terça-feira, 3 de setembro de 2019

Mês da Bíblia: um jeito dinâmico de evangelizar e formar discípulos missionários

No dia 30 de setembro a Igreja celebra a memória de São Jerônimo, um grande biblista que a pedido do papa Dâmaso (366-384) preparou a tradução da Bíblia em latim, a partir do hebraico e do grego, a chamada Vulgata. O santo foi o responsável por ter tornado referência o mês de setembro para o estudo e a contemplação da Palavra de Deus.
Este ano, 2019, a Igreja no Brasil comemora o Mês da Bíblia, em sintonia com a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dando continuidade ao ciclo do tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida”, propondo o estudo da Primeira Carta de João com destaque para o lema “Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 4,19).
O autor do texto-base, Cláudio Vianney, afirma que o verbo amar é a palavra-chave da Primeira Carta de João. Ele garante ainda que o lema recorda que o amor provém de Deus e chega a todas as criaturas. “O amor é convite que pede uma resposta, que é amar. Assim, a resposta ao amor de Deus é o amor aos irmãos”, diz.
Claudio explica que a primeira Carta de João nasceu como uma homilia escrita. Nela, o autor se dirige a seus interlocutores chamando-os de amados e filhinhos. “Os leitores de hoje, numa leitura atenta e amorosa da Carta, acolhem essas palavras como dirigidas também para eles”, conta Claudio.
No passado, o autor queria encorajar sua comunidade a perseverar na prática do mandamento de Jesus Cristo, a Palavra da Vida, que é desde o princípio, depois de a comunidade ter passado por uma experiência dolorosa de conflito e separação. Também hoje, Claudio reitera que a Carta continua a encorajar seus leitores a reviverem essa experiência de perseverança.
Ainda de acordo com ele, na Carta o autor afirma que “Deus é luz” e que “Deus é amor”, convidando seus interlocutores a caminhar na luz e a permanecer no amor. Também salienta que Jesus Cristo é o Justo, e que todo aquele que pratica a justiça nasceu de Deus.
Círculos Bíblicos
No mês da Bíblia, uma forma bem concreta desta experiência na Igreja do Brasil são os Círculos Bíblicos, considerados pela autora, a irmã Maria Aparecida Barboza, religiosa da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, um jeito dinâmico de evangelizar e formar discípulos missionários de Jesus Cristo. “Por meio da pedagogia-mística da Leitura Orante, os participantes gradativamente vão se familiarizando com a Palavra e despertando o gosto pela Leitura, Meditação, Oração e Contemplação para uma melhor vivência na caminhada discipular”, garante.
Segundo irmã Maria, a Igreja no Brasil movida pelo desejo de crescimento na fé bíblica, desenvolveu toda uma prática de leitura e reflexão da Bíblia que muito contribui para o sustento da fé e da caminhada das pessoas. Para ela, os Círculos Bíblicos, grupos de reflexão, grupos de rua, são alguns sinais dessa presença viva da Bíblia no meio do povo, formas criativas de tornar mais próxima a Palavra da Escritura.
CNBB





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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

CNBB publica nota em favor da Amazônia

O povo brasileiro, seus representantes e servidores têm a maior responsabilidade na defesa e preservação de toda a região amazônica. O Brasil possui significativa extensão desse precioso território, com o rico tesouro de sua fauna, flora e recursos hidrominerais. Os absurdos incêndios e outras criminosas depredações requerem, agora, posicionamentos adequados e providências urgentes. O meio ambiente precisa ser tratado nos parâmetros da ecologia integral, em sintonia com o ensinamento do Papa Francisco, na sua Carta Encíclica Laudato Si’, sobre o cuidado com a casa comum.

