Nessa mesma situação de extrema
tensão vivida por Justine muitas outras pessoas já se encontraram. Elas podem
ser devido a preocupações financeiras ou profissionais – e mais particularmente
ao desemprego -, à saúde dos entes queridos e outros fatores. Como podemos
superar esses períodos turbulentos, dolorosos e desconfortáveis? Como amenizar
esse tumulto interior que mina nossas noites e dias?
Recupere o controle de suas
emoções para recuperar a serenidade
Abrir-se a terceiros, que terão
um olhar global sobre as situações vivenciadas, certamente pode ajudar a mudar
o seu próprio olhar, mudando também o seu ponto de vista.
Porque o que mais nos gera
incômodo não é o que aconteceu, mas a ideia que criamos sobre o acontecido,
mesmo que se trate de algo muito difícil.
Justine especifica que ela
deseja encontrar serenidade. Mas será que ela está aberta a essa serenidade
quando está tão presa em suas preocupações?
A serenidade, paz de espírito
tão cara a Sêneca, não se manifesta com um truque de varinha mágica. Para
encontrá-la ou reencontrá-la, será necessário recuperar o controle de suas
emoções.
Recuperar a confiança em si mesmo
e em sua própria capacidade de recomeçar pode trazer ou restaurar a paz
interior. Seja paciente, o tempo é provavelmente o seu melhor aliado. Viva e
aproveite o momento presente: admire um raio de sol, o canto de um pássaro, o
sorriso de uma criança…
Desenvolver uma visão positiva
sobre essa vida, sejam quais forem caminhos escolhidos, abre esse estado de
espírito que é a paz interior.
Jesus, o mestre espiritual por
excelência
Essas atitudes, que são
difíceis de prever em períodos de clima pesado, podem ser contornadas por uma
prática que recupera sua nobreza: a meditação.
Os cristãos não esperavam que
as experiências de seus irmãos orientais levassem ao surgimento dessa forma de
oração contemplativa silenciosa.
Alimentado pela tradição
bíblica e pelos Pais do Deserto, ela pode nos levar ao coração do nosso
relacionamento com Jesus, o mestre espiritual por excelência. Abalados pela
tempestade, com a ajuda do Espírito Santo, deixemo-nos ser olhados por Cristo.
Por Marie-Noël
Florant, via Aleteia
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