segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (10)

Recordando a peregrinação 

Nestes dias em que celebramos 1 ano da Beatificação das Mártires do Drina, também recordamos da viagem do grupo de 35 pessoas, formado por irmãs da Província Nossa Senhora das Neves, sacerdotes – entre eles, o arcebispo emérito de Natal Dom Heitor de Araújo Sales – e leigos, que embarcaram no domingo (18) de setembro de 2011 rumo a Sarajevo.















ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (9)


"Estas virgens e mártires, que dedicaram a vida a Jesus e serviam com perseverança aos necessitados e doentes até derramar o próprio sangue, a partir de agora podem ser chamadas beatas", disse o cardeal Amato ao ler o decreto do papa Bento XVI sobre a beatificação das "mártires do Drina". 

Decreto

Leitura do decreto

ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (8)



Testemunho de uma Irmã presente na beatificação

Tive a graça de está presente na cerimônia da Beatificação das nossas Irmãs Mártires do Drina, em Sarajevo – Bósnia no dia 24 de setembro de 2011. Hoje me passa um filme na mente de cada instante vivido lá durante toda a peregrinação e de cada acontecimento de modo especial os mais marcantes como a Vigília no sábado 23/09 na Igreja do convento das Irmãs em Sarajevo, linda e emocionante que nos mostrou um resumo do ocorrido com as nossas Irmãs, por meio de uma encenação belíssima e da Solene Celebração em que as nossas Irmãs foram Beatificadas linda cada momento singelo, santo que me impulsionava e me fazia rezar com o que meus olhos viam, pra mim era inacreditável está ali, vivenciando tudo aquilo e lembrava das minhas irmãs que gostariam de está presente, mas não era possível, por isso decidi viver cada momento por mim e por todas especialmente as junioristas. Está exatamente no local onde aconteceu o martírio foi marcante não tenho palavras para expressar o que senti no memento e o que ainda hoje sinto e tenho consciência que serei cobrada pelos frutos dessa graça.. Só tenho a agradecer a Deus em primeiro lugar e a todos que me ajudaram a realizar esse grande sonho, minha família, a Congregação na pessoa da nossa superiora Provincial Irmã Nivalda, que me deu a licença para participar da peregrinação, as Irmãs da comunidade Cristo Redentor a qual faço parte, na pessoa de Ir. Josefa e Maria Antonia, a todos os meus amigos que foram mais que isso foram anjos na minha vida, rogo ao Senhor por cada uma dessas pessoas e peço a interseção das nossas Irmãs Mártires que estão na Glória do Pai olhando por cada um de nós peregrinos nesta terra. Peço ao Senhor que me ajude a seguir os seus passos seguindo o exemplo das Mártires que assumiram radicalmente o martírio a prova máxima do  amor até as últimas consequências, que na minha vida quotidiana eu tenha sempre os olhos fixos em Jesus, vivendo um amor fiel e despretensioso, só assim se realizará em mim o AMOR TOTAL.  
Beatas Mártires do Drina, Rogai por nós!!!

Palmeira dos Índios/AL, 24 de Setembro de 2012


 Ir. Francisca Suziane Felipe da Silva, FDC


ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (7)




Um grupo de 35 pessoas, formado por irmãs da Província Nossa Senhora das Neves, sacerdotes – entre eles, o arcebispo emérito de Natal Dom Heitor de Araújo Sales – e leigos, embarcaram no domingo (18) de setembro de 2011 para Sarajevo, capital da Bósnia e Herzegovina, para acompanhar a beatificação das primeiras mártires da Congregação Filhas do Amor Divino. Antes de chegar ao destino principal, o grupo passou por Roma, Itália, para percorrer os caminhos da Congregação. Conheceram a Casa Geral e visitaram as principais basílicas romanas, entre elas a igreja de Santa Maria Maior, que abriga o ícone original de Nossa Senhora das Neves, que deu origem ao nome adotado pela Província. De Roma, o grupo partiu para Sarajevo, onde conheceu os lugares do martírio das irmãs, as casas principais e participaram da vigília de preparação para a beatificação na igreja Rainha do Rosário, que completou 100 anos de construção. A obra foi capitaneada pela Irmã Teresina Werner, que trouxe a Congregação para o Brasil. Após a cerimônia de beatificação em Sarajevo, o grupo partiu para Viena, na Áustria, para visitar a casa mãe das Filhas do Amor Divino, criada pela Madre Francisca Lechner, fundadora da Congregação. Em Breintenfurt, foi feita uma homenagem à Madre Fidélis Weninger, que faleceu em junho de 2011 na Áustria. Após essa programação, o grupo ainda visitou Fátima, em Portugal, e retornou a Natal no dia 29 de setembro de 2011.


