“A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável
do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com
a carne dos outros. Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura.” (EG 88).
“Este laço indissolúvel entre a
recepção do anúncio salvífico e um efetivo amor
fraterno exprime-se nalguns textos da Escritura, que convém considerar e
meditar atentamente para tirar deles todas as consequências. (...) A Palavra de
Deus ensina que, no irmão, está o prolongamento permanente da Encarnação para cada um de nós.” (EG 179).
“Cada ser humano é objeto da ternura infinita do Senhor, e Ele mesmo
habita na sua vida. Na cruz, Jesus Cristo deu o seu sangue precioso por essa
pessoa. Independentemente da aparência, cada um é imensamente sagrado e
merece o nosso afeto e a nossa dedicação. Por isso, se consigo ajudar uma
só pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida. É maravilhoso
ser povo fiel de Deus. E ganhamos plenitude, quando derrubamos os muros e o
coração se enche de rostos e de nomes!” (EG 274).
“Aprendamos a repousar na ternura dos braços do Pai. Continuemos no empenho
total, mas deixemos que seja Ele a tornar fecundos, como melhor Lhe parecer, os
nossos esforços.” (EG 279).
“Maria é aquela que sabe transformar
um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva
humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. (...) Como uma verdadeira
mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de
Deus.” (EG
286).
“Há um estilo mariano na atividade
evangelizadora da Igreja. Porque sempre que olhamos para Maria, voltamos a
acreditar na força revolucionária da ternura
e do afeto. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não
precisam maltratar os outros para se sentir importantes. (...) Maria sabe
reconhecer os vestígios do Espírito de Deus tanto nos grandes acontecimentos
como naqueles que parecem imperceptíveis. É contemplativa do mistério de Deus
no mundo, na história e na vida diária de cada um e de todos. (...) Esta
dinâmica de justiça e ternura, de
contemplação e de caminho para os outros faz dela um modelo eclesial para a
evangelização. Pedimos-lhe que nos ajude, com a sua oração materna, para que a
Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos, e torne
possível o nascimento dum mundo novo.” (EG 288).
·ó·ó·ó·
Escolhi estas passagens da Exortação Evangelii
Gaudium, do Papa Francisco, para refletirmos em comum neste santo Natal de
Jesus Cristo, desejando Sua presença em nossos corações.
Permaneçamos também neste Ano Novo no Amor de Deus que se fez ternura
nascendo criança!
Irmã Maria Therezia FDC
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