quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Comissão de Roma emitirá parecer sobre causa de beatificação de Frei Damião
No próximo dia 6 de fevereiro, em Roma, na Congregação das Causas dos Santos, a Comissão dos Teólogos se reunirá para dar seu parecer sobre a Causa de Beatificação e Canonização de Frei Damião de Bozzano. Esta informação foi confirmada pelo Frei capuchinho Jociel Gomes, postulador da causa de beatificação do religioso italiano radicado no Brasil.
Sendo positivo, o parecer será apresentado ao Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação. O purpurado, aliás, deve apresentar ainda este ano o resultado ao Sumo Pontífice.
Por sua vez, o Papa Francisco permitirá a publicação do “Decreto de Venerabilidade”, que fará com que Frei Damião de Bozzano seja declarado “Venerável” pela Igreja Católica, sendo um significativo passo à beatificação.
Com a comprovação de um milagre ocorrido pós-morte do frade, o mesmo poderá ser declarado “Beato”. Mais um milagre, acontecido depois da beatificação, ele será inscrito no álbum dos santos.
Entrevistado pelo site da Arquidiocese de Olinda e Recife, o Frei Jociel Gomes explicou que desde 2012 a “fase diocesana” do processo teve seu encerramento e, desde então, está em curso a chamada “fase romana”.
Na reunião que acontecerá no início de fevereiro, em Roma, a Comissão dos Teólogos emitirá um parecer sobre o reconhecimento ou não das virtudes heroicas praticadas em vida pelo Servo de Deus.
Conforme o Frei Jociel, caso seja reconhecida a prática das virtudes heroicas, o Pontífice, em nome da Igreja Católica, autorizará a publicação do “Decreto de Venerabilidade”, que dará acesso ao processo de beatificação e exigirá a comprovação de um milagre ocorrido por meio da intercessão pós-morte do Frei Damião, a fim de que o frade capuchinho seja reconhecido Beato.
Já a canonização exige também a comprovação de um milagre, que seria o segundo no processo, e que tenha acontecido após a declaração de Beato. Sendo assim, são exigidos dois milagres comprovados para que o religioso seja reconhecido santo.
O Frei Jociel ainda fez um apelo aos fiéis que rezem e divulguem a oração pela beatificação de Frei Damião. (LMI)
Por Gaudium Press, com Arquidiocese de Olinda e Recife
Papa: pastores não sejam rígidos, mas ternos e próximos
As atitudes do verdadeiro pastor são aquelas com as quais Jesus acompanhou o Seu povo: proximidade e ternura concretas, não rigidez nem julgamento. Esta foi a reflexão feita pelo Papa na homilia da Missa celebrada na manhã de terça-feira (30/01) na capela da Casa Santa Marta.
As páginas do Evangelho de Marcos narram dois episódios de cura a serem mais contemplados do que refletidos, disse o Papa, porque indicam “como era um dia na vida de Jesus”, modelo de como deveria ser também a vida dos pastores, bispos ou sacerdotes.
Caminhar, estar no meio do povo, ocupar-se dele
O Apóstolo descreve Jesus mais uma vez circundado por uma multidão, “a multidão de pessoas que o seguia”, ao longo do caminho ou às margens do mar e com as quais Jesus se preocupava: foi assim que Deus prometeu acompanhar o Seu povo, destacou Francisco, estando no meio dele:
Jesus não abre um escritório de aconselhamento espiritual com um cartaz ‘O profeta recebe segunda, quarta e sexta das 3 às 6. A entrada custa tanto ou, se quiserem, podem deixar uma oferta’. Não. Jesus não faz assim. Jesus tampouco abriu um consultório médico com o cartaz ‘Os doentes devem vir tal dia, tal dia, tal dia e serão curados’. Jesus se joga no meio do povo.
E “esta é a figura de pastor que Jesus nos dá”, observou Francisco, citando um sacerdote “santo que acompanhava assim o seu povo” e que, à noite, por este motivo, estava “cansado”, mas de um “cansaço real, não ideal”, “de quem trabalha” e está no meio das pessoas.
Ir ao encontro das dificuldades com ternura
Mas o Evangelho de hoje ensina também que Jesus é “comprido” entre a multidão e “tocado”. Por cinco vezes este verbo aparece na narração de Marcos, notou o Papa, destacando que também hoje o povo faz assim durante as visitas pastorais, o faz para “pegar a graça” e o pastor sente isto.
E Jesus jamais se retrai, pelo contrário, “paga”, inclusive com a “vergonha” e a “zombaria”, “por fazer o bem”. São estas as “rmarcas do modo de agir de Jesus” e, portanto, as “atitudes do verdadeiro pastor”:
“O pastor é ungido com óleo no dia de sua ordenação: sacerdotal e episcopal. Mas o verdadeiro óleo, aquele interior, é o óleo da proximidade e da ternura. O pastor que não sabe se fazer próximo, falta a ele alguma coisa: talvez seja o dono do campo, mas não é um pastor. Um pastor ao qual falta a ternura, será um rígido, que bate nas ovelhas. Proximidade e ternura: vemos isso aqui. Assim era Jesus”.
