terça-feira, 9 de outubro de 2018

Papa: leigos e pastores não tenham medo de sujar as mãos


Um convite a ser “cristãos de verdade”, cristãos que “não têm medo de sujar as mãos, as vestes, quando se fazem próximos do outro. Foi o que disse Francisco na homilia da Missa celebrada na manhã de segunda-feira (08/10) na capela da Casa Santa Marta.
Inspirando-se no Evangelho de Lucas, o Pontífice refletiu sobre os “seis personagens” da parábola narrada por Jesus ao doutor da Lei que, para colocá-lo “à prova”, lhe pergunta: “Quem é meu próximo?”. E cita os assaltantes, o ferido, o sacerdote, o levita, o Samaritano e o dono da pensão.
Não ir além, mas parar e ter compaixão
Os assaltantes que espancaram o homem, deixando-o quase morto; o sacerdote que, quando viu o ferido, “seguiu adiante”, sem levar em consideração a própria missão, pensando somente na iminente “hora da Missa”. Assim fez também o levita, “homem de cultura da Lei”.
Francisco exortou a refletir precisamente sobre o “seguir adiante”, um conceito que – afirma – “deve entrar hoje no nosso coração”. O Papa observou que se trata de dois “funcionários” que “coerentes” com suas funções, disseram: “não cabe a mim” socorrer o ferido. Ao invés, quem “não segue adiante” é o Samaritano, “que era um pecador, um excomungado do povo de Israel”: o “mais pecador – destacou o Papa – sentiu compaixão”. Talvez, era “um comerciante que estava em viagem para negócios”, e mesmo assim:
Não olhou o relógio, não pensou no sangue. “Chegou perto dele, desceu do burro, fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas”. Sujou as mãos, sujou as vestes. “Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma pensão”, todo sujo… de sangue… E assim tinha que chegar. “E cuidou dele”. Não disse: “Mas eu o deixo aqui, chamem os médicos que venham. Eu vou embora, fiz minha parte”. Não. “Cuidou dele”, como dizendo: “Agora você é meu, não por posse, mas para servir”. Ele não era um funcionário, era um homem com coração, um homem com o coração aberto.
Abertos às surpresas de Deus
O Pontífice falou sobre o dono da pensão que “ficou estupefato” ao ver um “estrangeiro”, um “pagão, porque não era do povo de Israel”, que parou para socorrer o homem, pagando “duas moedas de prata” e prometendo que quando voltasse pagaria o que tivesse sido gasto a mais. A dúvida de não receber o devido insinuou-se no dono da pensão, acrescentou o Papa, “a dúvida em relação a uma pessoa que vive um testemunho, uma pessoa aberta às surpresas de Deus”, como o Samaritano.
Os dois não eram funcionários. “Você é cristão? Você é cristã? Sim, vou à missa aos domingos e procuro fazer o que é justo, menos fofocar, porque eu gosto de fofocar, mas o resto eu faço bem”. Você é aberto? Você é aberto às surpresas de Deus ou é um cristão funcionário, fechado? “Eu faço isso, vou à missa ao domingo, comungo, me confesso uma vez por ano, faço isso, faço aquilo. Cumpro as obrigações”. Estes são cristãos funcionários, que não são abertos às surpresas de Deus, que sabem muito de Deus, mas não encontram Deus. Aqueles que nunca se surpreendem diante de um testemunho. Pelo contrário: são incapazes de testemunhar.
Jesus e sua Igreja
O Papa exortou a todos, “leigos e pastores”, a se perguntar se somos cristãos abertos ao que o Senhor nos dá “todos os dias”, “às surpresas de Deus que muitas vezes, como o Samaritano, nos colocam em dificuldade”, ou se somos cristãos funcionários, fazendo o que devemos, sentindo-nos “em ordem” e sendo forçados às mesmas regras. Alguns teólogos antigos, recordou Francisco, diziam que nesta passagem está contido “todo o Evangelho”.
Cada um de nós é o homem ali ferido, e o Samaritano é Jesus. Ele curou nossas feridas. Fez-se próximo. Cuidou de nós. Pagou por nós. Ele disse à sua Igreja: “Se precisar de mais, você paga, pois eu voltarei e pagarei”. Pensem bem: nesta passagem há todo o Evangelho.
Via Vatican News


