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Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), vinculada à Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), divulgou nesta sexta-feira, 29 de maio, o número de
padres do Brasil acometidos pela Covid-19. O levantamento traz a confirmação de
117 infectados e 14 mortes. Os dados, apresentados pela CNP, foram consolidados
com base em consultas aos regionais da CNBB (atualmente 18) e apresentados em
reunião na última quinta-feira, via online, com os membros da presidência da
CNP juntamente com os presidentes das Comissões Regionais de Presbíteros.
Na tabela é possível constatar
que o regional Norte 2 da CNBB, que abrange os estados do Pará e Amapá, é o que
mais contabiliza infecções de padres por Covid (41) e mortes (05). Em segundo
lugar, por número de infectados, está o regional Nordeste 2 que abrange os
estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Foram
contabilizados 19 infectados e uma morte.
O regional Sul 1, que abrange o
Estado de São Paulo, ocupa o terceiro lugar em número de infectados (13) e o
segundo em número de mortes (03). “É de suma importância termos ciência do
número de presbíteros infectados ou que vieram a óbito, em primeiro lugar para
podermos estar em comunhão pela oração e comunhão espiritual; em segundo lugar
para termos notícias de quantos irmãos infectados conseguiram vencer o vírus e
assim alegrarmo-nos juntos”, informou a Comissão.
A Comissão disse que a
preocupação e motivação em dar visibilidade ao número de casos está ligada ao
cuidado com os irmãos presbíteros, em sintonia com aquilo que foi refletido no
17° Encontro Nacional de Presbíteros, em 2018, que teve como tema “Presbítero:
discípulo do Senhor, Pastor do Rebanho” e o lema “Cuidai de vós mesmos e de
todo o Rebanho, pois o Espirito Santo vos constitui como guardiães” (Atos
20,28).
“Este é um tempo de cuidar e
nada mais justo do que cuidar dos cuidadores. Por isso, a CNP deseja saber como
os presbíteros do Brasil estão se cuidando e, ao mesmo tempo, incentiva a todos
para que cuidem bem de sua saúde física e psíquica para que possam continuar a
sua missão de cuidadores”, afirmou a presidência da Comissão.
Via CNBB
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