sábado, 14 de novembro de 2020

Último vídeo de série sobre as eleições do regional sul 4 fala sobre Fake News


No último vídeo da série “Meu Voto Importa”, o Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) chamou atenção para as notícias falsas e o quanto elas são prejudiciais ao processo democrático. Desde o dia 15 de outubro, foram divulgados vídeos semanais com orientações para os cristãos em vista das eleições municipais deste ano, marcadas para o próximo domingo.

‘É muito importante estarmos atentos para não sermos enganados”, reforça o Regional sobre as “fake news”, notícias e informações falsas ou descontextualizadas que podem atrapalhar na compreensão da realidade e na escolha dos candidatos durante as eleições.

No vídeo feito em formato de animação, são retratadas algumas situações em que notícias falsas são compartilhadas pelas redes sociais sem que alguns cuidados sejam tomados, como verificar a fonte da informação. O bispo de Joinville e presidente do Regional Sul 4 da CNBB, dom Francisco Carlos Bach, participa da animação, dando voz ao personagem do bispo. Ele orienta sobre seis mitos que devem ser esquecidos pelos eleitores:

6 mitos sobre eleições que você precisa esquecer

* Voto em branco vai para quem está ganhando;
* Maioria de votos nulos pode anular eleição;
* Nas eleições para vereador e deputado, quem tem mais votos é eleito;
* Depois da eleição é possível saber em qual candidato o eleitor votou;
* Quem não votou na última eleição não pode votar;
* Ninguém pode ser preso durante as eleições.


A série de cinco vídeos foi construída a partir de um documento com orientações que refletem sobre política e Igreja, o papel do eleitor consciente e o combate às notícias falsas. O material oferecido pelo Regional Sul 4 para as dioceses de Santa Catarina, pretende colaborar com os cristãos católicos no discernimento e escolha dos candidatos que concorrem às Eleições Municipais 2020. 


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Como deve ser a celebração do sacramento da Penitência?


Existem três formas de se ministrar a reconciliação sacramental, que é o meio ordinário e necessário para se obter o perdão dos pecados graves ou mortais:

1. Acusação particular e absolvição individual de acordo com o costume vigente;

2. Preparação comunitária com acusação e absolvição individuais. Quem participa desse rito sem realizar a confissão individual, não recebe o sacramento, mas toma parte apenas numa paraliturgia penitencial, que pode contribuir para excitar a contrição e obter o perdão dos pecados leves;

3. Preparação comunitária e absolvição coletiva. Este rito é concedido pela Igreja desde que se realizem as seguintes condições:

– Haja grande afluxo de penitentes e insuficiente número de confessores;

– Seja de prever que as pessoas não atendidas naquele momento ficarão muito tempo sem os sacramentos.

Ao Bispo diocesano compete verificar se tais situações ocorrem na sua diocese e, caso julgue que sim, indicar os dias do ano em que se possa ministrar a absolvição coletiva. Os fiéis devem ser informados de que lhes incumbe a obrigação de confessarem, quanto antes, os pecados assim absolvidos.

A aceitação desta norma por parte dos fiéis é necessária para a validade da absolvição. A razão por que a Igreja exige a acusação dos pecados mesmo em tais casos, está no fato de que não lhe compete o direito de abolir a confissão sacramental, decorrente das palavras do próprio Cristo em Jo 20,22-23; a Igreja pode apenas inverter a ordem das partes do rito do Sacramento.

Dom Estêvão Bettencourt
Revista Pergunte e Responderemos. n.344. Jan. 1991

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Papa Francisco abençoará imagem de Maria da Medalha Milagrosa no Vaticano


O Papa Francisco abençoará uma imagem de Nossa Senhora com a Medalha Milagrosa no dia 11 de novembro no Vaticano, por ocasião do 190º aniversário da aparição da Virgem a Santa Catarina Labouré.

Segundo informou a Sala de Imprensa do Vaticano, o Superior Geral da congregação da Missão, Pe. Tomaz Mavric, e uma pequena delegação que organiza esta peregrinação estarão presentes nesta cerimônia.