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Infância Missionária intensifica visitas em comunidades de todo Brasil


Crianças e adolescentes são protagonistas na missão da Igreja. Esta é a inspiração que está por trás do trabalho que desenvolve a Infância Missionária, um dos eixos de trabalho das Pontifícias Obras Missionárias (POM), organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Neste mês de outubro, Mês Missionário, cujo lema é “Enviados para Testemunhar o Evangelho da Paz”, a coordenação nacional da Infância Missionária incentiva os cerca de 3.500 grupos de crianças e adolescentes presentes em aproximadamente 75% das dioceses brasileiras a realizar as visitas missionárias.
Irmã Patrícia Souza, secretária nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), natural de Irani (SC), informa que as visitas missionárias são orientadas por um roteiro com orientações para os grupos.
Segundo o padre Maurício Jardim, diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias, a “missão não é só fazer coisas, mas é o nosso ser. Por isso nossa vida vai dando um sentido maior quando a gente assume a nossa identidade e a nossa natureza missionária”.
Fundada pelo bispo de Nancy (França), dom Carlos de Forbin-Jason, em 1843, o trabalho da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária auxilia os pais e educadores a despertar gradualmente a consciência missionária nas crianças e adolescentes, animando-as a partilhar a fé e seus bens materiais com crianças e adolescentes de regiões mais necessitadas.
O gesto de doação se concretiza em cada criança e adolescente com seu compromisso de rezar uma ave-maria por dia por todas outras crianças e a colaborar com uma moedinha por mês. A religiosa informa ainda que a Infância Missionária ajuda a promover as vocações missionárias desde a infância, com lema: “Criança ajudando e evangelizando crianças; adolescente ajudando e evangelizando adolescentes”.
A metodologia da Infância Missionária se estrutura em quatro áreas integradas: a) Realidade missionária; b) Espiritualidade Missionária; c) Compromisso Missionário; d) Vida de Grupo. Orientados por assessores (adultos), os grupos são estimulados a realizar ações concretas e a assumir o compromisso missionário, por meio de arrecadações de roupas e brinquedos, visitas à comunidade, entre outros.
A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária celebrou no mês de maio seus 175 anos de fundação. No Brasil, a data foi comemorada junto a 6ª Jornada nacional da Infância e Adolescência Missionária, no dia 27 de maio, nas dioceses e paroquias, com o tema: “Infância e adolescência Missionária – 175 anos fazendo discípulos missionários para o mundo”.
Durante o ano, a secretária nacional da Infância Missionária informou que os grupos realizam seus encontros e formações paroquiais e diocesanos para os assessores (adultos) e também para os coordenadores (crianças e adolescentes). As crianças e adolescentes ligados à Infância Missionária, segundo a irmã Patrícia, são participantes ativos da vida das comunidades, um dos braços da Igreja no Brasil que dão vida à dimensão missionária junto às crianças e adolescentes.
O que é missão para crianças da Infância Missionária:
“Ajudar todas as pessoas do Mundo inteiro a seguir o caminho de Deus, ir na missa , rezar o terço, a ler a bíblia”
Ana Luiza Guardamor, 11 anos, Minas Gerais
“Espalhar todos os ensinamentos de Jesus, A todas as pessoas que não conhecem e também ajudar o próximo”
Milena, 12 anos, Aracajú (SE)
“Uma coisa que gosto muito da IAM é que ela une o amor e o conhecimento. Como o nosso lema é criança evangelizando criança, eu tenho esperança que quanto mais a gente for alargando o nosso Mundo vai melhorando e com todas as nossas mudanças brevemente nos teremos um mundo muito melhor com crianças tendo os seus direitos”.
Luiza de Castro, 11 anos , Divinopolis (MG)
Via CNBB


Restos mortais de dom Aloísio Lorscheider são transladados para o Santuário de Aparecida

