domingo, 20 de maio de 2018


    
Papa anuncia nomes de 14 novos cardeais

A Igreja vai ganhar no próximo dia 29 de junho 14 novos cardeais. O Papa Francisco surpreendeu todos (inclusive os recém-nomeados) ao comunicar neste domingo (20/05), após a oração mariana do Regina Coeli, um novo consistório, sinal de universalidade da Igreja, “que continua a anunciar o amor misericordioso de Deus a todos os homens da terra”.
“ A integração dos novos cardeais na Igreja de Roma manifesta também a relação indissolúvel entre a Sé de Pedro e as Igrejas particulares espalhadas no mundo. ”
Eles são:
Sua Beatitude Louis-Raphaël I Sako, Patriarca de Babilônia dos Caldeus;
Dom Luis Ladaria, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé;
Dom Angelo De Donatis, Vigário-geral de Roma;
Dom Giovanni Angelo Becciu, Substituto para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado e Delegado especial junto à Soberana Ordem de Malta;
Dom Konrad Krajewski, Esmoleiro apostólico;
Dom Joseph Coutts, Arcebispo de Karachi (Paquistão);
Dom António Augusto dos Santos Marto, Bispo de Leiria-Fátima (Portugal);
Dom Pedro Barreto, Arcebispo de Huancayo (Peru) e Vice-Presidente da REPAM, Rede Eclesial Pan-amazônica;
Dom Desiré Tsarahazana, Arcebispo de Toamasina (Madagascar);
Dom Giuseppe Petrocchi, Arcebispo de L’Aquila (Itália);
Dom Tomas Aquinas Manyo Maeda, Arcebispo de Osaka (Japão).
Além destes, Francisco nomeou também como membros do Colégio Cardinalício um arcebispo, um bispo e um religioso mais idosos (sem direito de voto em um eventual conclave) que se distinguiram por seu serviço à Igreja:
Dom Sergio Obeso Rivera, 86, Arcebispo emérito de Jalapa (México);
Dom Toribio Porco Ticona, 81, Prelado emérito de Corocoro (Bolívia);
Padre Aquilino Bocos Merino, 80, claretiano espanhol.


O sentido do Pentecostes

Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua” (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.
O Catecismo da Igreja Católica diz que: “No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).
Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d’Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.
Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: “O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d’Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo” (CIC, n. 691).
A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.
O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: “Tem início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o ‘cartão de visita’ da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes, ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas” (Bento XVI, Homilia na Solenidade de Pentecostes, 23 de maio 2010). 
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/o-sentido-do-pentecostes/

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Orientações às paróquias sobre a prevenção à Síndrome Gripal

Em virtude do crescimento das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ocasionada pelo vírus H1N1 e Influenza A H3 sazonal, no estado do Rio Grande do Norte e em outras regiões do País, e considerando que todos têm responsabilidade de evitar situações e circunstâncias que facilitem o contágio, solicitamos às paróquias que tomem as seguintes medidas, até mandarmos dizer o contrário:
1) Evitar o aperto de mão durante a acolhida aos fiéis;
2) Não dar as mãos ao rezar o Pai-Nosso;
3) Omitir o abraço da paz;
4) Distribuir a comunhão somente sob uma espécie e diretamente nas mãos.
A isto, acrescentamos as “Medidas de prevenção” emitidas pela Secretaria Estadual de Saúde, através da Nota Técnica nº 02/2018 SUVIGE/CPS/SESAP-RN:
1. Higienizar as mãos com água e sabão, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro, antes das refeições, antes de tocar nos olhos, boca e nariz;
2. Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
3. Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis a cada uso) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
4. Evitar tocar nos olhos, nariz ou boca, após o contato com superfícies;
5. Manter os ambientes bem ventilados;
6. Evitar contato próximo a pessoas que apresentam sinais ou sintomas de influenza;
7. Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 dias após o início dos sintomas);
8. Evitar aglomerações e ambientes fechados;
9. Repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Natal, 27 de abril de 2018.
Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo Metropolitano de Natal

