terça-feira, 21 de dezembro de 2010

We have 2 young Candidates!!! Pray for them!




Dear Sister Judith

Just to wish you a Very Happy Birthday and every blessing for Christmas.

Did you hear that we have 2 young Candidates,
Sarah 21 and Clare 23. Please pray for them.

God bless you,

Loving wishes

Sr. Thomas More & Sisters







Temos motivo para uma grande alegria!

Ir. Judith recebeu, da Superiora Provincial da Inglaterra Sister Thomas More, esta mensagem natalina com a grata notícia de que ali, na Província do Sagrado Coração, duas jovens candidatas se preparam para ingressar na Vida Religiosa. São elas, Sarah de 21 anos e Clare com 23. Louvado seja nosso bom Deus!

Para esta Província o acontecimento tem um significado todo especial. Há vários anos este pequeno grupo de Irmãs segue, corajosamente, em seu apostolado com a colaboração de outras coirmãs advindas de outras nossas Províncias. 

Da Província Nossa Senhora das Neves duas fizeram parte desta colaboração: a Ir. Judith Farias e a Ir. Luzia Valladão. 

Nós duas estamos altamente felizes com a notícia! 

 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

“O que vi na Vila Maria me comoveu”


Ontem estive em companhia de Victo Rudá, Coordenador dos Associados Amor Divino de Currais Novos na Casa Provincial Nossa Senhora das Neves em Emaús/Parnamirim.

Lá tive oportunidade de rever mestras da minha infância e adolescência: Irmã Antonia, minha professora do Jardim de Infância, no Educandário Jesus Menino, Irmã Rogéria, diretora por quase nove anos do EJM e Irmã Eliodora, minha professora de Matemática e Português na 2ª Série. Também conheci mais de perto a Irmã Iaponira, irmã de seu Olavo Cortez.

Mas o que me comoveu mesmo foi às condições em que vivem as irmãs mais idosas, que não trabalham mais, algumas já muito doentes. Elas merecem viver em condições melhores.

A culpa não é da PRONEVES, que faz o que pode por aquelas que tanto fizeram pelo seu semelhante, mas da nova Lei de Filantropia vigente no pais, que impede que os educandários ligados a Congregação repassem dinheiro para as Casas das irmãs. Daí a dificuldade que eles vivem.

Por isso tenho apelado aqui para o senso humanitário, principalmente dos milhares que passaram pelas mãos das irmãs do Amor Divino no sentido de ajudar a Casa, para que elas tenham um final de vida mais digno, com melhores acomodações e cuidados. Elas merecem.

Colabora você também. Faça sua doação:


PROVÍNCIA NOSSA SENHORA DAS NEVES

BANCO DO BRASIL

AGENCIA: 2035-4

CONTA CORRENTE: 169767-6

PARNAMIRIM



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Livro retrata história da Irmã Adelaide Molinari


Acaba de ser lançado na Paraíba o livro "Homens e Mulheres que Morreram na Luta pela Reforma Agrária e pela Vida" de autoria do Técnico Agrícola Ivanildo Pereira Dantas, assessor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Paraíba - FETAG-PB, onde retrata a vida de inúmeras pessoas que dedicaram suas vidas a luta pela reforma agrária e outras causas sociais.

Um dos destaque da lista dos mártires da reforma agrária é da Irmã Adelaide Molinari, da Congregação das Filhas do Amor Divino, que foi assinada no Estado do Pará em 1985 por estar sempre ao lado de um líder camponês envolvido no conflito por terras naquela região do país.

Contatos com o autor: ipdtec@uol.com.br

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Atenciosamente,

Téc. Agr. Gustavo José Barbosa
"Se o tempo não é de colher, certamente é de plantar".



Em breve, 70 anos do martírio das Irmãs, Filhas do Amor Divino

Irmã Jula Ivanisevic


(continuação)


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Que ironia do destino... os assassinos colocaram-se a descrever, a duas mulheres, em detalhes, o delito praticado. A duas católicas fervorosas, duas croatas honestas, ambas nascidas em Duvno, sem ao menos saber quem eram elas. Uma das mulheres, como já disse, era minha mãe, Jelka e a outra, a senhora Angelina Genda, nascida em Curcic, mulher de um professor da escola de polícia.
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Ir. Bernadetta Banja


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Segundo o testemunho de minha mãe e da Sra. Genda, um destes chamava-se Pero Buha e era da parte de Nevesinje, enquanto o outro, Boro Sljivic, vinha dos arredores de Sarajevo.
Apenas entraram e minha mãe, imediatamente, perguntou com os olhos cheios de lágrimas por que tinham matado as Irmãs. De início surpreenderam-se pela compaixão que demonstrou, depois zombaram e ridicularizaram-na.
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Irmã Berhmana Leidenix


