domingo, 29 de abril de 2018


Orientações às paróquias sobre a prevenção à Síndrome Gripal

Em virtude do crescimento das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ocasionada pelo vírus H1N1 e Influenza A H3 sazonal, no estado do Rio Grande do Norte e em outras regiões do País, e considerando que todos têm responsabilidade de
evitar situações e circunstâncias que facilitem o contágio, solicitamos às paróquias que tomem as seguintes medidas, até mandarmos dizer o contrário:

1) Evitar o aperto de mão durante a acolhida aos fiéis;
2) Não dar as mãos ao rezar o Pai-Nosso;
3) Omitir o abraço da paz;
4) Distribuir a comunhão somente sob uma espécie e diretamente nas mãos.

A isto, acrescentamos as “Medidas de prevenção” emitidas pela Secretaria Estadual de Saúde, através da Nota Técnica nº 02/2018 SUVIGE/CPS/SESAP-RN:

1. Higienizar as mãos com água e sabão, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro, antes das refeições, antes de tocar nos olhos, boca e nariz;

2. Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

3. Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis a cada uso) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;

4. Evitar tocar nos olhos, nariz ou boca, após o contato com superfícies;

5. Manter os ambientes bem ventilados;

6. Evitar contato próximo a pessoas que apresentam sinais ou sintomas de influenza;

7. Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 dias após o início dos sintomas);

8. Evitar aglomerações e ambientes fechados;

9. Repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos.



Natal, 27 de abril de 2018.

Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo Metropolitano de Natal

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O SANTO DO DIA: Santa Zita, padroeira das empregadas do lar

Santa Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples

Com muito carinho e devoção lembramos – neste dia – da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!

Papa Francisco convida a lutar contra o mal: toda a vida cristã é um combate

A última catequese do Papa Francisco sobre o Batismo na Audiência Geral de hoje foi sobre a “força de vencer o mal” e explicou como este sacramento é uma arma eficaz para isso.
Francisco falou dos catecúmenos que adultos também se preparam para receber o Batismo e que estão realizando a iniciação cristã. “Educados na escuta de Jesus, de seu ensinamento e de suas obras, os catecúmenos revivem a experiência da mulher samaritana sedenta de água viva, do cego de nascença que abre os olhos à luz, de Lázaro que sai do sepulcro”.
“O Evangelho traz consigo a força de transformar quem o acolhe com fé, tirando-o do domínio do maligno a fim de que aprenda a servir ao Senhor com alegria e novidade de vida”.
O Pontífice destacou que “à fonte batismal jamais se se vai sozinho, mas acompanhados pela oração de toda a Igreja, como recordam as ladainhas dos santos que precedem à oração de exorcismo e a unção pré-batismal com o óleo dos catecúmenos”.
“São gestos que, desde a antiguidade, asseguram àqueles que se preparam para renascer como filhos de Deus que a oração da Igreja os assiste na luta contra o mal, ajudando-os a subtrair-se do poder do pecado para passar ao reino da graça divina”.
O Papa recordou que este é o motivo pelo qual o caminho dos catecúmenos adultos “é marcado por repetidos exorcismos pronunciados pelo sacerdote, ou seja, orações que invocam a libertação de tudo aquilo que separa de Cristo e impede a íntima união com Ele”.
Também destacou que o Batismo “não é uma fórmula mágica”, mas “um dom do Espírito Santo que habilita quem o recebe a lutar contra o espírito do mal, crendo que Deus mandou ao mundo seu Filho para destruir o poder de satanás e transferir o homem das trevas ao seu reino de luz infinita”.
“A vida cristã está sempre sujeita às tentações de se separar de Deus, de seu querer, da comunhão com ele, para recair nos laços da sedução mundana”.
No Batismo, o catecúmeno também é ungido com o óleo, que significa que “o poder de Cristo Salvador fortifica para lutar contra o mal e vencê-lo”.
Por sua vez, reconheceu que “é cansativo combater contra o mal, fugir de seus enganos, retomar forças após uma luta exaustiva, mas devemos saber que toda a vida cristã é um combate”.
“Devemos também saber que não estamos sozinhos, que a Mãe Igreja reza para que seus filhos, regenerados pelo Batismo, não sucumbam às insídias do maligno, mas o vençam pelo poder da Páscoa de Cristo”.
Por ACI Digital

