terça-feira, 28 de novembro de 2017



FILHAS DO AMOR DIVINO PARTICIPAM DE ENCONTRO E MOVIMENTO VACIONAL  

NÓS, Filhas do Amor Divino nos dedicamos ao Reino de Deus servindo aos irmãos e irmãs que nosso Senhor nos confia e para esta missão precisamos de Vocações. Assim sendo, temos o MOVAD - Movimento Vocacional das Filhas do Amor Divino, no qual nos dedicamos a trabalhar o discernimento com as jovens que se sentem chamadas à Vida Religiosa, procurando fazer a ponte entre elas e Deus, sendo que tal decisão é tomada entre as jovens e Nosso Senhor.

Temos os encontros nas casas da Província que podem ser realizados de forma semanal, quinzenal ou mensal, dependendo da disponibilidade das Irmãs e também das Vocacionadas. Durante o decorrer do ano temos dois encontros na sede da Província em Emaús-Parnamirim. Estes encontros ocorrem geralmente no mês de abril ou maio, quando realizamos o Movad, ocasião em que trabalhamos um determinado tema com as jovens que estão a mais tempo sendo acompanhadas. Em outubro realizamos o Movadão, com as jovens que estão a mais tempo e a menos tempo. Estes encontros começam na sexta à noite e terminam no domingo com o almoço.

Na sexta-feira que antecede o Movad e o Movadão participamos do Enav, momento no qual é trabalhado com as Irmãs responsáveis pelo Movad local, um determinado tema, que sempre é pensado para ajudar no discernimento vocacional, humano e espiritual das animadoras. Também no início de cada ano temos um Enav de três dias, só com as animadoras, aproveitando o ensejo para a formação delas. Esse é um momento de animação e partilha entre nós.

As fotos postadas mostram momentos vivenciados durante a realização do Enav e Movadão de outubro/2017, sendo que na sexta-feira realizou-se o Enav, onde foi discorrido o tema: Integração do humano e espiritual da Animadora Vocacional, tendo a assessoria da Psicóloga Rosilene Vasconcelos de Sá. No Movadão, por sua vez, foi trabalhado o tema: Madre Francisca - Espiritualidade e Missão, trabalhado por Irmã Áquila Vieira de Lucena.

Também tivemos momentos de Oração e animação, preparados com muito carinho e cuidado, tanto pelas Irmãs, quanto pelas Vocacionadas. O Enav realizou-se no dia 19 de outubro e o Movadão nos dias 20 e 21.





AS FILHAS DA CARIDADE DIVINA COMEMORAM 150 ANOS


Em 21 de novembro de 2017, Monsenhor Edmund J. Whalen, diretor da Mons. Farrell High School, comemorou a abertura da Missa de Ação de Graças para o 150º aniversário da Fundação das Filhas da Divina Caridade. Este evento iniciará o longo período de gratidão para a nossa Fundadora, a Congregação e os membros da Congregação das Filhas da Divina Caridade, especialmente a Província da Sagrada Família. A celebração eucarística ocorreu às 4:00h da mnhã, na Capela na Casa Provincial, conhecida pela comunidade local como St. Joseph Hill Convent.
A Serva de Deus, Madre Franziska Lechner, conhecida como "Franzi" em seus primeiros anos na Áustria, teve um sonho que transformaria a vida de muitas mulheres especialmente jovens em todo o mundo. Desde a sua juventude, Deus a preparava para cumprir seu desejo de "tornar o Amor de Deus visível" e efetuar a vida de todos os que experimentariam seu cuidado e exemplo amoroso de satisfazer as necessidades de corpo e alma, o que, por sua vez, inspirou sua jornada de fé e Confiança no Divino.
Providência
Em 25 de outubro realizou-se uma cerimônia eucarística especial e uma cerimônia de iluminação de velas em Breitenfurt, na Áustria, na Capela de nossa casa de São José, onde residem as enfermeiras e Irmãs idosas. Após a Missa, os Superiores Provinciais, Vice-Provinciais e Representantes de cada uma das sete Províncias e três Vice-Províncias continuaram em procissão à cripta de nossa Fundadora, enquanto recitavam o Rosário. Uma vez dentro da cripta, rezamos e refletimos sobre nossa rica história e unidade global. Recebemos as velas para levar de volta às nossas respectivas Províncias como símbolo da unidade em comunidade, assegurando o legado e a missão da nossa Fundadora.
A Congregação das Filhas da Caridade Divina com uma participação de aproximadamente 1005 irmãs tem conventos em toda a Europa, África, Brasil e Estados Unidos da América.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Papa aos franciscanos: comunhão com Deus, as pessoas e a Criação