Papa: a missão do bispo é cuidar do rebanho, não fazer carreira

“É uma passagem forte, que chega ao coração, é também um trecho que nos mostra o caminho de cada bispo no momento da despedida”. Na homilia da missa celebrada na manhã desta terça-feira (15/05) na capela da Casa Santa Marta, o Papa escolheu comentar a Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos.
O momento da despedida
O trecho narra o momento em que Paulo convoca em Éfeso os anciãos da Igreja, os presbíteros. É feita uma reunião do conselho presbiteral para que Paulo se despeça deles e como primeiro ato ele faz uma espécie de exame de consciência, dizendo o que fez pela comunidade, submetendo-se ao juízo deles. Paulo parece um pouco orgulhoso, disse Francisco, mas ao invés é objetivo. Vangloria-se somente de suas coisas: dos próprios pecados e da cruz de Jesus Cristo que o salvou. Depois, explica que agora, advertido pelo Espírito Santo, deve ir a Jerusalém.
E o Papa comentou: “Esta é experiência do bispo, o bispo que sabe discernir o Espírito, que sabe discernir quando é o Espírito de Deus que fala e que sabe defender-se quando fala o espírito do mundo”.
Paulo sabe que, de alguma forma, está indo ao encontro de “tribulações, rumo à cruz e isso nos faz pensar no ingresso de Jesus em Jerusalém. Ele entra para sofrer e Paulo vai rumo à paixão”. O apóstolo – disse ainda Francisco – “se oferece ao Senhor, obediente. Advertido pelo Espírito. O bispo que vai avante sempre, mas segundo o Espírito Santo. Este é Paulo”.
Testamento espiritual
Por fim, se despede em meio à dor dos presentes, e deixa conselhos, o seu testamento:
Ele não aconselha: “Este bem que deixo deem a ele, isto àquele, àquele outro…”. O testamento mundano, não?. O seu grande amor é Jesus Cristo. O segundo amor, o rebanho. “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho”. Cuidem do rebanho; sejam bispos para o rebanho, para proteger o rebanho, não para subir numa carreira eclesiástica, não.
Paulo confia os presbíteros a Deus certos de que Ele os protegerá, e os ajudará. Depois, retoma a sua experiência dizendo que não desejou para si ‘nem prata nem ouro ou vestes de ninguém’.
O testamento de Paulo é um testemunho. É também um anúncio. É também um desafio: “Eu fiz este caminho. Continuem vocês”. Quão distante é este testamento dos testamentos mundanos: “Isso eu deixo a ele, isto àquele, isto àquele outro …”, tantos bens. Paulo não tinha nada, somente a graça de Deus, a coragem apostólica, a revelação de Jesus Cristo e a salvação que o Senhor tinha dado a ele.
Despedir-se com amor
“Quando eu leio isto, penso em mim” – afirmou Francisco – “porque sou bispo e devo me despedir”. E concluiu:
Peço ao Senhor a graça de me despedir assim. E no exame de consciência, não sairei vencedor como Paulo … Mas o Senhor é bom, é misericordioso, mas … Penso nos bispos, em todos os bispos. Que o Senhor dê a graça a todos nós de poder nos despedir assim, com este espírito, com esta força, com este amor a Jesus Cristo, com esta confiança no Espírito Santo.
Por Vatican News

