quinta-feira, 23 de maio de 2019

Conselho Indigenista denuncia situação de quase 18 mil indígenas sem ir à escola este ano

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) denunciou na última semana que 17.460 estudantes indígenas de Roraima ainda não tiveram aulas neste ano. Lideranças dos povos Wapichana e Macuxi estiveram em Brasília para participar de audiência, ocasião na qual tiveram a justificativa que a falta de oferta dos serviços públicos de educação se deve por conta do contingenciamento de recursos no Ministério da Educação (MEC).
Durante audiência, o diretor de Políticas para Modalidades Especializadas de Educação e Tradições Culturais Brasileiras do MEC, Fabrício Storani de Oliveira, explicou que “agora, por conta do contingenciamento dos recursos, é preciso compreender que esta medida não é apenas para as universidades”.
A denúncia dos indígenas está relacionada à falta de professores e recursos para aquisição de material didático, merenda e transporte escolar. O Cimi pondera que o diretor do MEC preferiu questionar as lideranças sobre o impacto dos venezuelanos nas comunidades e na educação como causa da situação: “sabemos que a imigração tem gerando impactos em outras áreas, como a saúde”.
O coordenador-geral de Educação Indígena, Quilombola e do Campo do MEC, Sérgio de Oliveira, que também esteve na audiência, reconhece que faltam ser construídas 1.029 escolas indígenas no Brasil. Do total, o déficit em Roraima chega a 391, sendo que 54% das escolas em funcionamento no estado não usufruem de prédio próprio. Situação que parece longe de ser revertida com os atuais contingenciamentos de recursos do MEC, que geram cortes imediatos de recursos para escolas e universidades. Roraima tem 260 escolas indígenas: 96% delas foram construídas pelas próprias comunidades.
A delegação, composta por nove lideranças, cobrou ainda a realização de concurso público específico para a contratação de professores indígenas. “Temos 1.460 professores habilitados, a serem contratadas de acordo com realização do Processo Seletivo Específico Indígena que ocorreu em abril, mas nenhum foi chamado até agora”, denuncia o professor Telmo Ribeiro Macuxi.
Conforme relatam as lideranças, o governador de Roraima Antonio Denarium (PSL) alega que o governo anterior gastou além do previsto em seu orçamento. As lideranças exigem o apoio do ministro da Educação Abraham Weintraub, e de todos os parlamentares do Estado, senadores e deputados, para que intervenham junto à Educação Escolar Indígena.
“Tivemos um grande prejuízo no que diz respeito ao fechamento do ano letivo 2018, o atendimento de material didático e merenda foi um caos na Educação Escolar em Roraima, e eu não digo apenas na educação indígena, e olha que as escolas indígenas sempre são as últimas a serem atendidas. É um desrespeito com os direitos dos estudantes do Estado”, denuncia Telmo.
Em Roraima, os povos da Terra Indígena Raposa Serra do Sol correspondem por mais de 20 mil pessoas das etnias Macuxi, Wapichana, Taurepang, Ingaricó e Patamona. A população vem crescendo organizada em mais de 200 aldeias ou comunidades nas regiões de Surumu, Serras, Baixo Cotingo e Raposa. Estes povos estão mobilizados no Conselho Indígena de Roraima e conseguiram, nas últimas eleições, eleger a primeira mulher indígena deputada federal, Joênia Wapichana.
Assim como a educação especializada, uma das preocupações que fazem parte do trabalho é iniciar as novas gerações na fé cristã por meio de uma catequese inculturada, que inclua a valorização e o uso das línguas indígenas. O padre Ronaldo B. MacDonell, linguista canadense, da Sociedade Missionária de Vida Apostólica (SOMIVA), coordena o projeto de resgate e valorização da língua macuxi por meio de estudos, publicações e seminários nas comunidades. Saiba mais.
Via CNBB com informações e foto do Cimi (Adi Spezia)

Papa: “Rezar em toda situação, sem esquecer de nossos irmãos”

Esta quarta-feira de sol e clima primaveril em Roma foi o cenário no qual cerca de 20 mil pessoas participaram do encontro semanal com o Papa, no Vaticano. Francisco entrou na Praça São Pedro e imediatamente deixou cinco crianças subirem no papamóvel e o acompanharem na volta da praça. É a ocasião em que o Pontífice cumprimenta todos os presentes distribuindo sorrisos e carinho.
Em sua reflexão, ele encerrou o ciclo de catequeses sobre a oração do Pai Nosso, e concluiu que “a oração cristã nasce da audácia de poder chamar Deus de ‘Pai’: “Trata-se de um ato de intimidade filial, fruto da graça de Jesus que nos introduz na familiaridade com Deus.”
Francisco continuou explicando que em diversas passagens do Novo Testamento, podemos ver como Jesus, com o seu exemplo e palavras, nos ensina o sentido da oração do Pai-Nosso. Por exemplo, quando os discípulos que, ao ver Jesus passar longos momentos em oração, pedem que Ele lhes ensine como rezar. Ou no Getsêmani, onde, ao invocar a Deus chamando-o de Abbá, Jesus demonstra a confiança num momento de angústia.
Em meio às trevas, Jesus invoca Deus com o nome de “Abbà”, com confiança filial e embora sinta medo e angústia, pede que seja feita a sua vontade.
Quando Jesus fala da necessidade de rezar de modo insistente, lembra-se sempre dos irmãos, sobretudo com a disponibilidade de perdoar as ofensas recebidas. Em suma, Jesus nos ensina que o cristão pode rezar em qualquer situação, seja com expressões retiradas da Bíblia, como os salmos, seja com expressões que brotaram dos corações de tantos homens e mulheres que se sabiam amados pelo Pai.