A família vicentina explica que “nesta difícil situação vivida em todo o mundo por causa da pandemia da COVID-19, em uma sociedade fortemente afetada pelas tensões entre continentes, os filhos espirituais de São Vicente de Paulo começam com uma peregrinação mariana um percurso de anúncio do amor misericordioso de Deus”.

No comunicado, também recordam que foi na noite entre 18 e 19 de julho de 1830 quando Catarina Labouré, uma jovem Filha da Caridade de São Vicente de Paulo, viu uma aparição da Virgem.

No longo encontro que teve com Nossa Senhora, esta recordou à Filha da Caridade que “os tempos são muito tristes. As desgraças virão sobre a França. O mundo inteiro será devastado por calamidades de todos os tipos. Mas você vem ao pé deste altar, aqui as graças se espalharão sobre todas as pessoas que as pedirem com confiança e fervor… Eu sempre cuidei de você”.

Em 27 de novembro de 1830, Catarina Labouré viu a Santíssima Virgem pela segunda vez com um pequeno globo terrestre, que representava a humanidade, em suas mãos; contemplou sua beleza e aceitou a missão de mandar cunhar uma medalha: “As pessoas que a usarem receberão grandes graças!”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Via ACI Digital

 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Museus Vaticanos fecham novamente ao público como medida de prevenção à Covid-19


A Sala de Imprensa da Santa Sé comunicou nesta quarta-feira (4) que os Museus Vaticanos, o Museu das Vilas Pontifícias e o Reparto de Escavações – que realiza visitas especiais a sepulturas embaixo da Basílica, onde está o túmulo de São Pedro, por exemplo – ficarão fechados para visitação pública a partir desta quinta-feira, 5 de novembro, até o dia 3 de dezembro deste ano. A decisão foi tomada como medida de prevenção e em conformidade com as normas sanitárias das autoridades italianas diante do agravamento da pandemia no país.

As medidas do governo italiano também estão sendo observadas em outras instâncias da Santa Sé. A partir desta quarta-feira (4) o Papa Francisco voltou a realizar a Audiência Geral da Biblioteca do Palácio Apostólico, para evitar qualquer risco à saúde dos participantes e depois da sinalização de um caso positivo de coronavírus durante a Audiência Geral de 21 de outubro.

Os Museus Vaticanos na pandemia

Os Museus Vaticanos tinham sido fechados no início de março para seguir as disposições do decreto do governo italiano daquele período para conter a difusão da Covid-19. Porém, no início de junho e, portanto, depois de quase três meses fechados para visitação pública, tinham sido reabertos com as devidas precauções, através de reservas e uso obrigatório de máscaras, por exemplo.

Via Vatican News

 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos


 A morte é um mistério profundo ao homem, afinal todos nós somos iguais perante a morte, é um futuro certo que todos irão passar, alguns experimentarão após uma longínqua vida, outros de maneira precoce. Todos estamos fadados, porém para o cristão a morte não é o fim.

Dom Eurico dos Santos Veloso - Arcebispo Emérito de Juiz de Fora, MG

“Eu mesmo O verei, meus olhos O contemplarão, e não os olhos de outros.” (Jó 19,27)

Celebramos na Liturgia de hoje, a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. Tal celebração nos coloca diante do mistério da morte, onde a Igreja nos convida a rezar e a oferecer orações aos fiéis defuntos do Purgatório. Mas, também, é uma reflexão das três dimensões que vivenciamos: “Memória que vemos à nossa frente [os irmãos falecidos], a esperança que celebramos agora na fé, e as luzes para nos guiar no caminho que são as Bem-aventuranças[Evangelho da Solenidade de Todos os Santos].” (Papa Francisco – 2018).