Proximidade e ternura dos pastores: uma graça a ser pedida ao Senhor
Como Jesus, também o pastor – acrescenta ainda Francisco – “termina o seu dia cansado”, cansado de “fazer o bem”, e se o seu comportamento for este, o povo sentirá a presença viva de Deus.
Disto, eleva-se a oração de hoje de Francisco:
“Hoje poderemos rezar na Missa pelos nossos pastores, para que o Senhor dê a eles esta graça de caminhar com o povo, estar presente em meio ao povo com tanta ternura, com tanta proximidade. E quando o povo encontra o seu pastor, tem aquele sentimento especial que somente se pode sentir na presença de Deus – e assim termina a passagem do Evangelho – “E todos ficaram admirados”. A admiração de sentir a proximidade e a ternura de Deus no pastor”.
Por Vatican News
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Ano do Laicato no Brasil é “modelo” à Igreja no mundo, diz Pe. Alexandre Awi
Valorizar o papel dos leigos e leigas, ajudar a criar uma maior consciência sobre o papel deles na Igreja e também fora dela, são pontos marcantes desse Ano do Laicato que a Igreja do Brasil vive neste ano.
Padre Alexandre Awi nomeado secretário para o novo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida no ano passado, esteve no Santuário Nacional de Aparecida no último domingo (21) e falou ao A12 sobre o que representa a iniciativa para esse organismo da Santa Sé.
Segundo o secretário, o ministério dos leigos e leigas do Brasil é visto com “grande respeito” no Vaticano e serve de modelo para a Igreja no mundo.
“A iniciativa do Ano do Laicato é algo praticamente único e que tem um peso importante para a reflexão pastoral da Igreja no Brasil e, com isso, também pode servir de modelo para outras igrejas, para outras conferências episcopais como um fator de motivação pra que também em outras partes da nossa Igreja Universal se possa dar esse protagonismo, essa importância, esse lugar que o leigo realmente tem na Igreja”, destacou.
Sob a inspiração do Ano do Laicato, o Santuário Nacional de Aparecida promove em maio o 12º Congresso Mariológico. Com o tema ‘O rosto Mariano da Igreja’, a iniciativa deve apresentar Maria como modelo para os leigos.
Padre Alexandre Awi será o moderador do congresso e manifestou também a sua alegria em participar como representante do Vaticano.
“Estou muito contente de poder participar também do Congresso Mariológico que vai ser um momento em que eu vou estar presente como representante do nosso Dicastério, como representante do cardeal Kevin Farrell, que é o nosso prefeito. Ele quis que eu viesse participar desse congresso para levar essa experiência da Igreja do Brasil para Roma e também para o nosso Dicastério”, frisou.
O Congresso Mariológico acontece de 16 a 19 de maio de 2018, promovido pela Academia Marial em parceria com a Faculdade Dehoniana de Taubaté.
Por A12
Na catequese, Papa fala de sua viagem ao Chile e Peru
O Papa Francisco dedicou a catequese desta quarta-feira, 24, na Praça São Pedro, a uma reflexão sobre sua recente viagem ao Chile e Peru, realizada de 15 a 22 de janeiro. O Santo Padre renovou o agradecimento pela acolhida que recebeu nos países e comentou os momentos vividos durante a viagem.
Um primeiro aspecto comentado pelo Papa foram os protestos, por vários motivos, que ocorreram no Chile às vésperas de sua viagem. “Isso tornou ainda mais atual e vivo o lema da minha visita: ‘Vos dou a minha paz’. São as palavras de Jesus dirigidas aos discípulos, que repetimos em cada Missa (…) Não só cada um de nós precisa da paz, também o mundo, hoje, nesta terceira guerra mundial aos pedaços…Por favor, rezemos pela paz!”.
No encontro com as autoridades, o Papa encorajou o caminho da democracia chilena, indicando como método o caminho da escuta, em particular dos pobres, dos jovens e dos idosos, dos imigrantes e da terra. Da primeira Missa celebrada no país, Francisco recordou o foco para as bem-aventuranças.
Um gesto importante que pôde realizar no Chile, disse o Papa, foi a visita ao presídio feminino de Santiago, onde viu nos rostos das mulheres, apesar de tudo, esperança, e as encorajou a exigir o caminho de preparação para a reinserção social. “Nós não podemos pensar um cárcere, qualquer cárcere, sem esta dimensão da reinserção, porque se não há esta esperança da reinserção social, o cárcere é uma tortura infinita”.