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (23/11), na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 400 membros da família franciscana da Primeira Ordem e Terceira Ordem Regular.
O Pontífice iniciou o seu discurso agradecendo aos franciscanos pelo que fazem em favor dos pobres e desfavorecidos do mundo.
«Todos, da mesma forma, sejam chamados menores.» “Com essa expressão, São Francisco de Assis não fala de algo facultativo para os seus irmãos, mas manifesta um elemento constitutivo de sua vida e sua missão”, disse o Papa à família franciscana.
“Em sua forma de vida, o adjetivo “menor” qualifica o substantivo “irmão”, dando ao vínculo da fraternidade uma característica e qualidade própria: não é a mesma coisa dizer “irmão” e dizer “irmão menor”. Por isso, falando de fraternidade é preciso considerar esta característica típica franciscana da relação fraterna que exige de vocês um relacionamento de “irmãos menores”, disse o Papa.
“De onde veio a inspiração a São Francisco de colocar o adjetivo “menor” como elemento essencial de sua fraternidade?”, perguntou o Pontífice.
“Este é para vocês como um lugar de encontro e comunhão com Deus; como lugar de encontro e comunhão com os irmãos e com todos os homens e mulheres; como lugar de encontro e comunhão com a criação.”
Segundo o Papa, uma característica da espiritualidade franciscana “é a de ser uma espiritualidade de restituição a Deus”.
“Todo o bem que existe em nós ou que nós podemos fazer é um dom Daquele que para São Francisco era o Bem, «todo o bem, o sumo bem» e tudo é restituído ao «altíssimo, onipotente e bom Deus». Fazemos bem através da oração, quando vivemos segundo a lógica evangélica do dom que nos leva a sair de nós mesmos para encontrar os outros e acolhê-los em nossa vida.”
Segundo o Papa, se vive o adjetivo ‘menor’ “como expressão da pobreza que os franciscanos professam, quando se cultiva um espírito de não se apropriar das relações, quando se valoriza o que há de positivo no outro, como dom que vem do Senhor; quando, especialmente, os ministros exercem o serviço da autoridade com misericórdia, conforme expressa magnificamente a carta a um ministro, a melhor explicação que nos oferece São Francisco do que significa ser menor em relação aos irmãos que nos foram confiados”.
Para o Santo de Assis, “a criação era como um livro esplêndido em que Deus nos fala e nos transmite alguma coisa sobre a beleza. A criação é como uma irmã, com a qual partilhamos a existência, e como uma mãe que nos acolhe em seus braços”.
“Hoje, esta irmã e mãe se rebela porque se sente maltratada. Diante da deterioração global do ambiente, peço a vocês para que como filhos do Pobrezinho de Assis, entrem em diálogo com toda a criação, oferecendo-lhe a sua voz para louvar o Criador, e como fazia São Francisco, tenham por ela um cuidado especial, superando todo cálculo econômico ou romantismo irracional. Colaborem com todas as iniciativas em prol do cuidado da Casa comum, recordando sempre a relação estreita entre os pobres e a fragilidade do planeta, entre economia, desenvolvimento, cuidado da criação e opção pelos pobres”, concluiu o Papa.
Por Rádio Vaticano

Nossa Senhora e a Eucaristia

O Papa João Paulo II escreveu o documento Ecclesia de Eucharistia falando da extrema ligação de Nossa Senhora com a Eucaristia. Há um nexo profundo entre Maria Santíssima e a Eucaristia; o próprio Papa João Paulo II afirma que Ela foi o primeiro sacrário do mundo, por essa razão, Ela em tudo tem a ver com Jesus Eucarístico. A primeira coisa que o saudoso Pontífice nos recorda é que Maria não estava presente no momento da instituição da Eucaristia, na Santa Ceia, pois não era o papel dela estar lá, mas através de sua intercessão, realizou-se o milagre da transubstanciação pelo poder do Espírito Santo.