Um grande Tratado sobre a Virgem Maria

“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo de seus pés, e na cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1)
Essa visão maravilhosa que São João teve quando estava deportado na ilha de Patmos revela toda a majestade e poder de Nossa Senhora e da Igreja. Nessa coroa de doze estrelas formada sobre sua cabeça, São Luís Maria Grignion de Montfort viu as glórias e méritos de Maria, “mais numerosos do que todas as estrelas do céu”. Este santo escreveu o “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”.
Neste pequeno e robusto Tratado, São Luís, diz, logo na Introdução: “Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus veio ao mundo, e é também por meio dela que ele deve reinar no mundo” (n. 1, ed. Vozes). No final da Introdução completa: “Maria Santíssima tem sido até aqui desconhecida, e é esta uma das razões por que Jesus Cristo não é conhecido como deve ser. Quando portanto, e é certo, o conhecimento e o Reino de Jesus Cristo tomarem o mundo, será como uma conseqüência necessária do conhecimento e do Reino da Santíssima Virgem Maria. Ela O deu ao mundo a primeira vez, e também da segunda O fará resplandecer” (n. 13).
A 12 de maio de 1853 foi promulgado, em Roma, “o decreto que declara seus escritos isentos de todo erro que pudessem servir de obstáculo à sua canonização” (n. 11). Estes escritos de São Luís foram tão inspirados que o próprio santo escreveu estas palavras proféticas: “Vejo claramente no futuro animais frementes que se precipitam com furor para estraçalhar com os dentes diabólicos estes pequeno escrito e aquele de quem o Espírito Santo se serviu para escrevê-lo, ou para sepultá-lo, ao menos, no silêncio de um armário, a fim de que não veja a luz” (Tvd, n. 11).
São Luís morreu em 1716, e só em 1832 seu livro foi descoberto, por acaso, por um dos sacerdotes de sua Congregação, em Saint-Laurent-sur-Sèvre, na França.
O Papa João Paulo II afirmou: “A leitura deste livro marcou em minha vida uma transformação decisiva. É um daqueles livros que não basta “ler”… A conseqüência foi que a devoção de minha infância e mesmo de minha juventude para com a Mãe de Cristo ganhou uma nova dimensão… Enquanto antes me mostrava reservado, com medo de que a devoção a Maria pudesse deixar Cristo na sombra, em vez de lhe dar prioridade entendi agora, à luz do “Tratado” de Grignion de Montfort, que a realidade é totalmente diferente. A devoção a Maria, que tomou assim uma forma determinada, continuou viva em mim. Tornou-se uma parte integrante de minha vida interior e de meu conhecimento espiritual de Deus”.
Na encíclica “Redemptoris Mater” (1987), ele disse: “É-me grato recordar, dentre as muitas testemunhas de tal espiritualidade, a figura de São Luis Maria Grignion de Montfort, que propôs aos cristãos a consagração a Cristo pelas mãos de Maria como meio eficaz para viverem fielmente os compromissos batismais” (n. 48).
Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 24 de abril de 2018

Assembleia Geral dos Bispos emite mensagem sobre as eleições

Um dos documentos mais esperados da 56ª Assembleia Geral da CNBB foi a mensagem sobre as eleições deste ano de 2018. Nela, os bispos reconhecem que “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador“.
A apresentação da mensagem foi feita por dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil. Ele atendeu a imprensa, numa entrevista coletiva realizada no centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, localizado no pátio do Santuário Nacional, em Aparecida. Na companhia dele estava o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da entidade, cardeal Sergio da Rocha e o arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime Spengler.