Francisco definiu como muito intensos os encontros que teve com os sacerdotes e consagrados e com os bispos do Chile. E o que os tornou ainda mais fecundos foi o sofrimento compartilhado por algumas feridas que afligem a Igreja no Chile. “Em particular, confirmei os meus irmãos na rejeição de qualquer compromisso com os abusos sexuais sobre menores e, ao mesmo tempo, na confiança em Deus, que através desta duras prova purifica e renova os seus ministros”.
Não faltou na recordação do Papa as Missas que celebrou no norte e no sul do país. No sul, em Temuco, região da Araucania, um momento que transformou em alegria os dramas e cansaços do povo indígena Mapuche que habita a região. Já em Iquique, no norte, um hino ao encontro entre os povos, que se exprime de modo singular na religiosidade popular.
O Papa também pôde deixar uma mensagem às novas gerações, nos encontros que teve com os jovens e na visita à Universidade Católica do Chile. “Aos jovens, deixei a palavra programática de Santo Alberto Hurtado: ‘O que faria Cristo em meu lugar?’. E à Universidade propus um modelo de formação integral, que traduz a identidade católica em capacidade de participar na construção de sociedades unidas e plurais, onde os conflitos não são ocultados, mas geridos no diálogo”.
Peru
No Peru, o lema da viagem foi “Unidos pela esperança”. “Unidos não em uma estéril uniformidade, todos iguais: essa não é união; mas em toda a riqueza das diferenças que herdamos da história e da cultura”, explicou o Pontífice hoje na audiência geral.
Um testemunho disso, disse o Papa, foi o encontro com os povos da Amazônia, um encontro que também deu início ao itinerário para o Sínodo Pan-amazônico convocado para outubro de 2019. Da mesma forma, o Santo Padre mencionou os momentos vividos em Puerto Maldonado e com as crianças da casa de acolhida “O Pequeno Príncipe”. “Juntos dissemos ‘não’ à colonização econômica e à colonização ideológica”.
No encontro com as autoridades, o Papa colocou o foco em duas realidades que mais gravemente ameaçam o Peru: a degradação ecológico-social e a corrupção. “A corrupção arruína os corações. Por favor, não à corrupção. E recordei que ninguém está ausente da responsabilidade diante dessas duas chagas e que o compromisso para contrastá-las diz respeito a todos”.
O Santo Padre falou ainda da primeira Missa pública celebrada no Peru, na cidade de Trujillo, região devastada por fortes chuvas ocasionadas pelo fenômeno “El Niño” no ano passado. Depois, o encontro com os padres e consagrados, quando o Papa pôde partilhar com eles a alegria do chamado e da missão, bem como a responsabilidade da comunhão na Igreja. Ainda em Trujillo, a celebração mariana, em que prestou uma homenagem à Virgem da Porta.
O último dia da viagem ao Peru teve um forte acento espiritual e eclesial, disse o Santo Padre. Nesse dia, aconteceu o encontro com as religiosas de clausura, de vida contemplativa, um verdadeiro “pulmão” de fé e de oração para a Igreja e para toda a sociedade. Na Catedral, uma oração pela intercessão dos santos peruanos e o encontro com os bispos. Depois, o encontro com os jovens no Angelus, quando o Papa indicou a eles os santos como homens e mulheres que não perderam tempo “maquiando” a própria imagem, mas seguiram Cristo.
“Como sempre, a palavra de Jesus dá sentido pleno a tudo, e assim também o Evangelho da última celebração eucarística resumiu a mensagem de Deus ao seu povo no Chile e no Peru: ‘Convertei-vos e credes no Evangelho’. (…) Rezemos por essas duas nações irmãs, o Chile e o Peru, para que o Senhor as abençoe”, concluiu Francisco.
Canção Nova
Felecimento do Monsenhor Francisco das Chagas Pereira Pinto,
O falecimento do Monsenhor Francisco das Chagas Pereira Pinto, ocorreu no último domingo, 21, na cidade de Angicos, onde residia.
O corpo foi velado na Igreja Matriz de São José, em Angicos.
Na segunda-feira, foi conduzido para a cidade de Fernando Pedroza, onde, às 9h, foi celebrada missa, na Igreja de São Joaquim. Em seguida, o corpo retornará para a Igreja Matriz, em Angicos, onde às 16 horas, será celebrada missa, presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha. Em seguida, o sepultamento, no cemitério municipal.
Monsenhor Pinto, como era conhecido, nasceu em 26 de setembro de 1926. Por quase 50 anos foi pároco da Paróquia de São José, em Angicos e Fernando Pedroza. Atualmente, com 91 anos de idade, era o padre mais idoso do clero da Arquidiocese de Natal.