“Levante a voz pela Amazônia” é um movimento, agora, indispensável, em contraposição aos entendimentos e escolhas equivocados. A gravidade da tragédia das queimadas, e outras situações irracionais e gananciosas, com impactos de grandes proporções, local e planetária, requerem que, construtivamente, sensibilizando e corrigindo rumos, se levante a voz.
É hora de falar, escolher e agir com equilíbrio e responsabilidade, para que todos assumam a nobre missão de proteger a Amazônia, respeitando o meio ambiente, os povos tradicionais, os indígenas, de quem somos irmãos. Sem assumir esse compromisso, todos sofrerão com perdas irreparáveis.
O Sínodo dos bispos sobre a Amazônia, em outubro próximo, em sintonia amorosa e profética com a convocação do Papa Francisco, no cumprimento da tarefa missionária e da evangelização, é sinal de esperança e fonte de indicações importantes no dever de preservar a vida, a partir do respeito ao meio ambiente.
“Levante a voz” para esclarecer, indicar e agir diferente, superar os descompassos vindos de uma prolongada e equivocada intervenção humana, em que predominam a “cultura do descarte” e a mentalidade extrativista. A Amazônia é uma região de rica biodiversidade, multiétnica, multicultural e multirreligiosa, espelho de toda a humanidade que, em defesa da vida, exige mudanças estruturais e pessoais de todos os seres humanos, Estados e da Igreja.
É urgente que os governos dos países amazônicos, especialmente o Brasil, adotem medidas sérias para salvar uma região determinante no equilíbrio ecológico do planeta – a Amazônia. Não é hora de desvarios e descalabros em juízos e falas. “Levante a voz” na voz profética do Papa Francisco ao pedir, a todos os que ocupam posições de responsabilidade no campo econômico, político e social: “Sejamos guardiões da criação”.
Vamos construir juntos uma nova ordem social e política, à luz dos valores do Evangelho de Jesus, para o bem da humanidade, da Panamazônia, da sociedade brasileira, particularmente dos pobres desta terra. É indispensável para promovermos e preservarmos a vida na Amazônia e em todos os outros lugares do Brasil. Em diálogos e entendimentos lúcidos, que se “levante a voz”!
Brasília-DF, 23 de agosto de 2019

Papa no Angelus: a salvação é para todos, mas requer esforço e perseverança na fé

