sexta-feira, 29 de setembro de 2017

DIA D DE ARRECADAÇÃO RECEBE DOAÇÕES PARA DIA DAS CRIANÇAS BENEFICENTE

Para alegrar a festa de Dia das Crianças da Escola Estadual Cônego Monte e do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) São Francisco de Assis, agendada para o dia 11 de outubro, o Colégio das Neves, Natal/RN, realiza o Dia D de Arrecadação. 

A iniciativa acontece nesta sexta-feira (29) e é realizada pelo Centro Cívico Escolar Madre Auxiliadora Nóbrega de Almeida (CCE-MANA) e Neves Voluntário. Os itens que poderão ser doados são balas, pipocas, brinquedos ou qualquer quantia em dinheiro.

Este ano, a ação social beneficiará cerca de 350 crianças. “A ideia é tornar feliz a vida de meninos e meninas seguindo os ensinamentos da madre fundadora do Neves, a Irmã Auxiliadora Nóbrega de Almeida”, diz a coordenadora Ana Maria Régis.

Festa de SANTA TEREZINHA em Caicó/RN



CCRei faz panfletagem

Na cidade de Patos/PB, o Colégio Cristo Rei realizou nesta quinta-feira (28), a Panfletagem da #PrimaveraAmarela 






Papa em Santa Marta – Remorso: ‘acusarmos abre o caminho do perdão’

O Papa Francisco celebrou nesta quinta-feira a missa na Casa Santa Marta e exortou na homilia a não ter medo de dizer a verdade sobre a nossa vida, tomar consciência de nossos pecados, termos a coragem de nos acusarmos e confessá-los ao Senhor para que nos perdoe.
O Pontífice partiu do Evangelho do dia sobre o comportamento de Herodes em relação alguns que associavam Jesus com João Batista e a Elias, o como um profeta. Herodes não sabia “o que pensar”, mas “sentia dentro” de si alguma coisa, que “não era uma curiosidade”, era “um remorso na alma, no coração” e “procurava ver Jesus para tranquilizar-se.” Mas “Jesus não fez um circo diante dele e foi entregue a Pilatos. E Jesus pagou com a morte.”
Assim, Herodes cobriu “um crime com outro, o remorso da consciência com outro crime, como quem mata por temor. O remorso da consciência não é uma simples recordação, mas uma chaga”.
“Uma chaga -disse o Papa- que quando na vida fizemos alguns males, dói. É uma chaga escondida, não se vê; nem eu a vejo, porque me acostumo a carregá-la e depois se anestesia. Está ali, alguns a tocam, mas a ferida está dentro. Quando esta chaga faz mal, sentimos remorso. Não somente estou consciente de ter feito o mal, mas o sinto, o sinto no coração, no corpo, na alma e na vida. Disto nasce a tentação de cobri-lo, para não mais senti-lo.” E precisou que “É uma graça sentir que a consciência nos acusa, nos diz alguma coisa”.
“Nós devemos -permitam me a palavra- ‘batizar’ a chaga, isto é, dar-lhe um nome. Onde você tem a chaga?
–‘Padre como eu faço para tirá-la fora?’
–‘Antes de tudo reze: Senhor, tenha piedade de mim que sou pecador’. O Senhor escuta a sua oração. Depois examine a sua vida.
–‘Se eu não vejo como e onde está aquela dor, de onde vem, que é um sintoma, como posso fazer?’ –‘Peça a alguém para ajudá-lo a tirar a chaga; que a chaga saia e depois dar-lhe um nome’.
Eu tenho esse remorso de consciência porque eu fiz isso, concreto; concretude. E esta é a verdadeira humildade diante de Deus e Deus se comove diante da concretude”.
“A concretude expressa pelas crianças na confissão”, disse o Papa. Uma concretude de dizer o que fez para que a verdade “venha para fora”. “Assim nos curamos”:
“Aprender a ciência, a sabedoria de acusar a si mesmo. Eu me acuso, sinto a dor da chaga, faço de tudo para saber de onde vem esse sintoma e depois eu me acuso. Não tenha medo dos remorsos da consciência: eles são um sintoma de salvação. Tenha medo de cobri-los, de maquiá-los, dissimulá-los, escondê-los … isto sim, mas ser claro. E assim o Senhor nos cura”.
O sucessor de Pedro concluiu a homilia convidando a fazer uma oração para que o Senhor nos dê a graça de “termos a coragem de nos acusarmos” para caminharmos no caminho do perdão.