Teve início na manhã do dia 4 de outubro, o ritual de transladação dos restos mortais de dom Aloísio Lorscheider para o Santuário Nacional de Aparecida (SP). Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, e dom João Inácio, bispo de Lorena (SP), participaram, na manhã de quinta-feira, 4/10, às 8h30, da celebração da transladação dos restos mortais de Dom Aloísio Lorscheider no Convento São Boaventura em Daltro Filho, distrito do município de Imigrante (RS), de onde irão acompanhar o translado até o Santuário Nacional de Aparecida (SP).
Durante a Santa Missa, que também celebrou a solenidade de São Francisco de Assis, o bispo de Lorena listou os exemplos do ‘Santo dos Pobres’, enfatizando em seguida o legado de dom Aloísio, destacando a sua predileção pelos mais necessitados.
“Tinha amor de predileção pelos pobres e excluídos; ele não se calava diante das injustiças”, recordou. Ao finalizar sua homilia, dom Inácio ressaltou ainda: “Dom Aloísio era pessoa de hábito simples, sabia se alegrar com as coisas simples da vida. Ele sabia viver e gostar das coisas boas que Deus coloca à nossa disposição”.
Antes da bênção e oração pelo envio dos restos mortais de dom Aloísio, alguns bispos presentes expressaram a sua alegria pela homenagem e celebração de hoje, dedicada a um dos filhos de São Francisco. Entre eles, dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida (SP). O cardeal Claudio Hummes ressaltou ser uma alegria participar da homenagem e ver dom Aloísio sendo mostrado como um grande modelo de frade, de homem e de bispo.”
Dom Aloísio foi secretário-geral da CNBB de 1968 a 1970. Também exerceu a presidência da entidade por dois mandatos, o primeiro de 1971 a 1973 e o segundo de 1974 a 1978.
Celebrações no Santuário de Aparecida
Hoje, dia 05 de outubro, um carreata sairá do seminário Bom Jesus, sede da arquidiocese de Aparecida, às 8h, com destino ao Santuário Nacional para a primeira celebração eucarística em memória ao arcebispo na cidade da Mãe Aparecida. A santa missa será presidida por dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo emérito de Aparecida.
Confira os temas refletidos em cada dia de celebração, até o dia 08 de outubro, quando será o sepultamento dos restos mortais de Dom Aloísio na Capela da Ressurreição:
Dia 05 de outubro, às 9h – Dom Aloísio e a devoção a Nossa Senhora Aparecida
Dia 06 de outubro, às 9h – Dom Aloísio na Igreja
Dia 07 de outubro, às 8h – Dom Aloísio e a Arquidiocese
Dia 08 de outubro, às 8h30 – Dom Aloísio e o Santuário Nacional
Com informações do portal: www.a12.com
Via CNBB


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Papa abre o Sínodo dos jovens: que o Espírito nos dê a capacidade de sonhar