Os milhares de peregrinos que acompanharam a Oração Mariana do Angelus com o Papa Francisco neste domingo (25), na Praça São Pedro ou ao redor do mundo, viram a preocupação do Pontífice em relação aos incêndios na Amazônia, mas também meditaram sobre o Evangelho de hoje (cf. Lc 13,22-30).
O trecho de São Lucas “apresenta Jesus que passa ensinando pelas cidades e povoados, até Jerusalém, onde sabe que deve morrer na cruz para a salvação de todos os homens”. Nesse contexto, alguém perguntou a Ele se era verdade que poucos se salvariam, uma questão muito debatida naquele período, devido às diversas maneiras de interpretação das Escrituras. E Jesus respondeu, convidando “a usar bem o tempo presente” e fazendo “todo esforço possível para entrar pela porta estreita”.
“ Com essas palavras, Jesus mostra que não é questão de número, não existe o “número fechado” no Paraíso! Mas se trata de atravessar, desde já, a passagem certa, e essa passagem certa é para todos, mas é estreita. ”
“Esse é o problema. Jesus não quer nos iludir, dizendo: “Sim, fiquem tranquilos, é fácil, existe uma bonita estrada e, lá no final, um grande portão…”. Não fala isso: nos fala da porta estreita. Nos diz as coisas como são: a passagem é estreita. Em que sentido? No sentido que, para se salvar, é preciso amar a Deus e ao próximo, e isso não é confortável! É uma “porta estreita” porque é exigente, o amor é exigente sempre, requer empenho, ou melhor, “esforço”, isto é, uma vontade decidida e perseverante de viver segundo o Evangelho. São Paulo chama isso de “o bom combate da fé” (1Tm 6,12). É preciso o esforço de todos os dias, de cada dia para mar Deus e o próximo.”
O chamado à vida coerente e próxima a Jesus
Jesus usa de uma parábola para se explicar melhor e para insistir em fazer o bem nesta vida, independente do título e do cargo que exerce:
“O Senhor vai nos reconhecer não pelos nossos títulos. ‘Mas olha, Senhor, que eu participava daquela associação, que eu era amigo de tal monsenhor, de tal cardeal, de tal padre…’. Não, os títulos não contam, não contam. O Senhor vai nos reconhecer somente por uma vida humilde, uma vida boa, uma vida de fé que se traduz nas obras.”
O Papa, então, continua motivando e nos conduzindo para esse percurso diário.
“Para nós, cristãos, isso significa que somos chamados a instaurar uma verdadeira comunhão com Jesus, rezando, indo na igreja, nos aproximando dos Sacramentos e nos nutrindo da sua Palavra. Isso nos mantêm na fé, nutre a nossa esperança, reaviva a caridade. E, assim, com a graça de Deus, podemos e devemos dedicar a nossa vida pelo bem dos irmãos, lutar contra qualquer forma de mal e de injustiça.”
Maria, Porta do céu
Ao finalizar, o Papa diz que a primeira pessoa a nos ajudar nessa dedicação pelo bem é a Nossa Senhora:
“Ela atravessou a porta estreita que é Jesus, o acolheu com todo o coração e o seguiu todo todos os dias da sua vida, inclusive quando não entendia, inclusive quando uma espada perfurava a sua alma. Por isso a invocamos como “Porta do céu”: Maria, Porta do céu; uma porta que reflete exatamente a forma de Jesus: a porta do coração de Deus, coração exigente, mas aberto a todos nós. ”
Via Vatican News

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O que é uma "vida consagrada"?


“Veio o Senhor pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: Samuel! Samuel! Falai, respondeu o menino; vosso servo escuta!” (1 Samuel 3,10).
A Igreja viu nesta passagem bíblica, em que Deus chama por três vezes o menino Samuel, e faz dele um profeta, a imagem do chamado de uma pessoa à vida consagrada. Aquele que deve servir a Deus radicalmente, apartado do meio do povo, sem viver uma profissão secular, mas inteiro dedicado ao Reino de Deus. É Deus mesmo quem chama o consagrado, pondo no coração dele esse desejo, e dotando-o de dons adequados, como o celibato, no caso dos sacerdotes, freiras, monges e monjas.
O nosso Catecismo afirma que: “A vida religiosa faz parte do mistério da Igreja. É um dom que a Igreja recebe de seu Senhor e que oferece como um estado de vida permanente ao fiel chamado por Deus na profissão dos conselhos” (n.926).
São chamados a viver os conselhos evangélicos (pobreza, obediência e castidade). A profissão desses conselhos em um estado de vida estável reconhecido pela Igreja caracteriza a “vida consagrada” a Deus (Cat. n.915). Esses são chamados, sob a moção do Espírito Santo, a seguir a Cristo mais de perto, doar-se a Deus amado acima de tudo e, procurando alcançar a perfeição da caridade a serviço do Reino, anunciando a glória do mundo futuro.
A vida consagrada acontece desde os primórdios da Igreja. Muitos, por inspiração do Espírito Santo, passaram a vida na solidão ou fundaram famílias religiosas, que a Igreja, de boa vontade, recebeu e aprovou. Embora nem sempre professem publicamente os três conselhos evangélicos, os eremitas, vivem o silêncio da solidão, em constante oração e penitência, consagrando a vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo. É uma vida de intimidade com Cristo.
Desde os tempos dos Apóstolos virgens e viúvas cristãs, tomaram a decisão, de viver no estado de virgindade ou de castidade perpétua “por causa do Reino dos Céus”. São aqueles que Jesus disse que se fizeram eunucos por amor do Reino (Mt 19,12).
O “Instituto secular” é um instituto de vida consagrada no qual os fiéis, vivendo no mundo, tendem à perfeição da caridade e procuram cooperar para a santificação do mundo.
As “Sociedades de vida apostólica, cujos membros, sem os votos religiosos, buscam a finalidade apostólica própria de sua sociedade e, levando vida fraterna em comum, segundo o próprio modo de vida, tendem à perfeição da caridade pela observância das constituições. Entre elas há sociedades cujos membros assumem os conselhos evangélicos”.
Os que professam os conselhos evangélicos têm por missão viver sua consagração e se entregar, de maneira especial, à ação missionária no modo próprio de seu instituto.
A vida consagrada é um sinal especial do mistério da redenção; uma vida seguindo e imitando a Cristo mais de perto, manifestando claramente seu aniquilamento, e estando mais presente às pessoas. O consagrado é alguém que dá testemunho de que o mundo pode ser transfigurado e oferecido a Deus com o espírito das bem-aventuranças.
O consagrado a Deus precisa, sobretudo, de viver intensamente uma vida de oração, rezando a Liturgia das Horas, participando dos Sacramentos, meditando diariamente a Palavra de Deus e bons livros, vivendo as virtudes opostas aos pecados capitais. Além disso, deve obediência a Igreja e a seus superiores.
O consagrado é alguém que abdicou de sua vida, de sua vontade própria, para entregar-se totalmente a Deus. É alguém que, mais que os leigos, aceitou “perder a vida para ganha-la”. Aceitou “renunciar-se a si mesmo e tomar a cruz a cada dia e seguir ao Senhor” (Lc 9,16). Não se pode ser “meio consagrado”; ou se entrega a Deus totalmente, ou então se cansará de sua opção. É melhor viver como leigo do que ser mal consagrado. Além do que, o contra testemunho de um consagrado pesa muito mais que de um leigo, embora ambos sejam muito negativos.
Prof. Felipe Aquino