ZENIT

X Seminário de Bispos Referenciais da CEB’s e Leigos aprofunda 14º Intereclesial

O X Seminário dos Bispos Referenciais da Ceb’s e Leigos reúne na sede das Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília (DF), de 26/9 até este dia 28, os pastores representantes dos 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Eles acompanham o trabalho da Ceb’s e o processo do 14º Intereclesial de Ceb’s que acontecerá em Londrina (PR), de 23 a 28 de janeiro de 2018, em 2018.
Outro ponto, na pauta dos bispos, é a programação e encaminhamentos para o Ano do Laicato, a ser vivenciado pela Igreja no Brasil no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, a 25 de novembro de 2018. O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14.
O bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, organizadora do encontro, disse que na primeira parte do encontro, os bispos aprofundaram a conjuntura política brasileira. “A nossa evangelização precisa olhar para o mundo urbano, um tema ainda muito complexo”.
Dom Severino afirma que a reflexão vivenciada no encontro está abrindo a porta para novos aspectos que a evangelização e o “ser Igreja” exigem dos bispos em seus locais de atuação. “O 14º Intereclesial deve ser um momento forte para nós podermos participar de um jeito de ser igreja comprometido com a realidade”. O grande objetivo, segundo o religioso, é pensar o processo do Ano do Laicato, a programação dos seminários, semanas missionárias, os materiais a ser elaborados, entre outros.
Dom Severino defende que a participação e o protagonismo dos leigos seja o grande legado do Ano do Laicato. “Queremos que os leigos, com sua conscientização e participação, na Igreja e na sociedade, sejam sal na terra e luz no mundo”.
Os bispos são os primeiros animadores, em suas dioceses, dos padres e religiosos para que o Ano do Laicato seja um ano de muita animação, envolvimento, dinamismo, coragem e ousadia argumenta dom Severino. “Que eles incentivem nas dioceses e regionais para que o Ano do Laicato não seja apenas a execução de uma programação, mas o início de nova maneira de incentivar os leigos e leigas para que sejam fermento na massa e força do Evangelho transforme as realidades do mundo onde vivemos”, disse.

Supremo autoriza ensino religioso confessional nas escolas públicas


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quarta-feira, 27, por 6 votos a 5, que o ensino religioso nas escolas públicas pode ter natureza confessional, isto é, que as aulas podem seguir os ensinamentos de uma religião específica.
O julgamento ficou empatado até o último momento, sendo decidido pelo voto da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, para quem “pode-se ter conteúdo confessional em matérias não obrigatórias nas escolas [públicas]”. Ela considerou não haver na autorização conflito com a laicidade do Estado, conforme preconiza a Constituição, uma vez que a disciplina deve ser ofertada em caráter estritamente facultativo.
O tema foi debatido por quatro sessões plenárias ao longo das últimas semanas. Ao ser aberto o julgamento desta quarta-feira, o placar era de 5 a 3 a favor do ensino confessional. Após os votos dos ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Mello, o resultado ficou empatado em 5 a 5.
O decano da Corte, Celso de Mello, defendeu em seu voto que “o ensino religioso nas escolas públicas não pode nem deve ser confessional ou interconfessional, pois a não confessionalidade do ensino religioso na escola pública traduz consequência necessária do postulado inscrito na nossa vigente Constituição, da laicidade do Estado Republicano brasileiro”.
Votaram pelo ensino não confessional nas escolas públicas o relator, ministro Luís Roberto Barroso, e os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello.
Além de Cármen Lúcia, votaram a favor de permitir o modelo confessional de ensino religioso os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.
Pela tese vencedora, o ensino religioso nas escolas públicas deve ser estritamente facultativo, sendo ofertado dentro do horário normal de aula. Fica autorizada também a contratação de representantes de religiões para ministrar as aulas. O julgamento não tratou do ensino religioso em escolas particulares, que fica a critério de cada instituição.

