quinta-feira, 29 de outubro de 2020

15 promessas, 10 bênçãos e 8 vantagens de se rezar o rosário

 


A palavra “rosário” vem do latim e significa “grinalda de rosas”

A rosa é uma das flores mais comumente utilizadas para simbolizar a Virgem Maria. Se você perguntar qual é o sacramental (para entender o que é um sacramental, clique aqui) mais emblemático que os católicos possuem, certamente as pessoas responderão que é o santo rosário.

Nestes últimos anos, a prática do terço ressurgiu magistralmente, já são muitos os católicos que o rezam, e até os que sabiam pouco sobre ele aprenderam a rezá-lo em família. O terço é uma devoção em honra de Nossa Senhora, composto por um número determinado de orações específicas.

Promessas do santo rosário

1. Aqueles que rezarem com enorme fé o Rosário receberão graças especiais.

2. Prometo minha proteção e as maiores graças aos que rezarem o Rosário.

3. O Rosário é uma arma poderosa para não ir ao inferno: destrói os vícios, diminui os pecados e nos defende das heresias.

4. Receberá a virtude e as boas obras abundarão, receberá a piedade de Deus para as almas, resgatará os corações das pessoas de seu amor terreno e vaidades, e os elevará em seu desejo pelas coisas eternas. As almas se santificarão por meio do Rosário.

5. A alma que se encomendar a mim no Rosário não perecerá.

6. Quem rezar o Rosário devotamente, e tiver os mistérios como testemunho de vida, não conhecerá a desgraça. Deus não o castigará em sua justiça, não terá uma morte violenta, e se for justo, permanecerá na graça de Deus, e terá a recompensa da vida eterna.

7. Aquele que for verdadeiro devoto do Rosário não perecerá sem os Sagrados Sacramentos.

8. Aqueles que rezarem com muita fé o Santo Rosário em vida e na hora de sua morte encontrarão a luz de Deus e a plenitude de sua graça, na hora da morte participarão do paraíso pelos méritos dos Santos.

9. Livrarei do purgatório àqueles que rezarem o Rosário devotamente.

10. As crianças devotas ao Rosário merecerão um alto grau de Glória no céu.

11. Obterão tudo o que me pedirem mediante o Rosário.

12. Aqueles que propagarem meu Rosário serão assistidos por mim em suas necessidades.

13. Meu filho concedeu-me que todo aqueles que se encomendar a mim ao rezar o Rosário terá como intercessores toda a corte celestial em vida e na hora da morte.

14. São meus filhinhos aqueles que recitam o Rosário, e irmãos e irmãs de meu único filho, Jesus Cristo.

15. A devoção a meu Rosário é um grande sinal de profecia.

Bênçãos do terço (magistério dos papas)

1. Os pecadores obtêm o perdão.

2. As almas sedentas se saciam.

3. Os que estão presos se verão livres.

4. Os que choram encontraram alegria.

5. Os que são tentados encontram tranquilidade.

6. Os pobres são socorridos.

7. Os religiosos são reformados.

8. Os ignorantes são instruídos.

9. Os vivos triunfam sobre a vaidade.

10. Os mortos alcançam a misericórdia por via dos sufrágios.

Vantagens de se rezar o terço (São Luís Maria Grignion de Montfort)

1. Eleva-nos insensivelmente ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo;

2. Purifica as nossas almas do pecado;

3. Faz-nos vitoriosos contra todos os nossos inimigos;

4. Torna-nos fácil a prática das virtudes;

5. Abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;

6. Enriquece-nos de graças e de méritos;

7. Fornece-nos com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens;

8. Por fim, faz-nos obter de Deus toda espécie de graças.

PROF. FELIPE AQUINO

terça-feira, 27 de outubro de 2020

NO DIA DE FINADOS, PRESIDENTE DA CNBB CONVIDA A ENFRENTAR A MORTE COM UM GESTO DE AMOR: O PLANTIO DE UMA ÁRVORE


Em mensagem de vídeo, publicada neste 27 de outubro, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e  presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, convidou os cristãos e católicos da Igreja no Brasil à realização de um gesto concreto de plantar uma árvore no próximo Dia de Finados, 2 de novembro, em homenagem aos que faleceram, especialmente os vitimados pela pandemia da Covid 19.

“Somos, pois, chamados a testemunhar desde já a nossa esperança enfrentando a morte com gestos de amor. Um gesto cristão e cidadão de quem aposta na vida diante da morte. Sejamos nós todos, Igreja no Brasil, em cada lugar com este gesto de amor”, afirmou em sua mensagem.