O primeiro protagonista de toda oração cristã é o Espírito Santo
É ele que sopra no coração do discípulo e nos torna capazes de rezar como filhos de Deus. É ele que nos ensina a rezar:
“Este é o mistério da oração cristã: pela graça, somos atraídos ao diálogo de amor da Santíssima Trindade.”
Assim rezava Jesus, e por vezes usou expressões muito distantes do texto do Pai Nosso. Como quando na cruz, pronunciou as palavras ‘Deus meu por que me abandonastes’. A explicação é que naquele grito de angústia, está o núcleo da relação com o Pai, o fulcro da fé e da oração. Eis porque o cristão pode rezar em qualquer situação.
Francisco concluiu pedindo que nunca deixemos de recordar na oração ao Pai nossos irmãos e irmãs na humanidade, para que nenhum deles, especialmente os pobres, fique sem consolo e sem uma porção de amor.
Orações por missionária assassinada e cristãos na China
Em suas palavras finais, o Papa lembrou a Irmã espanhola Ines Nieves Sancho, missionária assassinada na República Centro-africana, pedindo a todos que rezassem com ele uma Ave Maria.
Sexta-feira, dia 24 de maio, celebra-se o dia de Nossa Senhora Auxiliadora, que é particularmente venerada na China, no Santuário da Virgem de Sheshan, em Xangai.
“Nesta feliz ocasião, expresso minha proximidade a todos os católicos na China, que, entre tantas dificuldades e provações, continuam a esperar e amar. Que a nossa Mãe do Céu os ajude a ser testemunhas da caridade e da fraternidade, mantendo-os sempre unidos na comunhão da Igreja universal.”
Dirigindo-se aos brasileiros, numerosos na Praça, o Papa recomendou que neste mês dedicado à Virgem Maria, busquemos contemplar mais intensamente a face do Senhor Jesus com a oração do Terço, para que Ele seja o centro de nossos pensamentos, de nossas ações e de nossa vida.
Enfim, fez uma saudação especial ao Cardeal José Falcão, arcebispo emérito de Brasília, que está completando 70 anos de ordenação sacerdotal. Dom José respondeu com um sorriso.
No final do encontro, o Papa concedeu a todos a bênção apostólica.
Via Vatican News

terça-feira, 14 de maio de 2019

Beata Irmã Dulce, o “Anjo bom da Bahia”, será proclamada Santa


O Papa Francisco recebeu em audiência na segunda-feira, 13 de maio, o prefeito do Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, na qual autorizou o Dicastério vaticano a promulgar os Decretos relacionados:
– ao milagre, atribuído à intercessão da Beata Dulce Lopes Pontes (nome de batismo: Maria Rita Lopes de Sousa Brito), conhecida como Irmã Dulce – “O Anjo bom da Bahia”, recordada por sua obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, a Beata Irmã Dulce nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914 e ali faleceu em 22 de maio de 1992. Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011 e com este decreto será proclamada Santa proximamente em solene celebração de canonizações.
– outro Decreto diz respeito ao milagre, atribuído à intercessão da Beata Giuseppina Vannini (nome de batismo: Giulia Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo, nascida em Roma em 7 de julho de 1859 e falecida na capital italiana em 23 de fevereiro de 1911;
– às virtudes heroicas do Servo de Deus Salvador Pinzetta (nome de batismo: Ermínio Pinzetta), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; nascido em Casca, no Rio Grande do Sul (Brasil) em 27 de julho de 1911 e falecido em Flores da Cunha (RS) em 31 de maio de 1972;
– ao milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Lucia dell’Immacolada (nome de batismo: Maria Ripamonti), Irmã professa do Instituto das Servas da Caridade; nascida em Acquate (Itália) em 26 de maio de 1909 e falecida em Brescia (Itália) em 4 de julho de 1954;
– às virtudes heroicas do Sevo de Deus Giovanni Battista Pinardi, Bispo auxiliar de Turim, nascido em Castagnole Piemonte (Itália) em 15 de agosto de 1880 e falecido em Turim em 2 de agosto de 1962;
– às virtudes heroicas do Servo de Deus Carlo Salerio, Sacerdote do Instituto das Missões Exteriores de Paris, Fundador do Instituto das Irmãs da Reparação; nascido em Milão (Itália) em 22 de março de 1827 e falecido em 29 de setembro de 1870;
Às virtudes heroicas do Servo de Deus Domenico Lázaro Castro, Sacerdote professo da Sociedade Maria; nascido em San Adrian de Juarros (Espanha) em 10 de maio de 1877 e falecido em Madri em 22 de fevereiro de 1935;
– às virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Eufrasia Iaconis (nome de batismo: Maria Giuseppina Amalia Sofia), Fundadora da Congregação das Filhas da Imaculada Conceição; nascida em Casino de Calabria, hoje Castelsilano (Itália) em 18 de novembro de 1867 e falecida em Buenos Aires (Argentina) em 2 de agosto de 1916.
Via Vatican News