O Santo Padre presidiu na manhã de 03/10, na Praça São Pedro, à solene celebração da Santa Missa por ocasião da inauguração do Sínodo dos Bispos, que se realiza no Vaticano de 3 a 28 do corrente, sobre o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
O Papa iniciou sua homilia com o trecho do Evangelho de São João, que diz: “O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará tudo e recordará tudo o que Eu lhes disse”.
Desta maneira tão simples, – disse o Papa – Jesus oferece aos seus discípulos a garantia de que o Espírito Santo os acompanhará em toda a sua obra missionária. O Espírito do Senhor é o primeiro a guardar e manter sempre viva e atual a memória do Mestre no coração dos discípulos e faz com que a riqueza e beleza do Evangelho sejam fonte de constante alegria e novidade. E Francisco exortou os presentes:
“No início deste momento de graça para toda a Igreja, em sintonia com a Palavra de Deus, peçamos insistentemente ao Paráclito que nos ajude a trazer à memória e reavivar as palavras do Senhor, que faziam arder o nosso coração. Memória para que possa despertar e renovar em nós a capacidade de sonhar e esperar. Os jovens serão capazes de profecia e visão, na medida em que nós, adultos ou idosos, formos capazes de sonhar, contagiar e partilhar os nossos sonhos e esperanças”.
Sonhos e esperanças
O Santo Padre expressou seu desejo de que “o Espírito do Senhor nos dê a graça de sermos Padres sinodais, ungidos com o dom dos “sonhos e da esperança”, para podermos ungir os jovens com o dom da profecia e da visão; possa dar-nos a graça de sermos memória atuante, viva e eficaz, que não se deixa sufocar e esmagar pelos falsos profetas, mas levar a inflamar o coração e discernir os caminhos do Espírito. E acrescentou:
“É com esta disposição de dócil escuta da voz do Espírito que viemos aqui, de todas as partes do mundo. Hoje, pela primeira vez, estão conosco também dois irmãos Bispos da China continental, a quem damos as nossas calorosas boas vindas. Com a sua presença, a comunhão de todo o Episcopado, com o Sucessor de Pedro, torna-se ainda mais visível”.
Dilatar os corações
Ungidos com a esperança, – disse Francisco – começamos um novo encontro eclesial, capaz de ampliar os horizontes, dilatar os corações e transformar as estruturas, que hoje nos paralisam, dividem e afastam dos jovens, deixando-os expostos às intempéries e órfãos de uma comunidade de fé que os apoie, de um horizonte de sentido e de vida. A esperança interpela-nos, destronca o conformismo e nos convida a trabalhar contra a precariedade, exclusão e violência, às quais está exposta a nossa juventude. E falando dos jovens, o Papa disse:
“Os jovens, fruto de muitas das decisões tomadas no passado, exortam-nos a cuidar do presente, com maior esforço e com eles, a lutar contra tudo aquilo que impede a sua vida de crescer com dignidade. Pedem-nos e exigem-nos uma dedicação criativa, uma dinâmica inteligente, entusiasta e cheia de esperança, e que não os deixemos sozinhos nas mãos de tantos traficantes de morte que oprimem a sua vida e obscurecem a sua visão”.
Sob a proteção de Maria
O dom da escuta sincera deve livre de preconceitos para entrarmos em comunhão com as diferentes situações do Povo de Deus, sem cairmos na tentação de certos moralismos, elitismos e de ideologias abstratas. E o Papa convidou os Padres Sinodais, dizendo:
“Irmãos, coloquemos este tempo sob a proteção materna da Virgem Maria, mulher da escuta e da memória, para que nos guie no reconhecimento dos vestígios do Espírito, afim de que, entre sonhos e esperanças, possamos acompanhar e encorajar nossos jovens para que não cessem de profetizar”.
Neste sentido, Francisco recordou que, ao término do Concílio Vaticano II, os Padres Conciliares dedicaram a sua última mensagem aos jovens: «A Igreja, durante quatro anos, trabalhou para um rejuvenescimento do seu rosto, para melhor responder à intenção do seu fundador, Cristo, o eterno jovem… É especialmente para os jovens que a Igreja acende, neste Concílio Ecumênico, uma luz, que iluminará o futuro da juventude. A Igreja espera que a sociedade respeite a dignidade, a liberdade, o direito sobretudo dos jovens».
Francisco concluiu sua homilia exortando os Padres Sinodais e representantes da Igreja no mundo, a alargar seus corações, a escutar o apelo do Povo de Deus e a colocar-se suas energias a serviço da juventude:
“Lutem contra todo o egoísmo. Rejeitem dar livre arbítrio aos instintos da violência e do ódio, que geram guerras e suas consequentes misérias. Sejam generosos, puros, respeitadores, sinceros. Construam, com entusiasmo, um mundo melhor, que o dos seus antepassados. Padres sinodais, a Igreja olha para vocês com confiança e amor.”
Via Vatican News