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Um pouco depois, um terceiro soldado de nome Blagoje chegou à nossa casa. Os três permaneceram conosco até amanhecer o dia. Mamãe deveria dar-lhes tudo aquilo que desejassem: bebida alcoólica, café, salsichas. O relato do empreendimento heróico durou até o amanhecer, enquanto iam bebendo e beliscando alguma coisa. Por isto, a narração deles nos permite reconstruir tudo o que na realidade aconteceu.
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Ir. Antonija Fabjan
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Aquecidos pela temperatura agradável da nossa sala e pela bebida que ingeriam, os soldados “cetnik” descreveram, em detalhes, a “heróica façanha”. Contaram como iniciaram a rasgar os hábitos das Irmãs, como estas fizeram resistência e como tentaram fugir; que uma ou duas conseguiram escapar pelo corredor do quartel, escondendo-se numa das salas, totalmente indefesas. Estava escuro, pois não havia iluminação elétrica, e então podemos supor que, ao primeiro ataque, as Irmãs tenham fugido das mãos dos soldados, escapando pelo corredor e depois escondendo-se em alguma outra sala.
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Ir. Krizina Bojanc



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Evidentemente, nenhum esforço era preciso para que estes indisciplinados soldados as encontrassem e as reconduzissem ao quarto onde queriam violentá-las. Ali havia leitos e, por isso, parecia ser o local mais adequado para cometerem o estupro.
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 (Trechos da pag 45 a 49)

(continua)

postagem de Ir. Luzia Valladão

Associadas Amor Divino na luta contra a AIDS

 

1º de  Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a AIDS


             
          Apesar do cansaço físico ao final do dia, as associadas em Maceió sentiram-se gratificadas. Sendo o dia 1º de dezembro, o dia mundial de luta contra a AIDS, elas, unidas aos demais agentes da Pastoral passaram o dia em atividade de panfletagem no centro da cidade para levar à população informes de alerta contra esta grave doença que a cada dia se alastra em todo o mundo, para não dizer nas nossas cidades.
         À tarde, uma Missa foi celebrada e ao final, nossa Sandra Helena (articuladora arquidiocesana) dirigiu algumas palavras a todos os fiéis presentes, falando da importância do acolhimento, da solidariedade e do compromisso social que todos devem adotar para que o preconceito não se instale em nosso coração e assim possamos ajudar aqueles que vivem ou convivem com o vírus HIV.  











postagem Ir. Luzia Valladão



terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Catequista IR. FABÍOLA, FDC


Padre Welson fez uma homenagem a Irmã Fabíola, catequista da Paróquia por muitos anos. Ela segurou o cálice com vinho na Primeira Comunhão das crianças da Matriz de Santana em Currais Novos/RN.







Fonte: http://www.vlaudeyliberato.com/a-catequista/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Em breve, 70 anos do martírio das Irmãs, Filhas do Amor Divino

 
 Em breve, 70 anos do martírio das Irmãs, Filhas do Amor Divino




(continuação)

Numa noite de dezembro de 1941 minha mãe nos acordou: “Crianças, levantem-se! Rezemos! Esta noite podem vir também à nossa casa”. Minha mãe Jelka abriu a janela de cima. Ouvíamos os gritos, os gemidos e os desesperados pedidos de socorro. Todas as vozes eram femininas. Mamãe acordou a sra. Angelina no andar térreo: “Genda, levanta-te, veja! Estão massacrando as Irmãs; ontem à noite as trouxeram de Pale e já estão matando-as; daqui a pouco estarão aqui querendo lavar as mãos”.
Nossa casa ficava a uma distância de quase 200 metros do prédio que fora o quartel “Rei Petar Karadordevic”, de onde vinham aqueles apavorantes gritos de socorro. Ouvia-se tudo. Distinguíamos cada ruído.
Ouvíamos distintamente as palavras: “Jesus... José... Maria!” Estávamos no escuro e continuavam a chegar até nós aqueles gritos desesperados. Apesar de ser uma noite fria de dezembro, mamãe escancarou a janela.
Mamãe, de joelhos, rezava uma oração atrás da outra e uma invocação depois da outra. Tendo sido despertado no meio da noite, vesti-me rapidamente para uma eventual fuga pelo bosque que ficava de fronte a nossa casa, caso fosse necessário. Acordei também minhas três irmãs: Ivanka, Marija e Voronika. Imediatamente começamos a rezar e fazer invocações conforme o velho costume dos católicos croatas da Bósnia. Cada vez que aquelas pobres vítimas gritavam: “Jesus, salvai-nos! Maria e José ajudai-nos!”, nós repetíamos junto a elas: “Jesus, salvai-as!, Maria e José, ajudai-as! S. José, protejei-as!”. Os minutos passavam-se lentamente, como se cada minuto durasse uma hora.
Passaram-se anos, desde aquela noite pavorosa e ainda hoje, quando recordo Gorazde e o Drina, quando relembro os dias da minha infância, ouço os gemidos e os gritos daquela noite horrenda.
(continua)