No Regina Coeli, Papa afirma: “Jesus pode curar-nos”

“Jesus pode curar-nos e pode tornar a nossa vida alegre e frutífera”. Esta frase é parte da reflexão do Papa Francisco no Regina Coeli de ontem, domingo, 22. O Santo Padre, da janela do Palácio Apostólico do Vaticano, meditou sobre a liturgia do dia e convidou os fiéis a redescobrirem a identidade de discípulos do Senhor ressuscitado.
“Quem é o Cristo que cura? Em que consiste ser curado por Ele? Do que é que nos cura? E através de que atitudes? Encontramos a resposta para todas estas perguntas no Evangelho de hoje, onde Jesus diz: ‘Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas’ (Jo 10, 11)”, observou o Santo Padre. De acordo com o Pontífice, esta auto-apresentação de Jesus diz a cada pessoa que sua vida é valiosa para Cristo.
O mesmo Evangelho diz aos cristãos, segundo Francisco, em que condições Jesus pode curar e pode tornar a vida alegre e frutífera: “Eu sou o bom pastor – diz Jesus – conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, como eu conheço o Pai e o Pai me conhece (versículos 14-15). Jesus não fala de um conhecimento intelectual, não, mas de um relacionamento pessoal, de predileção, de ternura mútua, um reflexo do mesmo relacionamento íntimo de amor entre Ele e o Pai”, ressaltou o Santo Padre que aconselhou os fiéis a deixarem-se conhecer por Ele.
Para o Papa, ao abrir-se ao Senhor, a humanidade poderá compreender um Cristo que está atento a cada um, e que conhece profundamente o coração de todos. “[Jesus] conhece nossas forças e nossos defeitos, os projetos que alcançamos e as esperanças decepcionadas. Mas ele nos aceita como somos, mesmo com nossos pecados, para nos curar, para nos perdoar, para nos guiar com amor, porque podemos cruzar caminhos até inacessíveis sem perder o caminho. Ele nos acompanha”, recordou. Mas Francisco alertou que um encontro com Deus, implica abandonar atitudes para estabelecer novos caminhos.
O Santo Padre alertou os fiéis, que quando o desejo de viver a relação com Jesus é esfriada, é inevitável que prevaleçam outras maneiras de pensar e de viver que não são coerentes com o Evangelho. “Maria, nossa mãe, ajude-nos a desenvolver um relacionamento cada vez mais forte com Jesus, a nos abrirmos a Jesus, para que ele possa entrar em nós. Um relacionamento mais forte: ele ressuscitou. Então podemos segui-lo pela vida. Neste Dia Mundial de Oração pelas Vocações, Maria intercede porque muitos respondem com generosidade e perseverança ao Senhor, que chama a deixar tudo para o seu Reino”, concluiu.
Por Canção Nova, com Boletim da Santa Sé

“Tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23)