Na ONU, Santa Sé reitera necessidade de combate ao tráfico humano

Em conferência realizada nesta quarta-feira, 27, em Nova Iorque, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o assunto em análise foram as resoluções e estratégias contra o tráfico humano, prática que tem atingido especialmente mulheres e crianças.
“Segundo o relatório sobre tráfico de pessoas do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), dezenas de milhões de pessoas são vítimas de trabalho forçado, servidão sexual, recrutamento na condição de crianças-soldado e outras formas de exploração e abuso”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O secretário vaticano para Relações com os Estados, Dom Paul Gallagher [foto], em sua intervenção durante a reunião, pediu o comprometimento de todas as autoridades envolvidas na prevenção deste crime, citando como exemplo um plano de ação adotado. “A minha Delegação gostaria de estruturar a sua avaliação sobre o progresso do Plano de Ação em torno dos quatro objetivos que o sustentam, o quais denominamos como ‘quatro Ps’: prevenir o tráfico de pessoas abordando o que o impulsiona; proteger e auxiliar as vítimas; processar os envolvidos no crime de tráfico; e promover parcerias entre instituições governamentais e todas as partes interessadas para erradicar o tráfico e reabilitar os sobreviventes”.
Dom Paul também se manifestou sobre a necessidade de proteção e assistência às vítimas deste crime. “Por conta dos profundos traumas sofridos, é necessário um maior reconhecimento de que o trabalho de reabilitação não pode ser um programa breve, mas que exige um investimento a longo prazo para proporcionar a cura e o treinamento necessário para que as vítimas comecem uma vida normal, produtiva e autônoma”, afirmou Dom Gallagher.
Tanto a Igreja católica quanto a ONU reconhecem que as vítimas mais afetadas pelo tráfico humano são as mulheres e as crianças, assim como meninos explorados para fins sexuais e para a retirada de órgãos vitais, crianças que chegam a ser obrigadas a mendigar e homens que são levados a situações de trabalho forçado.
Dom Gallagher destaca o trabalho que as mulheres da Igreja têm realizado para sanar este quadro, dedicando-se à proteção dos mais vulneráveis. “Quero sublinhar em particular o papel das mulheres religiosas, que estão na linha de frente ajudando àqueles que caem nas armadilhas do tráfico humano. Com amor e carinho, elas pacientemente acompanham as vítimas na longa estrada de volta à vida com liberdade”, afirmou.
O secretário-geral da ONU advertiu ainda que os recentes conflitos trazem insegurança e incerteza econômica. Estas mazelas trouxeram novos desafios às autoridades em segurança e controle de fronteiras. “Redes criminosas aproveitaram-se da desordem e do desespero para expandir sua brutalidade e seu alcance”, lamentou Guterres.
Agenda 2030
A Agenda 2030, documento que contém diversas diretrizes para conter o tráfico humano, foi lembrado durante essa conferência na Assembleia Geral e reforçado como um importante dispositivo das autoridades envolvidas na proteção dos mais vulneráveis.
Dom Gallagher lembrou que três dos 169 objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável são explicitamente dedicados ao combate ao tráfico humano. O Secretário da Santa Sé recordou ainda as palavras do Papa momentos antes da Agenda ser assinada. “Devemos garantir, como afirmou o Papa Francisco, que nossos esforços são verdadeiramente eficazes na luta contra todos esses flagelos”, disse o Secretário da Santa Sé.
“Frequentemente, o tráfico é estimulado pela pobreza e pela desigualdade. O combate ao tráfico e a busca pelo desenvolvimento sustentável e inclusivo andam de mãos dadas”, finalizou Guterres.
Por Canção Nova, com Santa Sé e ONU

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

X CONGRESSO DE LÍDERES DAS ESCOLAS PRONEVES

O Encontro foi sediado no Educandário Santa Teresinha, em Caicó/RN 











Autorizado o pedido de abertura do processo de beatificação do padre Léo

O arcebispo de Florianópolis (SC), Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, autorizou o pedido feito pela Comunidade Bethânia para a abertura do processo de beatificação do padre Léo. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 26, em nota oficial publicada no perfil da Comunidade Bethânia no Facebook e replicada no site da arquidiocese de Florianópolis (SC). Os próximos passos incluem a escolha de um postulador para a causa de beatificação e a abertura formal do processo. 
A Comunidade Bethânia já vinha estudando o pedido de abertura desse processo, tendo em vista o recebimento de tantos testemunhos de curas físicas pela intercessão de Padre Léo.
O sacerdote faleceu no dia 4 de janeiro de 2007, aos 45 anos, vítima de infecção generalizada por causa de um câncer no sistema linfático. Fundador da Comunidade Bethânia, que trabalha com a recuperação de dependentes químicos, padre Léo transformou a vida de muita gente com suas pregações, em especial com seu testemunho de vida.
Confira a seguir a íntegra da nota divulgada hoje:
NOTA OFICIAL SOBRE O PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DO PADRE LÉO
Conforme trajeto formal e necessário, formulado pela Mãe Igreja, foi apresentado ao Arcebispo de Florianópolis, D. Wilson Tadeu Jönck, por parte da Comunidade Bethânia o pedido de abertura do processo de Beatificação do Pe. Leo.
D. Wilson acolheu, autorizou e incentivou o trabalho nesta direção indicando os passos seguintes. Por estes dias ainda será acordado com um “Postulador da Causa de Beatificação” os passos para a abertura formal do processo e a continuidade do mesmo.
Em breve serão anunciados todos os detalhes.
NOTICIAS CATÓLICAS