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Por meio de Maria, a bênção do Pai iluminou os homens
“Bendita sois vós entre as mulheres”
“Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco” (Lc 1,28). Que pode haver de mais sublime que esta alegria, ó Virgem Mãe: Que pode haver de mais excelente que esta graça com a qual somente vós fostes por Deus cumulada? Que de mais jubiloso e esplêndido se pode imaginar? Tudo está longe do milagre que em vós se contempla, muito aquém de vossa graça. As maiores perfeições, comparadas convosco, ocupam um plano secundário, possuem um brilho bem inferior.
“O Senhor é convosco”. Quem ousará competir convosco? Deus nasceu de vós. Haverá alguém que não se reconheça inferior a vós, e ainda mais, não vos conceda alegremente a primazia e a superioridade? Por isso, contemplando vossas eminentes prerrogativas, que superam as de todas as criaturas, aclamo-vos com o maior entusiasmo: “Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco”. És, pois, a fonte da alegria dos homens, até dos anjos!
Na verdade, “bendita sois vós entre as mulheres” (Lc 1,42), pois transformastes em bênção a maldição de Eva, fazendo com que Adão, abatido pela maldição, fosse por vós erguido e abençoado.
Na verdade, “bendita sois vós entre as mulheres”, porque a bênção do Pai iluminou os homens por meio de vós, livrando-os da antiga maldição.
Na verdade, “bendita sois vós entre as mulheres”, porque até os teus antepassados encontraram em vós a salvação, pois destes à luz o Salvador que obteve para eles a salvação eterna.
Na verdade, “bendita sois vós entre as mulheres”, pois sem contribuição do homem produzistes o fruto que trouxe a bênção para toda a terra, redimindo-a da maldição que só produzia espinhos.
Na verdade, “bendita sois vós entre as mulheres”, porque, embora simples mulher, vos tornastes verdadeiramente Mãe de Deus. Se aquele que nasceu de vós é realmente Deus feito homem, sereis com razão chamada Mãe de Deus, dando verdadeiramente à luz aquele que é Deus.
Vós guardais o próprio Deus no claustro do vosso seio; ele habita em vós segundo a natureza humana e sai de vós como um esposo, trazendo para todos os homens a alegria e a luz divina.
Em vós, ó Virgem, como um céu puríssimo e resplandecente, Deus armou sua tenda, de ti sairá “como um esposo do quarto nupcial” (cf. Sl 18,5.6). Imitando a corrida do atleta, ele percorrerá o caminho da sua vida trazendo a salvação para todos os viventes; indo de um extremo a outro do céu, tudo encherá com o calor divino e sua luz vivificante.
Prof.Felipe Aquino
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Papa menciona Venezuela em discurso no Vaticano
CIDADE DO VATICANO, 8 JAN (ANSA) – Em discurso no Vaticano, o Papa lembrou da crise política, econômica e social da Venezuela, ressaltando que a situação só poderá ser resolvida “a partir do interior do contexto nacional, com a abertura e a disponibilidade do encontro”.
“Penso especialmente na minha querida Venezuela, que está atravessando uma crise política e humanitária sempre mais dramática e sem precedentes. Enquanto a Santa Sé exorta a responder sem demora às necessidades primárias da população, deseja que se criem condições para que as eleições previstas para o ano em curso sejam capazes de iniciar a solução para os conflitos existentes. Assim, pode-se olhar com serenidade para o futuro”, ressaltou. Durante os dois últimos anos, o Vaticano tentou, sem sucesso, intermediar conversas entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição para tentar por fim à crise. Os debates fracassaram, no entanto, após o presidente não marcar eleições conforme o prometido e, entre outras coisas, se negar a abrir corredores humanitários para os mais necessitados.
– Imigrantes: Um dos pontos mais batidos durante os seus discursos em seus quase cinco anos de Pontificado, a imigração também ganhou destaque no discurso ao Corpo Diplomático.
“Hoje se fala muito dos imigrantes e de imigração apenas para suscitar medos ancestrais. As migrações sempre existiram. Na tradição judeu-cristã, a história da salvação é essencialmente uma história de imigração. A liberdade de movimento, como aquela de deixar o próprio país e de voltar para ele pertence aos direitos fundamentais do homem”, afirmou o líder católico.
Continuando com sua fala, ele ressaltou que “apesar da retórica de medo difundida” pelo mundo, é preciso considerar que “diante de nós estão, acima de tudo, pessoas”.
“Não se pode esquecer a situação de famílias despedaçadas por causa da pobreza, das guerras e das migrações. Nós temos muitas vezes, diante de nossos olhos, o drama das crianças que vagam sozinhas até as fronteiras que separam o sul do norte do mundo, sofredoras do tráfico de seres humanos”, ressaltou.
Lembrando de seu discurso pelo Dia Mundial da Paz, ele destacou que “mesmo reconhecendo que nem todos estão com as melhores intenções, não se pode esquecer que a maior parte dos imigrantes preferia ficar em suas próprias terras, enquanto são obrigados a deixá-la por causa de discriminações, perseguições, pobreza e destruição ambiental”.
