parabéns!
25° aniversário das
Filhas
do Amor Divino em Gubbio
Dia
07 de dezembro de 1987 as primeiras três Irmãs da Província Polonesa: Irmã M.
Margareta Molek (então estava em Grottaferrata, na Villa Fidelis), Irmã M.
Edyta Bielak e Irmã M. Ancilla Torba chegaram ao Seminário Diocesano, em Gubbio. A Superiora
Geral de então, Irmã M. Bonfilia Brzeska, respondendo ao convite do bispo
local, D. Ennio Antonelli, acompanhou as Irmãs e a Superiora Provincial da Polônia
Irmã Lucyna Mroczek. O objetivo da vinda das Irmãs foi, sobretudo, a oração, a
presença, o testemunho do Amor Divino, o cuidado dos sacerdotes idosos que
residiam no Seminário, a pastoral da juventude e as atividades quanto ao bom
funcionamento da vida cotidiana no Seminário.
No
dia 04 de dezembro/2012 as Irmãs celebraram o 25° aniversário da chegada a Gubbio.
Com o coração pleno de gratidão cantavam juntas: “Deo gratias!” Às 11h30min foi
concelebrada a Santa Missa, presidida pela Sua Eminência, o Cardeal D. Ennio
Antonelli, vindo de Roma. Com ele concelebraram: D. Mario Ceccobelli, atual
bispo de Gubbio, D. Pietro Bottaccioli, seu imediato predecessor e vários sacerdotes
do Seminário e da Diocese.
De
Grottaferrata chegaram: a Superiora Geral Irmã Lucyna Mroczek; três
conselheiras: Irmã M. Felicitas Vengliková, Irmã M. Josefa Rapatz e Irmã
Bernarda Horvat; a Ecônoma Geral e Superiora da Casa Geral Irmã M. Margareta
Molek. Da Polônia chegaram, para a festa, a Irmã M. Bonfilia Brzeska e Irmã M.
Ancilla Torba; de Roma a Irmã M. Giuseppina Torba. Os belos cantos foram
preparados e acompanhados com o violão pela Irmã M. Josefa. Na celebração
eucarística participaram também amigos das Irmãs e do Seminário - tudo contribuiu
para esta alegre festa familiar, íntima e solene.
O
Cardeal Antonelli fez uma belíssima homilia, da qual transcrevemos uma parte:
Espero que os meus seis anos de
ministério episcopal, aqui, em Gubbio, tenham trazido algum fruto. Mas não é
fácil verificá-lo: são sempre poucos os sinais visíveis que se deixa.
Certamente um dos traços concretos mais belos que deixei, nesta casa, foi a
presença das Filhas do Amor Divino.
Toda vez que me vem em mente a
chegada das primeiras Irmãs a esta casa, apenas construída, apresenta-se também
a mim a imagem de um raio de sol que entra da janela entreaberta numa sala em
penumbra. É a luz da caridade que as Irmãs trouxeram com uma tonalidade de
gentileza e delicada solicitude tipicamente feminina.
João Paulo II mais vezes colocou em
evidência as duas dimensões fundamentais da Igreja – aquela feminina mariana e
aquela masculina petrina. Numa oportunidade, em Paris, ele disse que, talvez, as
mulheres dirigem a Igreja mais do que os homens. Podemos perceber que ele não
exagerou. Basta pensar nas fundadoras das famílias religiosas e movimentos
eclesiais, nas grandes místicas e iniciadoras de correntes de espiritualidade, nas
agentes da reconciliação e da paz.
A serviço da vida e da comunhão com
Deus e entre vocês, o Senhor colocou uma variedade de dons, hierárquicos e
carismáticos, complementares entre si, alguns concedidos aos homens, outros dados
às mulheres, uns e outros preciosos e indispensáveis. As Filhas do Amor Divino,
na casa próxima daqui, no Asilo para Idosos, testemunham eloquentemente o
quanto a presença feminina torna viva e bela a comunidade. Agradecemos a elas,
de todo o coração, porque irradiam a caridade como um raio de sol que entra
numa sala. O Senhor as abençoe com novas vocações para a sua família religiosa
e dê novos sacerdotes a esta nossa Igreja de Gubbio. Toda a nossa esperança se fundamenta
n’Ele, que é caridade infinita: “Deus caritas est”.
Após a Santa Missa
encontramo-nos num almoço solene no restaurante da casa. O Cardeal, a Superiora
Geral e a Irmã M. Edyta cortaram o grande bolo jubilar.
A
nossa comunhão continuou, numa atmosfera agradável, com a partilha de belas
recordações. Agradecimento imenso a todos quantos contribuíram para que esta
cerimônia fosse uma experiência maravilhosa e profunda.