terça-feira, 2 de outubro de 2018

Igreja celebra festa dos padroeiros do RN


Comunidades da Arquidiocese de Natal vivem a festa dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, padroeiros do Rio Grande do Norte, Protomártires do Brasil. É a primeira festa dos Santos Mártires, após a canonização, que aconteceu em 15 de outubro de 2017, no Vaticano, em celebração presidida pelo Papa Francisco.
Festa em Nazaré
O Santuário dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no bairro Nazaré, em Natal, celebra a festa dos padroeiros, no período de 23 de setembro a 3 de outubro, com vasta programação. Diariamente, às 5h30, acontece caminhada penitencial; às 9h, recitação do terço de São Mateus Moreira; às 15h, recitação do terço da misericórdia; às 18h, recitação do terço mariano, e, às 19h, novena. No dia 2 de outubro, após a novena, será realizada uma procissão luminosa pelas ruas do bairro Nazaré.
A festa será encerrada dia 3, solenidade dos Santos André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e companheiros Mártires. Às 9 horas, será celebrada missa solene, presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, encerrando os festejos.
Festa em Uruaçu
Uma programação festiva também vem sendo desenvolvida no Monumento dos Mártires, na comunidade de Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante, desde o dia 23. Diariamente, às 19 horas, há celebração de missa.
No dia 3, feriado estadual, a programação será intensa. Logo cedinho, será realizada a “Caminhada da aurora”, com um grupo saindo às 4h, da Igreja Matriz de Macaíba, e outro saindo, às 5h, da Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante, ambas com destino ao Monumento dos Mártires. Na parte da manhã, serão celebradas quatro missas: às 7h, às 9h, às 10h e às 12 horas. A partir das 13h30, acontecerá show com cantores religiosos potiguares: Fátima Santos, Padre Assis Melo e Banda Alfa e Ômega, Pe. Antônio Nunes e Banda. E às 17 horas, será celebrada missa solene, presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha.


Divulgado o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2019

Foi divulgado, no último sábado, 29, o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2019: “Somos membros uns dos outros (Ef 4,25). Das comunidades às comunidades”. De acordo com nota da Sala de Imprensa da Santa Sé, o tema escolhido pelo Papa Francisco sublinha a importância de restituir à comunicação uma perspectiva ampla, baseada na pessoa, e enfatiza o valor da interação entendida sempre como diálogo e oportunidade de encontro com o outro.
A reflexão proposta para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais é sobre o estado atual e sobre a natureza das relações na internet. A ideia é o recomeço a cerca do que é uma comunidade como rede entre as pessoas em sua totalidade.
Segundo a Santa Sé, algumas tendências prevalentes nas redes sociais colocam homens e mulheres diante de uma pergunta fundamental: ‘Até que ponto podemos falar de comunidade verdadeira diante das lógicas que caracterizam algumas comunidades nas redes sociais?’. “A metáfora da rede como comunidade solidária exige a construção de um nós, baseado na escuta do outro, no diálogo e, consequentemente, no uso responsável da linguagem”, afirmou a nota.
Em sua primeira mensagem para este dia, em 2014, o Santo Padre fez um apelo a fim de que a Internet seja um lugar rico em humanidade, não uma teia de fios, mas de pessoas humanas.
A escolha do tema da Mensagem de 2019 confirma a atenção do Papa Francisco para os novos ambientes de comunicação, em particular, para as redes sociais onde o Pontífice está presente em primeira pessoa com a conta @Pontifex no Twitter e o perfil @Franciscus no Instagram.
Via Canção Nova


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Vicariato Episcopal Urbano realiza assembleia pastoral

A assembleia pastoral do Vicariato Episcopal Urbano, composto pelas paróquias de Natal e grande Natal, acontecerá dia 29 de setembro, das 8h às 13h, no Centro Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, no bairro da Candelária.

A finalidade é fazer uma avaliação das atividades pastorais, realizadas neste ano, com base no Marco Referencial e Plano Pastoral Arquidiocesano 2018. A reunião também é uma preparação para a 58ª Assembleia Pastoral Arquidiocesana.