Igrejas celebram Semana de Oração pela Unidade Cristã

Igrejas cristãs de todo o Brasil celebram desde o último domingo, 13, a Semana de Oração pela Unidade Cristã, que termina em 20 de maio, solenidade de Pentecostes. A ação é uma resposta direta à oração de Jesus em João 17:21, que diz: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. 
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é promovida pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), e acontece a nível mundial em duas épocas: no hemisfério sul, entre as Festas da Ascensão do Senhor e de Pentecostes; no hemisfério norte, no mês de janeiro.
No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados. Este ano, o material da SOUC foi preparado pelas igrejas do Caribe, região que possui complexa realidade política, com uma variedade de organizações governamentais, incluindo desde territórios coloniais (ingleses, holandeses, franceses e americanos) até nações republicanas.
O tema escolhido para este ano foi: “A mão de Deus nos une e liberta” (Ex 15,1-21). Resgatando a história e as consequências do colonialismo, tanto no Caribe quanto na América Latina, a SOUC 2018 convida para refletir sobre o trabalho análogo à escravidão que, no século XXI, fere tanto a humanidade quanto a imagem de um Deus de amor e liberdade. A escravidão e o trabalho humano degradante é um desafio contemporâneo a ser assumido pelas igrejas.
Para celebrar a Semana de Oração, todos os templos cristãos de todo o hemisfério sul são convidados a realizar celebrações ecumênicas, presididas por líderes religiosos.
Oferta da Semana de Oração
A oferta da SOUC simboliza o comprometimento das pessoas com o ecumenismo. Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos, anualmente, da seguinte maneira: 40% para a representação regional do CONIC (onde houver), que é destinado a subsidiar reuniões e atividades ecumênicas locais; e 60% para o CONIC Nacional, para projetos de maior alcance. Durante a semana, ofertas também poderão ser recolhidas nos encontros temáticos.
Por Canção Nova, com Arquidiocese de Brasília

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Câmara Municipal de Natal homenageia Dom Nivaldo Monte

Por proposição do vereador Franklin Capistrano, a Câmara Municipal de Natal realizou recentemente, uma sessão solene em homenagem aos 100 anos de Dom Nivaldo Monte. Estiveram presentes na solenidade autoridades civis, militares e religiosas, além de representantes de diversas comunidades católicas da capital potiguar. Na ocasião, aconteceu o lançamento de um selo comemorativo pelos Correios para celebrar a memória do homenageado, que faleceu no dia 10 de novembro de 2006 e foi sepultado em Emaús, nos jardins do Mosteiro de Sant’Ana.
Foi exatamente no dia 15 de março de 1918 que nasceu, em Natal, um dos nomes mais importantes da Igreja Católica de Natal e do Rio Grande do Norte: Dom Nivaldo Monte. Desde março que familiares, amigos e a Arquidiocese de Natal promovem diversas atividades para marcar a celebração de 100 anos de nascimento do segundo Arcebispo Metropolitano de Natal.
O Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime de Vieira Rocha, lembrou que como padre, Dom Nivaldo fundou a Escola de Serviço Social, em 1945, primeira instituição de ensino superior em Natal, além de ser co-fundador da Rádio Rural de Natal, no ano de 1958. “Trata-se de uma história que ultrapassa as fronteiras do Rio Grande do Norte. Ele é um patrimônio do povo brasileiro”, finalizou.