Irmã
M. Ancilla Torba, FDC
Irmã
Agata Ciesielska, FDC
___________________________________________________________________
Rua Madre Francisca
No dia 03 de
outubro/2012, com a participação das Irmãs, dos alunos da Escola Fundamental e
Ensino Médio, dos professores, dos membros associados, dos vizinhos e amigos, a
rua que conduz à propriedade do convento e da Escola “St. Joseph Hill Academy“
mudou o nome para Rua “Madre Francisca“ (Mother Franciska Way).
De
James Oddo, conselheiro do Conselho da cidade de New York, é o mérito da colocação
e do descerramento oficial da placa de sinalização da rua. O programa iniciou
com a oração dirigida pelo capelão da escola Mons. Joseph Ansaldi e, após, Irmã
M. Josita DiVita apresentou brevemente a vida e as obras de Madre Francisca.
Irmã
M. William McGovern, Superiora Provincial, procedeu ao descerramento desta
placa que o Mons. Ansaldi havia abençoado – foi muito comovente porque a oração
da bênção foi recitada em alemão, a língua materna de Madre Francisca.
O
coral da “Academia” entoou cantos espirituais e patrióticos, encerrando-se, assim,
o programa feito ao ar livre.
Seguiu-se a Santa Missa nas
intenções das Irmãs, na capela do convento. Na homilia, o Mons. Ansladi
recordou que as Irmãs aposentadas têm uma missão muito importante na Igreja – a
oração. Agradeceu às Irmãs e enalteceu o trabalho de todas as religiosas nos
Estados Unidos, destacando que foram propriamente as Irmãs que construíram
escolas e hospitais, iniciando a atividade social, ajudando generosamente aos
pobres, aos sem-teto e aos famintos. Disse que, até hoje, elas desenvolveram
muitíssimos outros serviços e, também, agradeceu em nome de todos os sacerdotes
aos quais as Irmãs ajudaram e estão ajudando com a sua oração e serviço.
Irmã M. William
McGovern
Superiora Provincial
______________________________________________________
Relíquias das beatas Mártires do Drina
A Superiora Geral esteve, por alguns dias, em Viena e trouxe um calendário
completo de programas. Não obstante os muitos empenhos, ela participou da Celebração
Eucarística em “Enzersdorf an der Fischa”, terra natal da nossa beata Irmã M.
Berchmana. De Roma portou as relíquias das nossas Mártires que suscitaram, nas
pessoas presentes, uma grande alegria e devota veneração.
As relíquias foram presenteadas também à Casa Mãe e as Irmãs se perguntam
onde seria o lugar mais conveniente para colocá-las.
Obviamente não poderia ser omitida a sua visita a Breitenfurt. A
Superiora Geral e Irmã Zofia Rusztyn, com a Superiora Provincial Irmã M. Emanuela
Cermak e a Ecônoma Provincial Irmã M. Digna Blochberger, visitaram o túmulo da Madre
Fundadora e depois, também, as nossas Irmãs doentes.
A Irmã Zofia Rusztyn chegou de Cracóvia para falar com a Superiora Geral
sobre atuais questões referentes ao processo da beatificação da nossa Fundadora.
As Irmãs do convento “Coração de Maria” aproveitaram a visita das ‘duas espertas’
para ouvir, em primeira mão, como está transcorrendo o processo.
A semana de estadia em Viena já estava se concluindo. Não tínhamos
esperança de que a Superiora Geral, por causa dos seus muitos empenhos, pudesse
também vir até nós, no “Marienanstalt”. Porém, ela encontrou tempo e na
quarta-feira rezou conosco a oração das Vésperas e permaneceu na janta. Na
entrada, saudou a imagem da protetora da escola, porque a Beata Irmã M.
Berchmana esteve nesta casa como aluna, Irmã e professora. Por isso a Superiora
Geral trouxe para nós as relíquias num belíssimo relicário e nós estamos muito
felizes em tê-las.
A beatificação
das nossas Mártires, para nós, continua sendo uma fonte de alegria. Ajudem-nos com
a sua intercessão, pelo bom desenvolvimento do processo da beatificação da nossa
Madre Fundadora.
Irmã Magna Andre, FDC
Beatas Mártires do Drina em esperanto
De 12 a 14 de outubro/2012, os esperantistas
católicos polacos reuniram-se, como já vêm fazendo há dezenas de anos, no santuário
mariano em Częstochowa.
O tema principal do encontro foi o Ano da fé, que
os católicos esperantistas iniciaram no domingo, 14 de outubro, com a
Santa Missa na capela da imagem milagrosa da Nossa Senhora, celebrada por um
assistente dos esperantistas católicos polacos, o Pe. Roman Gmyrek.
