O
momento requer que escolhamos, outra vez, entre todos os candidatos que aí
estão, gente séria e responsável, revestida de sólido caráter ético e moral
limpa para nos representar. Devemos aproveitar, sim, essas eleições para,
juntos, resgatarmos o valor e a relevância do exercício cidadão. Que tenhamos
consciência da fundamental importância da ética para escolher cidadãos honestos
no trato da coisa pública e, claro, do interesse coletivo. Esperamos do
eleitor segurança e sabedoria na hora de votar e, posteriormente, o
acompanhamento e a cobrança àqueles a quem conferirmos nosso parecer e a quem
credenciarmos como nossos legítimos representantes. Dos nossos pequenos gestos
e ações poderemos fazer emergir um novo significado para nossas vidas e, assim,
projetarmos nossa identidade no processo para a re-construção cidadã. O
exercício da cidadania no Brasil ainda está engatinhando, por isso é necessário
participar e debater questões de interesse público. O cristão precisa
exercer sua cidadania na construção de uma sociedade justa e solidária. Por
isso é importante despertar o senso global das responsabilidades
políticas. O cristão não pode votar em candidatos que sejam inimigos da fé
católica ou da Igreja; especialmente aqueles que apóiam os procedimentos morais
condenados pela Igreja: aborto, distribuição de “camisinhas”, distribuição de
pílulas do dia seguinte, que são abortivas, eutanásia, manipulação de embriões,
etc. No entanto; às vezes o cristão pode se ver diante de
uma situação em que não sabe em quem votar, uma vez que nenhum dos candidatos
merecem o seu voto e não lhe inspiram confiança. O que fazer? Votar em branco?
Anular o voto? Não; esta medida não resolve nada porque alguém será eleito de
qualquer forma. O que se deve fazer é votar no “menos ruim”, já que todos
lhe parecem ruins. Votando em branco ou anulando o voto, podemos estar
beneficiando o mais ruim. Para que o cristão tenha uma participação ativa
na política é necessário incentivar o levantamento e o debate dos problemas
sociais em cada município, os problemas do estado e do pais. Sem informação,
sem estar inteirados dos problemas do povo, não se pode votar bem. É importante
participar de debates, diálogos entre amigos e familiares no sentido de
instruir os que não têm informações corretas para que não sejam manipulados
pelas propostas eleitoreiras.
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