“O Senhor está convosco assim como vós estais com Ele. Se vós o procurais, ele se manifestará a vós, mas se vós o abandonais, ele vos abandonará” (2 Cr 15,2)
A primeira providência diante do sofrimento da alma é fazer o mesmo que fazemos com o corpo: um diagnóstico para saber a causa do sofrimento. Embora seja mais difícil encontrar a causa do sofrimento do espírito, no entanto, esta causa existe, e é preciso encontrá-la, mesmo que demore. Sem este diagnóstico o “espinho na alma” não poderá ser removido.
O sofrimento da alma é um misto de causa psíquica e espiritual; natural e sobrenatural; por isso, ambas as dimensões precisam ser tratadas. Na natureza não há recompensas ou castigos. Há apenas consequências. Sempre há uma razão natural atrás de nossas alegrias e tristezas. Você sempre sabe por que está alegre. Saiba que há sempre uma razão pela qual você pode estar triste, mesmo que você não tenha consciência do motivo, ele existe e deve ser encontrado.
Então, em primeiro lugar, é preciso investigar “de onde vem o mal” que o atinge; às vezes é fácil saber, mas outras vezes não; é preciso fazer como o médico quando você vai se consultar: ele faz uma “anamnese”, isto é, uma busca dentro de você para encontrar “a causa” de sua doença. Antes disso, ele não consegue prescrever o remédio ou o tratamento que você precisa.
Da mesma forma a alma precisa ser auscultada, sondada, porque em algum de seus labirintos ela pode estar escondendo a razão do mal que o atinge.
Seja qual for o tipo de sofrimento que nos amargura, é preciso logo verificar a sua origem: é de ordem financeira, social, familiar, religiosa, profissional?…
Se for necessário busque um amigo maduro para lhe ajudar nesta expedição interior que nem sempre é fácil.
Às vezes você pode achar a causa lendo um bom livro, consultando um psicólogo, um padre, um amigo experiente, meditando a Palavra de Deus. Não se isole nesta hora e não seja teimoso, peça a ajuda de alguém se você está meio perdido e não consegue se encontrar. A Bíblia diz que quem encontrou um amigo achou um tesouro.
Não tenha medo de entrar no labirinto de sua alma para procurar onde está o “bicho morto” que está infectando o ambiente. Não tenha medo de olhar para dentro de você, com Deus, sem esconder nada, procurando a causa do seu sofrimento e de sua angústia. É preciso achar o “bicho morto” para retirá-lo do porão da sua alma; só assim o mau cheiro vai desaparecer.
Peça a Deus essa luz para ver o seu interior com humildade e com coragem, sem fugir da realidade, mesmo que ela o assuste. Segure nas mãos de Deus e caminhe neste vale da morte; o salmista diz que você nada temerá porque o Senhor vai com você.
Muitas vezes a gente faz com a vida o que faz com a gaveta; vai entulhando-a de papéis e coisas velhas sem resolver os problemas; depois, não sabemos nem mais o que colocamos ali de tanta quinquilharia.
De vez em quando você tira a gaveta do armário, leva para fora e faz a faxina, não é verdade? Então, faça a mesma coisa com a sua alma. Separe o que é bom do que não presta; fique só com o que é bom; e conserte o que é bom, mas que pode estar estragado.
Tenho observado que as pessoas que lutam contra as amarguras da alma, não se libertam delas enquanto não encontram a sua causa real, que pode estar no presente ou no passado. Se estiver no presente é mais fácil de ver, mas quando está no passado, em experiências amargas vividas e não resolvidas, então, isso pode ter deixado um trauma na alma, uma marca no inconsciente.
Portanto, precisamos ter a coragem de olhar para dentro de nós sem medo; muitos temem essa “volta ao passado” com medo da triste experiência que foi gerada, mas há que se entender que não é um ato de masoquismo onde se busca o sofrimento, não, mas uma ação deliberada para encontrar o “bicho morto” que infesta a alma, e jogá-lo fora de vez.
Desde os sábios gregos, antes de Cristo, especialmente Aristóteles, já se tinha como grande sabedoria o lema: “Conhece-te a ti mesmo”. Esse autoconhecimento é salutar; quando você se conhece e está ciente de suas fraquezas, físicas, morais, espirituais, psicológicas, afetivas, etc., então, se cuida melhor, evita certas ocasiões porque sabe que não está preparado para enfrentá-las.
Conhecer as próprias fraquezas é uma fortaleza interior, porque isso nos protege de se expôr aos perigos, nos faz humildes de verdade.
Não tenha, portanto, medo de se conhecer, de aceitar a sua realidade nua e crua, por mais escura que possa lhe parecer; somente a partir daí é que você poderá começar a tratar de você mesmo e buscar a cura interior que precisa em Deus.

Prof. Felipe Aquino

domingo, 15 de abril de 2018



ENSV COMEMORA A SEMANA LECHNERIANA



Toda a comunidade escolar do Educandário Nossa Senhora das Vitórias (ENSV), estabelecido em Assu-RN, vivenciou no período de 02 a 14 de abril, a Semana Lechneriana, ocasião em que a Congregação das Filhas do Amor Divino (FDC), presta homenagens à fundadora da Instituição Religiosa, por seu aniversário de morte.

Desse modo, vários espaços da escola foram decorados pela equipe do Serviço de Educação Religiosa (SER), expressando com muita criatividade, diferentes formas de contar um pouco da trajetória da Madre Francisca Lechner. Os alunos também desenvolveram atividades sobre o assunto, de maneira que foi possível apreciar o carisma de Madre Francisca Lechner, através de sua história e da sua total entrega a Deus. Ao final do trabalho, todos os participantes chegaram à seguinte conclusão: O Amor Divino Encanta!



sábado, 7 de abril de 2018


NOTA DE FALECIMENTO


Comunicamos a todos, que a Irmã Maria Valéria dos Santos FDC faleceu ontem
(06/04/2018), às 21h, no Hospital da Unimed, onde se encontrava internada. Seu sepultamento ocorreu no Cemitério Morada da Paz. Uma missa de corpo presente foi celebrada no local, contando com a presença de suas Irmãs da Congregação Filhas do Amor divino e também de amigos e familiares. O sepultamento realizou-se às 16h.