Confira os 12 novos membros do CONSEP


Por meio de eleição durante a 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os bispos escolheram os novos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais que estarão à frente de cada uma delas durante o próximo quadriênio (2019 – 2023).
Dom João Francisco Salm, bispo de Tubarão (SC) foi eleito presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. Em resposta sobre a missão a ele confiada, o bispo afirmou: “Da minha parte, farei tudo que estiver ao meu alcance na comissão”.
Para estar à frente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, o escolhido foi dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis (TO). Por sua vez, o responsável pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial será dom Odelir José Magri, bispo de Chapecó (SC).
Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba (PR), foi reeleito para a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética. Também reeleito, dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP), ficará mais quatro anos à frente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia será comandada por dom Edmar Peron, bispo de Paranaguá (PR). Já o eleito como presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso foi dom Manoel João Francisco, bispo de Cornélio Procópio (PR). O prelado foi escolhido na quarta-feira, 8 de maio.
Também no oitavo dia, foi eleito dom José Valdeci Santos Mendes como presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Social Transformadora da CNBB. Dom Valdeci é bispo de Brejo (MA), e ao ser perguntado se aceitava, respondeu: “Na confiança dos irmãos, eu aceito o chamado de Deus para esta missão e digo sim”.
O arcebispo de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, foi reeleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação para o quadriênio 2019-2023. Eleito no primeiro escrutínio, dom João Justino, alcançou a maioria absoluta requerida de votos para o cargo. “Agradeço a confiança dos senhores. Aceito o encargo do segundo mandato. Conto com a colaboração de todos. Vamos trabalhar juntos porque os desafios da educação aumentam a cada dia. É muito importante, o empenho de todos nós, lá nas bases apoiando as pastorais da educação, da cultura e universitária”, disse aos bispos.
O episcopado brasileiro elegeu dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande (RS), em primeiro escrutínio, por maioria absoluta dos votos, como presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família. “Pela promoção e defesa da vida e da família, eu digo sim!”, afirmou dom Ricardo ao aceitar a missão.
Dom Nelson Francelino, bispo de Valença (RJ), foi eleito para a presidência da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude para o próximo quadriênio. “Em continuidade com a história desta comissão, inicialmente presidida por dom Eduardo, com o desafio de implementar o Projeto Ide e o Sínodo da Juventude, eu me sinto honrado com a escolha dos bispos. Eu digo sim”, expressou dom Nelson ao aceitar o desafio.
Para presidir a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação no próximo quadriênio, foi eleito dom Joaquim Giovani Mol, bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG). “Meu lema episcopal é Deus é amor. Então, por que Deus é amor, eu aceito”, disse dom Mol ao aceitar presidir a comissão.
Por Pe. José Ferreira e Sara Gomes, via CNBB


sexta-feira, 10 de maio de 2019

A nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi empossada na manhã desta sexta-feira, 10 de maio, durante a cerimônia de encerramento da 57ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em Aparecida desde o dia 1º de maio. O até então presidente da entidade, o arcebispo de Brasília, cardeal Sergio da Rocha, no início da celebração fez uma extensa lista de agradecimentos a todos que colaboraram com o trabalho da presidência que se despede. Ele pediu orações pela CNBB neste novo quadriênio. “Se há uma certeza, é a de que somente podemos servir com a Graça de Deus”, disse.
Ao novo presidente eleito, o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, ele desejou que possa cumprir sua missão promovendo sempre mais a comunhão entre o episcopado brasileiro, entre a Igreja do Brasil e com o Santo Padre.
Na Cerimônia de Encerramento, o núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’aniello, leu a correspondência enviada pelo papa Francisco em resposta à carta que os bispos do Brasil enviaram a ele durante o evento. Na correspondência, o papa, agradecendo a manifestação de comunhão da conferência brasileira, fez votos de que os compromissos assumidos durante a assembleia ajudem os bispos a ser mais fieis à sua missão evangelizadora.
Simbolicamente, o cardeal Sergio da Rocha entregou ao novo presidente eleito, dom Walmor, o texto das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2019-2023, aprovado na 57ª Assembleia Geral, e trocaram de lugar na mesa. Dom Walmor sentou na cadeira onde estava sentado o presidente, assumindo o cargo. O arcebispo primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, até então vice-presidente da CNBB, entregou a nova Bíblia com tradução oficial da CNBB ao vice-presidente eleito, o arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime Spengler. E o até então secretário-geral, bispo auxiliar de Brasília (DF), dom Leonardo Steiner, entregou ao novo secretário-geral, o bispo-auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Joel Portela o Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil.
Em seu primeiro discurso como empossado, no mesmo dia em que comemora 21 anos de sua ordenação episcopal, dom Walmor Oliveira saudou a dom Giovanni D’Aniello, assumindo o compromisso de buscar a comunhão com o Santo Padre e de ser uma Igreja em saída, missionária e hospitaleira.