“Praticando a virtude da prudência, os governantes devem saber acolher, promover, proteger e integrar, estabelecendo medidas práticas para aquela reinserção. Quero agradecer, novamente, aos líderes daquelas nações que neste anos forneceram assistência aos inúmeros imigrantes que chegaram às suas fronteiras”, disse ainda.
“Desejo, em particular, exprimir uma gratidão particular à Itália que, neste anos, mostrou um coração aberto e generoso e soube oferecer exemplos positivos de integração”, disse ainda.
iSTOÉ
O apelo à Devoção ao Imaculado Coração de Maria
O amor a Maria nos conduz até Deus
A devoção a Santíssima Virgem, foi trazida a nós, desde o princípio do Cristianismo. Maria, desde logo, esteve associada aos discípulos, com eles fazendo-se comunidade orante no Espírito Santo, recebido sob a forma de Línguas de Fogo, que pousaram sobre as suas cabeças no Cenáculo (cf. At 1,14 e 2,1-4). O seu culto foi ganhando solidez através dos escritos e doutrina marianos, sobretudo dos Padres da Igreja e dos Concílios, nomeadamente, os de Éfeso (ano 431) e Calcedônia (ano 451), com a definição dogmática de “Maria, Mãe de Deus”.
Através dos tempos, a afirmação da fé do Povo de Deus foi sendo apurada e confirmada, quer pelos atributos com que se honrava a Mãe de Deus, quer com as aparições/visões de Nossa Senhora, quer, sobretudo, com a doutrina oficial do Magistério da Igreja. Entretanto, nas aparições de Fátima – Portugal, em 1917, tivemos um momento especial com o apelo à devoção ao Coração Imaculado de Maria, confirmado em Pontevedra – Espanha, em 1925, onde a própria Virgem Maria instituiu a Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados, a qual consiste na reparação ao seu Imaculado Coração.
Vejamos como nas aparições do anjo (em 1916) ele fala explicitamente, aos pastorinhos, sobre o Coração Imaculado de Maria, preparando-os para a profunda experiência que teriam com a Santa Mãe de Deus, que o Pai Celeste lhes havia reservado. Na primeira aparição ele disse aos pastorinhos: “Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas.” (Memórias da Ir. Lúcia, p. 169) Na segunda aparição: “Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. (Memórias da Ir. Lúcia, p. 170) E na terceira aparição: “Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. (Memórias da Ir. Lúcia, pp. 170-171)
Canção Nova
Por que Jesus foi batizado por São João?
Antes de tudo é preciso entender que o batismo de São João Batista não era o “Sacramento do Batismo” que hoje recebemos; pois este tem sua eficácia na morte e Ressurreição de Jesus para perdoar todos os pecados. Jesus não tinha pecado e não precisava deste Sacramento. A Carta aos Hebreus, diz que Ele “era igual a nós em tudo, com exceção do pecado” (Hb 4,15).
O batismo de João Batista era um “batismo de arrependimento” (Lc 3,3), em preparação para a missão do Messias; quem o recebesse devia se reconhecer pecador diante de Deus e se arrepender. Uma multidão de pecadores, de publicanos e soldados, fariseus e saduceus e prostitutas recebiam o batismo. E Jesus se põe no meio dos pecadores, como solidário com eles, para trazer-lhes a salvação. O Espírito Santo, sob forma de pomba, vem sobre Jesus, e a voz do céu proclama: “Este é o meu Filho bem-amado” (Mt 3,13-17). É a manifestação (“Epifania”) de Jesus como Messias de Israel e Filho de Deus.
Então, o batismo de Jesus foi um sinal claro de sua missão neste mundo; o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1,29). Ele assumiu sobre Ele todos os pecados da humanidade, nos redimiu e deu-nos nova vida. Ele “carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados” (1Pd 2,24).
Este é o significado do batismo que Jesus recebeu. João Batista não queria batizá-lo, pois sabia que ele não era um pecador. O batismo de Jesus marca o início de sua vida pública.
O nosso Catecismo diz que: “O Batismo de Jesus é, da parte dele, a aceitação e a inauguração de sua missão de Servo sofredor. Deixa-se contar entre os pecadores; é, já, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29), antecipa já o “Batismo” de sua morte sangrenta. Vem, já, “cumprir toda a justiça” (Mt 3,15), ou seja, submete-se por inteiro à vontade de seu Pai: aceita por amor este batismo de morte para a remissão de nossos pecados. A esta aceitação responde a voz do Pai, que coloca toda a sua complacência em seu Filho. O Espírito que Jesus possui em plenitude desde a sua concepção vem “repousar” sobre Ele. Jesus será a fonte do Espírito para toda a humanidade. No Batismo de Jesus, “abriram-se os Céus” (Mt 3,16) que o pecado de Adão havia fechado; e as águas são santificadas pela descida de Jesus e do Espírito, prelúdio da nova criação.” (n.536)
Prof.Felipe Aquino
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
Santuário Nacional apresenta a campanha “Eu sou o Brasil ético”
“Eu sou o Brasil ético” é o nome do novo projeto do Santuário Nacional de Aparecida lançado em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 2. Surgida após a comemoração do Jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, a campanha convocará os cristãos a refletir sobre os valores que pautam suas ações e, assim, tomar atitudes concretas para construir um país diferente.