O que faz um homem ser homem? É a beleza física? A cor dos seus cabelos? O formato de sua orelha? Nada disso. O que o faz ser homem é algo que não se vê, é a alma! É a essência de alguém que o faz ser quem é. Assim, quando vemos a hóstia branca, redonda, de diversos tamanhos, não fazemos conta da essência, da substância e é isso que acontece no momento da transubstanciação, ou seja, a transformação da substância vinho e pão para Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Jesus se torna acessível às pessoas na comunhão. Todos podem receber a Eucaristia, independentemente de sua condição física ou psicológica. Deus quis que você recebesse o Corpo, a Alma e a Divindade de Cristo. É Jesus, que se esconde e se aniquila através da Eucaristia.
Só há um caso em que o Senhor não está na hóstia: é quando o trigo ou o vinho se estragam, deixando de ser pão e vinho, não tem como ser Jesus. Jesus não “está” no pão, Jesus é o Pão Consagrado. Quantas vezes, Ele entra na boca de um bêbado e até de alguém que não está preparado para recebê-Lo na comunhão.
Quando compreendermos o amor de Jesus por nós, nosso desejo pela Eucaristia será maior. Hóstia significa “vítima oferecida em sacrifício”. Cristo deu o poder aos sacerdotes para consagrarem a substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue d’Ele por inteiro, é a palavra de Cristo pelo sacerdote. O sacramental é aquilo que depende de nossa fé; mas, o sacramento é diferente, pois, por exemplo, no sacramento do batismo a criança não precisa ter fé para acontecer a graça, pois é Deus quem opera.

PROF. FELIPE AQUINO

quarta-feira, 22 de novembro de 2017



Papa afirma: ir à Missa é como ir ao Calvário 

Cidade do Vaticano (RV) - “Quando vamos à Missa é como se fôssemos a um Calvário. (...) Cada celebração da Eucaristia é um raio daquele sol sem ocaso que é Jesus ressuscitado”.

Na Audiência Geral desta quarta-feira (22/11/2017), o Papa Francisco deu prosseguimento ao ciclo de catequeses sobre a Missa, falando sobre a “Missa, memorial do mistério pascal de Cristo”.

  Mas, essencialmente, o que é a Missa? - Perguntou Francisco aos cerca de 15 mil fiéis presentes na Praça São Pedro à uma temperatura de 10°C. “A Missa é o memorial do Mistério pascal de Cristo. Ela nos torna partícipes na sua vitória sobre o pecado e a morte e dá significado pleno a nossa vida” - respondeu - ressaltando, que para compreender o seu valor, devemos antes de tudo entender o significado bíblico de “memorial”. E explicou:


Este não é somente a recordação – o memorial não é somente uma recordação - não é somente uma recordação dos acontecimentos do passado, mas o memorial os torna de certo modo presentes e atuais. Precisamente assim Israel entende a sua libertação do Egito: toda vez que é celebrada a Páscoa, os acontecimentos do Êxodo tornam-se presentes na memória dos fiéis para que conformem a própria vida a eles”.

“Jesus, com sua paixão, morte, ressurreição e ascensão ao Céu, levou a Páscoa ao seu cumprimento”, completou. Assim, a Missa “é o memorial da sua Páscoa, de seu “êxodo”, que realizou por nós, para nos fazer sair da escravidão e nos introduzir na terra prometida da vida eterna. Não é somente uma recordação, não, é mais do que isto: é fazer presente o que aconteceu há 20 séculos”.

Assim, “a Eucaristia nos leva sempre ao ápice da ação de salvação de Deus: o Senhor Jesus, fazendo-se pão partido por nós, derrama sobre nós toda a sua misericórdia e o seu amor, como fez na cruz, renovando o nosso coração, a nossa existência e o nosso modo de nos relacionarmos com Ele e com os irmãos":

Cada celebração da Eucaristia é um raio daquele sol sem ocaso que é Jesus ressuscitado. Participar da Missa, em particular no domingo, significa entrar na vitória do Ressuscitado, ser iluminados pela sua luz, aquecidos pelo seu calor. Por meio da celebração eucarística, o Espírito Santo nos torna partícipes da vida divina que é capaz de transfigurar todo o nosso ser mortal. Na sua passagem da morte à vida, do tempo à eternidade, o Senhor Jesus nos leva com Ele para fazer a Páscoa. Na Missa se faz Páscoa. Nós, na Missa, estamos com Jesus, morto e ressuscitado e Ele nos leva para frente, para a vida eterna. Na Missa nos unimos a Ele. Antes ainda, Cristo vive em nós e nós vivemos n’Ele (...). Assim pensava São Paulo”.

O seu sangue – completa o Santo Padre – “nos liberta da morte e do medo da morte”: “Nos liberta não somente do domínio da morte física, mas da morte espiritual que é o mal, o pecado, que toma conta de nós cada vez que caímos vítima do pecado nosso ou dos outros. E então a nossa vida é sujada, perde a beleza, perde o significado, esmorece”.

Cristo, pelo contrário “nos dá a vida novamente; Cristo é a plenitude da vida, e quando enfrentou a morte, a aniquilou para sempre”: “A Páscoa de Cristo é a vitória definitiva sobre a morte, porque Ele transformou a sua morte em supremo ato de amor. Morreu por amor. E na Eucaristia, Ele quer nos comunicar este seu amor pascal, vitorioso. Se o recebemos com fé, também nós podemos amar verdadeiramente Deus e o próximo, podemos amar como Ele nos amou, dando a vida”.