Congresso traz Virgem Maria em outras tradições religiosas


A compreensão de Maria em outras tradições religiosas está na programação do 12º Congresso Mariológico, que ocorre em Aparecida (SP), de 16 a 19 de maio.
O evento reconhecido nacionalmente por ser um espaço de discussão e reflexão sobre a Virgem Maria traz nesta edição a presença de quatro lideranças religiosas.
Estarão presentes: o Sheikh Mohamad Al Bukai, muçulmano, que irá trazer o tema ‘Maria na Compreensão Islâmica’; Dom Romanós Daoud da Igreja Ortodoxa com o tema ‘Maria na Compreensão Ortodoxa’, o Pastor Geraldo Graf da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil para falar sobre ‘Maria na Compreensão Luterana’ e o Padre Marcial Maçaneiro, da Igreja Católica, perito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, para falar sobre ‘Maria na Compreensão Católica’.
O momento conta com a moderação do cônego José Bizon, diretor da Casa da Reconciliação da CNBB, que é um ponto de referência para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso no Brasil.
Em entrevista ao A12, o diretor comentou a relevância da reflexão nesta edição do evento.
“Nós católicos precisamos ouvir outras tradições religiosas para entendermos a sua compreensão sobre a Virgem Maria”, disse o diretor ao citar que os muçulmanos, “embora não reconheçam Jesus como Deus, veneram-no como profeta, prestam homenagem à maternidade virginal de Maria e a ela se dirigem, às vezes, com grande devoção”.
Dessa forma, segundo o diretor a possibilidade de compreender o que outras tradições religiosas dizem sobre a Virgem Maria será uma “grande contribuição do Congresso aos seus participantes”.
Cônego Bizon enfatiza ainda que essa reflexão favorece o diálogo entre as religiões, especialmente sobre a pessoa de Maria.
“É enriquecedor ouvir, compreender e aprender de outras tradições religiosas sua compreensão teológica sobre a Virgem Maria. E assim inicia um diálogo, no seu verdadeiro sentido. Pois o diálogo ‘exige que se escute e responda, que se tente compreender e fazer-se compreender. É estar disposto a apresentar questões e, por sua vez, a ser questionado.É comunicar algo de si e ter confiança no que os outros dizem de si próprios’”, assinala.
O Congresso Mariológico vai aprofundar neste ano a figura de Maria como modelo para a Igreja com tema ‘O Rosto Mariano da Igreja’. A reflexão teológico-pastoral será feita por teólogos experientes, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos e leigas. São destaque no evento, a presença do Arcebispo de Salvador, Primaz do Brasil e Vice-presidente da CNBB, Dom Murilo S. R. Krieger, scj, e o Secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Roma e Representante oficial do Papa Francisco, Padre Alexandre Awi Mello, ISch.
Mais informações: www.a12.com/academia
Por A12

Os benefícios da Eucaristia para a vida interior



Incontáveis são os benefícios da Sagrada Eucaristia para uma vida interior em Deus. Identificar esses favores nos tornam pessoas melhores e mais comprometidas com o Evangelho.

O Catecismo da Igreja diz que “a Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra tornada presente pela ação litúrgica” (CIC 1409).
Assim, na Eucaristia, somos convidados a participar da graça que esse sacramento nos confere: a salvação em Jesus Cristo pelo Mistério Pascal, que também nos conduz para outros benefícios em nosso interior.
Vejamos alguns benefícios da Eucaristia para uma vida interior:

Eucaristia e silêncio

O Papa Francisco, em homília na Casa de Santa Marta, afirmou que é preciso “guardar um pouco de silêncio para escutar a Deus, que nos fala com a ternura de um Pai e de uma Mãe”. Pois, para ouvir essa voz terna, é imprescindível um caminho de vida interior.
Diante de um mundo informatizado, com avanços tecnológicos e de rápidas transformações, constata-se que o homem tem se perdido, muitas vezes, no ativismo, na busca frenética por status, posição, poder e tantas outras realidades, que o faz olhar mais para o exterior do que para o seu interior. Dessa forma, percebe-se o descuido com o silêncio que nos leva à interioridade, que não é simplesmente parar de falar ou evitar ruídos, mas uma postura profunda de quem quer ouvir Aquele que muito nos tem a falar.
Na Eucaristia, somos provocados a ouvir o Senhor no silêncio do nosso coração, porque Ele quis fazer morada em nós. Com isso, na vida interior, vale recordar o que dizia Santo Agostinho, que “Deus está acima do que em mim há de mais elevado, e é mais interior do que aquilo que eu tenho de mais íntimo”. Imaginemos, portanto, a intimidade que temos ao entrarmos em comunhão com o Corpo e Sangue de Jesus, pois, o íntimo do nosso interior acolhe Aquele que nos é mais íntimo do que nós somos de nós mesmos.
A Palavra diz: “a seguir, tomou o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós’” (Lucas 22,19). Jesus, na Última Ceia com seus discípulos, dá-nos Seu próprio Corpo e Sangue.