Capital potiguar vai sediar Congresso Regional das Novas Comunidades

Natal sediar o Congresso das Novas Comunidades do Nordeste, de 14 a 16 de junho, no Centro de Evangelização e Ação Social da Comunidade Católica de Casais Vida Nova, situado na Av. Bernardo Vieira, no bairro do Alecrim. O evento terá como tema: “Formai um coração novo e um espírito novo” e contará com a participação do arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; do bispo de Caruaru (PE), Dom Bernardino Marchió e de fundadores de comunidades de vida, de vários estados do Nordeste.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do e-mail articulaestadualrn@gmail.com. Os interessados podem obter mais informações através do telefone (84) 99918-2528.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Encontro terá presença do secretário da Pontifícia Obra da Propagação da Fé

O Encontro Estadual de Formação das Famílias Missionárias será realizado dia 26 de maio, das 8h às 16 horas, no Instituto Caná, situado na Rua Açu, ao lado da Catedral Metropolitana de Natal. O encontro, com o tema: “Famílias Missionárias, desafios e perspectivas”,  será assessorado pelo Padre Badacer Ramos, da Diocese de Itabuna (BA),  atual secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé.
As inscrições podem ser feitas com a coordenação arquidiocesana das Famílias Missionárias. A taxa de inscrição é de quinze reais. Mais informações com Randenclécio Xavier, através do telefone (84) 3615-2800.

Arcebispo de BH é eleito presidente da CNBB

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte,dom Walmor Oliveira de Azevedo , foi eleito para presidir a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ( CNBB ) pelos próximos quatro anos.
A eleição ocorreu na tarde desta segunda-feira (6), durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP). Participaram da votação 301 bispos.


terça-feira, 30 de abril de 2019

Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil começa dia primeiro

De 1º a 10 de maio próximo acontece no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida do Santuário Nacional de Aparecida (SP), a 57ª Assembleia Geral (AG) dos Bispos do Brasil da qual podem participar, segundo o Estatuto da CNBB, os 309 bispos na ativa (com direito a voto), os 171 eméritos, os administradores apostólicos e representantes de organismos e pastorais da Igreja. Este ano, a AG tem a tarefa central de atualizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 a 2023.
A versão que os bispos aprovarão na 57ª AG, produzida inicialmente pela Comissão  Especial sobre a atualização das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) 2019/2023, foi objeto de sugestões e emendas dos bispos do Brasil, dos organismos e pastorais. Sua atualização teve início ainda na 56ª AG do ano passado quando os bispos apontaram as primeiras sugestões.
O arcebispo de São Luiz (MA) e presidente do Regional Nordeste 5, dom José Belisário da Silva, coordenador dos trabalhos desta comissão, lembra que a atuação da Igreja no mundo urbano, conforme já amadurecido pelos bispos do Brasil, é o foco do documento. “O texto reforça que vivemos uma cultura urbana, com predominância no país das grandes cidades”, acentua.
A atualização das diretrizes também foi tema de discussão em duas reuniões do Conselho Permanente da CNBB em 2018, em junho e novembro. A comissão, especialmente montada para esta tarefa, se reuniu em agosto de 2018 para avançar no texto. Em dezembro do mesmo ano realizou a sua segunda reunião. A primeira versão “Mártir” foi enviada em janeiro deste ano ao episcopado brasileiro.
A Comissão se reuniu em Sumaré (RJ) em fevereiro com a finalidade de incorporar ao texto matriz as sugestões de emendas enviadas pelas Igrejas particulares e organismos da Igreja. No início de março, a Comissão enviou mais uma vez o texto a todos os organismos da Igreja ainda com a possibilidade de apresentação de emendas.
Segundo o presidente da Comissão Especial, o grupo recebeu significativas contribuições. A tendência da equipe, segundo dom Belisário, foi acolher todas as emendas propostas, exceto as que apresentam caráter contraditório. A equipe se encontrou mais uma vez antes da antes da 57ª AG com a missão de incorporar as contribuições enviadas. É desta reunião, reforça, que saiu o texto final que será aprovado pelos bispos em Aparecida.
Estrutura do documento – DGAE 2019-2023 que os bispos aprovarão estão estruturadas a partir da imagem da comunidade cristã como “casa”. No centro, como eixo, está a Comunidade Eclesial Missionária, sustentada por “quatro pilares”: Palavra, Pão, Caridade e Missão.
O texto está estruturado em 4 partes. A primeira, que inclui uma introdução e o 1º capítulo, aprofunda os rumos da Igreja no mundo urbano atual. O 2º capítulo aprofunda o olhar dos discípulos missionários; o 3º capítulo trata da ideia-força da Igreja nas Casas, retomando a inspiração das primeiras comunidades cristãs; O 4º, e último capítulo, constitui-se de indicadores que apontam sobre qual que maneira a Igreja em Missão no Brasil pode estar presente da melhor maneira possível neste novo mundo urbano.
“Fundamentalmente, a nossa pergunta é: como que a nossa Igreja no Brasil agora se coloca diante deste novo momento da realidade brasileira?”, questiona dom Belisário. O desafio, após a 57ª AG, será transformar estas Diretrizes em projetos pastorais que, respeitando a unidade da Igreja em todo o Brasil, respondam às realidades regionalmente diversificadas.
A 57ª AG da CNBB também tem como desafio eleger a nova presidência da CNBB para o próximo quadriênio. A presidência da CNBB é composta do presidente, vice-presidente e secretário-geral. A assembleia também elege 12 presidentes das comissões episcopais pastorais e o delegado e o suplente junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (Celam).
Outros temas são prioritários: relatório do quadriênio, assuntos de liturgia, textos litúrgicos – CETEL, assuntos de Doutrina da Fé, relatório econômico e conjuntura eclesial: avaliação da Igreja no Brasil e da CNBB. Também serão abordados, no âmbito dos temas diversos, a análise sociopolítica do Brasil, a Campanha da Fraternidade em 2021, definição das Comissões Episcopais Pastorais e a 6ª Semana Social Brasileira.
Esta assembleia tem ainda o desafio de eleger a nova presidência da entidade para o próximo quadriênio, sendo: presidente da CNBB, vice-presidente, secretário-geral. E também os doze presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e delegado e suplente junto ao Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).
12 comunicações, sobre diversos temas, integram a pauta desta assembleia: Laudato Si, Mês Missionário Extraordinário, Programa Missionário Nacional, Bispos Eméritos, Sínodo sobre os jovens, Sínodo Especial para a Pan Amazônia, Congresso Eucarístico Nacional, Comunhão e Partilha, Comissão para a Causa dos Santos, entre outros. Esta edição prevê, inicialmente, duas mensagens e carta final sendo uma ao papa Francisco e outra ao prefeito da Congregação para os Bispos.
Programação:
A 57ª Assembleia Geral da CNBB iniciará no dia 1º/5, às 7h30, com uma missa no Santuário Nacional de Aparecida. A cerimônia de instalação da AG acontecerá no mesmo dia, às 9h15, no auditório do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho e será aberta à imprensa.
Todos os dias – exceto no domingo, dia 05 – serão celebradas missas com laudes, das 7h30 às 8h45, no Santuário Nacional de Aparecida. Haverá transmissão ao vivo pelas emissoras católicas de rádio e televisão.
Os trabalhos da Assembleia serão desenvolvidos em quatro sessões, sendo duas pela manhã (9h15 às 12h45) e duas à tarde (15h40 às 19h30).
As entrevistas coletivas acontecerão sempre às 15h, na Sala de Imprensa do Centro de Eventos, com a presença de três bispos designados pela Presidência da Assembleia. O porta-voz será o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Darci Nicioli.
O retiro dos bispos iniciará no dia 04/05, às 15h00, e terminará no domingo, 05/05, ao 11h30, com missa no Santuário.
A cerimônia de posse da nova presidência está marcada para as 10h30 do dia 10/05 e na sequência a cerimônia de encerramento, no Centro de Eventos.
Para informações mais detalhadas, entrar em contato com a equipe da Assessoria de Imprensa da CNBB – fone 61 2103-8313.
FONTE: Portal da CNBB