A Irmã Valéria nos deixa além da saudade, um exemplo de amor, fraternidade e fé. Foi ela quem compôs o Hino de Nossa Senhora das Neves. Como Filha do Amor Divino viveu para alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu, conforme o ensinamento deixado pela fundadora da Congregação, Madre Francisca Lechner.

 
Um dos manuscritos deixados pela Ir.Valéria


quinta-feira, 5 de abril de 2018

Papa conclui ciclo de catequeses sobre a Santa Missa


O Papa Francisco concluiu nesta quarta-feira, 4, o ciclo de catequeses sobre a Santa Missa, iniciado em novembro do ano passado. A reflexão de hoje foi dedicada aos ritos finais da Missa: a bênção concedida pelo padre e a despedida do povo. 
“Os cristãos não vão à Missa para cumprir uma tarefa semanal e depois se esquecem, não. Os cristãos vão à Missa para participar da Paixão e Ressurreição do Senhor e depois viver mais como cristãos: abre-se o compromisso do testemunho cristão”, disse.
Francisco acrescentou que, ao sair da Igreja, o compromisso é “ir em paz”, levar a benção de Deus nas atividades cotidianas; cada vez que a pessoa sai da Missa ela deve sair melhor do que entrou, ponderou o Santo Padre, com mais vida, mais força e vontade de dar testemunho cristão.
“Não devemos esquecer que celebramos a Eucaristia para a prender a tornar homens e mulheres eucarísticos. O que isso significa? Significa deixar Cristo agir nas nossas obras”, observou o Papa, acrescentando que os frutos da Missa são destinados a amadurecer na vida de cada dia.
“Agradeçamos ao Senhor pelo caminho de redescoberta da Santa Missa que nos deu para percorrermos juntos e deixemo-nos atrair com fé renovada a este encontro real com Jesus morto e ressuscitado por nós. E que a nossa vida seja sempre ‘florida’ assim como a Páscoa, com as flores da esperança, da fé, das boas obras”, concluiu.
E tendo em vista que nessa semana a Igreja celebra a oitava de Páscoa, logo no início da reflexão de hoje o Papa convidou os fiéis aos votos de Feliz Páscoa, inclusive ao Papa Emérito Bento XVI, que acompanhava a catequese pela televisão. “Ao Papa Bento, todos demos a Boa Páscoa. E um aplauso forte”.
Por Canção Nova, com Boletim da Santa Sé