Grupo de Irmãs a margem do Rio Drina

Irmã Nivalda superiora da Proneves

As Mártires são um exemplo e uma comprovação pública de que vale a pena viver uma vida santa, uma vida pura. A beatificação foi o primeiro passo para declará-las santas. Essas Filhas do Amor Divino viveram o amor a Jesus Cristo até as ultimas consequências, entregando suas vidas para que o Amor de Deus não fosse rebaixado às exigências humanas.

ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (6)



Um pouco do dia da beatificação...

A Congregação das Filhas do Amor Divino a um ano atrás viveu um acontecimento áureo da sua vida, história e missão. Dia 24 de setembro, em Sarajevo (Bósnia Herzegovina) aconteceu a celebração de Beatificação das Irmãs: Berchmana Leidenix (Austríaca); Krizina Bojanc (Eslovena); Jula Ivanisevic (Croata); Atonija Fabjan (Eslovena) e Bernadeta Banja (Húngara), mais conhecidas como Mártires do Drina (rio da região dos Bálcãs). 24.09.2011, chegara o grandioso dia para o céu e para a terra. Para o céu, porque resplandecem mais cinco estrelas, reconhecidas beatas pela Igreja Católica, e para terra, porque elas apontam à eterna glória. Já bem cedo, o Instituto São José se movimentava para acolher e servir bem cada uma das pessoas que chegava. Tudo era festivo e motivo de alegria. O povo em massa se dirigia ao Estádio Olímpico Zetra que tem a capacidade de acolher 20.000 pessoas sentadas nas arquibancadas, porém reuniu neste dia em torno de 25.000. Muitas ficaram do lado de fora acompanhando a cerimônia em telões. Houve a presença de 03 cardeais e 31 bispos, usando uma casula e estola feita pelas Irmãs, 02 bispos do Rito Grego Católico; mais ou menos 500 sacerdotes identificados, com a estola feita pelas Irmãs, 500 Filhas do Amor Divino e 200 Irmãs de outras Congregações. Esteve presente todo o Governo-Geral e todas as Superioras Provinciais da Congregação (uma representada). O coral de 1.200 vozes era formado pelos corais, coordenados e/ou integrados pelas Filhas do Amor Divino da Província Divina Providência, sinal de que a música é uma forte expressão da espiritualidade. Das 09 às 11h, este coral ocupou o tempo com cantos religiosos, alguns relacionados às Mártires do Drina de autoria de Filhas do Amor Divino. Por vezes, envolveu a plateia com gestos e o bater das palmas. Isto foi consolidando o ambiente orante, propício à beatificação. O Estádio foi decorado: com um grande crucifixo no centro do altar; o altar das Mártires com o quadro coberto; com centenas de rosas brancas e vermelhas, lírios brancos e palmas, simbolizando a pureza e o martírio. As irmãs foram as primeiras da congregação Filhas do Amor Divino a serem beatificadas. 

ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (5)


Beatificação das Mártires do Drina completa 1 ano.
Senhor Deus, Vós doastes às beatas Mártires do Drina, Irmãs Jula, Berchmana, Krizina, Antonija e Bernadeta a graça da vocação religiosa e a força de poder confirmar, com o próprio sangue, a sua fidelidade e o seu amor por Vós. Concedei também a nós a perseverança na fé, para que nenhum sofrimento nos separe de Vós. Suplicamo-Vos, humildemente, incluir estas Vossas Beatas à comunhão dos Santos da Igreja universal, para que ainda mais corajosamente sigamos o exemplo de suas vidas e experimentemos a sua potente intercessão em nossas necessidades e nas provas da vida. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.






















domingo, 23 de setembro de 2012

ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (4)



A Comunhão nos une na mesma FÉ. As comunidades da Província já estão celebrando missas em Ação de Graças por 1 (um) ano da Beatificação das Cinco Mártires do Drima celebradas junto com o povo e Irmãs Filhas do Amor Divino.

A Comunidade Cristo Redentor, de Palmeira dos Índios/AL, nos enviou registros, veja como começou as comemorações nesse domingo 23/09 na Santa Missa presidida por Padre Thiago Henrique Soares Tavares. Fotos aqui!


ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (3)



CINCO FILHAS DO AMOR DIVINO
MÁRTIRES
O principal objetivo deste artigo é a apresentação do histórico da vida das cinco mártires. Não se tem a pretensão de aprofundar aspectos geográficos e históricos da região sudoeste da Europa. Busca-se, sim, contextualizar ainda que suscintamente a região na qual ocorreu o martítio das 05 Filhas do Amor Divino, chamadas Mártires do Drina, no decorrer da Segunda Guerra Mundial, na Bósnia.
Além de vários outros países, a Bósnia, a Sérvia e a Croácia, que aqui entram em questão, fazem parte da Península Balcânica. Este é o nome histórico e geográfico para designar a região sudoeste da Europa, que se estende do leste da Sérvia até ao mar Negro. Esta Península é um dos principais caminhos entre a Ásia e a Europa. É uma das regiões mais conturbadas da Europa, e isso há muitos séculos. Uma série de conflitos marca a história da região.
A Serva de Deus Madre Francisca Lechner, Fundadora da Congregação das Filhas do Amor Divino, recebeu do Arcebispo Josef Stadler o convite para a abertura de uma Comunidade de Religiosas em Sarajevo, Bósnia. Após os trâmites legais, a própria Madre Francisca e duas Irmãs partiram de Viena, Áustria, no dia 24 de abril de 1882, e chegaram a Sarajevo no dia 28 do mesmo mês.
Em Sarajevo as Irmãs trabalhavam em escolas e acolhiam alunas internas e crianças órfãs. Rapidamente seu trabalho foi reconhecido e ganhou o prestígio da população. A missão das Filhas do Amor Divino foi se expandindo, em Sarajevo e arredores, com o trabalho abnegado e generoso das Irmãs. Para atender a demanda da missão, foi necessário realizar novas fundações.
Assim, em 1911, em Pale, localidade distante em torno de 18 km, de Sarajevo, abriram um convento, “Casa de Maria”. Inicialmente esta casa era destinada para o repouso das religiosas que trabalhavam no Instituto São José, em Sarajevo, e para a recuperação de doentes. Entretanto, a “Casa de Maria” foi recebendo credibilidade e se tornou famosa pelas obras de caridade exercidas em favor de todos os necessitados que batiam às suas portas, particularmente os vizinhos ortodoxos que a batizaram de “o hospital dos pobres”. Pale era um corredor de muitos transeuntes, pessoas que iam e retornavam de Sarajevo. Nesta casa também eram acolhidas pessoas, sem fazer distinção de etnia, cultura, cor, religião, que vinham de diferentes lugares. Ali recebiam alimentação e, não raras vezes, lugar para um repouso restaurador de energias para então seguir a viagem.
A cultura ocidental e oriental - e seus respectivos interesses políticos e econômicos - chocava-se seguidas vezes. A Segunda Guerra Mundial foi particularmente trágica na Bósnia oriental. O Rio Drina estabelece o limite entre as duas partes, que hoje divide a Bósnia da Sérvia. Houve um conflito acirrado entre os sérvios e a população muçulmana e católica da Bósnia oriental. Estes povos foram duplamente provados pelas tragédias; em primeiro lugar, porque um grande número de civis inocentes perdeu a vida; em segundo, porque os que sobreviveram ao massacre tiveram de abandonar o seu ambiente e foram forçados a fugir.