Cardeal Müller lança Obras Completas de Bento XVI no Brasil

O Cardeal Gerhard Müller, Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, lançou no Brasil o 11º volume da “Teologia da Liturgia – O Fundamento Sacramental da Existência Cristã”, das “Opera Omnia” (Obras Completas) do teólogo alemão Joseph Ratzinger, hoje Papa Emérito Bento XVI, sendo este o primeiro em língua portuguesa.
No último fim de semana, Purpurado realizou o lançamento em São Paulo, onde foi acolhido pelo Arcebispo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, o qual também é presidente da Sociedade Ratzinger do Brasil, criada em 2017 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a fim de traduzir e divulgar as obras de Bento XVI e promover atividades de estudo e pesquisa sobre seu pensamento teológico.
Além do lançamento da obra, o Cardeal alemão presidiu a Missa no último domingo, 28 de abril, na Catedral da Sé, em São Paulo, e recordou como os últimos pontífices sublinharam a necessidade de nova evangelização nos países de antiga cultura cristã.
“Isso pode ser, também, estendido a países que já há 500 anos têm sido edificados na cultura cristã”, disse em referência ao Brasil, conforme informou o site ‘O São Paulo’, da arquidiocese paulista.
Em sua homilia, ao refletir sobre o Evangelho do Segundo Domingo da Páscoa, o Purpurado falou sobre a natureza e a finalidade da Igreja, explicando que, “depois de ressuscitar dos mortos, ao mandar o Espírito Santo sobre os apóstolos e sobre toda a humanidade, Jesus concluiu a fundação da Igreja visível sobre a terra”.
Assim, indicou que a Igreja é “comunhão com a Santíssima Trindade” do mesmo modo que é a continuação da missão de Cristo no mundo. “A sua tarefa é aquela de conduzir toda a humanidade à fé e através dos sacramentos, à glorificação e à adoração do Senhor”.
“A Igreja não é uma religião civil”, declarou o Cardeal, ressaltando que, “por quanto tantas pessoas se deixam enganar por pseudo-salvadores, a verdade permanece inalterada: a humanidade e seus produtos, como a ciência, a técnica, a economia e as riquezas, formas de poder e de governo, não podem dar respostas a soluções aos desafios existenciais. Somente Deus, que na sua Palavra, em Cristo, nos falou diretamente, somente Ele é a solução para o enigma que o ser humano é em si mesmo”.
Nesse sentido, observou que, como em todos os tempos, também hoje se espalham “fagulhas de falso esplendor” que querem aprisionar as pessoas no “lodo do relativismo e do materialismo”.
Segundo ele, “são vozes que dizem que não existe nenhuma verdade que nos comprometa e nos dê limites objetivos”. Entretanto, enfatizou que Deus não possui somente verdades, mas Ele mesmo é “a verdade que liberta o ser humano do cárcere do egocentrismo”.
Além disso, recordou que, “na Igreja, somos todos irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai celestial em seu Filho Jesus Cristo”. Por isso, indicou que a solidariedade com os pobres, enfermos, perseguidos, a luta por justiça social, pela vida dos nascituros e pelo direito à vida de todos os idosos até a sua morte natural, é fundada no fato de os cristãos serem “os anunciadores do Evangelho da graça e da dignidade humana”.
Desse modo, recordou que “a missão da Igreja, dentro e fora de si mesma, no passado e no futuro, era e é algo diferente de um mero empenho caritativo”.
“Igreja de Deus será em todas as partes, inclusive no Brasil, um sinal de esperança para toda a humanidade quando Cristo brilhar nela como luz para o mundo, para que nós, através dele, tenhamos vida, e vida em abundância”, concluiu.
Via ACI Digital

