domingo, 20 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Comemorando o 75º Aniversário da Província Nossa Senhora das Neves
Juntos,
celebremos!
O
histórico de 75 anos de vida consagrada, no âmbito da Província Nossa Senhora
das Neves,
fecundada
nos seus frutos pelo Amor Divino
e a Ele oferecidos
nos concretiza a compartilhar com V. Sa. e digníssima família as intensas
alegrias que haverão de aflorar nas comemorações que ocorrerão.
É nosso feliz
desejo que todos possamos participar dos atos celebrativos constantes dos
seguintes momentos:
Dia 05-04-2014:
09h00 - Confraternização (Irmãs)
17h00 - Bênção da Imagem de São Miguel
20h00
- Apresentação da Camerata de Vozes do RN
(Capela do Seminário
– Emaús)
Dia 06-04-2014
10h00 - Celebração Eucarística
As Filhas do Amor Divino da PRONEVES terão seus sentimentos
de felicidade redobrados com a sua presença
irmanando-se às nossas ações de graças
pelos 75 anos de Fundação desta Província.
Por todas as nossas Irmãs.
Irmã Ana Carla de Melo Silva, FDC
Superiora Provincial
Postagem feita Por Ir. Raimunda Ferreira. FDC
terça-feira, 11 de março de 2014
CARTA DO PAPA FRANCISCO ÀS FAMÍLIAS
Queridas famílias,
Apresento-me à porta da vossa casa para vos falar de um acontecimento que vai realizar-se, como é sabido, no próximo mês de Outubro, no Vaticano: trata-se da Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para discutir o tema «Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização». Efectivamente, hoje, a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho, enfrentando também as novas urgências pastorais que dizem respeito à família.
Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares do mundo inteiro, que participam activamente, na sua preparação, com sugestões concretas e com a ajuda indispensável da oração. O apoio da oração é muito necessário e significativo, especialmente da vossa parte, queridas famílias; na verdade, esta Assembleia sinodal é dedicada de modo especial a vós, à vossa vocação e missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do matrimónio, da vida familiar, da educação dos filhos, e ao papel das famílias na missão da Igreja. Por isso, peço-vos para invocardes intensamente o Espírito Santo, a fim de que ilumine os Padres sinodais e os guie na sua exigente tarefa. Como sabeis, a esta Assembleia sinodal extraordinária, seguir-se-á – um ano depois – a Assembleia ordinária, que desenvolverá o mesmo tema da família. E, neste mesmo contexto, realizar-se-á o Encontro Mundial das Famílias, na cidade de Filadélfia, em Setembro de 2015. Por isso, unamo-nos todos em oração para que a Igreja realize, através destes acontecimentos, um verdadeiro caminho de discernimento e adopte os meios pastorais adequados para ajudarem as famílias a enfrentar os desafios actuais com a luz e a força que provêm do Evangelho.
Estou a escrever-vos esta carta no dia em que se celebra a festa da Apresentação de Jesus no templo. O evangelista Lucas conta que Nossa Senhora e São José, de acordo com a Lei de Moisés, levaram o Menino ao templo para oferecê-Lo ao Senhor e, nessa ocasião, duas pessoas idosas – Simeão e Ana –, movidas pelo Espírito Santo, foram ter com eles e reconheceram em Jesus o Messias (cf. Lc 2, 22-38). Simeão tomou-O nos braços e agradeceu a Deus, porque tinha finalmente «visto» a salvação; Ana, apesar da sua idade avançada, encheu-se de novo vigor e pôs-se a falar a todos do Menino. É uma imagem bela: um casal de pais jovens e duas pessoas idosas, reunidos devido a Jesus. Verdadeiramente Jesus faz com que as gerações se encontrem e unam! Ele é a fonte inesgotável daquele amor que vence todo o isolamento, toda a solidão, toda a tristeza. No vosso caminho familiar, partilhais tantos momentos belos: as refeições, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as acções de solidariedade... Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o amor autêntico: oferece-nos a sua Palavra, que ilumina a nossa estrada; dá-nos o Pão de vida, que sustenta a labuta diária do nosso caminho.
Queridas famílias, a vossa oração pelo Sínodo dos Bispos será um tesouro precioso que enriquecerá a Igreja. Eu vo-la agradeço e peço que rezeis também por mim, para que possa servir o Povo de Deus na verdade e na caridade. A protecção da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José acompanhe sempre a todos vós e vos ajude a caminhar unidos no amor e no serviço recíproco. De coração invoco sobre cada família a bênção do Senhor.
Vaticano, 2 de Fevereiro – festa da Apresentação do Senhor – de 2014.
FRANCISCUS
Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/francesco/letters/2014/documents/papa-francesco_20140202_lettera-alle-famiglie_po.html
Vamos cantar os parabéns para Irmã Gervásia Brasil
Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias, sejam constantes em seus dias.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Joseph Ratzinger fala sobre Karol Wojtyla Entrevista com o Papa Emérito no livro "Ao lado de João Paulo II - Amigos e Colaboradores falam", por Wlodzimierz Redzioch
"Que João Paulo II era um santo, durante os anos de colaboração com ele, se tornava cada vez mais e mais claro para mim. (...) Se doou com uma radicalidade que não pode ser explicado de outro modo. (...) Seu empenho era incansável, e não apenas nas grandes viagens, cujos programas eram cheios de eventos do início ao fim, mas também no dia a dia, desde a missa matutina até tarde da noite “.
Quem narra é Joseph Ratzinger, o Papa emérito Bento XVI. Ele falou em entrevista exclusiva a Wlodzimierz Redzioch para o seu livro "Ao lado de João Paulo - Amigos e Colaboradores falam” (Editora Ares).