Eucaristia e oração

Jesus sempre mostrou o caminho da oração. Por várias vezes, Ele retirou-se para estar com o Pai, como é narrado no Evangelho, que, logo após a primeira multiplicação dos pães, Ele “subiu à montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá sozinho” (Mateus 14, 23). Assim, na vida interior em Deus, é importante compreendermos que a oração é “a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes” (CIC 2559). Ou seja, orar é colocar-se na presença do Senhor, é estar, ouvir, falar e deixar-se envolver por Ele.
Dessa forma, a participação na Eucaristia nos beneficia na vivência interior da oração, pois a alma se eleva diante de um Deus que é próximo. Essa experiência acontece num espaço concreto e real, que é na Igreja, pois “a Eucaristia é o coração e o cume da vida da Igreja, porque nela Cristo associa a sua Igreja e todos os seus membros ao seu sacrifício de louvor e de ação de graças, oferecido ao Pai uma vez por todas na cruz; por este sacrifício, Ele derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja” (CIC 1407).
Assim, na Eucaristia, somos beneficiados com o melhor lugar para nos encontrarmos com Deus, o nosso coração. Que bom será quando todos tiverem a clareza de Santa Teresinha do Menino Jesus que diz: “A oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria” (CIC 2558). Pois oração na vida interior tem como reflexo: o amor e a alegria.
Eucaristia e a santificação
São João Paulo II, na sua Encíclica Ecclesia de Eucharistia diz: “A Igreja vive da Eucaristia”, sendo assim, os que vivem na Eucaristia caminham na Igreja num processo de santificação e de profunda vida interior, porque, a Eucaristia é fonte de santidade e vida.
A Bíblia nos ensina em I João 2,6 que “aquele que afirma permanecer n’Ele deve viver como Ele viveu”, porque viver como Jesus, pensar como Jesus, falar como Jesus é buscar ser semelhante a Ele. Assim, seguir os passos de Cristo só é possível por Sua graça, já que “tudo o que Cristo viveu foi para que pudéssemos viver n’Ele e para que Ele vivesse em nós. Nós somos chamados a ser uma só coisa com Ele; Ele nos faz partilhar (comungar), como membros de seu corpo, de tudo o que Ele, por nós e como nosso modelo, viveu em sua carne” (CIC 521). Portanto, façamos nossa parte e estejamos unidos a Cristo na Eucaristia, em comunhão com Seu Corpo e Sangue que nos santifica.
Os benefícios de santificação pela Eucaristia são diários, já que, “tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica com o seu coração, sustenta as nossas forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja do céu, à Santíssima Virgem e a todos os santos” (CIC 1419).
Portanto, Jesus, pela Sua Paixão, Morte e Ressurreição nos deu a salvação para que possamos, assim, alcançar todos os benefícios que a Eucaristia nos concede diariamente ao participarmos de tão grande mistério de doação total de Deus ao homem, para vivermos uma verdadeira vida interior que dê frutos de santidade.
Canção Nova