terça-feira, 23 de abril de 2019

A Importância Da Oitava De Páscoa

Após o domingo de Páscoa a Igreja vive o Tempo Pascal; são sete semanas em que celebra a presença de Jesus Cristo Ressuscitado entre os Apóstolos, dando-lhes as suas últimas instruções (At 1,2). Quarenta dias depois da Ressurreição Jesus teve a sua Ascensão ao Céu, e ao final dos 49 dias enviou o Espírito Santo sobre a Igreja reunida no Cenáculo com a Virgem Maria. É o coroamento da Páscoa. O Espírito Santo dado à Igreja é o grande dom do Cristo glorioso.

O Tempo Pascal compreende esses cinquenta dias (em grego = “pentecostes”), vividos e celebrados “como um só dia”. Dizem as Normas Universais do Ano Litúrgico que: “os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, “como se fosse um único dia festivo”, como um grande domingo” (n. 22).

É importante não perder o caráter unitário dessas sete semanas. A primeira semana é a “oitava da Páscoa”. Ela termina com o domingo da oitava, chamado “in albis”, porque nesse dia os recém batizados tiravam as vestes brancas recebidas no dia do Batismo.

Esse é o Tempo litúrgico mais forte de todo o ano. É a Páscoa (passagem) de Cristo da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a Páscoa também da Igreja, seu Corpo. No dia de Pentecostes a Igreja é introduzida na “vida nova” do Reino de Deus. Daí para frente o Espírito Santo guiará e assistirá a Igreja em sua missão de salvar o mundo, até que o Senhor volte no Último Dia, a Parusia. Com a vinda do Espírito Santo à Igreja, entramos “nos últimos tempos” e a salvação está definitivamente decretada; é irreversível; as forças o inferno vencidas pelo Cristo na cruz, não são mais capazes de barrar o avanço do Reino de Deus, até que o Senhor volte na Parusia.

A Igreja logo nos primórdios começou a celebrar as sete semanas do Tempo Pascal, para “prolongar a alegria da Ressurreição” até a grande festa de Pentecostes. É um tempo de prolongada alegria espiritual. Esse tempo deve ser vivido na expectativa da vinda do Espírito Santo; deve ser o tempo de um longo Cenáculo de oração confiante.
Nestes cinquenta dias de Tempo Pascal, e, de modo especial na Oitava da Páscoa, o Círio Pascal é aceso em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes. Ele simboliza o Cristo ressuscitado no meio da Igreja. Ele deve nos lembrar que todo medo deve ser banido porque o Senhor ressuscitado caminha conosco, mesmo no vale da morte (Sl 22). É tempo de renovar a confiança no Senhor, colocar em suas mãos a nossa vida e o nosso destino, como diz o salmista: “Confia os teus cuidados ao Senhor e Ele certamente agirá” (Salmo 35,6).

Os vários domingos do Tempo Pascal não se chamam, por exemplo, “terceiro domingo depois da Páscoa”, mas “III domingo de Páscoa”. As leituras da Palavra de Deus dos oito domingos deste Tempo na Santa Missa estão voltados para a Ressurreição. A primeira leitura é sempre dos Atos dos Apóstolos, as ações da Igreja primitiva, que no meio de perseguições anunciou o Senhor ressuscitado e o seu Reino, com destemor e alegria.

Portanto, este é um tempo de grande alegria espiritual, onde devemos viver intensamente na presença do Cristo ressuscitado que transborda sobre nós os méritos da Redenção. É um tempo especial de graças, onde a alma mais facilmente bebe nas fontes divinas. É o tempo de vencer os pecados, superar os vícios, renovar a fé e assumir com Cristo a missão de todo batizado: levar o mundo para Deus, através de Cristo. É tempo de anunciar o Cristo ressuscitado e dizer ao mundo que somente nele há salvação.