Papa aos jovens: com Jesus, a vida tem sabor de Espírito Santo


A Igreja luterana Kaarli, na capital da Estônia, foi a sede do segundo compromisso do Papa Francisco: o encontro ecumênico com os jovens.
Antes de proferir seu discurso, o Pontífice ouviu o testemunho de três jovens e saudou os representantes das diversas confissões cristãs presentes no país.
Estes encontros, disse o Papa, tornam realidade o sonho de Jesus na Última Ceia: “Que todos sejam um só (…) para que o mundo creia” (Jo 17, 21).
Sínodo sobre os jovens
Francisco dedicou ampla parte do seu pronunciamento para falar da relação dos jovens com os adultos, marcada muitas vezes pela falta de diálogo e de confiança. O Papa citou o Sínodo sobre a juventude, que tem início semana que vem, para mencionar algumas questões que emergiram na consultação preliminar.
Entre elas, os jovens pedem acompanhamento e compreensão, sem julgamentos por parte dos membros das Igrejas.
“ Aqui, hoje, quero lhes dizer que desejamos chorar com vocês se estiverem chorando, acompanhar com os nossos aplausos e nossos sorrisos as suas alegrias, ajudá-los a viver o seguimento do Senhor. ”
Muitos jovens, porém, nada pedem à Igreja, pois não a consideram um interlocutor significativo na sua existência. Outros se indignam diante dos escândalos econômicos e sexuais contra os quais não veem uma clara condenação.
“Queremos dar-lhes resposta, queremos ser – como vocês mesmos dizem – uma ‘comunidade transparente, acolhedora, honesta, atraente, comunicativa, acessível, alegre e interativa’”, garantiu o Papa.
Vida com sabor de Espírito Santo
Ao vê-los assim reunidos a cantar, acrescentou Francisco, “uno-me à voz de Jesus, porque vocês, apesar da nossa falta de testemunho, continuam descobrimendo Jesus dentro de nossas comunidades. Onde está Jesus, a vida tem sempre sabor de Espírito Santo. Aqui, hoje, vocês são a atualização daquela maravilha de Jesus”.
Jesus continua a ser o motivo para estarmos aqui, recordou o Papa. “Sabemos que não há alívio maior do que deixar Jesus carregar as nossas opressões.” Citando uma cantora famosa da Estônia, que dizia que o “amor está morto”, Francisco afirmou que os cristãos têm uma palavra a dizer, algo para anunciar, com poucas palavras e muitos gestos.
Deus está conosco
“Estamos unidos pela fé em Jesus, e Ele espera que O levemos a todos os jovens que perderam o sentido da sua vida. Acolhamos juntos a novidade de que o próprio Deus traz Deus à nossa vida; uma novidade que incessantemente nos impele a partir, para ir aonde se encontra a humanidade mais ferida. Mas nunca iremos sozinhos: Deus vem conosco; Ele não tem medo das periferias.”
“O amor não está morto”, disse por fim o Papa; ele nos chama e nos envia para que a nossa vida cristã não seja um museu de recordações.
Via Vatican News


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Representantes da Comissão Pastoral para o Laicato apresentam, em Roma, experiência do Ano Nacional do Laicato

Representantes da Comissão Episcopal Pastoral o para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) embarcam, nesta segunda-feira, 24 de setembro, para Roma onde participarão de um encontro promovido pelo Dicastério dos Leigos, Família e Vida sobre a “Promoção e Formação dos Fieis Leigos: Boas Práticas” de 25 a 28 de setembro desta semana.
Segundo o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão para o Laicato, 15 conferências episcopais da África, América do Sul, América do Norte, América Central, Ásia, Oceania e Europa foram convidadas para compartilhar suas experiências e refletir sobre os processos e indicativos para a formação de leigos. “Será uma possibilidade de dialogarmos com outras conferências encorajando-as para que valorizem o laicato como vem fazendo a CNBB”, disse.
Segundo a presidente do CNLB, Marilza Lopes Schuina, os representantes brasileiros vão apresentar em Roma: a) o Ano Nacional do Laicato no Brasil; b) a experiência do Centro Nacional de Fé e Política e das Escolas de Formação; c) formação organizada pelo Instituto de Pastoral Regional (IPAR), Regional Norte; e c) O processo de formação desenvolvido pelo Conselho Nacional do Laicato do Brasil, organismo de Comunhão Eclesial que busca o aprofundamento da vocação laical.
Dom Severino também informou que na quarta-feira, dia 26, os bispos terão uma reunião com o papa Francisco. “Manifestaremos nosso apoio ao papa e também teremos a oportunidade de falar o que está acontecendo no Ano Nacional do Laicato. Vamos mostrar ao papa que estamos com ele”, disse.
O Laudelino Augusto dos Santos, assessor da Comissão Episcopal Pastoral o para o Laicato da CNBB também integra esta comitiva que representará a conferência brasileira. Os representantes brasileiros também abordarão os vários “Cursos de Teologia” para leigos e leigas oferecidos por dioceses, regionais e faculdades.
Via CNBB

