Senhora Mãe dos Homens, Pe. Josino Raimundo da Silva e demais sacerdotes presentes.

(Fonte:http://arquidiocesedenatal.org.br/falece-mons-lucena-o-apostolo-do-mato-grande.html) Posted by Nlira

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017


Family Search entrega material digitalizado a arquivo arquidiocesano 



Em janeiro de 2017, a instituição americana Family Search firmou uma parceria com a Arquidiocese de Natal. A Family Search é uma organização que trabalha com pesquisas genealógicas. A parceria garante a digitalização dos arquivos da cúria metropolitana, bem como das paróquias que compõem o território arquidiocesano. Esse projeto, além de garantir a preservação das informações contidas nos documentos, permitirá o acesso a dados relevantes para a pesquisa de história das famílias.

Na tarde desta quinta-feira, 28 de dezembro, o especialista em imagens digitais, Jorge Silva, que trabalha para a Family Search, entregou ao arquivo da Arquidiocese de Natal seis HD, com uma média de 330 mil imagens de registros de livros de batismo, crisma e casamentos, além de 60 mil imagens do acervo do jornal A Ordem. “É o resultado de 36 semanas de trabalho, na Arquidiocese de Natal. Já digitalizamos livros de várias paróquias da capital e de algumas do interior”, revela Jorge Silva. A entrega do material foi feita ao Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha.

Segundo Jorge, que é responsável pelo trabalho de digitalização, em Natal, a partir do início de 2018, esse material já vai estar disponível para consulta no site da instituição americana, no endereço www.familysearch.org.

Agora, Jorge segue fazendo o trabalho de digitalização dos livros de registros de sacramentos de demais paróquias da Arquidiocese. Ele acredita que concluirá todo o trabalho até o final de 2018.

(Fonte:http://arquidiocesedenatal.org.br/family-search-entrega-material-digitalizado-a-arquivo-arquidiocesano.html)




CÂMARA MUNICIPAL PRESTA HOMENAGEM À FUNDADORA DA CASA DO POBRE

A Câmara Municipal de Currais Novos realizou, no último dia 20 de dezembro, uma Sessão Solene no Plenário Vereador Antônio Othon Filho, em homenagem aos 25 anos da Casa do Pobre – uma instituição filantrópica criada pela Irmã Ananília Gomes, FDC. A proposição foi uma iniciativa do vereador Adaílson Pereira de Araújo e contou com a participação de funcionários, administradores, amigos e admiradores do trabalho desenvolvido pela Irmã há mais de duas décadas.
Na oportunidade, o presidente da Casa Legislativa, vereador João Neto, e o propositor da Sessão, vereador Adaílson Pereira, entregaram à Irmã Ananília, um dos maiores prêmios da cidade, em reconhecimento ao seu trabalho: o Mérito Monsenhor Paulo Herôncio 
Segundo o vereador Adaílson Pereira, “a Irmã Ananília é uma mulher sincera, correta e uma das mais seguidoras do evangelho, pois serve às pessoas pobres sem distinção ou preconceito, sempre acolhendo a todos," afirma o vereador.
Para a Irmã Ananília, a Casa do Pobre era um sonho que se tornou realidade. "Se você tem um ideal, morra por ele. O amor vale tudo e faz a pessoa ficar corajosa", ressalta. A Casa do Pobre está localizada no centro de Currais Novos e assiste especialmente crianças e mães.
Irmã Ananília afirma que a Casa do Pobre era um sonho que se tornou realidade e acrescenta: "Se você tem um ideal, morra por ele. O amor vale tudo e faz a pessoa ficar corajosa", destaca. A Casa do Pobre está localizada no centro de Currais Novos e assiste especialmente crianças e suas mães.
Aos 84 anos, Irmã Ananília esbanja vitalidade e ao ser indaga como consegue manter a Casa do pobre funcionando, ela destaca as parcerias firmadas com órgãos municipais estaduais e federais e afirma: “a Providência Divina e a solidariedade das pessoas faz com que o milagre da multiplicação dos peixes aconteça todos os dias, aqui, diante dos nossos olhos”. 
Ela ainda destaca que, seu maior sonho “é ter a certeza de que, quando não estiver mais aqui, a Casa do Pobre possa continuar aberta, funcionando com as pernas da caridade! ” (Posted by NLira)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017



DOM JAIME ANUNCIA TRANSFERÊNCIA DE SACERDOTES


O arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, anunciou, nesta quarta-feira, 27, a transferência de dois sacerdotes. Padre Marcondes Eduardo Alexandre, até então
administrador da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Riachuelo, foi transferido para a Paróquia de São João Batista, em Arez, onde será pároco. A posse está marcada para o dia 17 de janeiro. Em Arez, Pe. Marcondes sucederá o atual pároco, Padre Raul Clepson Macedo, que se ausentará para tratamento de saúde.