O papel da mãe na criação dos filhos


Educar os filhos é a grande missão que Deus confiou aos pais. É por causa da importância dessa tarefa, que nos deu o quarto Mandamento: “honrar pai e mãe”. Sem a educação dos pais os filhos se perdem; é por isso que as nossas cadeias estão cheias de jovens e a droga consome a muitos, além do mundo do crime.
Nada é tão grande neste mundo como construir um ser humano. As máquinas acabarão um dia, mas o nosso filho jamais.
É pela educação que o ser humano conquista e desenvolve as suas faculdades; e Deus quis que isto fosse feito antes de tudo pelos pais, e de modo especial pela mãe. Hoje sobretudo, onde muitas mães são obrigadas a criar sozinhas os seus filhos, porque são “órfãos de pais vivos”, essa missão se torna mais importante e árdua ainda. Neste caso o papel da mãe triplica de importância, porque ela tem que fazer o papel do pai e dela mesma.
Ghandi dizia que “a verdadeira educação consiste em pôr a descoberto o melhor de uma pessoa”. Para isto é preciso a arte de educar, a mais difícil e mais bela de todas.
Certa vez Michelangelo viu um bloco de pedra e disse a seus alunos: “aí dentro há um anjo, vou colocá-lo para fora!” Depois de algum tempo, com o seu gênio de escultor, fez o belo trabalho. Então os alunos lhe perguntaram como tinha conseguido aquela proeza. Ele respondeu: “o anjo já estava aí, apenas tirei os excessos que estavam sobrando”. Educar é isto, é ir com paciência e perícia tirando os maus hábitos e descobrindo as virtudes, até que o “anjo” apareça.
Michel Quoist dizia “que não é para si que os homens educam os seus filhos, mas para os outros e para Deus”.
Educar é colaborar com Deus, e é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.
Educar é promover o crescimento e o amadurecimento da pessoa humana em todas as suas dimensões: material, intelectual, moral e religiosa. Por isso, educação não se recebe só na escola, mas principalmente em casa. Às vezes se ouve dizer: “ele é analfabeto, mas é muito educado”. Não adianta ser doutor e não saber tratar os outros como gente; não saber cumprir com a palavra dada; não se comportar bem; trair a esposa e os filhos; não ser gentil; não ser afável, etc. Sem dúvida, a educação é a melhor herança que os pais devem deixar aos filhos; esta ninguém pode lhes roubar nem destruir.
O livro do Eclesiástico diz aos pais: “Aquele que ama o seu filho, corrige-o com freqüência, para que se alegre com isso mais tarde…” (Eclo 30,1).
A educação visa sobretudo colocar o homem no caminho do bem e da virtude, do qual ele sempre tende a se desviar. É aos pais que cabe sobretudo dar início a esta tarefa na vida dos filhos. A Igreja nos ensina que:
“Pela graça do Sacramento do matrimônio os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os seus filhos. Por isso os iniciarão desde a tenra idade nos mistérios da fé, da qual são para os filhos os primeiros arautos” (LG,11). Associá-los-ão desde a primeira infância à vida da Igreja (CIC, 2225).
A tarefa de educar, como dizia D. Bosco, “é obra do coração”, é obra do amor, por isso tem muito a ver com a mãe. Sem o carinho e a atenção da mãe a criança certamente crescerá carente de afeto e desorientada para a vida.
O povo diz que atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher, mas é preciso não esquecer que “esta mulher” mais do que a esposa, é a mãe.
É no colo da mãe que a criança precisa aprender o que é a fé, aprender a rezar e a amar a Deus e as pessoas.

É no colo da mãe que o homem de amanhã deve aprender o que é a retidão, o caráter, a honestidade, a bondade, a pureza de coração.
É no colo da mãe que a criança aprende a respeitar as pessoas, a ser gentil com os mais velhos, a ser humilde e simples e não desprezar ninguém.
É no colo da mãe que o filho aprende a caridade, a vida pura da castidade, o domínio de todas as paixões desordenadas e a rejeitar todos os vícios.
É a mãe, com seu jeito doce e suave, que vai retirando da sua plantinha que cresce a erva daninha da preguiça, da desobediência, da mal-criação, dos gestos e palavras inconvenientes. É ela que vai lhe ensinando a perdoar, a superar os momentos de raiva sem revidar, a não ter inveja dos outros que têm mais bens e dinheiro. É a mãe que nas primeiras tarefas do lar lhe ensina o caminho redentor do trabalho e a responsabilidade.
Até o filho de Deus quis precisar de uma Mãe para cumprir a sua missão de salvar a humanidade; e Ele fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná exatamente porque ela lhe pediu. Por isso, cada mãe é um sinal de Maria, que ensina seu filho a viver de acordo com a vontade de Deus. Neste mundo, às vezes perverso, que penetra sorrateiro em nossas casas, e insiste numa sistemática pregação de anti-valores por algumas TVs, mais do que nunca é necessário uma mãe atenta para combater tudo aquilo que prejudica a educação dos seus filhos.Mais do que nunca ela precisa saber conquistar os seus filhos, não por aquilo que lhes dá, mas por aquilo que é para eles: amiga de todas as horas, consoladora. Saiba sempre corrigir o seu filho, mas que nunca seja com grosseria, com gritos ou com humilhações. E jamais na frente dos outros.
Se você conquistar o seu filho a ponto dele ter um sagrado orgulho de te-la como sua mãe, então, você poderá fazer dele o que desejar.
Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 8 de maio de 2018