Vaticano cunha moedas pelo centenário das aparições de Fátima

O Vaticano vai cunhar moedas de dois euros dedicada aos três pastores videntes da Virgem Maria em Fátima por ocasião do centenário das aparições marianas em Portugal.
O modelo foi feito pela artista Orieta Rossi, baseado em uma famosa fotografia dos três pequenos pastores, Lucía, Jacinta e Francisco, e tendo como fundo a basílica do santuário construída no lugar das aparições de 1917, que é visitada todos os anos por centenas de milhares de peregrinos.
A “Zecca di Roma”, pertencente ao Estado italiano vai cunhar 108 mil moedas. Esta não é a primeira vez que o UFN (Ufficio Filatelico e Numismatico) do Vaticano realizou iniciativas deste tipo. Em junho deste ano, moedas de dois euros foram cunhadas para o aniversário de 1950 do martírio dos santos Pedro e Paulo.
De acordo com dados do UFN, a edição está agendada para o próximo dia 5 de outubro e será feita nas versões FDC e FS ou dedicada a colecionadores.
Cada país da União Europeia tem autoridade para emitir duas edições de moedas comemorativas a cada ano. Eles podem ser cunhados por um único país, ou por vários ao mesmo tempo e devem ter o valor de dois euros.
Em 13 de maio deste ano, por ocasião do centenário das aparições marianas, o Papa Francisco estava no santuário e canonizou os dois pastores: Jacinta e Francisco Marto. A Irmã Lucía, que morreu em 2005, foi proclamada Serva de Deus e o processo de beatificação está em andamento.
Paulo VI, João Paolo II e Benedito XVI visitaram também o santuario.

Papa en Santa Marta convida á la familiaridade com o Senhor

O conceito de familiaridade com Deus e com Jesus é algo a mais que ser discípulos o amigo. O tem indicado nesta terça-feira o Papa Francisco na homilia da missa na Casa Santa Marta, tomando inspiração do Evangelho de san Lucas de hoje, que relata quando o Senhor chama “mãe”, “irmãos” e “família” os que o circundavam e o ouviam na pregação.
Isto significa “entrar na casa de Jesus: entrar naquela atmosfera, viver aquela atmosfera, que está na casa de Jesus. Viver ali, contemplar, ser livres, ali. Porque os filhos são os livres, os que moram na casa do Senhor são os livres, os que têm familiaridade com Ele são os livres. Os outros, usando uma palavra da Bíblia, são os ‘filhos da escrava’, digamos assim, são cristãos, mas não ousam se aproximar, não ousam ter esta familiaridade com o Senhor, e sempre há uma distância que os separa do Senhor”.
Mas familiaridade com Jesus significa também “estar com Ele, olhá-Lo, ouvir a sua Palavra, tentar praticá-la, falar com Ele”. Como?, com a oração “aquela oração que se faz inclusive na rua: ‘Mas, Senhor o que acha?’ Esta é a familiaridade, não? Sempre. Os Santos tinham isso. Santa Teresa, é bonito, porque diz que via o Senhor em todos os lugares, era familiar com o Senhor por todos os lados, mesmo entre as panelas na cozinha, era assim”.
Também familiaridade é “permanecer” na presença de Jesus como Ele mesmo nos aconselha na Última Ceia ou como nos recorda o início do Evangelho, destacou Francisco, quando João indica: “este é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. E André e João foram atrás de Jesus” e, como está escrito, “permaneceram, ficaram com Ele todo o dia”.
“Esta é a atitude de familiaridade, não aquela dos cristãos que, porém, mantêm distância de Jesus”, disse Francisco. E o Papa convida a cada um: a dar “um passo nesta atitude de familiaridade com o Senhor. Aquele cristão, com problemas, que vai no ônibus, no metrô e interiormente fala com o Senhor ou pelo menos sabe que o Senhor o vê, lhe está próximo: esta é a familiaridade, é proximidade, é sentir-se da família de Jesus. Peçamos esta graça para todos nós, entender o que significa familiaridade com o Senhor. Que o Senhor nos conceda esta graça”
ZENIT

Lemos a Bíblia?

A Bíblia não é o único caminho de salvação do católico. A Bíblia não é tudo, mas é Algo que nenhum católico interessado no seu progresso espiritual pode permitir-se ignorar.
Alimentamos a nossa alma com a Palavra Encarnada de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, presente na Sagrada Eucaristia. E também nutrimos a nossa mente e o nosso coração com a Palavra de Deus que nos foi entregue pelos patriarcas, profetas e Apóstolos que escreveram os livros da Bíblia. O que eles nos dão é palavra de Deus. Ainda que não tivessem necessariamente que perceber o que ocorria, Deus inspirou os autores dos livros bíblicos para que escrevessem o que escreveram. E, ao escrevê-lo, Deus preservou-os do erro por um ato especial da sua providencia. Depois, por um novo ato da sua providência, fez que os livros escritos sob a sua inspiração se conservassem através de milhares de anos e de gerações sucessivas. Finalmente, pela infalível autoridade da sua Igreja, indicou quais, de entre todos os livros aparentemente sagrados, foram os únicos realmente inspirados por Ele.
Note como a Tradição Apostólica também é importante:
“Foi a Tradição Apostólica que levou a Igreja a decidir quais os escritos que deviam ser contados na lista dos livros santos. Esta lista integral é chamada “Cânon” das Escrituras. Comporta, para o Antigo Testamento, 46 (45, se contar Jeremias e as Lamentações como um só) escritos, e, para o Novo, 27” (n. 120; cf. também os ns. 121-7).
Esta é a Bíblia (da palavra grega biblion, que significa “o livro”). Contém setenta e três divisões ou “livros”, conforme são chamados, alguns dos quais são omitidos em certas edições protestantes da Bíblia. Escrita por autores diferentes (todos inspirados por Deus), a Bíblia começa pelo livro do Gênesis, atribuído ao patriarca Moisés, e termina com o livro do Apocalipse, escrito pelo Apóstolo São João. Poderíamos dizer que Deus teve muito trabalho para nos dar a Bíblia e, naturalmente, espera que a leiamos.
Se alguma organização, dessas que existem para pesquisar a opinião pública, fizesse um levantamento entre as famílias católicas para saber quantas têm e quantas usam a Bíblia, os resultados poderiam ser surpreendentes. Já que não se fez tal pesquisa (pelo menos que eu saiba), só podemos fazer conjeturas: penso que são bem poucos os lares católicos em que há uma Bíblia, e que são menos ainda aqueles em que é lida.