terça-feira, 13 de agosto de 2019

Papa: jovens sejam educados à transcendência

“A educação com horizontes abertos à transcendência ajuda os jovens a sonhar e a construir um mundo mais bonito. #IYD2019”
Com um tuíte, o Papa Francisco recorda neste dia 12 de agosto o Dia Internacional da Juventude.
A data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1999, 20 anos atrás, com a finalidade de promover o papel dos jovens como parceiros essenciais nos processos de transformação e gerar um espaço para a conscientização sobre os desafios e problemas que a juventude enfrenta.
O tema deste ano é “transformando a educação”, inspirado no Objetivo número 4 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: “garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem no decorrer da vida para todos”.
Atualmente, existem no mundo um bilhão e 800 milhões de jovens entre 10 e 24 anos. Trata-se da maior população juvenil da história. Todavia, mais da metade das crianças entre 6 e 14 anos não sabe ler nem tem conhecimento básico de matemática, embora a maioria frequente a escola.
Crise de aprendizagem
Em mensagem para a ocasião, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, afirma que “estamos diante de uma crise de aprendizagem. Com demasiada frequência, as escolas não estão preparando os jovens para fazer frente à revolução tecnológica. Os estudantes não somente necessitam aprender, mas também aprender a aprender”.
Para o português, a educação deve conjugar o conhecimento, a preparação para a vida e o pensamento crítico.
Já o tuíte do Pontífice ressalta a abertura à transcendência como elemento fundamental na educação.
Em seus inúmeros pronunciamentos sobre o tema, o Papa Francisco destaca também a importância do “acolhimento da diversidade” e que as diferenças devem ser consideradas como “desafios, mas desafios positivos, não problemas”. O desafio educativo, segundo Bergoglio, está ligado “ao desafio antropológico”.
Via Vatican News

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Instituto Caná promove curso sobre liderança e missiologia


O Instituto Caná para a Família promove curso de formação sobre liderança e missiologia, dia 24 de agosto, das 8h às 18 horas, ministrado pelo professor Milton Dantas. 