E “se o amor de Cristo está em mim – sublinhou o Papa – posso doar-me plenamente ao outro, na certeza interior de que mesmo que o outro me fira, eu não morrerei. Caso contrário, deverei defender-me”:

Os mártires deram a sua vida justamente por esta certeza da vitória de Cristo sobre a morte. Somente se experimentamos este poder de Cristo, o poder de seu amor, somos realmente livres para nos doar sem medo”.

E esta é a Missa – enfatizou o Papa - entrar nesta paixão, morte, ressurreição, ascensão de Jesus:

E quando vamos à Missa é como se fôssemos a um Calvário, é a mesma coisa. Mas pensem: se vamos ao Calvário - pensemos usando a imaginação -  naquele momento, nós sabemos que aquele homem ali é Jesus. Mas, nós nos permitiremos ficar conversando, tirar fotografias, fazer um pouco o espetáculo? Não! Porque é Jesus! Nós, certamente estaremos em silêncio, no choro, e também na alegria de sermos salvos. Quando nós entramos na Igreja para celebrar a Missa, pensemos isto: entro no Calvário, onde Jesus dá a sua vida por mim, e assim desaparece o espetáculo, desaparecem as conversas, os comentários, e estas coisas que nos distanciam disto que é tão bonito que é a Missa, o triunfo de Jesus”.

Penso que agora esteja mais claro – disse Francisco ao concluir – como a Páscoa nos torna presente e atuante cada vez que celebramos a Missa, isto é, o sentido de memorial”. (JE)


terça-feira, 21 de novembro de 2017


ALUNOS DO EDUCANDÁRIO REALIZAM PRIMEIRA EUCARISTIA 

Uma noite de pura emoção – é como podemos definir a celebração realizada no palco do Educandário Nossa Senhora das Vitórias (ENSV), neste último sábado, dia 18 de novembro, ocasião em que mais de 30 alunos do ENSV receberam sua Primeira Eucaristia.
A cerimônia presidida pelo Padre Dian Carlos, da Paróquia de Açu, contou com a presença de pais, familiares, professores e funcionários do Educandário, e também com os moradores da cidade. 
Eucaristia significa reconhecimento, ação de graças. Em grego, é uma celebração da Igreja Católica, para lembrar da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Eucaristia também é chamada de comunhão.

Para receber a eucaristia, é necessário fazer a catequese, que são encontros onde as pessoas aprendem sobre Deus e a Bíblia. Também fazem uma reflexão sobre o catolicismo. Após a catequese, o indivíduo está preparado para fazer a primeira comunhão, o que geralmente ocorre aos sete anos de idade. A eucaristia é um dos sete sacramentos da Igreja Católica, momento em que as pessoas recebem a hóstia, o símbolo do corpo de Cristo.








Congregação das Filhas do Amor Divino comemora 149 anos


A Congregação das Filhas do Amor Divino foi fundada no dia 21 de novembro de 1968 por
Madre Francisca Lechner, em Viena, Áustria.

Hoje a Congregação conta com 996 Irmãs presentes em 20 países e três continentes, no desafio e no compromisso de tornar visível o Amor Deus a todas as pessoas, especialmente aos pobres.

As Filhas do Amor Divino herdaram da Madre Francisca Lechner, o carisma de “amar servindo, servir amparando e amparar salvando”.

sábado, 18 de novembro de 2017

Primeira Eucaristia no EJM

Momento ímpar na vida dessas queridas crianças. O Sacramento da Eucaristia, é muito esperado por eles pois, os mesmos almejam o desejo de receber a Eucaristia de fato, momento de Fé!








sexta-feira, 17 de novembro de 2017

III ELO CULTURAL Educandário Jesus Menino/ 2017, e mais um sucesso na prova: Meu Professor é um Show.

Currais Novos/RN, neste dia 13 de novembro







NEVES: ALUNOS RECEBEM SACRAMENTO DA CRISMA E EUCARISTIA

Depois de quase um ano de preparação, alunos da Catequese do Neves receberam a Crisma e a Eucaristia, sacramentos que traduzem a confirmação do batismo e a iniciação da vida cristão, por meio da crucificação e ressurreição de Jesus, oferecido em pão e vinho no altar, respectivamente. As celebrações reuniram familiares e amigos dos catequizados, que os emocionaram pela demonstração de fé profunda.