Santa Teresa de Calcutá e a luta pela vida

“O maior destruidor do amor e da paz é o aborto”. Santa Teresa de Calcutá
Santa Teresa de Calcutá doou a sua vida para salvar a muitas outras. Publicamos abaixo um discurso proferido por ela, com um apelo que se faz muito atual. É preciso que todos os cristãos entendam a importância de se lutar contra este grande mal que é o aborto e também a se solidarizar por essas pessoas que precisam de nossa ajuda.
Leia com atenção o que disse Santa Teresa:
(…) “Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança, uma matança direta de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe.
E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher a não fazer o aborto?
Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos nos lembrar que amor significa estar disposto a doar-se até que machuque. Jesus deu Sua vida por amor de nós. Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que machuque seus planos, ou seu tempo livre, para respeitar a vida de seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja, deve também doar-se até que machuque. Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata seu próprio filho para resolver seus problemas. E, através do aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto.
Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.
Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as crianças da Índia, com as crianças da África onde muitas delas morrem de fome, etc. Muitas pessoas também são preocupadas com toda a violência nos Estados Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas frequentemente estas mesmas pessoas não estão preocupadas com os milhões que estão sendo mortos pela decisão deliberada de suas próprias mães. E isto é que é o maior destruidor da paz hoje – o aborto que coloca as pessoas em tal cegueira.Nós estamos lutando contra o aborto pela adoção – tomando conta da mãe e da adoção de seu bebê. Nós temos salvo milhares de vidas. Nós mandamos a mensagem para as clínicas, para os hospitais e estações policiais: “Por favor não destrua a criança, nós ficaremos com ela.” Nós sempre temos alguém para dizer para as mães em dificuldade: “Venha, nós tomaremos conta de você, nós conseguiremos um lar para seu filho”. E nós temos uma enorme demanda de casais que não podem ter um filho – mas eu nunca dou uma criança para um casal que tenha feito algo para não ter um filho. Jesus disse: “Aquele que recebe uma criança em meu nome, a mim recebe.” Ao adotar uma criança, estes casais recebem Jesus mas, ao abortar uma criança, um casal se recusa a receber Jesus.
Por favor não mate a criança. Eu quero a criança. Por favor me dê a criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que estiver para ser abortada e dar esta criança a um casal que irá amar a criança e ser amado por ela.
Só de nosso lar de crianças em Calcutá, nós salvamos mais de 3000 crianças do aborto. Estas crianças trouxeram tanto amor e alegria para seus pais adotivos e crescem tão cheias de amor e de alegria.
Eu sei que os casais têm que planejar sua família e para isto existe o planejamento familiar natural.
A forma de planejar a família é o planejamento familiar natural, não a contracepção.
Ao destruir o poder de dar a vida, através da contracepção, um marido ou esposa está fazendo algo para si mesmo.
Atrai a atenção para si e assim destrói o dom do amor nele ou nela. Ao amar, o marido e mulher devem voltar a atenção entre si como acontece no planejamento familiar natural, e não para si mesmo, como acontece na contracepção.
Uma vez que o amor vivo é destruído pela contracepção, facilmente segue-se o aborto.
Eu sei também que existem enormes problemas no mundo – que muitos esposos não se amam o suficiente para praticar o planejamento familiar natural. Nós não temos condições de resolver todos os problemas do mundo, mas não vamos trazer o pior problema de todos, que é a destruição do amor. E isto é o que acontece quando dizemos às pessoas para praticarem a contracepção e o aborto.
Os pobres são grandes pessoas. Eles podem nos ensinar tantas coisas belas. Uma vez uma delas veio nos agradecer por ensinar-lhe o planejamento familiar natural e disse: “Vocês que praticam a castidade, vocês são as melhores pessoas para nos ensinar o planejamento familiar natural porque não é nada mais que um auto-controle por amor de um ao outro.” E o que esta pobre pessoa disse é a pura verdade. Estas pessoas pobres talvez não tenham algo para comer, talvez não tenham uma casa para morar, mas eles ainda podem ser ótimas pessoas quando são espiritualmente ricos.