Havia duas facções que se atritavam: os četnik”- membros voluntários da tropa armada do Estado da Sérvia. É um grupo irregular com conotação terrorista contra os povos não Sérvios; os “uštasa” - croatos revolucionários da direita. Aqueles multiplicavam os ataques às populações civis católicas e muçulmanas. Os incêndios às vilas indefesas, as torturas mais desumanas e os assassinatos em massa, o corte das linhas de comunicação,... faziam parte da ordem do dia. Estes, apoiados pelas forças armadas de ocupação ítalo-germânica, instituíam, a exemplo destes, os campos de concentração onde perderam a vida dezenas de milhares de opositores ao regime, mas também civis inocentes.
Neste ambiente conflituoso, no qual um povo se rebela contra outro povo, uma crença contra outra crença, uma vila contra outra vila, um homem contra outro homem, e, por vezes, um irmão contra outro irmão - filhos de uma mesma mãe, as Irmãs viviam e doavam a sua vida em favor do próximo e experimentavam a dor do povo indefeso e inocente. Estão aí os dias do horror, da morte, do sofrimento e das lágrimas.
As cinco Irmãs Filhas do Amor Divino que formavam a comunidade “Casa de Maria”, em Pale, foram: M. Jula Ivanišević - croata, nascida em 1893; M. Berchmana Leidenix - austríaca, nascida em 1865; M. Krizina Bojanc - eslovena, nascida em 1885; Irmã M. Atonija Fabjan - eslovena, nascida em 1907; M. Bernadeta Banja - de origem húngara, nascida na Croácia em 1912.
O ódio obscurece corações e consciências, e sem razão golpeia a dignidade humana, a dignidade da mulher, da religiosa. Por isso, era perigoso viver em Pale. Diante das sugestões de abandonar o povo, as Irmãs que ali viviam decidiram permanecer no meio dele, para compartilhar sua sorte e continuar a testemunhar-lhes o Amor Divino. Como era de se esperar, em 11 de dezembro de 1941, os soldados da milícia četnik aprisionaram as Irmãs, saquearam e incendiaram o convento.
Assim iniciou a via-sacra dessas cinco Irmãs. Elas foram obrigadas a marchar, durante 04 dias e 04 noites, pelos caminhos da montanha Romanija, com frio e na neve, sem veste adequada, com interrogatórios, ameaças e ofensas. Irmã Berchmana, com 76 anos, não podendo prosseguir a caminhada, foi levada a Sjetlina, onde se recuperaria do cansaço. Conforme o combinado, ela deveria ser levada também para Goražde, a fim de se juntar ao grupo de suas coirmãs, o que não aconteceu. Consta que ela foi morta no dia 23 de dezembro, no bosque de Sjetlina.
As demais Irmãs tiveram de continuar a sua caminhada até Goražde, percorrendo cerca de 65 km. Ali chegaram na tarde de 15 de dezembro e foram levadas à caserna (2° andar do quartel), próxima ao rio Drina. À noite, os četnik,completamente embriagados, invadiram o seu quarto, com intenção de violentá-las, pediram que renunciassem à vida religiosa. Em troca, garantir-lhes-iam a vida, trabalho e graduação militar. Elas, porém, resistiram fortemente e declararam que estavam prontas a morrer antes de trair a Deus e a própria consagração.
Em defesa da dignidade e honrando o voto de castidade, estas conseguiram escapar das mãos dos agressores. Irmã Jula, Superiora da Comunidade, para evitar o estupro, abriu a janela e convidou as demais Irmãs a segui-la. Com a invocação “Jesus, salva-nos!”, lançou-se no vazio e as outras três fizeram o mesmo. Os soldados furiosos, sentindo-se derrotados, às pressas, desceram as escadas até o local em que estavam caídas as Irmãs e, com muitíssimos golpes de faca, mataram-nas. Depois, chutaram seus corpos até as margens do rio Drina. Um soldado, também ferido por este grupo, viu como cada uma delas, antes de morrer, fez o sinal da cruz!
As Irmãs Jula, Berchmana, Krizina, Antonija e Bernadeta, conhecidas como as Mártires do Drina, verdadeiras missionárias na Bósnia sofrida, serviram a Deus e aos pobres com generosidade e amor desinteressado. Ao derramarem seu sangue, confirmaram a fidelidade a Deus. As cinco Mártires são extraordinários modelos de fé a Deus e de verdadeiro amor aos necessitados. O ato heróico dessas Filhas do Amor Divino teve o reconhecimento oficial da Igreja. As servas de Deus Mártires do Drina serão beatificadas em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina, dia 24.09.2011. O sangue derramado seja semente de novos cristãos comprometidos e de novas vocações. Que elas intercedam a Deus pelas nossas necessidades.