A morte é um mistério profundo ao homem, afinal todos nós somos iguais perante a morte, é um futuro certo que todos irão passar, alguns experimentarão após uma longínqua vida, outros de maneira precoce. Todos estamos fadados, porém para o cristão a morte não é o fim, o ponto final, mas sim “a morte do cristão segue as pegadas da morte de Cristo: um cálice amargo, porque fruto do pecado, a beber até o fim, porque é a vontade do Pai, que nos espera de braços abertos do outro lado do limiar; morte que é uma vitória com aparência de derrota; morte que é essencialmente não-morte: vida, glória e ressurreição” (cf. Missal Dominical – Missal da Assembleia Cristã).

E é através da fé que confiamos que o “doce, cálido beijo da morte” é que nos permitirá em testemunhar as palavras de Jó: “Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros” (cf. Jó 19,25-27). Ora, a nossa alma suspira este encontro definitivo à contemplação da face de Deus, tendo fim a todas as tristezas, saciada todas as sedes e as lágrimas serão todas enxugadas, afinal,  “felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos” (cf. Sl 22(23),6).

Ter fé e acreditar em tudo isto, após todas as tribulações, se resume a um homem que nos mostrou o caminho e confiar em Deus: Jesus Cristo. Sua Paixão, Morte e Ressurreição se resume a um plano maior de salvação a todos àqueles que aspiram para o encontro do amor pleno e na alegria infinita. “Na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão” (cf. 1Cor 15,20-22) [...] tudo isto, “para que Deus seja tudo em todos” (cf. 1Cor 15,28c).  

E tudo isto irá se cumprir. Contudo, não sabemos o momento exato em que iremos partir desta vida, por isto, Cristo nos exorta em estarmos preparados, “porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes" (cf. Lc 12,40b). “A morte vos espera em toda à parte; se fordes prudentes, esperai vós por ela em todo o lugar” (São Bernardo).

Celebrar a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, é vivenciar esta dualidade: rezar e orar por aqueles que já partiram desta vida e estão em estado de Purgatório, a fim de purificar-se completamente para o encontro definitivo com Deus; e nós que estamos neste mundo para que, através do testemunho do nosso Batismo, vivenciemos todos os dias de nossa vida a aspiração da plenitude da alegria eterna!

Saudações em Cristo!

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

15 promessas, 10 bênçãos e 8 vantagens de se rezar o rosário

 


A palavra “rosário” vem do latim e significa “grinalda de rosas”

A rosa é uma das flores mais comumente utilizadas para simbolizar a Virgem Maria. Se você perguntar qual é o sacramental (para entender o que é um sacramental, clique aqui) mais emblemático que os católicos possuem, certamente as pessoas responderão que é o santo rosário.

Nestes últimos anos, a prática do terço ressurgiu magistralmente, já são muitos os católicos que o rezam, e até os que sabiam pouco sobre ele aprenderam a rezá-lo em família. O terço é uma devoção em honra de Nossa Senhora, composto por um número determinado de orações específicas.

Promessas do santo rosário

1. Aqueles que rezarem com enorme fé o Rosário receberão graças especiais.

2. Prometo minha proteção e as maiores graças aos que rezarem o Rosário.

3. O Rosário é uma arma poderosa para não ir ao inferno: destrói os vícios, diminui os pecados e nos defende das heresias.

4. Receberá a virtude e as boas obras abundarão, receberá a piedade de Deus para as almas, resgatará os corações das pessoas de seu amor terreno e vaidades, e os elevará em seu desejo pelas coisas eternas. As almas se santificarão por meio do Rosário.

5. A alma que se encomendar a mim no Rosário não perecerá.

6. Quem rezar o Rosário devotamente, e tiver os mistérios como testemunho de vida, não conhecerá a desgraça. Deus não o castigará em sua justiça, não terá uma morte violenta, e se for justo, permanecerá na graça de Deus, e terá a recompensa da vida eterna.

7. Aquele que for verdadeiro devoto do Rosário não perecerá sem os Sagrados Sacramentos.

8. Aqueles que rezarem com muita fé o Santo Rosário em vida e na hora de sua morte encontrarão a luz de Deus e a plenitude de sua graça, na hora da morte participarão do paraíso pelos méritos dos Santos.