A unção crismal envolveu 61 estudantes e foi ministrada pelo arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, no auditório Madre Francisca Lechner. Já a Primeira comunhão foi celebrada pelo capelão do Colégio, Padre Francisco Motta, no ginásio Madre Fidelis, e contou com a participação de 78 crianças.

“Momentos como esses são muito importantes, pois fortalecem a fé em Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo”, disse a coordenadora do Serviço de Educação Religiosa, Jodalva Oliveira.

Papa: “pensar na morte faz bem, será o encontro com o Senhor”

Refletir sobre o fim do mundo e também sobre o fim de cada um de nós: é o convite que a Igreja nos faz através do trecho evangélico de Lucas, comentado pelo Papa na homilia da missa matutina, na Casa Santa Marta.
O trecho narra a vida normal dos homens e mulheres antes do dilúvio universal e nos dias de Lot: comiam, bebiam, compravam, vendiam, se casavam… mas depois, como um trovão, chega o dia da manifestação do Filho do homem… e as coisas mudam.
A Igreja, que é mãe – diz o Papa na homilia – quer que cada um de nós pense em sua própria morte. Todos nós estamos acostumados à normalidade da vida: horários, compromissos, trabalho, momentos de descanso… e pensamos que será sempre assim. Mas um dia, prossegue Francisco, Jesus chamará e nos dirá: ‘Vem!’ Para alguns, este chamado será repentino, para outros, virá depois de uma longa doença; não sabemos.
No entanto, repete o Papa, “O chamado virá!”. E será uma surpresa, mas depois, virá ainda outra surpresa do Senhor: a vida eterna. Por isso, “a Igreja nestes dias nos diz: pare um pouco, pare e pense na morte”. O Papa Francisco descreve o que acontece normalmente: até participar do velório ou ir ao cemitério se torna um evento social. Vai-se, fala-se com os outros e em alguns casos, até se come e se bebe: “É uma reunião a mais, para não pensar”.
“E hoje a Igreja, hoje o Senhor, com aquela bondade que é sua, diz a cada um de nós: ‘Pare, pare, nem todos os dias serão assim. Não se acostume como se esta fosse a eternidade. Haverá um dia em que você será levado e o outro ficará, você será levado’. É ir com o Senhor, pensar que a nossa vida terá fim. Isto faz bem”.
Isto faz bem – explica o Papa – diante do início de um novo dia de trabalho, por exemplo, podemos pensar: ‘Hoje talvez será o último dia, não sei, mas farei bem meu trabalho’. E o mesmo nas relações de família ou quando vamos ao médico.
“Pensar na morte não é uma fantasia ruim, é uma realidade. Se é feia ou não feia, depende de mim, como eu a penso, mas que ela chegará, chegará. E ali será o encontro com o Senhor, esta será a beleza da morte, será o encontro com o Senhor, será Ele a vir ao seu encontro, será Ele a dizer: “Vem, vem, abençoado do meu Pai, vem comigo”.
E ao chamado do Senhor não haverá mais tempo para resolver nossas coisas. Francisco relata o que um sacerdote lhe disse recentemente:
“Dias atrás encontrei um sacerdote, 65 anos mais ou menos, e ele tinha algo que não estava bem, ele não se sentia bem … Ele foi ao médico que lhe disse: “Mas olhe – isso depois da visita – o senhor tem isso, e isso é algo ruim, mas talvez tenhamos tempo para detê-lo, nós faremos isso, se não parar, faremos isso e, se não parar, começaremos a caminhar e eu vou acompanhá-lo até o fim”. “Muito bom aquele médico”.
Assim também nós, exorta o Papa, vamos nos fazer acompanhar nesta estrada, façamos de tudo, mas sempre olhando para lá, para o dia em que “o Senhor virá me buscar para ir com Ele”.
Por Rádio Vaticano