O objetivo do curso é oferecer conhecimentos sobre as virtudes necessárias para um líder e compreender as realidades da liderança nas atividades missionárias. 

O curso será realizado sede do Instituto, que fica na Rua Açu, 335, ao lado da Catedral Metropolitana. Os interessados devem fazer inscrição no Setor Família, no Centro Pastoral Pio X (subsolo da Catedral Metropolitana). Mais informações pelo telefone (84) 3615-2800.

Arquidiocese ganhará doze novos diáconos permanentes


O arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, ordenará doze diáconos permanentes, dia 10 de agosto, às 17 horas, na Catedral Metropolitana de Natal. Na ocasião, serão ordenados Alexandre Silva de Araújo,  Antônio Marcos Guilherme do Nascimento, Eduardo Bráulio Wanderley Netto, José Carlos Dias, José de Arimatéia Ferreira Barbosa, José Élmano Barreto Leite, Josélio Lopes de Oliveira, Luís Carlos do Nascimento Silva, Márcio Ribeiro da Silva, Márcio Adriano de Azevedo, Ricardo Augusto de Carvalho Jansen Ferreira e Wellington David de Oliveira Lima. Todos fizeram a preparação para receber o Sacramento, na Escola Diaconal Santo Estevam, que completará 25 anos de criação, em 2020.
Os novos diáconos atuarão nas seguintes paróquias: Alexandre, Nossa Senhora Auxiliadora, Felipe Camarão; Antônio Marcos, Nossa Senhora da Conceição, Santa Maria; Eduardo, São Camilo de Léllis, Lagoa Nova; José Carlos, Santo André de Soveral, Jardim Aeroporto; José Élmano, Nossa Senhora da Conceição, Ceará-Mirim; Josélio, Santo André de Soveral, Jardim Aeroporto; Luís Carlos, Santo Antônio de Pádua, Parque dos Coqueiros; Márcio Ribeiro, Nossa Senhora de Fátima, Parnamirim; Márcio Azevedo, Bom Jesus das Dores, Ribeira; Ricardo, São João Batista Batista, Lagoa Seca; e Wellington, Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, Ponta Negra.
A partir de 10 de agosto, a Arquidiocese de Natal contará com cem diáconos permanentes.


segunda-feira, 29 de julho de 2019

A Renovação Carismática vai realizar Congresso Estadual, dias 3 e 4 de agosto, no Instituto Maria Auxiliadora, em Natal. A cada edição, o evento é realizado em uma das três dioceses do Rio Grande do Norte.  O tema desta edição é “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5), o mesmo tema que vem sendo trabalhado pela Renovação Carismática em todo o país. Em 2019, a RCC está comemorando 50 anos de história, no Brasil.
Para o Congresso Estadual, já está confirmada a presença da presidente do Conselho Nacional da RCC, Kátia Roldi Zavaris e do secretário-geral do Conselho Nacional, Vinícius Simões.
Mais informações podem ser obtidas no site www.rccrn.org.br



PARABÉNS DOM HEITOR




segunda-feira, 22 de julho de 2019

O que é mais importante na amizade?