“Nós não somos qualquer Brasil. O Brasil ético significa o Brasil da justiça, o Brasil da fraternidade, o Brasil da dignidade humana, o Brasil da promoção da vida. E tudo isso é ético e o que nós precisamos, exatamente na política é da ética”, afirmou o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes.
Durante a coletiva que marcou o início do projeto, o arcebispo afirmou a importância da política para a sociedade e a necessidade da população olhá-la com fé, esperança e amor. “Os documentos da Doutrina Social da Igreja falam da política como um amor social, é uma atitude de fé e a fé se manifesta em obras, e a política é uma boa obra social”, comentou.
Durante o ano eleitoral de 2018, as celebrações, catequeses, publicações de revistas e artigos de internet do Santuário serão direcionadas para temáticas específicas de orientação política. Os meses de fevereiro, março e abril tratarão dos temas segurança, saúde e educação. Fé, esperança, e caridade serão perspectivas abordadas em maio, junho e julho, e os meses de agosto, setembro e outubro serão focados em honestidade, ordem e progresso, e voto. Novembro e dezembro, meses pós eleição, encerrarão o ano pontuando as mudança que o país precisa e perspectivas para o futuro.
Além da discussão de assuntos voltados para a política nacional, o Santuário incentivará a oração pelo Brasil durante o ano todo. “O Santuário Nacional tem uma vocação primeira de acolher o povo e ajudar o povo a rezar, então quais atitudes concretas nós faremos neste ano de 2018 dentro deste projeto? Primeiro será rezar pelo Brasil. Nós temos essa vocação”, afirma o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida, informando que, a cada mês, alguma situação de destaque no país será colocada como intenção de oração.
Segundo o sacerdote, o projeto frisará a lei da ficha limpa como principal ferramenta de seleção dos candidatos. Ele destacou a importância da verificação do passado dos candidatos e se eles têm problemas com a justiça. “Afinal, quem tem problemas com a justiça precisa resolvê-los”, comentou.
“Será um processo pessoal de conversão e convencimento porque este ano nós temos a oportunidade de mudar este país, porque quando se diz ‘eu sou o brasil ético’, você está assumindo um compromisso com a sociedade de não fazer aquilo que não é ético, é assumir o compromisso de ser referência para as pessoas”, afirmou padre João Batista.
Dom Canindé Palhano é transferido para Petrolina
O Papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 3, Dom Francisco Canindé Palhano, como novo bispo da Diocese de Petrolina (PE). Até então, Dom Canindé era bispo da Diocese de Bonfim (BA).
Natural de São José de Mipibu (RN), nasceu em primeiro de fevereiro de 1949. Foi ordenado sacerdote, na Igreja de Santana e São Joaquim, em São José de Mipibu, em 2 de fevereiro de 1975, pelo então arcebispo de Natal, Dom Nivaldo Monte. É mestre em Teologia Moral, pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.
Como sacerdote, na Arquidiocese de Natal, desempenhou várias funções, entre elas Vigário Episcopal para a Família; diretor espiritual do Encontro de Casais com Cristo (ECC); reitor do Seminário de São Pedro; mestre de cerimônias, e pároco da Paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório, no Conjunto Mirassol.
Foi nomeado bispo, pelo Bento XVI, em 26 de julho de 2006, e sagrado bispo em 21 de outubro do mesmo ano, na Catedral Metropolitana de Natal, tendo como sagrante principal o então Arcebispo Metropolitano, Dom Matias Patrício de Macêdo. A posse de Dom Canindé Palhano, na Diocese de Bonfim, aconteceu no dia 26 de novembro de 2006. Dom Francisco Canindé Palhano tem como lema episcopal “Oportet illum regnare (1Cor 15,25)” – (Ele deve reinar).
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
VIVA
A MADRE FRANCISCA LECHNER!
A Madre Francisca Lechner
nasceu em Edling, na Alemanha. Pertencia
a uma família simples, mas que acima de tudo temia a Deus. Era a quarta filha,
dentre as sete, no lar dos
Lechner e desde a infância demonstrou uma
personalidade firme com especial capacidade de liderança. Estudou com as Irmãs
Escolares, formando-se professora e fundou a Congregação das Filhas do Amor
Divino, no dia 21 de novembro de 1868. Nascida em 01 de janeiro de 1831,
hoje é dia de rendermos graças a Deus por todo o legado que ela deixou.