Solidariedade: veja exemplos de ação da Igreja no Brasil em favor dos pobres

Neste domingo, 19, a Igreja celebra o Dia Mundial dos Pobres. A data é vivida pela primeira vez e foi instituída pelo Papa Francisco ao final do Jubileu da Misericórdia. Neste dia em especial, os católicos são convidados a dar passos mais concretos de caridade e solidariedade, partilhando com os mais pobres. O tema da data deste ano é “Não amemos com palavras, mas com obras”.
Em mensagem por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, o Papa Francisco destacou que a Igreja compreendeu, desde sempre, a predileção de Deus pelos mais necessitados: “Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres.” E lembrou que já no livro dos Atos dos Apóstolos, Pedro pediu que fossem escolhidos sete homens “cheios do Espírito e de sabedoria” que assumissem o serviço de assistência aos mais carentes.(At 6,3)
Ao longo de todo o ano, inúmeras são as ações feitas pela Igreja em favor dos pobres. Em cada diocese, em cada paróquia, movimentos e pastorais se dedicam à promoção humana.
Raphael Costa é coordenador de Pastoral da Juventude e membro da Pastoral Social da Arquidiocese de Niterói. Foi missionário em Moçambique, na África, e representou o Brasil na Assembleia da Juventude da ONU, em Nova York.
O jovem ressalta que há no Brasil várias missões de promoção da dignidade dos pobres. Somente em sua Arquidiocese, milhares de famílias são atendidas através de programas de segurança alimentar, que não apenas recebem cesta básica mas são acompanhadas como sujeitos de direitos.
Pastoral de rua, vicentinos, pastoral do berço, promoção humana, creches, dispensário de remédios, albergues da misericórdia, pastoral da saúde, servos da alegria e casas de recuperação fazem parte das ações, todas voltadas à população mais pobre. Há até um pré-vestibular social para jovens de periferias.
“O objetivo central é promover a dignidade dessas pessoas. Não são ações assistencialistas, e também não podem ter o intuito de aliviar a nossa consciência. A missão social deve partir de uma séria convicção de que toda pessoa é filha de Deus, criada a sua imagem e semelhança. Portanto, nossa finalidade é dar o testemunho concreto e vivo do amor do Pai, pois uma fé sem obras é uma fé morta, como diz São Tiago. Não basta a ação caritativa em si, mas é necessário lutar pela cidadania e inclusão social das pessoas, vendo os pobres não como mero destinatário ou objeto do trabalho, mas como protagonista social.”, recorda Raphael.
Canção Nova

quinta-feira, 16 de novembro de 2017




SERIADO INGLÊS RETRATA A VIDA EM UM CONVENTO 

"Maus Hábitos - Ordens Sagradas."  É este o título de um seriado que está fazendo um grande sucesso na Grã-Bretanha. A história apresentada pelo British Channel Five, retrata a vida de cinco jovens, que decidem abandonar sua vida social para se tornarem freiras no Convento das Filhas do Amor Divino. A Madre Superiora fica transtornada ao ver a bagagem de uma das candidatas à vida religiosa, porque ela leva nada menos do que 15 pares de sapatos.
Assim, Paige, Gabbi, Tyla, Sarah e Rebecca são submetidas a um “curso de reabilitação” de um mês. O começo é um pouco traumático porque elas têm que vestir roupas diferentes das que estão habituadas, ficar sem os telefones e ir para a cama às 22h, horário em que estavam habituadas a sair para curtir as noitadas. Elas ainda têm que levantar às 07:15h para assistir a missa e precisam renunciar à televisão e aos espelhos. Agora, tudo o que dispõem é uma câmera para gravar suas impressões e o carinho das irmãs que as ajudam a se vestir.

Rebecca fica bêbada seis dias por semana e pouco consegue lembrar o que fez enquanto estava embriagada. Gabi é dependente de redes sociais e tem uma grande preocupação com seus pais. Entre as discotecas e as orações, o caminho é longo. No entanto, as jovens estão realmente procurando uma maneira diferente de viver suas vidas e as Irmãs sabem exatamente o que fazer, oferecendo-lhes o prazer de trabalhar em uma comunidade que inclui jogos de tênis ou basquete, músicas, som de guitarras e uma boa quantidade de comércio justo.
O mundo de Rebecca parece desmoronar quando uma garrafa de vodka é descoberta no convento e o irmão Francis explica que o problema não é a violação da regra, mas a ruptura de um relacionamento de confiança. O pai de Rebecca também conta como ele não reconhece mais a sua filha: de uma menina apaixonada, a jovem transformou-se em um verdadeiro pesadelo. E ela chora porque pensa que perdeu sua vida. Ama seus pais, mas traiu sua confiança.
O silêncio, as oraçóes do convento e o amor das freiras operam um milagre. As ordens sagradas e o Evangelho com sua mensagem de verdade as transforma e as leva a se converter. "De repente eu senti esse sentimento de felicidade” - Sarah nos diz durante a série. Percebi o quanto eu era infeliz. Como a minha geração perde tempo envolvida com as mídias sociais como meio de elevar o ego sem chegar a lugar algum". "Fiquei deprimida antes de entrar no convento", acrescenta Gabbi. Parecia ter perdido o controle da minha vida. Mas as freiras são incríveis. Eles não nos julgaram. Apenas nos conduziram, ajudando-nos a encontrar as respostas que precisávamos. Agora estamos constantemente dizendo a elas como nos tornamos amigos”.