Prof.Felipe Aquino

quinta-feira, 14 de setembro de 2017



Como um consagrado faz a oração a oração inicial do Terço?



Na verdade, o consagrado a Santíssima Virgem não pode oferecer as suas orações, como disse nosso leitor. Pois, nessa consagração entregamos tudo nas mãos de Nossa Senhora, para que, por ela sejamos inteiramente de Jesus Cristo. 

Na consagração, entregamos tudo, sem nenhuma exceção: nosso corpo com todo os seus sentidos; nossa alma com todo seu potencial; todos os nossos bens materiais presentes e futuros; e todos os nossos bens espirituais, que são os méritos, virtudes e boas obras passadas, presentes e futuras, que são entregues nas mãos de Maria para, através desta entrega total, pertencermos mais perfeitamente a Jesus Cristo. Sendo assim, como consagrados, não podemos oferecer os valores satisfatório e meritório de nossas orações, pois não nos pertencem mais.

Consequentemente, não devemos fazer o tradicional oferecimento do Santo Rosário: Divino Jesus, nós Vos oferecemos este Terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da nossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção… 

É valido trocar as palavras “nós vos oferecemos” por “nós vos pedimos”?

Seria possível trocar as palavras “nós vos oferecemos” por “nós vos pedimos”, se fizermos alguma adaptação. Mas, de qualquer modo, a frase ficaria meio sem sentido. A primeira frase da oração ficaria mais ou menos assim: Divino Jesus, “nós vos pedimos” neste Terço que vamos rezar, contemplando os mistérios da nossa Redenção. 

No entanto, além da objeção acima, esta oração não combinaria muito com a consagração. Pois, nos referimos diretamente a Jesus e não primeiramente a Virgem Maria, como seus fiéis consagrados, para que ela apresente as nossas orações a Jesus.

Há ainda outra questão importante quanto a esta oração de oferecimento. No final, pedimos “a graça de ganharmos as indulgências” do Terço que vamos rezar. Podemos e devemos pedir essas indulgências, mas temos que ter consciência de que não as podemos oferecer por nós mesmos ou pelas almas do purgatório. Pois, como consagrados, as indulgências que lucramos não nos pertencem mais. Estas pertencem a Santíssima Virgem, que saberá aplicá-las para a maior glória de Deus e para a salvação das almas, muito melhor do que nós. 

Não conhecemos uma fórmula especial para o consagrado fazer seus pedidos na oração inicial do Terço. Além disso, devido às objeções acima e também ao caráter impessoal e formal da oração de oferecimento, recomendamos que a oração inicial seja feita espontaneamente, sem uma fórmula fixa. Esta oração pode ser muito simples, mas, ao mesmo tempo, muito fervorosa, confiante na Virgem Maria e em seu Filho Jesus Cristo.



Homilia do Papa Francisco na missa em Medellín


(ZENIT – Set. 2017).- O Papa Francisco celebrou no último sábado, dia 9, a Santa Missa no Aeroporto Enrique Olaya Herrera de Medellín, onde um milhão de pessoas participaram da cerimônia.


Leia a homilia na íntegra:

«Queridos irmãos e irmãs! Na Missa de quinta-feira em Bogotá, ouvimos a chamada de Jesus aos seus primeiros discípulos; esta parte do evangelho de Lucas, que começa com aquela narração, culmina com a chamada dos Doze.
Entre estes dois acontecimentos, que nos recordam os evangelistas? Recordam que este caminho de seguimento supôs nos primeiros seguidores de Jesus muito esforço de purificação. Alguns preceitos, proibições e mandamentos davam-lhes segurança; cumprir determinados ritos e práticas dispensava-os da preocupação de se interrogar: Que agrada ao nosso Deus? Jesus, o Senhor, indica-lhes que obedecer é caminhar atrás d’Ele, o que os fazia deparar com leprosos, paralíticos, pecadores. Estas realidades requeriam muito mais do que uma receita, uma norma estabelecida. Aprenderam que ir atrás de Jesus implica outras prioridades, outras considerações para servir a Deus.
Para o Senhor, como também para a primitiva comunidade, é de suma importância que, se nos dizemos discípulos, não estejamos agarrados a um certo estilo, a certas práticas que nos aproximam mais do modo de ser dalguns fariseus de então que do modo de ser de Jesus. A liberdade de Jesus contrasta com a falta de liberdade dos doutores da lei daquele tempo, que estavam paralisados por uma interpretação e prática rigoristas da lei. Jesus não Se limita a uma atuação aparentemente «correta», mas leva a lei à sua plenitude; e, por isso, quer colocar-nos nessa direção, nesse estilo de seguimento que implica ir ao essencial, renovar-se e envolver-se. São três atitudes que devemos plasmar na nossa vida de discípulos.
A primeira: ir ao essencial. Isto não significa «cortar com tudo» o que não se adapta a nós, pois Jesus também não veio revogar a lei, mas levá-la à sua plenitude (cf. Mt 5, 17); trata-se, antes, de caminhar em profundidade rumo ao que conta e tem valor para a vida. Jesus ensina que a relação com Deus não pode ser uma fria aderência a normas e leis, nem o cumprimento de certos atos exteriores que não conduzem a uma mudança real de vida. O nosso discipulado não pode ser motivado simplesmente por um costume, porque dispomos dum certificado de batismo, mas deve partir duma experiência viva de Deus e do seu amor. O discipulado não é algo de estático, mas um movimento contínuo para Cristo; não é simplesmente a aderência à explicitação duma doutrina, mas a experiência da presença amorosa, viva e operante do Senhor, uma aprendizagem permanente através da escuta da sua Palavra. E esta Palavra, como ouvimos, impõe-nos cuidar das necessidades concretas dos nossos irmãos: pode ser a fome de quem vive ao nosso lado (assim o vimos no texto proclamado hoje: cf. Lc 6, 1-5), ou a doença como se vê na narração que Lucas apresenta a seguir.
A segunda palavra: renovar-se. Como Jesus «instava» com os doutores da lei para que saíssem da sua rigidez, também agora a Igreja é «instada» pelo Espírito para que deixe as suas comodidades e amarras. A renovação não nos deve meter medo. A Igreja está sempre em renovação (Ecclesia semper reformanda). Não se renova como lhe apetece, mas fá-lo «sólida e firme na fé, sem se deixar afastar da esperança do Evangelho que ouviu» (cf. Col 1, 23). A renovação implica sacrifício e coragem, não para nos considerarmos melhores ou impecáveis, mas para respondermos melhor à chamada do Senhor. O Senhor do sábado, a razão de ser de todos os nossos mandamentos e preceitos, convida-nos a ponderar as normas quando está em jogo segui-Lo a Ele; quando as suas chagas abertas, o seu grito de fome e sede de justiça nos interpelam e impõem respostas novas. E, na Colômbia, há tantas situações que reclamam, dos discípulos, o estilo de vida de Jesus, particularmente o amor traduzido em atos de não-violência, de reconciliação e de paz.
A terceira palavra: envolver-se. Envolver-se, ainda que para alguns isso pareça sujar-se, manchar-se. Como David e os seus homens que entraram no templo porque tinham fome e os discípulos de Jesus entraram na seara e comeram as espigas, também hoje nos é pedido que cresçamos em ousadia, numa coragem evangélica que brota de saber que são muitos os que têm fome, fome de Deus, fome de dignidade, porque dela foram despojados. E, como cristãos, ajudá-los a saciar-se de Deus; não lhes dificultar nem proibir esse encontro. Não podemos ser cristãos que levantam continuamente a bandeira de «Passagem Proibida», nem considerar que esta parcela é minha, apoderando-me de algo que absolutamente não é meu.
A Igreja não é nossa, é de Deus; Ele é o dono do templo e da seara; todos têm um lugar, todos são convidados a encontrar, aqui e entre nós, o seu alimento. Somos meros «servidores» (cf. Col 1, 23) e não podemos ser quem dificulta esse encontro. Pelo contrário, Jesus pede-nos como fez aos seus discípulos: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mt 14, 16); tal é o nosso serviço. Bem compreendeu isto Pedro Claver, que celebramos hoje na Liturgia e, amanhã, venerarei em Cartagena. «Escravo dos negros para sempre»: foi o seu lema de vida, porque compreendeu, como discípulo de Jesus, que não podia ficar indiferente perante o sofrimento dos mais abandonados e ultrajados do seu tempo, mas tinha de fazer algo para o aliviar.
Irmãos e irmãs, a Igreja na Colômbia é chamada a comprometer-se, com mais ousadia, na formação de discípulos missionários, como foi indicado por nós, Bispos reunidos em Aparecida no ano de 2007. Discípulos que saibam ver, julgar e agir, como propunha aquele documento latino-americano que nasceu nestas terras (cf. Medellín, 1968). Discípulos missionários que sabem ver sem miopias hereditárias; que examinam a realidade com os olhos e o coração de Jesus, e julgam a partir daí. E que arriscam, atuam, comprometem-se.
Vim aqui precisamente para vos confirmar na fé e na esperança do Evangelho: permanecei firmes e livres em Cristo, de tal modo que O espelheis em tudo o que fizerdes; abraçai com todas as vossas forças o seguimento de Jesus, conhecei-O, deixai-vos convocar e instruir por Ele, anunciai-O com grande alegria.
Peçamos por intercessão da nossa Mãe, Nossa Senhora da Candelária, que nos acompanhe no nosso caminho de discípulos, para que, colocando a nossa vida em Cristo, sejamos simplesmente missionários que levem a todos a luz e a alegria do Evangelho».