Nesta ocasião a vice-presidente da Associação Internacional dos católicos esperantistas, Marija Belošević, informou os presentes sobre a atividade da mesma Associação. Destacou o quanto é importante conhecer bem os santos, particularmente aqueles dos nossos tempos, e apresentou as publicações que os católicos esperantos croatas prepararam, em esperanto, para a beatificação das Mártires do Drina. Os participantes ficaram profundamente impressionadas pelo testemunho de vida e o martírio das nossas coirmãs que permaneceram fiéis, até o fim, a Cristo e à Igreja. Decidiram incluir no seu próximo encontro (na metade de outubro/2013) a Via Sacra das nossas beatas Mártires. Para a maioria dos participantes, esta foi a primeira vez que ouviram falar sobre as Mártires do Drina e, assim sendo, o esperanto foi demonstrado como língua que transmite e permite compartilhar também valores espirituais.
As Mártires são um grande milagre
A igreja Rainha
do Santo Rosário, em Sarajevo, dia 15 de dezembro/2012, tornou-se, outra vez, o
centro de atenções. Para todas nós já o foi anteriormente, mas de um tempo para
cá esta se tornou ainda mais atraente e mais rica porque o novo e indestrutível
tesouro, desta igreja, são as nossas Beatas Mártires do Drina. Durante sua vida
terrena ali elas estiveram presentes também fisicamente, e hoje, com sua
presença espiritual, tornaram-na o seu santuário no qual nos reunimos no dia 15
de dezembro, para a celebração do seu nascimento para o céu.
A Eucaristia foi celebrada por D.
Pero Sudar, bispo auxiliar de Sarajevo, e as suas palavras não nos deixaram
indiferentes. Ele disse: “Para a beatificação das mártires não há necessidade do
fato importante e indispensável para os processos de beatificação, que é o
milagre. A Igreja não o exige porque justamente os mártires são um grande
milagre; porque na sua fragilidade humana se mostrou a potência de Deus; porque
se tornou visível a abundância da graça divina que entrou no pequeno coração humano
e o alargou de forma imensa. Temos necessidade da sua intercessão para que também
nós possamos usufruir a suavidade, a beleza, o sentido de tão grande e íntima
amizade com Deus e tão rica resposta ao Seu chamado.”
Enfatizando que esta memória das beatas
Mártires se celebra no contexto da Palavra de Deus, anunciada neste tempo de Advento,
e no Ano da Fé, o bispo lembrou:
Se quiséssemos encontrar a resposta
à pergunta, onde é que o ser humano, assim frágil, pode encontrar tanta força; onde
encontra a fonte de inspiração para reconhecer num momento tão cruel o momento
da graça, veremos que tudo se resume numa única palavra – a fé. É evidente que
estas Irmãs a viveram profundamente! A prontidão ao martírio não é decisão de
um momento, não é fruto de qualquer entusiasmo passageiro. O martírio é sempre uma
culminância, um atingir a maturidade na reflexão, na decisão, no abandono em
Deus.
Se não fosse assim, não seria
possível resistir à tentação de ceder a toda exigência para salvar a vida. Porém
o sinal da santidade e da aceitação da graça está exatamente no fato de que se
prefere a lógica do espírito e não a da carne; que no lugar do amor pela vida
se dá o primado à morte por Amor. Mas isto é possível somente para alguém já tão
maduro para poder reconhecer que tem mais valor aquilo pelo qual se entrega a
própria vida do que a vida em si mesma. O que pode ser mais precioso do que a
vida? O que se pode presentear ao ser humano, no momento da prova, que seja
mais precioso do que a vida? Somente a fé robusta na plenitude da vida. E é evidente que as Irmãs, na hora da sua prova, reconheceram o seu
próprio Advento, o próprio “cumprimento e plenitude dos tempos”. Por isto foram
capazes de reconhecer, também no seu grito dilacerante, a voz do seu Esposo e
responder-lhe aceitando a morte atroz. Isto não pode ser compreendido e nem explicado
a não ser no contexto da fé e da indizível força da graça divina. Sabem reconhecer a voz do Esposo
e a Sua força somente aqueles que se preparam, para isto, por meio da aceitação,
da abnegação, da vida simples e sofrida.”
Compartilharam conosco a beleza
desta celebração 16 sacerdotes, muitas religiosas, fieis, seminaristas. O coral
da catedral contribuiu na solenidade da Santa Missa. Alegramo-nos também porque
conosco celebraram Irmã Bernarda Horvat, conselheira geral; Irmã Nevenka Jurak,
primeira conselheira provincial; Irmã M. Sniježna Stjepandić, ex-Superiora
Provincial e por longo tempo superiora da nossa comunidade em Sarajevo; as
nossas Irmãs das comunidades vizinhas.
Transcorremos bons momentos na fraterna
comunhão durante a janta. Depois que
todos os visitantes foram embora, nós, Irmãs, retornamos ao lugar onde se
iniciou a celebração. Diante do altar e da imagem das nossas Beatas Mártires, prosseguimos
com cantos, orações, silêncio. Sem fronteiras de tempo e espaço, entre a vida
das nossas Beatas e as nossas vidas, éramos “um só coração”: na alegria por
este grande dom, na oração pelo seguimento fiel e no amor para com Deus e o
próximo.