Então a vida das meninas muda: Rebecca se inscreve em um curso de enfermagem. Paige abandona as casas noturnas. Tyla se torna voluntária em um abrigo para sem-teto. Gabbi posta nas redes sociais sua primeira foto sem truque. A partir desse convento a vida de todas passa por profundas transformações. É uma pena que o seriado não pode ser visto no Brasil.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017


Papa convida a rezar pela conversão dos corruptos



 O Papa Francisco alertou no Vaticano, para a “corrupção quotidiana” que vai criando uma “rede” da qual é difícil sair, pedindo a oração pela conversão dos corruptos.

"São poderosos eles, não é? Quando fazem ‘redes de corrupção’ são poderosos, chegam a cometer atitudes mafiosas”, advertiu,  durante a homilia da Missa a que presidiu na Capela da Casa de Santa Marta.

Francisco sublinhou que a corrupção surge “todos os dias nos jornais”, sobretudo com aqueles que têm a responsabilidade de “administrar os bens do povo”.

"É também uma boa oportunidade para rezar pelos corruptos. Fala-se de poluição atmosférica, mas também há uma poluição da corrupção na sociedade. Rezemos pelos corruptos: pobrezinhos, que encontrem o caminho para sair daquela prisão na qual eles quiseram entrar”, concluiu.



Papa ganha Lamborghini e decide leiloá-lo

 Todo o dinheiro arrecadado com o leilão, será revertido para o financiamento de projetos humanitários.

 O Papa Francisco foi presenteado nesta quarta-feira (15/11/2017), com um modelo especial da marca de automóveis de luxo Lamborghini, de cor branca, que será leiloado para financiar quatro projetos humanitários, conforme informou o Vaticano.

O pontífice benzeu o carro e assinou o capô, diante de diretores da marca presentes no Vaticano. O automóvel será vendido pela casa Sotheby's. O preço do modelo gira em torno de 200 mil euros, mas se espera que o carro do Papa seja arrematado por um valor mais alto.

O Papa determinou que o dinheiro arrecadado seja usado para financiar um projeto de reconstrução de residências, locais de culto e infraestrutura pública na planície de Nínive, Iraque, a fim de ajudar os cristãos que fugiram da guerra a recuperar "suas raízes e sua dignidade", indicou a Santa Sé.

O Lamborghini do Papa também irá financiar uma associação italiana que ajuda vítimas de redes de prostituição, bem como duas associações italianas atuantes na África, entre elas um grupo internacional de cirurgiões.

O Papa, que costuma receber presentes curiosos, já havia leiloado, com fins de caridade, uma motocicleta Harley Davidson.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A consagração e o desapego do mundo

Saiba por que o desapego do espírito do mundo é uma das exigências da consagração total a Virgem Maria.

Nos doze primeiros dias de preparação para a consagração total, ou escravidão de amor, a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria, somos chamados a desapegar-nos do espírito do mundo, que é contrário ao Espírito de Deus1. A escravidão de amor, à qual somos chamados, nos torna livres das cadeias do pecado, mas para isso é necessário romper com o espírito mundano, de tudo aquilo que nos aprisiona e nos afasta de Deus. Este desapego é necessário a todo verdadeiro cristão, especialmente se queremos nos consagrar a Nossa Senhora ou já somos consagrados a ela.

A respeito do espírito do mundo, Papa Francisco diz: “É realmente ridículo que um cristão verdadeiro, que um padre, um freira, um bispo, um cardeal, um papa, queiram percorrer esta estrada do mundo, é uma atitude homicida. O mundano mata, mata a alma, as pessoas, mata a Igreja”2. Por isso, peçamos ao Senhor, pela intercessão de Maria, a coragem de nos despojar do espírito do mundo, “que é a lepra e o câncer da sociedade, é o câncer da revelação de Deus. O espírito do mundo é o inimigo de Jesus”3. Dessa forma, não há dúvidas que devemos romper com o espírito mundano. Mas, na prática, o que é este espírito do mundo?

O espírito do mundo e a escravidão 

Hoje, como em outros tempos, vivemos num mundo de escravidão, pois o pecado escraviza: “todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo”4. O espírito do mundo é aquele que nos leva à escravidão do egoísmo, da vida fútil, do dinheiro, do poder, do prazer, das paixões, da televisão, da internet, da moda, do álcool, do cigarro, das drogas, do crime, da devassidão, da pornografia, do sexo fora do Matrimônio. Além disso, o Feminismo, o Comunismo, a Nova Era e tantas outras ideologias e culturas escravizam cada vez mais os homens e mulheres do nosso tempo.