Dom Walmor pediu, neste tempo de luto, no qual recorda-se os familiares e amigos já falecidos, que sejam lembrados também as milhares de pessoas que faleceram neste ano vítimas da  pandemia da Covid-19. “Sejamos solidários à dor das famílias, tantos órfãos, viúvos e viúvas, irmãos que enfrentaram a dor da separação e o luto imposto pela enfermidade”, afirmou.

Segundo dom Walmor, a solidariedade e corresponsabilidade uns com os outros é parte da identidade cristã. “É o que nos pede o Papa Francisco em sua carta encíclica Fratelli Tutti dedicada a um princípio da nossa fé – somos todos irmãos”.  O que exige, segundo dom Walmor, que os cristãos cuidem uns dos outros e pratiquem a empatia com gestos concretos num tempo de tantos embates desnecessários.

“Neste dia em que meditamos sobre a morte não percamos o rumo: nascemos para a vida. Estamos a serviço da vida na certeza de que um dia nos encontraremos com aqueles que partiram antes de nós. A partir desta convicção, em homenagem às vítimas da pandemia e sensível às tragédias ambientais que vem ocorrendo neste ano, a nossa Igreja convida você para um gesto concreto: o plantio de uma árvore, na sua casa, ou na sua comunidade, em memória, de quem nos deixou vítima da pandemia”, disse.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Dioceses em todo o brasil começam a celebrar o Dia Nacional da Juventude (DNJ)

 


Em razão da pandemia da Covid-19, o Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2020 será celebrado de uma maneira diferenciada este ano. Apesar de a data ser fixada em 25 de outubro, cada diocese tem a oportunidade de escolher o melhor momento para celebrá-la considerando sua realidade local.

Na diocese de Santo André (SP), por exemplo, o DNJ foi celebrado de forma online, com a realização de uma vigília no sábado (17/10), com transmissão ao vivo pelas mídias sociais da diocese.

Os jovens de todas as dez regiões pastorais foram convidados a participar da atividade, que integra o Mês Missionário na Campanha Missionária 2020, com o tema “Vida e Missão”, e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8), e o Ano Vocacional Diocesano, com o objetivo de despertar e incentivar o surgimento de novas vocações para o sacerdócio e a vida religiosa.

Neste momento em que atividades presenciais ainda não podem ser realizadas pelas pastorais, movimentos e grupos, o DNJ 2020 no formato virtual atende ao 8º Plano Diocesano de Pastoral, por meio do itinerário 1, que destaca o objetivo de fortalecer a comunhão e o sentimento de pertença. Propõe um novo olhar sobre as atividades que já são realizadas, de forma que possam promover a convivência comunitária, a interação entre os agentes de pastoral e uma vida comunitária orante.

Neste itinerário são realizados virtualmente momentos de fé e reflexão, através da organização de manhãs de espiritualidade, tardes de oração e noites de bate-papos em família por meio de aplicativos de reunião como Google Meet e Zoom, bem como lives nas mídias sociais como Facebook, YouTube e Instagram.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Seminário on-line abordará o legado de São João Paulo II

 


Neste ano em que se comemora o centenário de nascimento de São João Paulo II e às vésperas de celebrar o dia deste papa santo (22 de outubro), o Instituto Parresia, setor dedicado à formação acadêmica da Comunidade Católica Shalom, promove o Seminário on-line “O Legado de São João Paulo II” no dia 24 de outubro, totalmente gratuito.

O objetivo do evento, segundo organizadores, “é apresentar às novas gerações o legado deste grande santo, manter viva a grata memória de suas obras e aprofundar a riqueza de sua mensagem”.

Na programação, serão aprofundados alguns temas que formam a herança espiritual, pastoral e teológica de São João Paulo II: jovens, mulher, antropologia, famílias, Doutrina Social da Igreja.

Além disso, o evento, que é apoiado pelo Pontifício Instituto Teológico João Paulo II, terá em sua programação testemunhos de encontros com João Paulo II e o espetáculo musical Lolek, que conta a história do santo.

O seminário contará com a participação de Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Shalom; Pe. João Wilkes, responsável pela seção juventude no Dicastério para os Leigos, Família e Vida; Marta Rodriguez, diretora do Instituto de Estudos Superiores sobre a Mulher do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum; Dom Antonio Augusto, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro; Pe. Rafael Cerqueira, diretor do Pontifício Instituto Teológico João Paulo II para as Ciências do Matrimônio e da Família seção brasileira; Guzmán Carriquiry, embaixador do Uruguai junto a Santa Sé e Vice Presidente Emérito da Comissão Pontifícia para a América Latina.