Bibliografia consultada
HORVAT, Bernarda. A fidelidade cotidiana das Servas de Deus Mártires do Drina, 2011.
BAKOVIC, Anto. As Mártires do Drina. Tradução de Luzia Valladão Ferreira. Natal: Proneves, 2000.

ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (2)



O martírio não se improvisa! Certamente a vida quotidiana, vivida no amor fiel e despretensioso, com o olhar fixo em Jesus, foi/é a grande preparação para o AMOR TOTAL!


ESPECIAL 1 Ano Beatificação Mártires do Drina (1)


História e Martírio

Com a guerra, em 1939, os trabalhos aumentaram e as Irmãs continuavam a testemunhar o amor cristão, à luz do seu carisma. Com dedicação cuidavam os doentes, socorriam os pobres, os mendigos e refugiados que vinham das montanhas dos arredores, alimentavam as crianças da Escola Estatal, adjacente ao Convento, e atendiam a todos sem distinção de crença ou de nacionalidade.
Ao término da guerra, em abril de 1941, com a proclamação do Estado Independente da Croácia, surge uma forte rebelião dos “cetnici”, (sérvios) contra o estado fundado. Segundo sua ideologia antirreligiosa e anticatólica, todos os católicos - sobretudo os sacerdotes e irmãs - deveriam ser eliminados, sem piedade. Por isso, a partir de 1941, era perigoso viver em Pale. Diante das sugestões de abandonar o povo, elas decidiram permanecer, no meio dele, para compartilhar sua sorte e continuar a testemunhar-lhe o Amor Divino.
No dia 11 de dezembro de 1941, os “cetnici”  invadiram o Convento, capturaram as cinco Irmãs, saquearam e incendiaram o Convento. Então, elas foram obrigadas a marchar, durante 04 dias, pelos caminhos da montanha Romanija, com frio e na neve, sem veste adequada, com interrogatórios, ameaças e ofensas, até  Goražde, cerca de 65km. Irmã Berchmana, com 76 anos, não podendo prosseguir, foi levada a Sjetlina e morta no bosque, dia 23 de dezembro.
As outras quatro Irmãs chegaram a Goražde, na tarde de 15.12,  e foram levadas à caserna (casa de soldados militares), próxima ao rio Drina. À noite, os “cetnici”  invadiram o seu quarto, com intenção de violentá-las, pediram que renunciassem à Vida Religiosa, garantindo-lhes a vida e prometendo trabalho e graduação militar. Elas, porém, resistiram fortemente e declararam que estavam prontas a morrer antes de trair a Deus e a própria consagração. Neste interim, Irmã Jula, para evitar o estupro, abriu a janela e convidou as coirmãs a segui-la. Com a invocação: “Jesus, salva-nos!”, lançou-se no vazio e as outras três fizeram o mesmo.
Os “cetnici”, sentindo-se derrotados, desceram a escada. Com raiva e ódio feriram as Irmãs, uma após outra, com muitíssimas facadas. Depois, chutaram seus corpos até as margens do rio Drina. Um soldado, também ferido por este grupo, viu como cada uma delas, antes de morrer, fez o sinal da cruz. A familia de Anto Baković, onde depois do massacre, os “cetnici”  lavaram as facas ensanguentadas, foi  testemunha auricular de todo o ocorrido.