9. Livrarei do purgatório àqueles que rezarem o Rosário devotamente.

10. As crianças devotas ao Rosário merecerão um alto grau de Glória no céu.

11. Obterão tudo o que me pedirem mediante o Rosário.

12. Aqueles que propagarem meu Rosário serão assistidos por mim em suas necessidades.

13. Meu filho concedeu-me que todo aqueles que se encomendar a mim ao rezar o Rosário terá como intercessores toda a corte celestial em vida e na hora da morte.

14. São meus filhinhos aqueles que recitam o Rosário, e irmãos e irmãs de meu único filho, Jesus Cristo.

15. A devoção a meu Rosário é um grande sinal de profecia.

Bênçãos do terço (magistério dos papas)

1. Os pecadores obtêm o perdão.

2. As almas sedentas se saciam.

3. Os que estão presos se verão livres.

4. Os que choram encontraram alegria.

5. Os que são tentados encontram tranquilidade.

6. Os pobres são socorridos.

7. Os religiosos são reformados.

8. Os ignorantes são instruídos.

9. Os vivos triunfam sobre a vaidade.

10. Os mortos alcançam a misericórdia por via dos sufrágios.

Vantagens de se rezar o terço (São Luís Maria Grignion de Montfort)

1. Eleva-nos insensivelmente ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo;

2. Purifica as nossas almas do pecado;

3. Faz-nos vitoriosos contra todos os nossos inimigos;

4. Torna-nos fácil a prática das virtudes;

5. Abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;

6. Enriquece-nos de graças e de méritos;

7. Fornece-nos com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens;

8. Por fim, faz-nos obter de Deus toda espécie de graças.

PROF. FELIPE AQUINO

terça-feira, 27 de outubro de 2020

NO DIA DE FINADOS, PRESIDENTE DA CNBB CONVIDA A ENFRENTAR A MORTE COM UM GESTO DE AMOR: O PLANTIO DE UMA ÁRVORE


Em mensagem de vídeo, publicada neste 27 de outubro, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e  presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, convidou os cristãos e católicos da Igreja no Brasil à realização de um gesto concreto de plantar uma árvore no próximo Dia de Finados, 2 de novembro, em homenagem aos que faleceram, especialmente os vitimados pela pandemia da Covid 19.

“Somos, pois, chamados a testemunhar desde já a nossa esperança enfrentando a morte com gestos de amor. Um gesto cristão e cidadão de quem aposta na vida diante da morte. Sejamos nós todos, Igreja no Brasil, em cada lugar com este gesto de amor”, afirmou em sua mensagem.

Dom Walmor pediu, neste tempo de luto, no qual recorda-se os familiares e amigos já falecidos, que sejam lembrados também as milhares de pessoas que faleceram neste ano vítimas da  pandemia da Covid-19. “Sejamos solidários à dor das famílias, tantos órfãos, viúvos e viúvas, irmãos que enfrentaram a dor da separação e o luto imposto pela enfermidade”, afirmou.

Segundo dom Walmor, a solidariedade e corresponsabilidade uns com os outros é parte da identidade cristã. “É o que nos pede o Papa Francisco em sua carta encíclica Fratelli Tutti dedicada a um princípio da nossa fé – somos todos irmãos”.  O que exige, segundo dom Walmor, que os cristãos cuidem uns dos outros e pratiquem a empatia com gestos concretos num tempo de tantos embates desnecessários.

“Neste dia em que meditamos sobre a morte não percamos o rumo: nascemos para a vida. Estamos a serviço da vida na certeza de que um dia nos encontraremos com aqueles que partiram antes de nós. A partir desta convicção, em homenagem às vítimas da pandemia e sensível às tragédias ambientais que vem ocorrendo neste ano, a nossa Igreja convida você para um gesto concreto: o plantio de uma árvore, na sua casa, ou na sua comunidade, em memória, de quem nos deixou vítima da pandemia”, disse.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Dioceses em todo o brasil começam a celebrar o Dia Nacional da Juventude (DNJ)

 


Em razão da pandemia da Covid-19, o Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2020 será celebrado de uma maneira diferenciada este ano. Apesar de a data ser fixada em 25 de outubro, cada diocese tem a oportunidade de escolher o melhor momento para celebrá-la considerando sua realidade local.