Alguém disse que o amigo é algo especial que Deus inventou para cuidar da gente. A Palavra de Deus diz que “um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro” (Eclo 6, 14).
Ora, tesouro é aquilo que nos enriquece. Então, o amigo é alguém que nos faz crescer, nos torna melhores.
Tive muitos amigos em toda a minha vida. Como as pessoas são diferentes! Graças a Deus, temos amigos de todo tipo: os engraçados, os intelectuais, os que nunca se animam, os que nos mimam, os originais, os que necessitam cuidados, os que são capazes de nos carregar seja qual for nosso estado de ânimo, os que sempre estão atentos, os que só mostram uma pequena parte do que são, os que sempre conseguem o que querem, os corajosos, os que sempre tem uma notícia ou uma novidade para contar, os que entram em casa a qualquer momento, os que nos fazem temer, os organizados, os “folgados” de sempre, os protetores, os de longe, os que não param de trabalhar, os que têm mania de grandeza, os que sempre estão enrolados em algo, os que são capazes de fazer qualquer coisa para evitar que passemos um mal momento, os que necessitam proteção, os brincalhões, os surpreendentes, os que nos fazem rir a qualquer preço, os que são tão ternos, os que sempre estão nos esperando… Quem busca um amigo sem defeito, fica sem amigo.
Por que a amizade é importante?
Já no antigo testamento, em diversas passagens, a Palavra nos revela vários ensinamentos acerca da amizade:
“Azeite e incenso alegram o coração: a bondade de um amigo consola a alma” (Provérbios 27,9).
“O amigo ama em todo o tempo: na desgraça, ele se torna um irmão” (Provérbios 17,17).
“Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro” (Eclo 6,14).
“Dois homens juntos são mais felizes que um isolado, porque obterão um bom salário de seu trabalho. Se um vem a cair, o outro o levanta. Mas ai do homem solitário: se ele cair não há ninguém para o levantar” (Ecl 4,9-10).
“Não abandones teu amigo, o amigo de teu pai; não vás à casa do teu irmão em dia de aflição. Vale mais um vizinho que está perto, que um irmão distante” (Provérbios 27,10).
O Próprio Jesus, Deus que se fez homem, precisou de amigos, riu e chorou com eles. E quis através deles nos ensinar:
“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai” (Jo 15,13-15).
Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Vencedores da 52º edição dos Prêmios CNBB de Comunicação serão conhecidos no dia 19 de julho


Os nomes dos vencedores da 52ª Edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB serão conhecidos no dia 19 de julho, na solenidade de entrega organizada dentro da programação do 11º Mutirão Brasileiro da Comunicação, em Goiânia (GO). A entrega do prêmio será transmitida para todo o Brasil por emissoras de inspiração católica.
Para se chegar aos nomes dos ganhadores, um longo percurso foi percorrido desde a inscrição dos trabalhos, à análise e indicação de três finalistas realizada por especialistas em comunicação de diferentes universidades brasileiras até o júri final – composto por bispos – que definem o vencedor em cada uma das 5 categorias.
Com a premiação, a CNBB conhece, analisa e enaltece trabalhos que colocam em relevo valores humanos e cristãos em trabalhos em diversas áreas da comunicação e da arte: Cinema (Prêmio Margarida de Prata), Rádio (Prêmio Microfone de Prata), Imprensa (Prêmio Dom Hélder Câmara), TV (Prêmio Clara de Assis) e Internet (Prêmio Dom Luciano Mendes de Almeida).
Esse ano, a entidade reconhece com o prêmio menção honrosa “Irmã Dorothy Stang” o ator e diretor de cinema Wagner Moura, o âncora da rádio CBN Milton Jung, os digitais “influencers” Iara e Eduardo Xavier, do Caçadores de Bons Exemplos e O Vinícius Sassine, do jornal O Globo. Será feita também uma homenagem póstuma ao jornalista Ricardo Boechat, morto em decorrência de um acidente de helicóptero em fevereiro deste ano.
A organização da premiação, coordenada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, conta com o apoio da TV Aparecida, TV Canção Nova, Rede Século21, TV Horizonte, TV Evangelizar, Rede Vida, TV Nazaré, Afipe e Rede Católica de Rádio.

