“Senhor, fazei-nos sentir o desejo de rezar e a necessidade de amar.” Com esta invocação, o Papa Francisco concluiu sua homilia ao presidir à Santa Missa na Basílica de São Pedro neste I Domingo do Advento.
Concelebraram com o Pontífice
os cardeais criados ontem no Consistório Ordinário Público. Ao comentar as
leituras do dia, Francisco ressalta duas palavras: proximidade e vigilância.
Proximidade de Deus e
vigilância nossa
O Advento, afirmou, é o tempo
para nos lembrarmos da proximidade de Deus, que desceu até nós. O primeiro
passo da fé, explicou, é dizer ao Senhor que precisamos Dele, da sua
proximidade. E a primeira mensagem do Advento e do Ano Litúrgico é também
reconhecer Deus próximo.
“Façamos nossa esta invocação
caraterística do Advento: «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20). Podemos dizê-la ao
princípio de cada dia e repeti-la com frequência, antes das reuniões, do
estudo, do trabalho e das decisões a tomar, nos momentos importantes e de
provação: Vem, Senhor Jesus!”
Invocando assim a sua
proximidade, treinaremos a nossa vigilância. Esta palavra, aliás, é repetida
quatro vezes no Evangelho deste domingo. É importante permanecer vigilantes,
porque na vida é um erro perder-se em mil coisas e não se dar conta de Deus.
Arrastados pelos nossos interesses e distraídos por tantas vaidades, corremos o
risco de perder o essencial. Vigiar é não se deixar dominar pelo desânimo, é
viver na esperança.
A fé é o contrário da
mediocridade
Para o Pontífice, dois sonos
nos ameaçam: o sono da mediocridade e o da indiferença.
A mediocridade sobrevém quando
esquecemos o primeiro amor e avançamos apenas por inércia, prestando atenção
somente a viver tranquilos.
“E isto corrói a fé, porque a
fé é o contrário da mediocridade: é desejo ardente de Deus, audácia contínua em
converter-se, coragem de amar, é caminhar sempre para diante. A fé não é água
que apaga, mas fogo que queima.”
A vigilância da oração é o que
pode nos despertar do sono da mediocridade. A oração oxigena a vida: tal como
não se pode viver sem respirar, assim também não se pode ser cristão sem rezar.
Não se pode ser cristão sem
caridade
Já quem dorme o sono da
indiferença vê tudo igual, não se interessa por quem está perto dele. “Quando
orbitamos apenas em torno de nós mesmos e das nossas necessidades, indiferentes
às dos outros, a noite desce sobre o coração”, disse o Papa.
Trata-se de um sono que
atualmente acomete a muitos e só poderemos despertar com a vigilância da
caridade.
“A caridade é o coração pulsante do cristão: tal como não se pode viver sem
pulsação, assim também não se pode ser cristão sem caridade.”
Ajudar os outros não é ser
perdedor; pelo contrário, é ser vitorioso, pois é com as obras de misericórdia
que nos aproximamos do Senhor.
“Rezar e amar: aqui está a
vigilância. Quando a Igreja adora a Deus e serve o próximo, não vive na noite.
Ainda que esteja cansada e provada, caminha rumo ao Senhor.”
O convite final do Papa é para
fazer a seguinte invocação: “Vinde, Senhor Jesus! Vós sois a luz: despertai-nos
do sono da mediocridade; despertai-nos das trevas da indiferença. Vinde, Senhor
Jesus! Tornai vigilantes os nossos corações distraídos: fazei-nos sentir o
desejo de rezar e a necessidade de amar.”
Via Vatican
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