Padre José Marcos Silva de Lima, vigário paroquial de Nossa Senhora da Conceição, em Ceará-Mirim, assumirá a função de administrador da Paróquia de Riachuelo, com posse agendada para o 18 de janeiro.

No mês de fevereiro, também será realizada a posse de dois sacerdotes, em novas funções. No dia 5, Padre Cidinei Firmino será empossado na função de pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em São Rafael. No dia 6, se dará a posse do Padre Willian Lamarck, como administrador da Paróquia de Nossa Senhora da Pureza, em Pureza. CRÉDITO: Brunno Antunes (Publicação da Arquidiocese de Natal - Posted by NLira)

terça-feira, 26 de dezembro de 2017


São João Paulo II, Missionário de Maria
Desde a espiritualidade mariana de sua infância, o jovem Karol Wojtyla cresceu para uma verdadeira luz, chegando ao esclarecimento puro sobre o papel de Maria no
mistério da Salvação, graças à leitura do Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem Maria que o levou a se oferecer, inteiramente a Cristo, através das mãos de Maria. "Graças a São Luís-Maria Grignion de Montfort, entendi que a verdadeira devoção à Mãe de Deus é genuinamente cristocêntrica, profundamente enraizada no mistério trinitário... Essa forma de espiritualidade nunca deixou de amadurecer em mim e de dar frutos. ”
Tornando-se Papa, João Paulo II se aprazia em rezar o terço; frequentava os santuários marianos da Polônia e do mundo inteiro.
A Virgem Maria, tão fortemente presente na sua vida pessoal, está igualmente presente na pregação de João Paulo II, em nome de sua missão de “fortalecer os seus irmãos”. (Lucas 22, 32). Ele convida os cristãos a redescobrir "a verdade objetiva sobre a Mãe de Deus" em sua vida pessoal e na vida da Igreja: “Eu gostaria de resumir, em duas palavras, a sublime lição do Evangelho de Maria: a Virgem é Mãe, a Virgem é Modelo”.(Posted by NLira)

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017


A IMPORTÂNCIA DA VIRGEM MARIA E SÃO JOSÉ NO MISTÉRIO DA SALVAÇÃO

No mistério do Natal de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como no mistério da salvação como um todo, a Virgem Maria e São José têm particular importância. Tanto que, no presépio, outros personagens podem ficar de fora, mas Jesus, Maria e José não podem faltar. Este fato nos ajuda a compreender o mistério da Sagrada Família no desígnio divino da salvação.
Jesus Cristo é o Salvador da humanidade, é a Chave de Davi, que veio ao mundo para nos libertar dos grilhões da escravidão do pecado. No entanto, Ele não quis realizar a salvação da humanidade sem a participação algumas almas escolhidas. Nesse sentido, as cooperações especialíssimas de Nossa Senhora e São José são indispensáveis no mistério da salvação.
Nós estamos na preparação próxima para o santo Natal de nosso Senhor Jesus Cristo. E exatamente nessa preparação para o Natal de Jesus o olhar da Igreja se volta para a Virgem Maria. Se a primeira parte de Advento é marcada pela figura de João Batista, a segunda parte é marcada com a da Virgem Maria. Eles são os dois precursores, que prepararam imediatamente a vinda de Jesus. E em que a Virgem Maria pode preparar o nascimento de nosso Deus em nossos corações?
Em primeiríssimo lugar, é necessário reconhecer que Deus confiou a ela uma função salvadora. É importante que nós católicos não tenhamos medo de dizer isso. O Salvador é Jesus, mas Maria tem uma função salvadora. Por isso, a Tradição chama a Virgem Santíssima de corredentora, no sentido de que a redenção vem totalmente de Jesus, mas a totalidade dessa redenção de Jesus vem por Maria.