Deixou-nos
o lema: Tudo
por Deus, pelos pobres e pela nossa Congregação. Ela também deixou um Programa
de Vida para os seus seguidores:
Nenhuma manhã sem uma oração
fervorosa.
Nenhum trabalho sem uma boa intenção.
Nenhuma alegria sem um obrigado a Deus.
Nenhuma palavra sem me lembrar do Omnipotente.
Nenhum sofrimento sem serena resignação.
Nenhuma ofensa sem perdão.
Nenhum pecado sem arrependimento.
Nenhuma ação do próximo sem ser interpretada benignamente.
Nenhuma boa ação sem humildade.
Nenhum pobre sem auxílio.
Nenhum coração sofredor sem uma palavra de conforto.
Nenhuma noite sem um exame de consciência. (Posted by NLira)
sábado, 30 de dezembro de 2017
Conheça mais sobre a vivência cristã da Sagrada Família
“Et venit Nazareth et erat subditus illis”, podemos interpretar como: “Ele (Jesus) veio para Nazaré e lhes era obediente” (Lc 2, 51). Essas palavras, escritas com a frieza e objetividade de um analista fiel, encerram a narração dos mistérios da infância de Jesus Cristo. Durante 30 anos, ficará Jesus na risonha cidadezinha da Galiléia na companhia de sua mãe, Maria, e de José; obedecendo-lhes e prestando-lhes serviços. A piedade cristã, santificou a memória da Família de Nazaré, com a festa da Sagrada Família, no primeiro Domingo após Reis.
A vida em Nazaré era laboriosa. Casa pobre, cuja manutenção exigia a colaboração de todos. José em sua pequena oficina de carpinteiro, mãos calejadas no manejo dos instrumentos, ainda muito primitivo de sua arte. Maria, com os arranjos de dona de casa modesta. Diariamente descia à fonte – a mesma que hoje é conhecida como fonte da Virgem – e entre as mulheres do povo, como uma delas, enchia cântaros com os quais abastecia a casa. Aqui, distribuía seu tempo entre o fuso e a cozinha, sem esquecer as orações e o estudo da lei e dos Profetas. Jesus, primeiro em casa com a Mãe, e depois na oficina com José, aliviava-os do peso do trabalho árduo.
Como era a família de Nazaré
Não obstante, era uma vida feliz. Não faltava a paz, a harmonia, a paciência, a resignação. Todos constituíam um todo, coerente e solidamente alicerçado na obediência e respeito à hierarquia familiar: “Erat subditus illi” (Ele era obediente a eles). Jesus à Maria e José, como filho que é sujeito aos pais. Maria à José, como conselheira prudente, mas submissa e atenciosa à autoridade do esposo. Relações todas tomadas normalmente, como condição da natureza social do homem; desejadas, portanto de Deus, e ordenadas ao bem estar comum. Isso, era uma família feliz. Assim fosse todas as famílias e a vida social, feita das células familiares, dessa forma, todos gozariam da paz e prosperidade.
Vamos à Nazaré aprender. Os pais aprendam com José: a vigilância, o trabalho, a providência do lar. As mães com Maria, a Virgem Deípara, aprendam: o amor, o recato, a brandura do espírito, a firmeza e perfeita fidelidade. Os filhos aprendam com Jesus: o exemplo divino da obediência ao superior legítimo. Aprendam os nobres com a Família de Nazaré da régia estirpe, como agir com moderação no esplendor da fortuna, e conservar a dignidade na pobreza e penúria; pois são as virtudes que fazem a glória e não as riquezas. Os operários e todos os mais que, se irritam enormemente com as dificuldades da vida e a condição modesta, em Nazaré acharão seu título de orgulho, porque sua classe foi a escolhida pelo Senhor do Universo, quando se dignou a visitar a terra, como nosso irmão. Tem eles de comum com a Sagrada Família, os trabalhos, as preocupações com o pão de cada dia, a necessidade de empregar o esforço muscular para manter a existência.
Canção Nova
Ela passou pelo Colégio Cristo Rei
O #CCREI/Patos-PB, teve o prazer e o privilégio de receber a ex-aluna e atleta Léia Carreiro. Agora defendendo o SESI São Paulo, Léia concedeu uma entrevista a TV SOL exatamente na quadra de esportes do Colégio, onde deu início a toda sua vida escolar e esportiva.
Secretário executivo fala sobre projetos para o Ano do Laicato
Passada a fase inicial do lançamento do Ano Nacional do Laicato em todo Brasil na festa de Cristo Rei, em 26 de novembro, o secretário executivo do Ano do Laicato, Daniel Seidel, destaca o desafio de colocar em prática o planejamento para este período.
Segundo Seidel, o desafio para toda a Igreja no Brasil é colocar em seus planejamentos anuais, em todos os níveis, atividades para fortalecer, de fato, a presença dos leigos na Igreja e na Sociedade.