Siga com confiança, acreditando que o amor de Deus supera tudo, a vida encontra o seu sentido no amor, pois … quando o amor divino transborda, participamos no eterno amor de Deus…

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Filhas do Amor Divino na Uganda

Agradecimentos das Irmãs que trabalham em Uganda pela campanha Ajude um bebê a nascer realizada no Colégio Nossa Senhora das Neves em maio de 2012.

Assista agora o vídeo que as Irmãs gravaram.




Difícil é para muitos entenderem o que é ter Cristo como alvo. O primeiro desafio que encontramos é acertar o alvo. Muitos querem chegar ao centro do alvo, mas nem sequer conseguem acertar o alvo. Para acertar o alvo é preciso ter as atitudes e os sentimentos transformados. O alvo só será acertado se houver entrega de si em sacrifício, em santidade e em amor. O alvo só será acertado se houver renúncia e transformação da nossa vontade, dos nossos sentimentos e dos nossos pensamentos. Com isso você acerta o alvo, você glorifica o nome de Deus. Mas tem mais! Ter o Amor Divino como alvo é permitir primeiro que ELE viva por meio de nós. Ter Cristo como alvo é dizer e viver assim: “Pai se possível afasta de mim este cálice, mas cumpra-se porém a tua vontade e não a minha. (Mt 26:39)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Carissima Ir. Judith!
Admiro e bendigo o Senhor pelo seu ardor apostólico. Faço votos de que a Graça, a saúde e as forças lhe acompanhem sempre na vivência e na divulgação do Amor Divino.
Meu grato abraço acompanhado de preces,
Ir. M. Salete Wagner, FDC
Caríssima Ir. Judith e Victo 


Deus-lhes pague pelo anúncio da convocação da VII Assembléia da Juventude do Amor Divino da Proneves. Se estivesse próxima ao local, estaria presente pessoalmente. Assim o estarei, através de fervorosa oração pelo seu feliz exito, encantando todos e todas as suas participantes.

Admiro muito a continuidade deste movimento e o grande empenho seu e dos demais jovens, que o preparam e lideram juntamente com vocês. É palpável o carinho, a coragem e a competência com que o fazem. Tenho certeza que esta iniciativa é vista, acompanhada e abençoada com imensa satisfação pela nossa amada Fundadora, Madre Francisca Lechner.
Minha saudação carinhosa, sobretudo, a toda a Diretoria do mesmo.



Ir. Nicolina, FDC 

Nosso encontro com a Juventude Amor Divino está se aproximando!

O dia da nossa Assembléia está se aproximando (28,29 e 30 de Setembro), por isso é fundamental que nesses dias que antecedem esse evento tão aguardado, oremos e intercedamos ao Senhor pela Assembléia e por todos que estarão presente.

Deus nos abençoe!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Esse final de semana aconteceu a 5ª edição do Congresso de Líderes, a reunião de estudantes de todas as escolas da rede de ensino ProNeves, no Educandário Jesus Menino, em Currais Novos. Na ocasião, os jovens tiveram a oportunidade de discutir questões que envolvem política, cidadania, responsabilidade e ação social, exercendo o protagonismo juvenil. O Congresso acontece uma vez por ano com líderes de turma, diretorias atuais e passadas Centro Cívico. O momento também serve para a construção de novas amizades e reencontro dos amigos. As atividades seguiram durante três dias com palestras, dinâmicas, orações, momento cultural, confraternizações e muitas outras programações.

Confira agora mesmo alguns registros!