Deus, ao entrar neste mundo, pediu o consentimento, a colaboração, de uma criatura humana: a Virgem Maria. Assim como a maldade, a morte, o demônio, o poder das trevas entrou neste mundo através de consentimento de uma mulher, que foi Eva, a Salvação, que é o próprio Deus, e a remissão dos pecados, entraram no mundo através do consentimento de uma Mulher, a Virgem Maria. Isto significa que Nossa Senhora exerce esta função salvadora ainda hoje nas nossas vidas. Por isso, voltemos o olhar para a Virgem Maria, peçamos a ela que realize a entrada de Jesus em nossas vidas, que através do consentimento dela, da sua ação, da sua intercessão, aconteça a salvação em nossas casas, em nossas famílias, em nossas vidas.

Outra figura importante, às vezes esquecida, que também marca esses dias de expectação do parto de nosso divino Salvador é a figura de São José, porque ele também tem uma função salvadora. A função de José é ser guardião, ser aquele que dá segurança a Sagrada Família. Por isso, ele também está presente para guardar o tesouro precioso que é o estado de graça, a presença de Jesus em nossos corações.

Então, nós temos o presépio essencial: Maria, José e Jesus. Essas três figuras não podem faltar no presépio. Podem faltar: a vaca, o jumentinho, os pastores, a estrela e o anjo, os reis magos, mas Jesus, Maria e José não podem faltar, senão o presépio estará incompleto.

Nesses dias que antecedem o Natal, nosso olhar se volta para essas três pessoas: Jesus, Maria e José, para a Sagrada Família de Nazaré, que têm uma função salvadora. Cristo é o Salvador, mas é através de Maria que Ele entra no mundo e, uma vez que Ele entra em nossas vidas, São José deve guardar essa presença do Cristo, como defensor contra os ataques no inimigo. Sendo assim, essas três pessoas têm uma função importante em nossa vida espiritual.

A ideia que está por trás desse título de Jesus: “Chave de Davi”, é que Ele, de fato, vem para abrir os cadeados, os grilhões, as prisões nas quais nos encontramos por causa de nosso pecado. Ele abre e ninguém fecha; Ele fecha e ninguém abre e, exatamente porque Jesus tem esse poder de abrir e de fechar, nós clamamos: “Vinde e libertai da prisão o cativo assentado nas trevas e à sombra da morte”. Então, que isso aconteça.

O Natal não é o aniversário de Jesus, mas é o mistério de nossa libertação. É claro que Jesus nasceu no Natal e podemos dizer: “Parabéns pra você, nesta data querida…”. Mas, dizer que o Natal é o aniversário de Jesus é esvaziar esse mistério profundo.

No Natal, comemoramos não somente o nascimento de Jesus, mas também a entrada da Salvação neste mundo, o mistério de Deus que veio habitar conosco, o mistério do Libertador, que vem para, como diz a Antífona, abrir os grilhões, para nos libertar da escravidão do demônio. Todo ser humano nasce escravo de Satanás e somos arrancados dessa escravidão pelo Batismo, mas, recaímos nessa escravidão quando cometemos um pecado mortal. Por isso, devemos recordar que, para uma santa e frutuosa preparação para o Natal, nós devemos estar em estado de graça. Assim, aquelas pessoas que estão há muito tempo sem confessar, sem receber a graça desta Chave que abre, que liberta, devem procurar o sacramento da Confissão, para que possamos celebrar bem o mistério do santo Natal. (Posted by NLira)