O tema do Ano do Laicato que vai até a Festa de Cristo Rei, 25 de novembro de 2018, é “Cristãos Leigos e Leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino”. A inspiração bíblica é motivada pelo evangelista Mateus, extraída de 5, 13-14: “Sal da Terra e luz do mundo”.
Para 2018, reforça Daniel serão lançados, pelas Edições da CNBB, novos subsídios visando orientar o trabalho para mobilizar a sociedade brasileira para realização da Auditoria da Dívida Pública, bem como do Círculo Bíblico para Semana Missionária “Igreja em saída” que vai tratar dos areópagos modernos onde os Cristãos Leigos e Leigas são chamados a evangelizar, principalmente com seu testemunho e presença.
Indicativos para formação de leigos/as
O secretário-executivo do ano diz ainda que serão lançados os “Indicativos para Formação do Laicato”, visando orientar a elaboração nas dioceses do Brasil do Plano Diocesano de Formação do Laicato, previsto no Documento 105 da CNBB e uma das metas principais do Ano Nacional do Laicato. “A meta é que esses três subsídios estejam prontos para lançamento durante o 14° Intereclesial de CEBs previsto para ocorrer de 23 a 27 de janeiro de 2018”, disse.
O secretário-executivo do ano diz ainda que serão lançados os “Indicativos para Formação do Laicato”, visando orientar a elaboração nas dioceses do Brasil do Plano Diocesano de Formação do Laicato, previsto no Documento 105 da CNBB e uma das metas principais do Ano Nacional do Laicato. “A meta é que esses três subsídios estejam prontos para lançamento durante o 14° Intereclesial de CEBs previsto para ocorrer de 23 a 27 de janeiro de 2018”, disse.
Uma novidade, conforme Daniel, é a aprovação no último Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, realizado em novembro, da realização do Seminário Nacional sobre a Metodologia da Semana Missionária Igreja em Saída, de 16 a 18 de fevereiro de 2018, na sede provisória da CNBB em Brasília. Seu objetivo é capacitar dois multiplicadores por Regional da CNBB na metodologia que será utilizada: a indicação é que seja uma pessoa do COMIRE (Comissão Missionária Regional) e outra pelo CNLB do Regional.
A comissão organizadora do Ano do Laicato, pede que os representantes dos regionais se mobilizem logo, combinando com os presidentes e secretários executivos dos regionais da CNBB, enviando sua inscrição para o email: anololaicato@cnbb.org.br. O evento vai contar com a assessoria de Padre Luís Mosconi, que conta com larga experiência das Santas Missões Populares.
Mais novidades na página do Ano Nacional do Laicato: goo.gl/FRbWZj
Cuidado com as superstições
“Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lv 19,31). “Serás inteiramente do Senhor; teu Deus” (Dt 18,13). “Não praticareis a adivinhação nem a magia” (Lv 19,26b)
Sempre houve está condenável idolatria, que continua moderna, chamada superstição, pela qual se busca uma divinização espúria das energias ocultas. Até mesmo entre os católicos, mal formados, se multiplicam, superstições que beiram ao ridículo. Elas são muitas e variadas.
Entre elas, muitos são os que colocam na entrada de suas lojas e casas vasos com a espada de São Jorge; outros, raminhos de arruda; inúmeros os que andam com “pedras, pêndulos, cristais e outras bugigangas para espantar as energias negativas”.
Há também aqueles que vivem impressionados com os males que possam advir dos “trabalhos” realizados nos terreiros. Querem combater as forças do mal de qualquer maneira e, apesar de frequentarem os Sacramentos da Igreja, empregam esses “rituais” para se “purificarem”.
Estamos já no início do terceiro milênio e, no entanto, prevalecem os feitiços: uma pedra, uma raiz, uma pena de pássaro, uma concha, um dente de animal, ainda há pessoas que pregam ferradura atrás da porta para atrair sorte nas questões econômicas ou vão atrás do trevo de quatro folhas, portador de felicidade.
A enorme lista de superstições que aparece na vida de tantas pessoas, poderiam ser abandonadas se tivessem mais confiança em Deus e na proteção dos anjos e santos; e não se entregariam a práticas tão irrisórias, fundadas num temor doentio. Trazer um amuleto não pode nunca atrair qualquer tipo de ajuda sobrenatural, nem afastar as invectivas do Maligno, o qual, segundo São Pedro, deve ser vencido unicamente pela fé (1 Pd 5,8).
Todas as crendices envolvidas nas superstições carecem de qualquer base filosófica e teológica. É inteiramente destituída de lógica a associação de causa e efeito professada pelos supersticiosos. Sob o ponto de vista da teologia, as práticas supersticiosas demonstram um senso religioso decadente.
PROF. FELIPE AQUINO
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