Os nomes dos vencedores da 52ª Edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB serão conhecidos no dia 19 de julho, na solenidade de entrega organizada dentro da programação do 11º Mutirão Brasileiro da Comunicação, em Goiânia (GO). A entrega do prêmio será transmitida para todo o Brasil por emissoras de inspiração católica.
Para se chegar aos nomes dos ganhadores, um longo percurso foi percorrido desde a inscrição dos trabalhos, à análise e indicação de três finalistas realizada por especialistas em comunicação de diferentes universidades brasileiras até o júri final – composto por bispos – que definem o vencedor em cada uma das 5 categorias.
Com a premiação, a CNBB conhece, analisa e enaltece trabalhos que colocam em relevo valores humanos e cristãos em trabalhos em diversas áreas da comunicação e da arte: Cinema (Prêmio Margarida de Prata), Rádio (Prêmio Microfone de Prata), Imprensa (Prêmio Dom Hélder Câmara), TV (Prêmio Clara de Assis) e Internet (Prêmio Dom Luciano Mendes de Almeida).
Esse ano, a entidade reconhece com o prêmio menção honrosa “Irmã Dorothy Stang” o ator e diretor de cinema Wagner Moura, o âncora da rádio CBN Milton Jung, os digitais “influencers” Iara e Eduardo Xavier, do Caçadores de Bons Exemplos e O Vinícius Sassine, do jornal O Globo. Será feita também uma homenagem póstuma ao jornalista Ricardo Boechat, morto em decorrência de um acidente de helicóptero em fevereiro deste ano.
A organização da premiação, coordenada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, conta com o apoio da TV Aparecida, TV Canção Nova, Rede Século21, TV Horizonte, TV Evangelizar, Rede Vida, TV Nazaré, Afipe e Rede Católica de Rádio.


terça-feira, 9 de julho de 2019

Curso prepara clero para o Mês Missionário Extraordinário

Os padres da Arquidiocese de Natal, acompanhados do arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, participam do curso anual de formação para o clero, de 9 a 11 de julho, no Convento das Filhas do Amor Divino, em Emaús.  
Neste ano, o curso vai abordar o tema “A vida missionário do presbítero”, em preparação ao Mês Missionário Extraordinário, proclamado pelo Papa Francisco e que será vivenciado em outubro de 2019. 
O assessor será Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Luiz (MA).

Síria: em 2019, 6.500 pessoas foram curadas graças aos “Hospitais Abertos”

O projeto “Hospitais Abertos” nasceu de uma iniciativa do cardeal Mario Zenari, Núncio Apostólico na Síria, que, junto com Dom Giampietro Dal Toso, então Secretário do Pontifício Conselho Cor Unum, considerou em 2016 prioritário e crucial encontrar um modo concreto de aliviar e ajudar a população síria exausta da guerra. O projeto nasceu, portanto, para garantir o acesso a cuidados gratuitos para as pessoas necessitadas.
Contexto e origem do projeto
O projeto teve origem na observação de que três hospitais católicos sem fins lucrativos (Hospital Saint Louis em Alepo; Hospital francês em Damasco; Hospital italiano em Damasco), com pessoal médico altamente qualificado e capacidade para oferecer tratamento em todas as especialidades, não eram utilizados de acordo com o seu potencial, embora a necessidade de tratamento fosse muito elevada, devido à barreira financeira para a população pobre síria. Portanto, o card. Zenari envolveu as congregações católicas proprietárias dos hospitais e, junto com o Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, encarregou AVSI de fornecer apoio técnico, enquanto a Fundação Policlínica Gemelli contribuiu como parceira científica e de saúde, fornecendo treinamento e apoio financeiro. O objetivo geral do projeto é apoiar a melhoria das condições psicofísicas das populações mais vulneráveis de Alepo e Damasco, facilitando o acesso aos cuidados de saúde prestados pelos hospitais privados envolvidos. O projeto tem uma duração de 3 anos e meio, de julho de 2017 a dezembro de 2020.
A situação na Síria
“A situação na Síria – explica Flavia Chevallard, responsável pelo projeto – continua a ser muito complexa. Há muito tempo que não ouvimos falar da Síria, mas a guerra ainda não acabou e ainda há frentes abertas. Ainda que outras partes do país estejam em melhores condições, isso não significa que a vida não continue sendo muito difícil. Após anos de guerra, a economia e o tecido social do país foram afetados, e ainda não há espaço para a recuperação, portanto as famílias ainda têm dificuldades para ir avante. A inflação é muito elevada, os preços continuam a subir e as pessoas já não conseguem lidar com a situação. A capacidade de resistir após 8 anos diminuiu. Para aqueles que trabalham, o salário não é suficiente para cobrir todas as necessidades básicas. Quando se registra uma despesa maior do que a habitual, torna-se realmente um problema para as pessoas. Por todas estas razões, oferecer cuidados gratuitos é fundamental para as pessoas.
As palavras do Papa são palavras importantes
“O Papa – sublinha Flavia Chevallard – tem uma grande sensibilidade pelas pessoas que sofrem. Fez várias declarações sobre a situação na Síria. É importante que uma figura como o Papa procure levar à luz o que está ocorrendo. Talvez na Europa seja muito fácil pensar que no Oriente Médio há sempre guerras, mas esquecemos que por detrás destes conflitos há pessoas que morrem e sofrem todos os dias, incluindo crianças. Então, sim, são palavras importantes.
A prioridade é curar hoje
“Espero que o projeto “Hospitais Abertos” – conclui Flavia Chevallard – continue até o final de 2020. Neste período de tempo, esperamos assegurar o maior número de tratamentos nos três hospitais onde atuamos”.
Via Vatican News