Na diocese de Santo André (SP), por exemplo, o DNJ foi celebrado de forma online, com a realização de uma vigília no sábado (17/10), com transmissão ao vivo pelas mídias sociais da diocese.

Os jovens de todas as dez regiões pastorais foram convidados a participar da atividade, que integra o Mês Missionário na Campanha Missionária 2020, com o tema “Vida e Missão”, e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8), e o Ano Vocacional Diocesano, com o objetivo de despertar e incentivar o surgimento de novas vocações para o sacerdócio e a vida religiosa.

Neste momento em que atividades presenciais ainda não podem ser realizadas pelas pastorais, movimentos e grupos, o DNJ 2020 no formato virtual atende ao 8º Plano Diocesano de Pastoral, por meio do itinerário 1, que destaca o objetivo de fortalecer a comunhão e o sentimento de pertença. Propõe um novo olhar sobre as atividades que já são realizadas, de forma que possam promover a convivência comunitária, a interação entre os agentes de pastoral e uma vida comunitária orante.

Neste itinerário são realizados virtualmente momentos de fé e reflexão, através da organização de manhãs de espiritualidade, tardes de oração e noites de bate-papos em família por meio de aplicativos de reunião como Google Meet e Zoom, bem como lives nas mídias sociais como Facebook, YouTube e Instagram.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Seminário on-line abordará o legado de São João Paulo II

 


Neste ano em que se comemora o centenário de nascimento de São João Paulo II e às vésperas de celebrar o dia deste papa santo (22 de outubro), o Instituto Parresia, setor dedicado à formação acadêmica da Comunidade Católica Shalom, promove o Seminário on-line “O Legado de São João Paulo II” no dia 24 de outubro, totalmente gratuito.

O objetivo do evento, segundo organizadores, “é apresentar às novas gerações o legado deste grande santo, manter viva a grata memória de suas obras e aprofundar a riqueza de sua mensagem”.

Na programação, serão aprofundados alguns temas que formam a herança espiritual, pastoral e teológica de São João Paulo II: jovens, mulher, antropologia, famílias, Doutrina Social da Igreja.

Além disso, o evento, que é apoiado pelo Pontifício Instituto Teológico João Paulo II, terá em sua programação testemunhos de encontros com João Paulo II e o espetáculo musical Lolek, que conta a história do santo.

O seminário contará com a participação de Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Shalom; Pe. João Wilkes, responsável pela seção juventude no Dicastério para os Leigos, Família e Vida; Marta Rodriguez, diretora do Instituto de Estudos Superiores sobre a Mulher do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum; Dom Antonio Augusto, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro; Pe. Rafael Cerqueira, diretor do Pontifício Instituto Teológico João Paulo II para as Ciências do Matrimônio e da Família seção brasileira; Guzmán Carriquiry, embaixador do Uruguai junto a Santa Sé e Vice Presidente Emérito da Comissão Pontifícia para a América Latina.

A transmissão do seminário acontecerá a partir das 9h (horário de Brasília), em português e espanhol. As inscrições, que já podem ser feitas, e a transmissão acontecerão na plataforma de cursos do Instituto Parresia, onde o acesso será concedido por até 7 dias após o evento: www.institutoparresia.org.

Via ACI Digital

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

SÍNODO PARA A AMAZÔNIA, CONVOCADO PELO PAPA FRANCISCO, COMPLETOU O SEU PRIMEIRO ANO

 


O Papa Francisco considera o Sínodo para a Amazônia como um filho de Laudato si´. Depois de ler, ainda sem o devido aprofundamento, Fratelli tutti, ouso dizer que a nova encíclica recolhe muitos elementos presentes na reflexão do último Sínodo, que neste 6 de outubro completa um ano da abertura de sua Assembleia Sinodal. De fato, o último Sínodo pode ser considerado como uma ponte entre Laudato si´ e Fratelli tutti, até agora, os dois grandes escritos do Papa Francisco.

