O novo diretor da Diretoria de Saúde e Higiene do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Andrea Arcangeli, anunciou que a campanha de vacinação contra a COVID-19 neste território terá início nos primeiros meses de 2021.
Segundo
informou o Vatican News, em 11 de dezembro, o “plano de vacinação, lançado pelo
Fundo de Assistência à Saúde e pela Diretoria de Saúde e Higiene do
Governatorato, afetará os cidadãos, os funcionários, mas também os familiares
que dependem da assistência de saúde vaticana.
O
convite, dirigido aos administradores do Estado da Cidade do Vaticano e da
Santa Sé, é para conscientizar todos de que a vacina não é apenas para proteger
a própria saúde, mas também a de outras pessoas, afirma o meio vaticano.
“Achamos
muito importante que também na nossa pequena comunidade comece, o quanto antes,
a campanha de vacinação contra o coronavírus. De fato, somente com uma ampla
imunização podemos obter benefícios concretos, em termos de saúde pública, no
controle da pandemia”, disse Arcangeli em uma entrevista ao Vatican News.
“Por
isso, é nosso dever oferecer a todos os residentes, colaboradores e familiares
a oportunidade de ser imunizados contra esta terrível doença”, acrescentou.
Sobre
o tipo de vacina selecionada, comentou que “decidimos começar com a vacina
produzida pela farmacêutica Pfizer, a primeira a ser introduzida em âmbito
clínico, que se mostra eficaz aos 95%”.
“Atualmente,
esta é a única vacina em fase de aprovação pelas autoridades no campo da saúde
europeias e americanas. Como se sabe, a campanha de vacinação com este produto
já começou na Inglaterra. Depois, outras vacinas poderão ser produzidas, com
métodos diferentes, e utilizada, após avaliação da sua eficácia e total
segurança”, explicou.
Arcangeli
disse que “é compreensível que possa haver temores e rumores sobre uma vacina,
desenvolvida em pouco tempo, mas os testes de segurança realizados são muito
rigorosos e as autoridades no campo da saúde no mundo, antes de dar a
autorização para a sua utilização no mercado, garantem com estudos específicos
e rígidos”.
“Além
do mais, devemos levar em consideração que todas as vacinas podem causar
efeitos colaterais”, afirmou.
“Em
relação à vacinação de menores de 18 anos ainda não foram feitos estudos que
incluem esta faixa etária. Por isso, não foram incluídos no programa de
vacinação. Mas, para os alérgicos, recomenda-se sempre uma avaliação médica
antes de qualquer tipo de vacinação”, concluiu Arcangeli.
Publicado
originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Via ACI Digital
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