sábado, 23 de dezembro de 2017

Imagem da Mãe Aparecida participa de encontro inter-religioso na China

Neste mês de dezembro a imagem de Nossa Senhora Aparecida vai participar de um grande encontro inter-religioso na China (Taiwan), promovido pela Associação de Religiões Chinesas Tradicionais, o Monastério Budista e o Museu do Buda em Taiwan.
O ‘When Buddha Meets the Gods 2017’ acontece anualmente e reúne diversas representações religiosas, com o objetivo de unir as vozes em oração pela paz no mundo, o respeito e a igualdade. O evento promove ainda a cultura e a arte religiosa, com a presença dos símbolos de fé de cada representação.
O encontro será realizado no Museu do Buda no dia 25 de dezembro. O reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida, será o responsável por levar a imagem da Padroeira do Brasil para a China.
“É algo totalmente novo na minha vida eu nunca participei até esse ano, de uma celebração onde várias religiões tenham ali a sua participação. A primeira vez aconteceu no dia 28 de outubro no templo Zu Lai na cidade de Cotia em São Paulo, e ali nós fomos convidados para participar desse evento em Taiwan. É algo que gera muita expectativa de como é estar ao lado de quem professa outras crenças, outra disciplina, então é algo muito novo”, contou o reitor.
A previsão para este ano de 2017 é de que 50 mil representações religiosas participem do evento na China.
Padre João Batista destacou que o diálogo inter-religioso tem sido uma bandeira da Igreja Católica, com constantes insistências do papa Francisco e da própria CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Por isso, o reitor destaca a importância de Nossa Senhora Aparecida, símbolo nacional do povo brasileiro, assumir o seu lugar nesse espaço de diálogo e interação religiosa que o mundo está fazendo.
“O surgimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida já teve esse objetivo, surgindo para ser um símbolo religioso para unir as pessoas, unir o escravo na época, o caboclo, o minerador daquele tempo, o garimpeiro, e também a família real. Então podemos dizer que a imagem de Nossa Senhora Aparecida surgiu para unir todos os povos”, pontou padre João Batista.
Por A12/Santuário Nacional de Aparecida

A Mulher do Natal

“Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura”. (EG,286)

Na Encíclica “Evangelli Gaudium” (Evangelho da alegria), o Papa Francisco deixou-nos uma profunda reflexão sobre a Virgem Maria, que mostra um pouco mais da sua grandeza. Com palavras profundas nos ensina que:
“Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que compreende todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça. Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus. Através dos diferentes títulos marianos, geralmente ligados aos santuários, compartilha as vicissitudes de cada povo que recebeu o Evangelho e entra a formar parte da sua identidade histórica. Muitos pais cristãos pedem o Batismo para seus filhos num santuário mariano, manifestando assim a fé na ação materna de Maria que gera novos filhos para Deus. É lá, nos santuários, que se pode observar como Maria reúne ao seu redor os filhos que, com grandes sacrifícios, vêm peregrinos para A ver e deixar-se olhar por Ela. Lá encontram a força de Deus para suportar os sofrimentos e as fadigas da vida. Como a São João Diego, Maria oferece-lhes a carícia da sua consolação materna e diz-lhes: «Não se perturbe o teu coração. (…) Não estou aqui eu, que sou tua Mãe?» (n. 286).
Nesse tempo de Natal, nada melhor do que meditar as grandes virtudes da Virgem de Nazaré, Aquela que Deus escolheu para Mãe do seu Filho. O padre jesuíta, Alexandre Joseph Herouville, nascido em 1716, massacrado na Revolução Francesa, escreveu um belo livro “Imitação de Maria”, a exemplo da Imitação de Cristo, de Tomás de Kemphis. Ele nos mostra as virtudes daquela que é Mãe de Deus: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor? ” (Lc 1, 43).
Nenhum de nós pode escolher a sua mãe, mas Jesus pode, então, é claro, “escolheu a melhor”: a mais humilde, a mais desapegada de si e das criaturas, a mais pura, a mais singela e doce criatura, aquela que é “cheia de graça”. Deus se encantou com sua pequenez: “Ele olhou para a humildade de sua serva”. “Por isso todas as gerações a proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). Quem se humilha será exaltado.

Prof. Felipe Aquino

Neves: Homenagem aconteceu envolveu alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio

Estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio do Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, foram homenageados recentemente, em cerimônia de premiação por terem se destacados ao longo do ano letivo de 2017. A solenidade aconteceu na quarta-feira (14), no auditório Madre Francisca Lechner. Além dos homenageados, o evento reuniu familiares, docentes e equipe pedagógica da instituição.

Foram premiados com certificados os alunos medalhistas nas olimpíadas estaduais de Física, Matemática e Química, além de crianças e adolescentes com desempenho acadêmico e esportivo de excelência.