Tive a sorte de acompanhar de perto essa assembleia, desde fora, mas com suficiente informação do que sucedia dentro da sala sinodal. Como muitas das coisas que tem acontecido no pontificado de Francisco, o Sínodo para a Amazônia trouxe elementos novos na vida da Igreja. A primeira coisa, que eu sempre considerei de fundamental importância, foi o processo de escuta, desenvolvido no território ao longo de quase um ano, o que fez com que os participantes da assembleia tivessem elementos suficientes para fazer um bom trabalho. De fato, o Papa Francisco, agradecia no seu discurso ao início dos trabalhos da sala sinodal, o trabalho preparatório.

Na manhã do dia 7 de outubro, pois no dia 6 só foi celebrada uma missa na Basílica de São Pedro, a Amazônia e seus povos entraram na mesma basílica e inundaram com sua vida a sede pontifícia. Depois de uma oração inicial, que deixo de lado as rubricas vaticanas para assumir o jeito amazônico, começou uma procissão até a sala sinodal, onde Francisco, com um largo sorriso, caminhava no meio do povo, junto com os cardeais e bispos, mas também junto com os povos originários e as mulheres.

Tanto os indígenas como as mulheres tiveram um papel fundamental no decorrer da Assembleia sinodal. Dizem que os momentos em que eles e elas falavam, o Papa Francisco prestava especial atenção. Na verdade, foram os representantes dos povos indígenas e as mulheres quem melhor entenderam e assumiram aquilo que o Papa Francisco pediu no início da assembleia: “falar com coragem, com parresia, mesmo que tenham que passar vergonha, dizer o que cada um sente”.

Esse pedido do Papa Francisco é um elemento fundamental se a gente quer entrar num verdadeiro diálogo, onde todo mundo tem a oportunidade de falar, mas também a obrigação de escutar. Precisamente diálogo é uma das palavras mais presentes em Fratelli tutti, onde aparece 49 vezes e faz parte, junto com a amizade social, do título do capítulo VI, que pode ser considerado como o capítulo fundamental da encíclica. Trata-se de uma atitude que não nos leva a renunciar a nossas convicções, e sim a nos abrirmos a todos os que, com boa vontade, buscam juntos a verdade, como dá a entender o texto.

O diálogo é um elemento que abre o caminho da fraternidade, “um diálogo paciente e confiante”, como nos diz Fratelli tutti, “para que as pessoas, as famílias e as comunidades possam transmitir os valores da própria cultura e acolher o bem proveniente das experiências alheias”. Nesse sentido, podemos dizer que o Sínodo para a Amazônia, tem sido um instrumento de aprofundamento na realidade dos povos originários, que tem ajudado à Igreja a aprender um pouco a mais do que significa o cuidado da casa comum, “a partir do amor à terra, ao povo, aos próprios traços culturais”.

Querida Amazônia, num texto que é citado na nova encíclica, nos lembra que “a própria identidade cultural aprofunda-se e enriquece-se no diálogo com os que são diferentes, e o modo autêntico de a conservar não é um isolamento que empobrece”. A gente sabe como é difícil aceitar o diferente, algo que se fez presente no próprio sínodo. Nesse sentido, voltando ao discurso inaugural do Papa Francisco diante da Assemblei Sinodal, ele dizia que “ontem fiquei muito triste de ouvir aqui um comentário zombador sobre aquele piedoso senhor que carregou as oferendas com penas na cabeça, digam-me: qual é a diferença entre usar penas na cabeça e o “tricórnio” usado por alguns oficiais dos nossos dicastérios?”.