segunda-feira, 1 de julho de 2019

Acampamento vai reunir juventude em Cunhaú


O Setor Juventude, da Arquidiocese de Natal, vai realizar o Acampamento das Juventudes 2019, dias 27 e 28 de julho, no Santuário Chama de Amor, na comunidade de Cunhaú, no município de Canguaretama. A atividade terá como tema: “Juventude e políticas públicas: uma história nos chama à civilização do amor”, guiado pela passagem bíblica: “Eu vim para que todos tenham vida” (Jo, 10, 10). É o mesmo tema do Dia Nacional da Juventude 2019, marcado para o dia 27 de outubro.
A coordenação do Setor espera a presença de mais de 200 participantes, representando as diversas expressões juvenis presentes na Arquidiocese de Natal. A programação contará com momentos de catequese, rodas de conversa, caminhada luminosa, recitação do terço, atividades culturais e o lançamento da nova marca do Setor Juventude. Para participar é necessário fazer inscrição, na sala do Setor, que fica no Centro Pastoral Pio X (subsolo da Catedral) ou através do link bit.ly/acampamentodasjuventudes2019. A taxa de inscrição é de quinze reais.
Segundo a coordenação do Setor Juventude, a realização do Acampamento está em sintonia com a meta 5B, do Marco Referencial Pastoral da Arquidiocese de Natal, que propõe a criação de espaços de integração e aprofundamento entre as diversas expressões juvenis. “Desta forma, essa atividade tem por objetivo favorecer a integração entre as juventudes da nossa Arquidiocese, bem como fortalecer a Pastoral Juvenil, através de momentos de animação, celebração e mística”, reforça o coordenador do Setor, Padre Ândreson Madson.


Canonização de Irmã Dulce e mais quatro beatos será no dia 13 de outubro


Via O Papa Francisco presidiu, nesta segunda-feira (1º/07), na Sala Clementina, no Vaticano, o Consistório Ordinário Público para a Canonização de cinco Beatos, dentre os quais Irmã Dulce Lopes Pontes.
Durante o Consistório, o Santo Padre anunciou a data de canonização dos cinco beatos. Será no domingo, 13 de outubro próximo.
Além de Irmã Dulce, serão canonizados os seguintes beatos: John Henry Newman, cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini (no século Giuditta Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo; Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e Margherita Bays, Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis
CNBB com informações Vatican News