terça-feira, 3 de abril de 2018


O inferno não é um lugar, mas um estado da alma, explica sacerdote italiano

Amedeo Lomonaco – Cidade do Vaticano 
A Igreja em todo o mundo rezou e refletiu durante a Semana Santa sobre o mistério da morte de Cristo. No Credo, a solene profissão de fé que acompanha a vida dos crentes nos recorda que Jesus "foi crucificado, morreu e foi sepultado; desceu à mansão dos mortos ". "Jesus - nós lemos no Catecismo da Igreja Católica - não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados, nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido" (633).
Papa Francisco: o inferno é estar distante de Deus - Referindo-se ao inferno, o Papa Francisco durante a Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta, em 25 de novembro de 2016, explicou que "não é uma sala de tortura". O inferno - acrescentou - consiste em estar afastados para sempre do "Deus que dá a felicidade", do "Deus que tanto nos ama".
O inferno não é uma condenação, mas uma escolha. Durante sua visita à Paróquia romana de Santa Maria Mãe do Redentor em 2015, o Santo Padre afirmou: "Você não é mandado para o inferno. É você que vai por escolha própria. O inferno é querer se afastar de Deus, porque eu não quero o amor de Deus ".
"O diabo – disse Francisco - está no inferno porque ele quis" e "ele é o único que temos certeza de que está no inferno". É "fruto de uma reconstrução" e "não é uma transcrição fiel" - disse a Sala de Imprensa da Santa Sé – ao comentar o que foi relatado pelo jornal "La Repubblica" em um artigo nos dias passados, em que, entre outros, eram atribuídas ao Pontífice afirmações sobre o inferno.
O inferno não é um lugar, mas um estado da alma - A Igreja, em seu ensinamento, afirma a existência do inferno e sua eternidade. "Não podemos estar unidos a Deus – lê-se no Catecismo da Igreja Católica - se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos”. (1033)
"Morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus - lemos de novo - significa ficar separado do Todo-Poderoso, por nossa própria opção livre".
O padre Athos Turchi, professor de Filosofia na Faculdade Teológica da Itália Central, enfatiza em particular que o inferno é um estado da alma:
R. - O inferno não é nem um espaço nem um lugar: o inferno é o estado da alma que está longe de Deus, no ódio e em contraste com Deus. É o estado da alma em que se chega com a rejeição de Deus, isto é o inferno. É como o desespero de uma pessoa quando os entes queridos partem. É o ódio que se tem em relação a uma pessoa. São almas desesperadas. Isso é o inferno. Os tridentes, as chamas do inferno, são motivo de riso diante do desespero da alma que está sem Deus e sabe que nunca mais o verá.
Portanto, este estado de desespero é sem misericórdia, sem a possibilidade de perdão ...
R. - Sim, porque para o inferno vão somente aqueles que recusam a salvação, como o demônio. O demônio é aquele que se colocou contra Deus. Ele vive o inferno, isto é, toda a distância de Deus. Assim - diz Jesus - aqueles que pecam contra o Espírito Santo, isto é, que recusam a salvação de Deus, rejeitam misericórdia, eles encontram-se distantes. Eu espero que sejam poucos os que fazem essa escolha. No entanto, como o diabo fez, pode acontecer também com o ser humano. É o estado da alma, ou de um ser ou de um espírito como pode ser o demônio, que odeia a Deus. Isso é o inferno.
E para as almas que estão afastadas de Deus, como podemos evitar esse desespero eterno?
R. - Aceitando a salvação feita por Cristo. Quem aceita esta salvação, entra na possibilidade de comunicar e de voltar à comunhão com Deus e por isso evita o inferno. Alguns teólogos dizem que depois da morte a alma tem uma última chance de confrontar-se com Deus; e ali é feita a escolha: sim ou não. Se é sim, de alguma forma se entra na salvação. Se é não, a pessoa se afasta de Deus, de sua comunhão. E entra em um estado de desespero, isto é, vive em um estado de inferno. O inferno está dentro do coração do homem, dentro da alma, em sua mente. Não está em algum lugar.
Mas dentro da alma, pelo contrário, há também o grande desejo de ver Deus ...
R. - Quando se vê estamos na alegria, em paz e em felicidade. É exatamente o oposto. Quando a pessoa amada é encontrada, a alma se alegra, se abre para a alegria, para a paz, para o amor pelo outro. Quando se odeia a outra pessoa, nós nos relacionamos com ela por contraste, com maldade, malícia, etc. Isso é o inferno. O outro é o paraíso.
E o estado da alma que está em desespero infernal, é o resultado de uma escolha ...
R. - O pecador absoluto é aquele que rejeita a salvação de Deus. Nós somos seres livres, temos a possibilidade da autodeterminação: se decidimos estar com Deus, entramos em comunhão e na salvação. Se decidirmos odiá-lo, nos afastarmos, estamos no inferno. Jesus fala disso na parábola do filho pródigo: o filho foi embora para desperdiçar tudo. Ele poderia voltar ou não voltar: não voltando ele estaria no inferno. Ele retornou e isso lhe deu a possibilidade de comunhão. Inferno é a escolha que todo mundo faz. Ninguém é condenado ao inferno. É uma escolha pessoal. Nós sempre temos a possibilidade de nos confrontar-nos com Deus novamente. Rejeitá-lo significa ir para o inferno.
Fonte: http://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2018-04/papa-francisco-teologia-inferno-entrevista-padre-athos-turchi.html 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Vice-presidente da CNBB envia mensagem de Páscoa