Também foram condecorados os maiores leitores da biblioteca da escola, integrantes da Academia Neves de Leitores e do Neves Voluntário pelos trabalhos sociais voltados à comunidade.

“A ideia é reconhecer e celebrar o empenho dos nossos estudantes em ir além da informação apresentada pelos educadores e encontrar, no conhecimento, o doce sabor das descobertas proporcionadas pelos estudos”, explicou a coordenadora pedagógica Silvia Freitas.

Papa aos funcionários: “Não quero trabalho irregular no Vaticano”

O Papa Francisco, encontrando os funcionários do Vaticano por ocasião das felicitações de Natal, fala com o coração, mas acima de tudo com grande humildade e pede desculpas pelos “maus exemplos” também dentro da Igreja e pelo trabalhar informal, irregular que ainda existe dentro da Santa Sé.
Trabalho
“A primeira palavra que eu gostaria de lhes dizer – disse o Papa falando de improviso na Sala Paulo VI – é trabalho. Mas não para dizer trabalhem mais, e mais rápido. Não! É para agradecer-lhes!”.
“Mas também há no Vaticano, falando de trabalho, um problema: uma senhora entre vocês apontando para um jovem disse: “Ajude os trabalhadores precários”. Outro dia eu tive um encontro com o cardeal Marx, que é o presidente do Conselho da Economia e eu disse: não quero trabalho irregular no Vaticano”.
“Peço desculpas a vocês se isso ainda existe. Para mim, este é um problema de consciência, porque não podemos pregar a doutrina social da Igreja e depois ter situações de trabalho irregular. Isto nunca mais!. Entende-se que é necessário testar uma pessoa, mas um ano, ou dois, depois basta”.
“O trabalho é o caminho de santidade, de felicidade de vocês, de seguir em frente. Hoje talvez a pior maldição que existe, é não ter trabalho”. “O trabalho nos dá dignidade e a segurança do trabalho nos dá dignidade”.
“Não quero dizer os nomes, mas nos jornais vocês os encontraram. Hoje eu vi em dois jornais, duas empresas importantes, aqui na Itália, que estão a risco, mas para salvar a empresa se deve “racionalizar” o trabalho, ou seja, despedir 3-4.000 pessoas. É muito ruim porque assim se perde a dignidade. E isso é um problema não só aqui no Vaticano, na Itália, na Europa, mas é um problema mundial”.
Família
“A segunda palavra que gostaria de dizer é ‘família” – disse o Papa – assegurando que sofre ao saber quando uma família está em crise, “que existem crianças que se angustiam, porque veem que a família é…, é um problema!”.
O Papa recomendou então a estas famílias, para deixarem-se ajudar. ‘Por favor, salvar a família. Eu sei que não é fácil, há tantos problemas em um matrimônio. Mas procurem pedir ajuda enquanto há tempo. Enquanto há tempo. Proteger a família!”.
E, “nunca briguem diante das crianças, nunca!” – foi seu conselho – pois as “crianças sofrem”. Se há dificuldades, “que ao menos as crianças não sofram”.
“A família é um grande tesouro, porque Deus nos criou família. A imagem de Deus é o matrimônio, homem e mulher, fecundos, “multiplicai-vos”, façam filhos, sigam em frente”.
As fofocas
A terceira palavra que me vem em mente – “talvez alguém possa ter a vontade de dizer: ‘Mas acabe com isto!’”: as fofocas, uma palavra recorrente.
“Talvez eu me engane, no Vaticano não se faz fofoca…talvez, não sei”.
Alguém me disse certa vez depois de eu falar sobre as fofocas em uma Missa: “Mas padre, se não se fofoca no Vaticano se fica isolados!”. Eh…pesado, hein?!”. É como uma bomba – recordou. “Não façam terrorismo!” – pediu – “mordam a língua”.
Perdão
A quarta palavra é o perdão. O Pontífice pediu desculpas aos funcionários do Vaticano pelos “maus exemplos da fauna clerical, nós [sorri]”: “perdão e desculpas porque nem sempre damos um bom exemplo. Na vida há erros, pecados, injustiças que também nós clérigos cometemos.
Às vezes, tratamos mal as pessoas, somos um pouco “neuróticos”. Perdão por todos esses exemplos não bons. Eu também devo pedir perdão”, disse Francisco.
Felicitações de Natal
A última palavra é o augúrio de Natal: “Feliz Natal, no coração, na família e também na consciência. Não tenham medo, também vocês, de pedir perdão se a consciência acusa de alguma coisa. Procurem um bom confessor e façam uma boa limpeza, hein!”.
“Dizem que o melhor confessor é o padre surdo. Não te faz passar vergonha! Mas mesmo não sendo surdo, existem tantos misericordiosos, tantos! Que te escutam e te perdoam. Vai em frente. O Natal é uma boa oportunidade para se fazer as pazes também dentro de nós. Todos somos pecadores, hein! Todos! Ontem, eu fiz minha confissão de Natal. Veio o confessor…e me fez bem, todos devemos confessar-nos”.
E não esqueçamos – disse Francisco ao concluir – os doentes que talvez existam em nossas famílias, que sofrem: “enviar uma bênção também a eles”.
Por Vatican News