A transmissão do seminário acontecerá a partir das 9h (horário de Brasília), em português e espanhol. As inscrições, que já podem ser feitas, e a transmissão acontecerão na plataforma de cursos do Instituto Parresia, onde o acesso será concedido por até 7 dias após o evento: www.institutoparresia.org.

Via ACI Digital

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

SÍNODO PARA A AMAZÔNIA, CONVOCADO PELO PAPA FRANCISCO, COMPLETOU O SEU PRIMEIRO ANO

 


O Papa Francisco considera o Sínodo para a Amazônia como um filho de Laudato si´. Depois de ler, ainda sem o devido aprofundamento, Fratelli tutti, ouso dizer que a nova encíclica recolhe muitos elementos presentes na reflexão do último Sínodo, que neste 6 de outubro completa um ano da abertura de sua Assembleia Sinodal. De fato, o último Sínodo pode ser considerado como uma ponte entre Laudato si´ e Fratelli tutti, até agora, os dois grandes escritos do Papa Francisco.

Tive a sorte de acompanhar de perto essa assembleia, desde fora, mas com suficiente informação do que sucedia dentro da sala sinodal. Como muitas das coisas que tem acontecido no pontificado de Francisco, o Sínodo para a Amazônia trouxe elementos novos na vida da Igreja. A primeira coisa, que eu sempre considerei de fundamental importância, foi o processo de escuta, desenvolvido no território ao longo de quase um ano, o que fez com que os participantes da assembleia tivessem elementos suficientes para fazer um bom trabalho. De fato, o Papa Francisco, agradecia no seu discurso ao início dos trabalhos da sala sinodal, o trabalho preparatório.

Na manhã do dia 7 de outubro, pois no dia 6 só foi celebrada uma missa na Basílica de São Pedro, a Amazônia e seus povos entraram na mesma basílica e inundaram com sua vida a sede pontifícia. Depois de uma oração inicial, que deixo de lado as rubricas vaticanas para assumir o jeito amazônico, começou uma procissão até a sala sinodal, onde Francisco, com um largo sorriso, caminhava no meio do povo, junto com os cardeais e bispos, mas também junto com os povos originários e as mulheres.

Tanto os indígenas como as mulheres tiveram um papel fundamental no decorrer da Assembleia sinodal. Dizem que os momentos em que eles e elas falavam, o Papa Francisco prestava especial atenção. Na verdade, foram os representantes dos povos indígenas e as mulheres quem melhor entenderam e assumiram aquilo que o Papa Francisco pediu no início da assembleia: “falar com coragem, com parresia, mesmo que tenham que passar vergonha, dizer o que cada um sente”.

Esse pedido do Papa Francisco é um elemento fundamental se a gente quer entrar num verdadeiro diálogo, onde todo mundo tem a oportunidade de falar, mas também a obrigação de escutar. Precisamente diálogo é uma das palavras mais presentes em Fratelli tutti, onde aparece 49 vezes e faz parte, junto com a amizade social, do título do capítulo VI, que pode ser considerado como o capítulo fundamental da encíclica. Trata-se de uma atitude que não nos leva a renunciar a nossas convicções, e sim a nos abrirmos a todos os que, com boa vontade, buscam juntos a verdade, como dá a entender o texto.

O diálogo é um elemento que abre o caminho da fraternidade, “um diálogo paciente e confiante”, como nos diz Fratelli tutti, “para que as pessoas, as famílias e as comunidades possam transmitir os valores da própria cultura e acolher o bem proveniente das experiências alheias”. Nesse sentido, podemos dizer que o Sínodo para a Amazônia, tem sido um instrumento de aprofundamento na realidade dos povos originários, que tem ajudado à Igreja a aprender um pouco a mais do que significa o cuidado da casa comum, “a partir do amor à terra, ao povo, aos próprios traços culturais”.