Irmã M.
Terezija Antunović, FDC
_______________________________________________________
As promessas na Comunidade Espiritual das Filhas do Amor Divino em Pabianice
No dia da celebração litúrgica da memória das
nossas Beatas Mártires do Drina, a Província Polonesa “Nossa Senhora de Częstochowa”,
em Pabianice, festejou um grande evento. Neste dia 41 (quarenta e uma) pessoas leigas
da Comunidade Espiritual depositaram nas mãos da Irmã M. Benwenuta Kaczocha, Superiora
Provincial, a Promessa ao Senhor de “tornar visível o amor de Deus no mundo”. Além
da Superiora Provincial esteve presente a Irmã M. Ewarysta Głuszak, Conselheira
Provincial; a Irmã Cypriana Wałach, Ecônoma Provincial; o Pe. Cristoforo Helik,
(que preparou a comunidade para este passo) e também numerosas pessoas da Comunidade
Espiritual com suas famílias, a Comunidade das Irmãs de Pabianice e os
visitantes. A cerimônia foi precedida por um tríduo segundo o Programa e o
ensinamento da Madre Fundadora Francisca Lechner: “Tornar visível o Amor de
Deus no mundo”.
A cerimônia teve início com a saudação aos visitantes
e membros da Comunidade Espiritual, que fariam a Promessa. Seguiu-se uma devoção Mariana, a bênção com o
Santíssimo Sacramento e a palavra do Pe. Cristoforo Helik, que benzeu os
Estatutos e o documento de identificação de pertença à Comunidade.
O programa continuou com a apresentação dos “Cinco
amores”, que foi preparada pelos membros da Comunidade Espiritual. Esta foi um
recordar, em oração, as Beatas Mártires que nos ensinam o amor cotidiano,
ordinário, por vezes difícil, heróico, que sempre perdoa. Os casais que fizeram
a Promessa, como sinal de
gratidão pela santidade de vida e heroísmo e das nossas Beatas, ofereceram
rosas brancas como símbolo de pureza e de inocência e as palmas, símbolo da
vitória e do martírio. Os cantos, a música e o uso da multimedia foram
preparados pela Irmã Joanna Łukarska.
Chegou o momento mais importante: apresentar-se para fazer
as Promessas. As 41 (quarenta e uma) pessoas,
após serem chamadas pelo nome, com profunda emoção - várias com lágrimas nos
olhos - respondiam a Deus: "Eis-me aqui, Senhor, porque me chamaste”. Dirigiram-se até a Superiora Provincial Irmã M. Benwenuta Kaczocha e, de joelhos, fizeram
a
Promessa a Deus de revelar o Seu amor a todas as pessoas que encontrarem.
Após as Promessas, a Superiora Provincial colocou nas mãos de cada um os
Estatutos e a carteira da pertença à Comunidade Espiritual. No final se cantou
o hino e foi recitada a oração da Comunidade Espiritual. Irmã M. Teresa Głuszak
leu a mensagem de cumprimento, de expressão da comunhão espiritual e de oração
da Irmã Lucyna Mroczek, Superiora Geral. A Superiora
Provincial manifestou imensa e profunda alegria por este histórico evento, em nossa Província
Polonesa. Dirigiu às pessoas que fizeram a Promessa palavras
calorosas e gentis, expressando ardente desejo pelo seu crescimento espiritual
e pela expansão do carisma da nossa Congregação nos ambientes nos quais, nós,
as Irmãs, não conseguimos chegar. As palavras da Superiora Provincial eram transbordantes
de grande gratidão pelo seu “caminho formativo, fervor, empenho, testemunho,
pela sua pertença à Família Espiritual da Congregação das Filhas do Amor Divino”.
No final da cerimônia, ela colocou nas mãos dos
membros da Comunidade Espiritual um presente: um pequeno quadro da Madre Fundadora
Francisca Lechner, um livreto intitulado “Pelo caminho” e o rosário.
Encerrando, os Irmãos e as Irmãs da Comunidade Espiritual
com palavras calorosas e com flores agradeceram a todos e por tudo, de modo
particular pela pertença à Família Espiritual da Congregação, pelo amor,
bondade, benevolência, o exemplo das Irmãs e a possibilidade da comum
realização do carisma das Filhas do Amor Divino.
Irmã M. Teresa Głuszak, FDC
Responsável pela versão italiana:
Irmã Bernarda Horvat, FDC
Tradução do Italiano: Ir.
Mª Dulce Adams, FDC
Revisão: Irmã M. Salete
Wagner, FDC
Nenhum comentário:
Postar um comentário