Vaticano divulga tema do Mês Missionário Extraordinário de 2019

O papa Francisco comunicou o tema para o Mês Extraordinário Missionário, convocado para outubro de 2019: “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. Em carta, enviada aos bispos, a Congregação para a Evangelização dos Povos dá indicações para viver este evento eclesial.
Para o prefeito da Congregação, cardeal Fernando Filoni, “Oração, a reflexão e a ação, ajudar-nos-ão a viver o Extraordinário Mês Missionário nesta dimensão”, de batizados e enviados, como sugere a temática escolhida pelo papa. “Somos convidados a confirmar a nossa identidade batismal como um encontro pessoal com Jesus Cristo vivo: Ele envia-nos para sermos suas testemunhas no mundo”, completou.
O cardeal Filoni também sugeriu iniciativas para a celebração do Mês Extraordinário Missionário. “Tenho a consciência de que o estou a fazer com bastante antecedência, mas creio que é a única maneira para permitir que toda a Igreja, juntamente com seus pastores, já possa começar a refletir sobre como viver este Extraordinário Mês Missionário”, ponderou.
As propostas (veja abaixo) da Congregação para a Evangelização dos Povos e Pontifícias Obras Missionárias são inspiração para a criatividade das Igrejas locais que devem, de acordo com o cardeal, facilitar a celebração a nível local, que depois acompanhará a universal.
CNBB

O perdão é o remédio que traz alívio para a alma

O perdão é um remédio. Na hora, pode ser amargo, mas faz bem, alivia o mal-estar interior

O perdão é uma graça que Deus nos dá para prosseguirmos no caminho após um ferimento profundo. O perdão age como uma cauterização, curando de dentro para fora. Sim, a cicatriz permanece, pois as lembranças são a garantia de que temos uma história. E a palavra “cura” aplica-se perfeitamente neste caso, visto que, por algum motivo, houve uma ferida, e o perdão sobre essa ferida evita, metaforicamente, infecção e até necrose.
A falta de perdão pode virar uma doença real e levar à morte, se não a física, à morte espiritual, psíquica e moral. A falta de perdão mata sonhos, projetos, perspectivas etc. Além disso, muitas são as doenças psicossomáticas causadas pela falta de perdão: depressão, ansiedade, pânico, câncer e doenças cardíacas, estão relacionados à falta de perdão (1). (2).
Jesus nos deixa um antídoto: “Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento” (Ef 4,26). Aqui, aplica-se tanto no externo (perdão para com o outro) como internamente (perdão para consigo mesmo).
Às vezes, a falta de perdão é de nós para nós mesmos. Culpamo-nos por tantas coisas, guardamos mágoa, tristeza, ressentimento, revoltas, medos de nós mesmos, mas nos esquecemos de nos perdoar.
Fora isso, protelamos as conversas de reconciliação, os pedidos de perdão aos que amamos ou vivem mais próximos de nós. Esse protelar, essa demora, vai azedando as relações, abrindo espaço para a mente criar e projetar situações irreais. Por isso, ter pressa para reconciliar-se é importante. Claro que não se deve atropelar nada, é preciso dar tempo para si mesmo, entender os sentimentos e até as reações diante de uma situação que exija reconciliação. Contudo, não mais que tempo suficiente para rezar e buscar o momento da reconciliação, caso contrário, corremos o risco de desistir da reconciliação e optar por um “deixa pra lá”, e acabar por não resolver a situação.

Canção Nova

Por que Maio é o Mês de Maria?