O resultado de tudo isso é o desespero, a frustração, a neurose, a violência, a degradação religiosa e moral, a morte espiritual, como já dizia São Paulo: “o salário do pecado é a morte”5. Quando vivemos conforme o espírito do mundo, perdemos a nossa liberdade. Os escravos de amor são os únicos verdadeira e totalmente livres 6, pois vivem na liberdade dos filhos de Deus.

As consequências do apego ao espírito mundano

Quando nos apegamos ao espírito do mundo, a concupiscência da carne, que é a nossa tendência para o pecado, empurra-nos a todas essas escravidões, em nome da liberdade. Esta é uma liberdade falsa, que nos aprisiona quando nos entregamos a ela. Como outrora, em nosso tempo, o grito “é proibido proibir” continua a ressoar, abrindo as portas para todos os tipos de violências e depravações do corpo e da alma.
A paráfrase do trecho de um livro de Dostoiévski: “se Deus não existe, tudo é permitido”7, mal interpretada, retira todo e qualquer limite moral e religioso para aqueles que não creem. Quando o personagem desse livro diz “se Deus não existe”, está colocando uma premissa e não afirmando a inexistência de Deus; e, quando ele diz: “tudo é permitido”, está colocando as consequências do ateísmo, que nos leva ao neopaganismo. Mas, o Altíssimo existe, Se revelou plenamente em seu Filho e, em resposta ao Seu chamado, nos fazemos “escravos de Cristo”8 e inimigos do espírito do mundo.

A escravidão de amor a Jesus e a Maria – ao contrário do espírito do mundo, que nos aprisiona e nos leva à escravidão do pecado – nos torna verdadeiramente livres. Por isso, “os fiéis servidores de Maria devem desprezar, odiar e fugir muito do mundo corrupto, e servir-se das práticas de desprezo do mundo”9, que fazem parte da consagração. Esta escravidão de amor “fortalece a alma no bem, levando-a a não abandonar com facilidade os seus exercícios de devoção. Torna-a corajosa em opor-se ao mundo com as suas modas e máximas; à carne com seus aborrecimentos e paixões; e ao demônio com suas tentações”10.

Se formos verdadeiramente devotos da Santíssima Virgem, não seremos volúveis, melancólicos, escrupulosos, ou medrosos. Entretanto, isto não quer dizer que não caímos de modo algum, ou que não mudemos algumas vezes na sensibilidade da nossa devoção. Mas, se caímos, estendemos a mão à nossa bondosa Mãe e nos levantamos. Se perdemos o gosto e a devoção sensível, não nos perturbamos, pois “o justo e fiel servo de Maria vive da fé11 em Jesus e Maria, e não dos sentimentos do corpo”12.

A consagração e o desapego do espírito mundano

Assim, todos nós cristãos, especialmente aqueles que são consagrados a Virgem Maria ou se preparam para fazer a consagração, somos chamados a desapegar-nos do espírito do mundo. Pois, o espírito mundano é contrário ao Espírito de Deus, ao santo Evangelho e à escravidão de amor a Jesus e a Maria. Por isso, devemos desprezar, odiar e fugir deste mundo corrupto, e servir-nos das práticas de desprezo do mundo, o uso das correntes, a oração do Santo Rosário e a oração da Coroinha de Nossa Senhora13 e especialmente a devoção a Maria na Sagrada Comunhão14, para nos fortalecer no Espírito Santo.
Principalmente se estamos nos preparando para fazer ou renovar nossa consagração, seremos tentados e podemos até cair. Por isso, caso este fato venha a acontecer, não desanimemos, levantemo-nos de nossas quedas, confessemos os nossos pecados e retomemos o caminho da consagração a Jesus por Maria. Desde já, entreguemo-nos totalmente a Virgem Maria, para que sejamos inteiramente de Jesus Cristo.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

II – ENCONTRO DE REPRESENTANTES DAS ASSOCIAÇÕES LAICAIS NASCIDAS DOS CARISMAS DAS CONGREGAÇÕES RELIGIOSAS DAS MACRORREGIÕES NORTE E NORDESTE

De 03 a 05 de novembro de 2017, em Fortaleza/CE. A Irmã Judith Vieira de Farias, FDC (Assú/RN) e os Associados Amor Divino: Iraneide Dantas (Caicó/RN) e Victo Rudá (Currais Novos/RN), estiveram participando do II – ENCONTRO DE REPRESENTANTES DAS ASSOCIAÇÕES LAICAIS NASCIDAS DOS CARISMAS DAS CONGREGAÇÕES RELIGIOSAS DAS MACRORREGIÕES NORTE E NORDESTE.