Então, a Igreja deseja que nos oito dias de Páscoa (Oitava de Páscoa) vivamos o mesmo espírito do domingo da Ressurreição, colhendo as mesmas graças. Assim, a Igreja prolonga a Páscoa, com a intenção de que “o tempo especial de graças” que significa a Páscoa, se estenda por oito dias, e o povo de Deus possa beber mais copiosamente, e por mais tempo, as graças de Deus neste tempo favorável, onde o céu beija a terra e derrama sobre elas suas Bênçãos copiosas.
Mas, só pode se beneficiar dessas graças abundantes e especiais, aqueles que têm sede, que conhecem, que acreditam, e que pedem. É uma lei de Deus, quem não pede não recebe. E só recebe quem pede com fé, esperança, confiança e humildade.

As mesmas graças e bênçãos da Páscoa se estendem até o final da Oitava. Não deixe passar esse tempo de graças em vão! Viva oito dias de Páscoa e colha todas as suas bênçãos. Não tenha pressa! Reclamamos tanto de nossas misérias, mas desprezamos tanto os salutares remédios que Deus coloca à nossa disposição tão frequentemente.
Muitas vezes somos miseráveis sentados em cima de grandes tesouros, pois perdemos a chave que podia abri-lo. É a chave da fé, que tão maternalmente a Igreja coloca todos os anos em nossas mãos. Aproveitemos esse tempo de graça para renovar nossa vida espiritual e crescer em santidade.

O Círio Pascal

O Círio Pascal estará acesso por quarenta dias nos lembrando isso. A grande vela acesa simboliza o Senhor Ressuscitado. É o símbolo mais destacado do Tempo Pascal. A palavra “círio” vem do latim “cereus”, de cera. O produto das abelhas. O círio mais importante é o que é aceso na vigília Pascal como símbolo de Cristo – Luz, e que fica sobre uma elegante coluna ou candelabro enfeitado. O Círio Pascal é já desde os primeiros séculos um dos símbolos mais expressivos da vigília, por isso ele traz uma inscrição em forma de cruz, acompanhada da data do ano e das letras Alfa e Ômega, a primeira e a última do alfabeto grego, para indicar que a Páscoa do Senhor Jesus, princípio e fim do tempo e da eternidade, nos alcança com força sempre nova no ano concreto em que vivemos. O Círio Pascal tem em sua cera incrustado cinco cravos de incenso simbolizando as cinco chagas santas e gloriosas do Senhor da Cruz.

O Círio Pascal ficará aceso em todas as celebrações durante as sete semanas do Tempo Pascal, ao lado do ambão da Palavra, até a tarde do domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o tempo Pascal, convém que o Círio seja dignamente conservado no batistério. O Círio Pascal também é usado durante os batismos e as exéquias, quer dizer no princípio e o término da vida temporal, para simbolizar que um cristão participa da luz de Cristo ao longo de todo seu caminho terreno, como garantia de sua incorporação definitiva à Luz da vida eterna.

No Vaticano, a cera do Círio Pascal do ano anterior é usada para a confecção do “Agnus Dei” (Cordeiro de Deus), que muitos católicos usam no pescoço; é um sacramental valioso para nos proteger dos perigos desta vida, pois é feito do Círio que representa o próprio Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é confeccionado de cera branca onde se imprime a figura de um cordeiro, símbolo do Cordeiro Imolado para reparar os pecados do mundo.

Esses “Agnus Dei” são mergulhados pelo Papa em água misturada com bálsamo e o óleo Sagrado Crisma. O Sumo Pontífice eleva profundas orações a Deus implorando para os fiéis que os usarem com fé, as seguintes graças: expulsar as tentações, aumentar a piedade, afastar a tibieza, os perigos de veneno e de morte súbita, livrar das insidias, preservar dos raios, tempestades, dos perigos das ondas e do fogo – impedir que qualquer força inimiga nos prejudique – ajudar as mães no nascimento das crianças.

Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Missa dos Santos Óleos acontece na manhã de quinta-feira

O arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, vai presidir a Missa do Crisma, também conhecida como ‘Missa dos Santos Óleos’, nesta quinta-feira, 18, às 8 horas, na Catedral Metropolitana de Natal. A celebração, que é a última antes do Tríduo Pascal, deve contar com a participação de todos os padres da Arquidiocese, além dos diáconos, religiosos e de fiéis leigos.
Durante o ritual, serão abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e será consagrado o óleo do Crisma, que serão utilizados nos Sacramentos do Batismo, Unção dos Enfermos e Crisma, no decorrer do ano, nas paróquias.
Nessa missa, também é celebrada a Unidade da Igreja, na qual o bispo reúne o clero, religiosos e leigos, em torno do altar. Nela, os padres renovam suas promessas sacerdotais e os fiéis leigos se compromete a rezar pelo bispo.