Durante vários séculos a Igreja Católica dedicou todo o mês de Maio para honrar a Virgem Maria, Mãe de Deus. A seguir, explicamos o porquê.
A tradição surgiu na antiga Grécia. O mês de Maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão.
Na época medieval abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da primavera.
Durante este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de agosto ao 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.
A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.
Foi nesta época que o mês de Maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou sobretudo durante o século XIX e é praticado até hoje.
As formas nas quais Maria é honrada em Maio são tão variadas como as pessoas que a honram.
As paróquias costumam rezar no mês de Maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio.
Normalmente a coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria e também lembra que os fiéis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral, fora da Missa.
Entretanto, os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Podemos e devemos fazer o mesmo em nossos lares com o objetivo de participar mais plenamente na vida da Igreja.
Devemos separar um lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que podemos alcançar, mas porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo inclusive nos assuntos menores.
Por isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.

Prof.Felipe Aquino

quarta-feira, 2 de maio de 2018


As impressões do ator Jim Caviezel sobre o filme “Paulo, Apóstolo de Cristo”

O personagem de Caviezel, São Lucas, arrisca a sua vida para visitar o Apostolo São Paulo, que está preso e esperando a sua sentença de morte, e os cristãos em Roma estavam sendo perseguidos por Nero.

Nesse sentido, Caviezel – que também interpretou Jesus de Nazaré no filme de Mel Gibson “A Paixão do Cristo” – disse à CNA que ficou impressionado com a figura de São Paulo na fase final de sua vida, porque é “um idoso cansado que está na prisão esperando a sua execução. Como esse homem pode ser uma luz para o mundo? ”.

“Mas, muitas vezes, é através das nossas lutas, provações e tragédias que vem a vitória”, expressou o ator que se declara católico. Por outro lado, Jim Caviezel explicou que o longa-metragem também destaca temas como a conversão e o perdão.

“A grande controvérsia deste filme é perdoar a qualquer custo e isso não significa fraqueza ou aceitação do mal. Isso significa encontrar o mal cara a cara… isso é algo difícil”, indicou. “Alguns dos diálogos mais importantes se centram em torno da verdadeira coragem. A coragem é um amor ardente. O amor provoca uma mudança ao acender uma paixão em cada um de nós”, continuou.

O ator contou que vai “à Missa todos os dias e a Eucaristia é Cristo em mim. Tudo o que eu faço sempre é com a ajuda do céu. Isso marca o meu caminho e me guia. Foi assim que consegui o meu talento. É o que eu devolvo a Deus pelo que Ele me deu… Ele simplesmente multiplica e abençoa de uma forma que eu nunca pensei que fosse possível”.

Além disso, afirmou que tem “uma grande devoção ao padroeiro dos atores, São Genésio”.

A experiência de James Faulkner ao interpretar São Paulo - O ator que interpreta São Paulo, James Faulkner – que atuou nas séries “Game of Thrones” e “Downton Abbey” – disse à CNA: “Estou feliz em admitir que Jim é mais devoto ao cristianismo do que eu e que me nutri da sua fé sempre que foi possível”.

Faulkner, que foi criado na Igreja da Inglaterra, comentou que mudou depois de “ler e reler as cartas de Paulo” enquanto se preparava para interpretar o santo no filme. “Sou mais humilde? Sim. Tenho mais amor pelo meu próximo? Sim. Há uma possibilidade de redenção para mim? Sim, há”, refletiu.

Também assinalou que, ao contrário da sua participação em “Game of Thrones”, na filmagem de “Paulo, Apóstolo de Cristo” – escrito e dirigido por Andrew Hyatt –, viveu “uma experiência extraordinária ao estar em um ambiente mais simples, me senti totalmente apoiado e amado por todos aqueles que estão ao meu redor”.

Um filme dedicado aos cristãos perseguidos - Eric Groth, produtor executivo do filme, afirmou que o filme é dedicado aos cristãos perseguidos no mundo.

“Estávamos escrevendo o roteiro durante a época intensa do Estado Islâmico (ISIS) e dos problemas na Síria e no Oriente Médio”, disse à CNA.

Groth acrescentou que para orientar os atores do filme, a sua equipe de trabalho refletiu sobre “os mártires que entregaram suas vidas ao longo dos séculos”.