Fratelli tutti aborda o tema do diálogo social para uma nova cultura, colocando essa atitude como possibilidade de crescimento. Para isso o Papa Francisco faz um chamado a deixar de lado, “o costume de denegrir rapidamente o adversário, aplicando-lhe atributos humilhantes, em vez de se enfrentarem num diálogo aberto e respeitoso, onde se procure alcançar uma síntese que vá mais além”. Ao longo da história, inclusive desde dentro da própria Igreja, foram aplicados atributos humilhantes aos povos indígenas, até o ponto de considera-los pessoas sem alma. O Sínodo para a Amazônia tem ajudado a avançar num diálogo aberto e respeitoso, uma atitude assumida nas últimas décadas e cada vez mais presente na vida da Igreja.

Citando de novo Querida Amazônia, Fratelli tutti nos lembra que “num verdadeiro espírito de diálogo, nutre-se a capacidade de entender o sentido daquilo que o outro diz e faz, embora não se possa assumi-lo como uma convicção própria. Deste modo torna-se possível ser sincero, sem dissimular o que acreditamos, nem deixar de dialogar, procurar pontos de contacto e sobretudo trabalhar e lutar juntos”. Essa disposição para trabalhar e lutar juntos tem sido assumida com força pela Igreja católica. Podemos colocar como exemplo o trabalho do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, no Brasil, e da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, além de muitos outros organismos eclesiais, que caminham de mãos dadas com as organizações e povos indígenas, afiançando uma aliança cada vez mais firme.

Tudo o vivido neste último ano, marcado pela pandemia da COVID-19, que tem como uma de suas causas nossa falta de cuidado com a casa comum, deve nos levar a tornar realidade, nem só na Amazônia como na Igreja universal e na sociedade planetária, o chamado à conversão que aparece no Documento Final da Assembleia que iniciou um ano atrás: pastoral, cultural, ecológica e sinodal. Mas também deve nos levar a sonhar com o Papa Francisco, um sonho social, cultural, ecológico e eclesial. Não esqueçamos que tudo está interligado, faz parte de um processo de discernimento, sempre cuidado pelo Papa Francisco, que nunca dá ponto sem nó.

Com informações e fotos do VaticanNews via CNBB

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Arcebispo anuncia ordenação diaconal de seis seminaristas


O arcebispo metropolitano anunciou a data da ordenação diaconal dos seminaristas Daniel dos Santos Barbosa, Émerson da Fonseca Gomes, Jean Diniz da Cruz, Júlio César Santana de Miranda, José Carlos de Lima Aguiar e Sérgio Alexandre da Silva. A celebração acontecerá no dia 27 de novembro, às 17 horas, presidida pelo arcebispo.

Os seis seminaristas já concluíram o curso de Teologia, no Seminário de São Pedro, e agora estão nas paróquias, onde fazem estágio pastoral.


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

CAMPANHA MISSIONÁRIA 2020 FAZ APELO À IGREJA: “ESTAR EM SAÍDA, APROFUNDAR E VIVER A MISSÃO”


Com o tema: A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inicia nesta quinta-feira, 1° de outubro, dia de Santa Teresinha, a Campanha Missionária 2020.

Durante todo esse mês de outubro, a Comissão realiza junto com as Pontifícias Obras Missionárias (POM), a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA) as atividades do mês missionário.

A campanha convida a todos serem discípulos missionários e serem sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária, principalmente, neste momento em que o mundo passa pela pandemia da Covid-19 que mudou completamente as relações humanas.

Para o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão para a Ação Missionária, dom Odelir José Magri, ser missionário é viver como cristão, discípulo de Jesus como batizado e a partir de uma vocação especifica. É responder ao chamado de Deus, sair e fazer-se próximo.

Dom Odelir destaca que o missionário é convidado a ir às periferias da sociedade para testemunhar a perseverança do amor paciente e fiel de Deus pelas pessoas de nosso tempo, que se expressa com amor gratuito no compromisso da solidariedade, especialmente para com os pobres, os últimos, os excluídos.