Reflexão de Advento: “Cristo é o centro do meu tempo?”

Nesta sexta-feira (22/12), o Pregador capuchino Frei Raniero Cantalamessa propôs ao Papa Francisco e a seus colaboradores a sua segunda e última meditação do tempo de Advento.
Na capela Redemptoris Mater, no Vaticano, Frei Cantalamessa intitulou a reflexão “Cristo é o mesmo, ontem, hoje e sempre”, iniciando-a com ‘a onipresença de Cristo no tempo’.
Cristo e o tempo
“Cristo, afirmou o pregador, está no mundo, mas não é do mundo; está na história e no tempo, mas transcende a história e o tempo. Não é uma presença abstrata e uniforme, pois atua de modo diferenciado nas diversas fases da história da salvação”.
Cristo: figura, evento e sacramento
“Ele está presente no Antigo Testamento como figura, está presente no Novo Testamento como evento e está presente no tempo da Igreja como sacramento. A figura anuncia, antecipa e prepara o evento, enquanto o sacramento o celebra, o torna presente, o atualiza e, em certo sentido, o prolonga”.  
A constatação de que Cristo é reconhecido como o pivô e o eixo do tempo não deve ser para um cristão um motivo de orgulho e triunfalismo, mas uma oportunidade para um exame de consciência. Frei Cantalamessa sugeriu as seguintes questões:
“Cristo também é o centro da minha vida, da minha pequena história pessoal? Do meutempo? Ele ocupa um lugar central apenas na teoria, ou também de fato?”
“Cristo não é apenas o centro, ou o baricentro, da história humana, aquele que, com a sua vinda, cria um antes e um depois no passar do tempo: Ele também é aquele que preenche todos os momentos deste tempo; é “a plenitude”, também no sentido ativo que enche de si a história da salvação: primeiro como figura, depois como evento e, finalmente, como sacramento.
O encontro que muda a vida
Conduzindo a reflexão ao plano pessoal, o capuchinho afirmou que isso significa que Cristo também deve preencher nosso tempo: “Preencher de Jesus mais instantes possíveis da própria vida não é um programa impossível, não é uma questão de passar todo o tempo pensando em Jesus, mas de “perceber” sua presença, abandonando-se à sua vontade”.
E mencionou um exemplo prático e vivido recentemente por ele mesmo, quando em uma viagem, ficou algum tempo sem conexão à internet até consegui-la, finalmente. “E o que é essa conexão em comparação com aquela que se realiza quando alguém se “conecta” pela fé com Jesus Ressuscitado e vivo? No primeiro caso, a pessoa se abre para um pobre e trágico mundo dos homens; aqui, a pessoa se abre ao mundo de Deus, porque Cristo é a porta, é o caminho que conduz à Trindade e ao infinito”.
Chegando à conclusão, o Frei afirmou:
“ Diante de Deus, o melhor momento da vida não é o mais cheio de possibilidades e atividades, mas o tempo mais repleto de Cristo porque esse já se insere na eternidade”.
Pensando já no que vem, quando os jovens estarão no centro da atenção da Igreja com o sínodo sobre “Os jovens e a fé”, propôs que os ajudemos “a preencher de Cristo a sua juventude, oferecendo-lhes o dom mais bonito”.
Por Vatican News