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O que é uma “vida consagrada”?

“Veio o Senhor pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: Samuel! Samuel! Falai, respondeu o menino; vosso servo escuta!” (1 Samuel 3,10).

A Igreja viu nesta passagem bíblica, em que Deus chama por três vezes o menino Samuel, e faz dele um profeta, a imagem do chamado de uma pessoa à vida consagrada. Aquele que deve servir a Deus radicalmente, apartado do meio do povo, sem viver uma profissão secular, mas inteiro dedicado ao Reino de Deus. É Deus mesmo quem chama o consagrado, pondo no coração dele esse desejo, e dotando-o de dons adequados, como o celibato, no caso dos sacerdotes, freiras, monges e monjas.

O nosso Catecismo afirma que: “A vida religiosa faz parte do mistério da Igreja. É um dom que a Igreja recebe de seu Senhor e que oferece como um estado de vida permanente ao fiel chamado por Deus na profissão dos conselhos” (n.926).

São chamados a viver os conselhos evangélicos (pobreza, obediência e castidade). A profissão desses conselhos em um estado de vida estável reconhecido pela Igreja caracteriza a “vida consagrada” a Deus (Cat. n.915). Esses são chamados, sob a moção do Espírito Santo, a seguir a Cristo mais de perto, doar-se a Deus amado acima de tudo e, procurando alcançar a perfeição da caridade a serviço do Reino, anunciando a glória do mundo futuro.

A vida consagrada acontece desde os primórdios da Igreja. Muitos, por inspiração do Espírito Santo, passaram a vida na solidão ou fundaram famílias religiosas, que a Igreja, de boa vontade, recebeu e aprovou. Embora nem sempre professem publicamente os três conselhos evangélicos, os eremitas, vivem o silêncio da solidão, em constante oração e penitência, consagrando a vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo. É uma vida de intimidade com Cristo.
Desde os tempos dos Apóstolos virgens e viúvas cristãs, tomaram a decisão, de viver no estado de virgindade ou de castidade perpétua “por causa do Reino dos Céus”. São aqueles que Jesus disse que se fizeram eunucos por amor do Reino (Mt 19,12).

O “Instituto secular” é um instituto de vida consagrada no qual os fiéis, vivendo no mundo, tendem à perfeição da caridade e procuram cooperar para a santificação do mundo.
As “Sociedades de vida apostólica”, cujos membros, sem os votos religiosos, buscam a finalidade apostólica própria de sua sociedade e, levando vida fraterna em comum, segundo o próprio modo de vida, tendem à perfeição da caridade pela observância das constituições. Entre elas há sociedades cujos membros assumem os conselhos evangélicos”.

Os que professam os conselhos evangélicos têm por missão viver sua consagração e se entregar, de maneira especial, à ação missionária no modo próprio de seu instituto.
A vida consagrada é um sinal especial do mistério da redenção; uma vida seguindo e imitando a Cristo mais de perto, manifestando claramente seu aniquilamento, e estando mais presente às pessoas. O consagrado é alguém que dá testemunho de que o mundo pode ser transfigurado e oferecido a Deus com o espírito das bem-aventuranças.

O consagrado a Deus precisa, sobretudo, de viver intensamente uma vida de oração, rezando a Liturgia das Horas, participando dos Sacramentos, meditando diariamente a Palavra de Deus e bons livros, vivendo as virtudes opostas aos pecados capitais. Além disso, deve obediência a Igreja e a seus superiores.

O consagrado é alguém que abdicou de sua vida, de sua vontade própria, para entregar-se totalmente a Deus. É alguém que, mais que os leigos, aceitou “perder a vida para ganha-la”. Aceitou “renunciar-se a si mesmo e tomar a cruz a cada dia e seguir ao Senhor” (Lc 9,16). Não se pode ser “meio consagrado”; ou se entrega a Deus totalmente, ou então se cansará de sua opção. É melhor viver como leigo do que ser mal consagrado. Além do que, o contra testemunho de um consagrado pesa muito mais que de um leigo, embora ambos sejam muito negativos.


Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 6 de setembro de 2017



COMUNICADO 

Estimados Pais / Responsáveis, 

Nos dias 07 e 08 do mês em curso não teremos atividades didático-pedagógicas, em virtude da nossa Escola ter sido escolhida para sediar a VIII Convenção Técnico-Pedagógica das Escolas da Província Nossa Senhora das Neves, evento que propõe a reflexão sobre questões técnicas e pedagógicas, no intuito de estarmos sempre melhorando a qualidade dos serviços educacionais que ofertamos. 
Ressaltamos que as nossas atividades retornarão dia 11/09/2017, e colocamo-nos à disposição para esclarecermos possíveis dúvidas, através do telefone:3331 - 2204 

Atenciosamente, 
A Coordenação. 

Congregação das Filhas do Amor Divino 
Província Nossa Senhora das Neves – PRONEVES 
EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS 
90 Anos de Compromisso com a Formação Cristã 

 
Antônio Sérgio Souto Filho 
Agenda Digital ENSV

domingo, 3 de setembro de 2017



SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA 

A Igreja no Brasil dedica todo o Mês de Setembro a Bíblia. Sem dúvida é uma iniciativa muito salutar. A motivação provém do fato da Igreja celebrar no dia 30 de setembro a memória do grande santo e doutor da Igreja, São Jerônimo, que a pedido do Papa Dâmaso (366-384) preparou uma excelente tradução da Bíblia em latim, a partir do hebraico e do grego; a chamada Vulgata. Foi um trabalho gigantesco que demandou cerca de 35 anos nas grutas de Belém, onde ele realizava esse ofício, vivendo uma austera vida de oração e penitência. São Jerônimo dizia que quem não conhece os Evangelhos não conhece Jesus.
São Jerônimo (347-420), chamado de “Doutor Bíblico”, nasceu na Dalmácia e educou-se em Roma; é o mais erudito dos Padres da Igreja latina; sabia o grego, latim e hebraico. Viveu alguns anos na Palestina como eremita. Em 379, foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino de Antioquia; foi ouvinte de São Gregório Nazianzeno e amigo de São Gregório de Nissa. De 382 a 385 foi secretário do Papa São Dâmaso. Pregava o ideal de santidade entre as mulheres da nobreza romana (Marcela, Paula e Eustochium) e combatia os maus costumes do clero. Na figura de São Jerônimo destacam-se a austeridade, o temperamento forte, o amor a Igreja e à Sé de Pedro.
Conhecer a Palavra de Deus é fundamental para todo cristão. A Carta aos hebreus diz que “a Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12).
Jesus conhecia profundamente a Bíblia e a citava. Isso é o suficiente para que todos nós façamos o mesmo. Na tentação do deserto ele venceu o demônio lançando em seu rosto, por três vezes, a santa Palavra. Quando o tentador pediu que Ele transformasse as pedras em pães, para provar Sua filiação divina, Jesus lhe disse: “O homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8,3c).

Quando o tentador exigiu que Ele se jogasse do alto do templo, Jesus respondeu: “Não tentarás o Senhor; vosso Deus” (Dt 6,16a). E quando Satanás tentou fazer com que Ele o adorasse, ouviu mais uma vez a Palavra de Deus: “Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás” (Dt 6,13).

O demônio não tem força diante da Palavra de Deus lançada em seu rosto; por isso, cada um de nós precisa conhecer o poder dela. Jesus morreu rezando todo o Salmo 21: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Sl 21,2).

É preciso ler e estudar a Bíblia regularmente, todos os dias; aquecer a alma com um trecho dela; e saber usá-la nos momentos de dor, dúvida, angústia, medo, etc. Abra a Palavra, deixe Deus falar a seu coração. E fale com Deus; é a maneira mais fácil de rezar. 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017



Papa afirma: paróquias devem ser casas com a porta sempre aberta 

“As paróquias têm de estar em contato com os lares, com a vida das pessoas, com a vida do povo. ” 

É o que afirma o Papa Francisco no vídeo mensagem das intenções de oração para este mês de setembro, divulgada nesta sexta-feira (1º/09). 
A iniciativa foi promovida pela Rede Mundial de Oração do Papa e realizada pela agência La Machi Comunicação para Boas Causas junto com o Centro Televisivo Vaticano.

A vídeo mensagem mostra imagens de jovens que, saindo de uma paróquia, se comprometem em apoiar e ajudar as pessoas carentes.

As paróquias “devem ser casas onde a porta esteja sempre aberta para ir ao encontro dos demais. É importante que a saída ofereça uma clara proposta de fé. Trata-se de abrir as portas e deixar que Jesus saia com toda a alegria de sua mensagem”, ressalta ainda Francisco.

“Peçamos por nossas paróquias, para que não sejam escritórios, mas que, animadas pelo espírito missionário, sejam lugares de transmissão da fé e testemunho da caridade”, conclui o Papa no vídeo mensagem.