Sacerdote salvou Santíssimo Sacramento e coroa de espinhos no incêndio de Notre Dame

Padre Jean-Marc Fournier é o herói que junto com o Corpo de Bombeiros salvou o Santíssimo Sacramento e a Santa Coroa de Espinhos que estavam dentro da Catedral de Notre Dame durante o incêndio.
Temendo que o Santíssimo Sacramento e a coroa se perdessem para sempre, o sacerdote, que é capelão do Corpo de Bombeiros de Paris, entrou junto com os bombeiros para salvá-los das chamas, arriscando sua própria vida.
“Foi com os bombeiros à Catedral de Notre Dame para salvar a coroa de espinhos e o Santíssimo Sacramento”, afirmou Etienne Loraillere, editora da rede de televisão católica KTO da França.
O alerta sobre sua possível perda surgiu quando o fogo se espalhou por toda a estrutura. Por essa razão, Pe. Fournier, de aproximadamente 50 anos, encarregou-se de recuperá-los enquanto os bombeiros lutavam para controlar as chamas.
“Ele não mostrou nenhum medo em dirigir-se diretamente para as relíquias que estavam dentro da catedral e garantiu que fossem salvas. Ele lida com a vida e a morte todos os dias e não tem medo”, manifestou o serviço de emergência local.
Não é a primeira vez que Pe. Fournier ajuda quem precisa. Em novembro de 2015, o presbítero foi ao teatro “Bataclan” em Paris, onde o Estado Islâmico (ISIS) assassinou 89 pessoas. “Eu dei a absolvição coletiva, como a Igreja Católica me autoriza”, manifestou naquela ocasião.
Pe. Fournier começou como sacerdote na Alemanha e depois se mudou para o departamento de Sarthe, na França. Juntou-se à Diocese das Forças Armadas em 2004 e trabalhou com o Exército por sete anos em todo o mundo.
As últimas imagens do interior da catedral após o incêndio devastador mostram a destruição da estrutura histórica. No entanto, a cruz permanece firme no altar.
As relíquias salvas são de valor inestimável. “O Pe. Fournier é um herói absoluto”, disseram.
Via ACI Digital

EJM na Semana Santa



Alunos e funcionários do Educandário Jesus Menino, coordenados pelo (SER) Serviço de Ensino Religioso, foram as ruas de Currais Novos, nesta quarta-feira (17), precisamente nos sinais de trânsitos, mostrando para as pessoas o que JESUS fez por nós. 
Um ato para refletir, pedir perdão e também perdoar.
FOI POR AMOR!

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Celebramos 125 anos que madre Francisca partiu desse mundo para a casa do pai


É um convite a reflexão, onde nós procuramos entender quem realmente foi Me. Francisca Lechner, todos sabemos que ela foi a fundadora das filhas do amor divino.

Mas, quem foi ela afinal? O que ela fez? Porque ela fez? Quais foram as experiências deixadas por ela? Quando lemos ou ouvimos alguém falar sobre Me. Francisca começamos a entender melhor quem ela realmente foi, a importância dela para vida de cada pessoa que faz parte da congregação, e que ela foi uma pessoa realmente iluminada por Deus, para conseguir criar algo tão amplo, pois sabemos que na época da Me. Francisca, século XIX, não era tão fácil assim, imaginem só: uma mulher que lutava para realizar seu sonho, hoje isso não nos surpreende, mas e naquela época? Mesmo assim ela persistiu, orava todos os dias para o Pai, para que ele pudesse lhe dar forças para alcançar seus objetivos, e hoje as filhas do amor divino estão em 19 países e em todos eles hoje comemorasse o dia de Me. Francisca Lechner uma mulher iluminada, que nos deixou um programa de vida a qual nós devemos ler, refletir e viver no nosso dia a dia.

Durante todo o seu dia Me. Francisca estava em sintonia com o Senhor elevando a Ele suas preces de louvor e ação de graças pelas maravilhas que Ele estava realizando em sua vida.
“Nenhuma manhã sem oração fervorosa” Será que todos os dias ao acordarmos agredecemos a Deus por ter nos concedido mais um dia de vida?
“Nenhum trabalho sem boa intenção” Será que tudo que fazemos tem um fundo positivo?
“Nenhuma alegria sem um obrigado a Deus” Será que só lembramos de Deus quando estamos num momento de tristeza?
“Nenhuma palavra sem me lembrar do onipresente” Será que temos consciência de que a cada segundo Ele está conosco?
“Nenhum sofrimento sem serena resignação” Será que sei entregar o que estou passando a Deus ou sei apenas lamentar?
“Nenhuma ofensa sem perdão” Será que percebemos que ao rezar a oração que Ele nos ensinou digo: perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido?
“Nenhuma falta sem arrependimento” Será que sei reconhecer meus erros?
“Nenhuma ação do próximo sem ser interpretada benignamente” Será que sabemos ver também o lado bom das pessoas?
“Nenhuma boa obra sem humildade” Será que fazemos as coisas porque é certo ou porque queremos que os outros vejam?
“Nenhum pobre sem auxílio” Será que tenho a consciência de que um dia temos e no outro podemos não ter?
“Nenhum coração sofredor sem uma palavra de conforto” Será que temos tempo para confortar os outros ou estamos preocupados demais com a nossa própria vida?
“Nenhuma noite sem exame de consciência” Será que no final do dia refletimos sobre os nossos erros para tentarmos não cometê-los novamente?

A fonte de todas as fontes é Deus, o principio sem fim, a origem do meu ser e minha meta, o sentido da minha vida, assim foi a vida de Me. Francisca Lechner. E se resolvermos tentar viver durante um dia o programa de vida de Me. Francisca Lechner, mesmo que não seja todo, mas apenas o ensinamento que mais nos chamou atenção? O convite foi feito a decisão agora depende de cada um de nós.