(do livro AS MÁRTIRES DO DRINA, BAKOVIC, Anto, página 40,41)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Parabéns Ir. Carmem Silva, FDC

Os Associados Amor Divino de Currais Novos desejam um abençoado aniversário para Ir. Carmem, que completou 91 anos de muita dedicação e perseverança na missão de "Tornar o amor de Deus visível no mundo".   

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Reinventando caminhos para responder com eficácia"


 
VIII Seminário Nacional de Prevenção ao HIV
Assembléia da Pastoral da Aids

As Associadas do Amor Divino, grupo de Maceió, como agentes pastorais, fizeram-se representadas neste Seminário nos dias 28,29 e 30 de outubro/2010, em Porto Alegre-RS.

 Utilizando a metodologia do VER, JULGAR e AGIR, o Seminário abordou, entre outros:
O panorama da Aids no Brasil com seus desafios e conquistas, por Dr. Dirceu Greco;
O relato da caminhada da Pastoral no Brasil por Frei José Bernardi;
O Ensino Social da Igreja e Saúde, por Frei Flávio Guerra;
Jeito pastoral de enfrentar a Epidemia da Aids, por Frei Lunardi.


Importante ressaltar a presença e bênção conferida por Dom Eugênio Rixen, referência da Pastoral da Aids junto a CNBB.

Para o triênio 2011 a 2013 a Pastoral vai desempenhar suas atividades em três dimensões: 
1 – Espiritualidade e Formação dos Agentes;
2- Acompanhamento das pessoas que vivem com HIV;
3- Prevenção.

Para isto, se valerá de:
capacitação de agentes;
formação continuada;
reunião de equipes em âmbito regional, diocesano e paroquial;
visitas domiciliares e hospitalares;
organização de espaços de acolhida para pessoas vivendo e convivendo com HIV e Aids;
palestras;
distribuição de material informativo e campanhas.


O Documento de Aparecida(421) confirma a preocupação da Igreja Católica com esta situação e podemos ver, nas palavras da V Conferência dos Bispos do Brasil, um incentivo para uma ação pastoral “para que desperte a consciência de todos para conter a pandemia”.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Em breve, 70 anos do martírio das Irmãs, Filhas do Amor Divino


 


Até mesmo o melhor escritor da literatura mundial seria incapaz de descrever os horrores dos cinco dias de caminhada das religiosas através do monte Romanija.
Que palavra desta nossa língua croata poderia descrever, com fidelidade, a dor expressa nos lamentos e nos gritos femininos daquela noite pavorosa no quartel à margem do rio Drina? E qual o escritor que poderia descrever as lágrimas e a dor de um garoto de 11 anos diante dos quatro corpos, sem vida, jogados no Drina?
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O livro AS MÁRTIRES DO DRINA não pretende ser uma acusação contra ninguém; não pretende desmerecer povo algum e nenhum exército. Em cada sociedade há pessoas humanas e desumanas. Este livro pretende ser uma condenação ao ódio, ao mal e a tudo o que há de animalesco no homem. Nós, que acreditamos em Cristo, sabemos que o ódio e a intolerância nacional e religiosa, a mitomania nacionalista e a hegemonia de um povo sobre outro, são a causa dos acontecimentos mais vergonhosos da história da humanidade.
Talvez aqueles “cetnik” não quisessem assassinar as Irmãs em Gorazde. Queriam violentá-las, ao modo de tantos soldados dissolutos que querem ter mulheres apenas para seu prazer. Mas, quando as virgens, como leoas, se rebelaram para defender a honra, a dignidade de mulheres e, sobretudo, a própria consagração a Cristo, e quando, na impossibilidade de defender-se da luxúria e da estupidez, preferiram um salto no vazio, aí então aqueles soldados, furiosos por causa da paixão insatisfeita, as mataram.


(do livro AS MÁRTIRES DO DRINA, BAKOVIC, Anto, página 33,34)

postagem de Ir. Luzia Valladão