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Grande marcha pela vida será realizada no Brasil dia 30 de setembro

Marcha pela Vida, iniciativa popular de manifestação cívica e espontânea, surgiu nos primeiros meses de 2018 frente às tentativas de vários setores políticos que tentaram legalizar o aborto em vários países da América Latina.
A convocatória massiva das manifestações públicas foi bem clara: os povos não querem legalizar o aborto, querem políticas públicas para salvar a vida dos dois.
No Brasil, estes setores pró-aborto chegaram até driblar o sistema democrático para tentar impor essa prática através de la ADPF 442/2017 apresentada no Supremo Tribunal Federal e por isso, no dia 30 de setembro se fará uma manifestação massiva embora silenciosa e pacífica que começará às 15h na Avenida Paulista e caminhará até a Praça da Sé.
Convocatória aberta e popular
No Brasil se organizam todos os anos diversos atos em defesa da vida mas dessa vez, pela gravidade da situação, as pessoas se organizaram para fazer um ato maior e massivo e para incluir também a todas as pessoas interessadas; sejam religiosas ou ateas, sejam de igrejas ou de ONGs não confessionais.
Este objetivo de incluir pessoas do povo que apoiem a causa sem distinções tenta demonstrar que a defesa da vida humana não depende de uma crença específica, ela é intrínseca ao próprio ser humano e vai muito além de uma questão religiosa. Outras cidades do Brasil, que aderiram a esta convocatória, farão manifestações na mesma data ou dentro do mesmo mês.
A organização do evento está formada por voluntários de diferentes setores da sociedade e já está produzindo vídeos de artistas nacionais e internacionais para convocar o povo a través das redes sociais e veículos de mídia interessados em apoiar o evento. O desafio será tentar chegar a um milhão de pessoas.
A convocatória está aberta então para todas as pessoas interessadas em apoiar propostas alternativas ao aborto, que protejam a vida da gestantes em crise e a do bebê em risco e também exigir dos políticos que respeitem o sistema democrático existente no Brasil, ou seja que a questão do aborto não seja aprovada no STF e seja aprovado sim o projeto de lei 4754/2016 para coibir o ativismo judicial.
Principais objetivos e propostas
-Pressionar os poderes públicos a respeitarem a vida desde sua fecundação.
-Promover a divulgação das associações que oferecem orientação e apoio às gestantes em crise.
-Conscientizar à população da importância de se votar em políticos e partidos pró-vida, especialmente para o legislativo.
-Oferecer argumentos reais aos 14% dos brasileiros que são a favor do aborto ou sua descriminalização, mostrando que esse “procedimento” é um atentado a humanidade.
-Pedir cancelamento da ADPF 442/2017 que quer legalizar o aborto até a 12a semana do nascituro.
-Pedir a aprovação da PL (projeto de lei) 4754/2016 para coibir o ativismo judicial e impedir que o poder judiciário usurpe o poder legislativo.
-Não permitir que a marcha seja utilizada como ferramenta eleitoral.
Página da Marcha pela Vida Brasil no Facebook: https://www.facebook.com/marchapelavidabrasil
Via Aleteia

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Peregrinação prepara fiéis para a festa da padroeira de Natal

A partir desta segunda-feira, 17, mais de cem capelinhas com a imagem de Nossa Senhora da Apresentação vão visitar lares de fiéis e devotos, em preparação para a festa da padroeira da Arquidiocese e da cidade do Natal. A missa de envio das capelinhas acontecerá na Catedral Metropolitana, segunda-feira, às 19 horas, presidida pelo Padre Edmilson Lopes, da Comunidade Canção Nova.
A peregrinação das capelinhas acontece no período de 17 de setembro a 9 de novembro. No mesmo período, uma imagem da padroeira também peregrina por escolas, instituições governamentais e não governamentais.
A festa de Nossa Senhora da Apresentação será celebrada no período de 11 a 21 de novembro.