São João Bosco: pai e mestre da juventude
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Títulos são o reconhecimento da sua santidade por parte da autoridade eclesiástica
Na proximidade das celebrações do
bicentenário do nascimento de Dom Bosco, parece oportuno recordar dois títulos
atribuídos a ele, que evidenciam alguns aspectos da sua amável humanidade e da
sua fecunda atividade de padre educador e pastor.
Na linguagem
familiar salesiana, estes dois títulos – pai e mestre da juventude foram
atribuídos quase espontaneamente a Dom Bosco, antes ainda da aprovação
pontifícia da Sociedade de São Francisco de Sales (19 de fevereiro de 1869).
São considerados justos sinais de reconhecimento e afeto por aquilo que ele
realizava no plano humano, cultural e espiritual em favor dos jovens.
Com o
encaminhamento do processo de beatificação de Dom Bosco, os dois títulos foram
introduzidos em algumas orações dirigidas a ele e, após o reconhecimento da sua
santidade por parte da autoridade eclesiástica, foram inseridos também na
liturgia própria da festa.
Em 1988, na
conclusão das celebrações relativas ao primeiro centenário da morte de Dom
Bosco, na Carta Centésimo Exeunte, dirigida ao reitor-mor dos salesianos, João
Paulo II atribuía a Dom Bosco os títulos de pai e mestre da juventude,
estabelecendo na prática que, com esta qualificação oficial, fosse invocado e
honrado em toda a Igreja.
Como
escreveu o padre Egídio Viganò, com essa qualificação o papa quis ressaltar em
Dom Bosco: “O seu estilo de santidade: o amor ativo; a sua escolha do campo
apostólico: a juventude; a sua estratégia de compromisso: o Sistema Preventivo;
o seu programa de ação: a educação; o segredo do seu êxito: a perspicaz
intuição do coração juvenil” (Atos do Conselho Geral LXX (1989), n. 329, p. 6).
Quando Deus
escolhe alguém para uma missão específica, ele o enriquece com um dom de graça
ou carisma para que a pessoa possa levar a bom êxito o desígnio de Deus a seu respeito.
Isto ocorreu também com Dom Bosco.
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