Chamados a ser “testemunhas privilegiadas” da ressurreição de Cristo, os cristãos são chamados a renovar a fé no Ressuscitado. É a reflexão apresentada na mensagem de Páscoa do arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger.
Em sua reflexão, dom Murilo ressalta que a ressurreição de Cristo exige um ato de fé e que este evento fundamental da história cristã é a marca que Deus Pai colocou sobre a vida e a morte: “É o seu ‘Amém’, o seu ‘sim’. Obedecendo e assumindo a morte, Jesus disse sim ao Pai; ressuscitando-o, o Pai disse sim ao Filho, constituindo-o Senhor”.
O convite é à renovação da fé em Jesus Ressuscitado, cuja ressurreição é garantia de ressurreição para todos e de que a doação da vida à Igreja e seus desafios têm sentido.

Papa: ressurreição, uma “surpresa” que nos coloca em caminho

Cristo ressuscitou!
“A Páscoa – a festa mais importante da fé cristã, pois é a festa da nossa salvação e do amor de Deus por nós – foi celebrada na Praça São Pedro com a Missa presidida pelo Papa Francisco.
A celebração no domingo de sol e 10°C, atraiu milhares de fiéis de todas as partes do mundo que vêm a Roma para festejar a Páscoa do Senhor e participar das celebrações da Semana Santa junto com o Santo Padre.
Doadas por floricultores holandeses – numa tradição que já dura 32 anos – 50 mil flores transformaram em um verdadeiro jardim o local da celebração.
O Evangelho do dia narra a descoberta de Maria Madalena, de Pedro e de João: o sepulcro está, vazio!
O Papa Francisco destaca dois aspectos desta passagem: o anúncio e a pressa.
O anúncio
Um anúncio que desde os primeiros tempos do cristianismo passou de boca em boca, transformando-se numa saudação: o Senhor ressuscitou!
As mulheres foram até lá ungir o corpo de Jesus e tiveram uma surpresa. “Os anúncios de Deus são sempre uma surpresa, porque o nosso Deus é o Deus das surpresas”, sublinhou Francisco.
E assim aconteceu “desde o início da história da salvação”, “sempre há uma surpresa após outra. Deus não sabe fazer um anúncio sem nos surpreender”.
E o que move o nosso coração, é justamente esta surpresa de Deus, que nos surpreende onde menos esperávamos.
A pressa
E ao depararem-se com esta surpresa, as mulheres vão apressadas contar o que viram. “As surpresas de Deus nos colocam logo em caminho, sem esperar.” “Pedro e João correram”, como “os pastores naquela noite de Belém”, como a samaritana:
“«Esta é uma novidade: encontrei um homem que me contou tudo o que fiz». E as pessoas sabiam as coisas que ela tinha feito. E essas pessoas correm, deixam o que estão fazendo, até mesmo a dona de casa deixa as batatas na panela – ela vai encontra-las queimadas – mas o importante é ir, correr, para ver aquela surpresa, esse anúncio”.
Ainda hoje acontece isto, disse o Papa. “Nos nossos bairros, nos povoados, quando algo extraordinário acontece, as pessoas correm para ver. Vão com pressa. André não perdeu tempo e apressou-se em ir a Pedro para lhe dizer: «Encontramos o Messias».“
As surpresas, as boas novas, devem ser dadas assim, “com pressa”, reiterou Francisco.
Paciência de Deus
E para quem não quer arriscar, e leva algum tempo – como Tomé, que quer tocar as chagas do Senhor para acreditar –  “o Senhor é bom”, fica “esperando por ele com amor”, pois “o Senhor tem paciência com aqueles que não vão tão rápido”.
Neste o contexto, a pergunta do Papa Francisco a cada um de nós:
“Meu coração está aberto às surpresas de Deus, consigo ir com pressa ou sempre com aquela cantilena: «Mas amanhã verei, amanhã, amanhã …? »”.
Assim, diante do anúncio, da surpresa, e do ir correndo, a pergunta: “E eu, hoje, nesta Páscoa de 2018. Eu, o quê? Você o quê?”.
Por Vatican News