Querida Amazônia, num texto que é citado na nova encíclica, nos lembra que “a própria identidade cultural aprofunda-se e enriquece-se no diálogo com os que são diferentes, e o modo autêntico de a conservar não é um isolamento que empobrece”. A gente sabe como é difícil aceitar o diferente, algo que se fez presente no próprio sínodo. Nesse sentido, voltando ao discurso inaugural do Papa Francisco diante da Assemblei Sinodal, ele dizia que “ontem fiquei muito triste de ouvir aqui um comentário zombador sobre aquele piedoso senhor que carregou as oferendas com penas na cabeça, digam-me: qual é a diferença entre usar penas na cabeça e o “tricórnio” usado por alguns oficiais dos nossos dicastérios?”.

Fratelli tutti aborda o tema do diálogo social para uma nova cultura, colocando essa atitude como possibilidade de crescimento. Para isso o Papa Francisco faz um chamado a deixar de lado, “o costume de denegrir rapidamente o adversário, aplicando-lhe atributos humilhantes, em vez de se enfrentarem num diálogo aberto e respeitoso, onde se procure alcançar uma síntese que vá mais além”. Ao longo da história, inclusive desde dentro da própria Igreja, foram aplicados atributos humilhantes aos povos indígenas, até o ponto de considera-los pessoas sem alma. O Sínodo para a Amazônia tem ajudado a avançar num diálogo aberto e respeitoso, uma atitude assumida nas últimas décadas e cada vez mais presente na vida da Igreja.

Citando de novo Querida Amazônia, Fratelli tutti nos lembra que “num verdadeiro espírito de diálogo, nutre-se a capacidade de entender o sentido daquilo que o outro diz e faz, embora não se possa assumi-lo como uma convicção própria. Deste modo torna-se possível ser sincero, sem dissimular o que acreditamos, nem deixar de dialogar, procurar pontos de contacto e sobretudo trabalhar e lutar juntos”. Essa disposição para trabalhar e lutar juntos tem sido assumida com força pela Igreja católica. Podemos colocar como exemplo o trabalho do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, no Brasil, e da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, além de muitos outros organismos eclesiais, que caminham de mãos dadas com as organizações e povos indígenas, afiançando uma aliança cada vez mais firme.

Tudo o vivido neste último ano, marcado pela pandemia da COVID-19, que tem como uma de suas causas nossa falta de cuidado com a casa comum, deve nos levar a tornar realidade, nem só na Amazônia como na Igreja universal e na sociedade planetária, o chamado à conversão que aparece no Documento Final da Assembleia que iniciou um ano atrás: pastoral, cultural, ecológica e sinodal. Mas também deve nos levar a sonhar com o Papa Francisco, um sonho social, cultural, ecológico e eclesial. Não esqueçamos que tudo está interligado, faz parte de um processo de discernimento, sempre cuidado pelo Papa Francisco, que nunca dá ponto sem nó.

Com informações e fotos do VaticanNews via CNBB

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Arcebispo anuncia ordenação diaconal de seis seminaristas


O arcebispo metropolitano anunciou a data da ordenação diaconal dos seminaristas Daniel dos Santos Barbosa, Émerson da Fonseca Gomes, Jean Diniz da Cruz, Júlio César Santana de Miranda, José Carlos de Lima Aguiar e Sérgio Alexandre da Silva. A celebração acontecerá no dia 27 de novembro, às 17 horas, presidida pelo arcebispo.

Os seis seminaristas já concluíram o curso de Teologia, no Seminário de São Pedro, e agora estão nas paróquias, onde fazem estágio pastoral.


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

CAMPANHA MISSIONÁRIA 2020 FAZ APELO À IGREJA: “ESTAR EM SAÍDA, APROFUNDAR E VIVER A MISSÃO”


Com o tema: A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inicia nesta quinta-feira, 1° de outubro, dia de Santa Teresinha, a Campanha Missionária 2020.

Durante todo esse mês de outubro, a Comissão realiza junto com as Pontifícias Obras Missionárias (POM), a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA) as atividades do mês missionário.

A campanha convida a todos serem discípulos missionários e serem sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária, principalmente, neste momento em que o mundo passa pela pandemia da Covid-19 que mudou completamente as relações humanas.

Para o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão para a Ação Missionária, dom Odelir José Magri, ser missionário é viver como cristão, discípulo de Jesus como batizado e a partir de uma vocação especifica. É responder ao chamado de Deus, sair e fazer-se próximo.

Dom Odelir destaca que o missionário é convidado a ir às periferias da sociedade para testemunhar a perseverança do amor paciente e fiel de Deus pelas pessoas de nosso tempo, que se expressa com amor gratuito no compromisso da solidariedade, especialmente para com os pobres, os últimos, os excluídos.