Sobre o primeiro encontro entre ele e o Beato polonês, Papa Bento revela: "O primeiro encontro com o Cardeal Wojtyla ocorreu no conclave em que foi eleito Papa João Paulo I. Durante o Concílio, nós colaboramos na Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, ainda que, em seções diferentes, de modo que não nos encontrávamos". "Wojtyla - acrescenta - havia lido minha Introdução ao Cristianismo, e também citado durante os Exercícios Espirituais pregados por ele a Paulo VI e à Cúria na Quaresma de 1976. Portanto, é como se interiormente estivéssemos à espera do encontro”. Desde o início despertou em mim uma grande admiração e uma cordial simpatia pelo Metropolita de Cracóvia. No pré- conclave de 1978, ele fez para nós uma análise estupenda sobre a natureza do Marxismo. Mas, sobretudo, eu percebi imediatamente o fascínio humano que ele emanava, de como ele rezava, eu percebi o quanto ele era profundamente unido a Deus."
Sobre o relacionamento com João Paulo II, Ratzinger explica na entrevista que "a colaboração com o Santo Padre foi caracterizada pela amizade e afeto. Esta se desenvolveu, sobretudo, em dois níveis: o oficial e o privado (...) Sobre os problemas teológicos, conversávamos sempre de maneira frutuosa". "Além disso - diz ele - era de costume convidar para o almoço bispos em visitas ad limina, bem como grupos de bispos e sacerdotes diversos, dependendo das circunstâncias. (...) o grande número de presentes tornava a conversa diversa e abrangente. E havia sempre espaço para o bom humor. Ele ria com facilidade e assim, os almoços, mesmo na seriedade conferida ao momento, na verdade, eram também oportunidade para estar em agradável companhia.
Acima de tudo, foi a espiritualidade de João Paulo II que impressionou Ratzinger: "A espiritualidade do Papa foi caracterizada principalmente pela intensidade das suas orações, profundamente enraizada na celebração da Santa Eucaristia e realizada juntamente com toda a Igreja, com a recitação do breviário. (...) Sua devoção não poderia ser puramente individual, era também cheia de solicitude para com a Igreja e para com os homens (...) todos nós sabemos do seu grande amor pela Mãe de Deus. Doar-se totalmente a Maria significava ser, com ela, totalmente do Senhor."
De acordo com o Papa emérito, neste contexto deve ser compreendida a santidade de João Paulo II: "Somente a partir da sua relação com Deus é possível compreender o seu incansável empenho pastoral.”
Bento XVI contou ainda que, durante a primeira visita de João Paulo II à Alemanha "pela primeira vez, eu tive uma experiência muito concreta deste empenho enorme”. "Durante sua estadia em Mônaco da Baviera - diz ele - decidiu que tinha que dar uma pausa maior ao meio-dia. Durante esse intervalo, ele me chamou em seu quarto. Encontrei-o a rezar o breviário e disse: ‘Santo Padre, o senhor deveria descansar', e ele disse: ‘Eu posso fazer isso no Céu’. Somente quem está profundamente empenhado com a urgência de sua missão pode agir assim”.
Na entrevista, Ratzinger lista os desafios doutrinários enfrentados juntos: sobre a Teologia da Libertação, o ecumenismo e a tarefa da Teologia na era contemporânea. Ele analisa e destaca a importância das duas encíclicas "Redemptoris Missio" e "Fides et Ratio".
Em conclusão, Bento XVI escreve: "Minha recordação de João Paulo II é repleta de gratidão. Eu não podia e não deveria tentar imitá-lo, mas eu tentei levar adiante o seu legado e o seu trabalho, da melhor maneira que pude. E assim, tenho certeza de que ainda hoje a sua bondade me acompanha e a sua bênção me protege."
(Trad.:MEM)
(07 de Março de 2014) © Innovative Media Inc.
Postado por Victo Rudá
A mulher na Igreja
Os questionamentos
em relação à mulher na Igreja começaram a tomar forma entre os fins do século
XIX e meados do século XX. Neste arco de tempo era comum ver mulheres atuando na Igreja,
ocupando-se com a manutenção do culto, a limpeza e ornamentação do Templo,
organização de procissões, terços, novenas, obras de misericórdia, escolas e
raramente em faculdades. Diversas são as que auxiliam os Padres em suas
dificuldades domésticas e de saúde. Em geral eram catequistas, participantes
das irmandades, ordens terceiras e movimentos como: Apostolado da Oração,
Filhas de Maria, e outras.
Em nossa Arquidiocese, Natal RN, Religiosas assumiram a função de Vigárias,
em Paróquias sem padres. São bem conhecidas as experiências em Nísia Floresta,
São Gonçalo, Taipu, além de outras atividades, que não eram comuns, na Igreja,
antes do Concílio Vaticano II. Já se cogitava sobre o sacerdócio ministerial para
as mulheres. Surgem então, novas questões que inspiraram e
continuam inspirando um notável repensamento sobre a mulher na Igreja, portando em si uma nova consciência de
Igreja.
Esta nova consciência
consiste, na concepção de que a Igreja é povo de Deus, formado por homens e
mulheres que, por sua vez, são criaturas de Deus. Desta nova realidade nasce o
conceito de sacerdócio comum dos fiéis e consequentemente a promoção do leigo
(as) na Igreja. As funções do
clero, dos leigos e leigas entraram num processo de nova compreensão. Mas isso está
longe de se traduzir em equidade no trabalho, na política, nas relações sociais.
Sobre o trabalho feminino, a baixa escolaridade era um agravante. Superado este
impasse, não se percebeu maiores alterações, as mudanças culturais são lentas e
as institucionais ainda mais. Evidentemente, alguns questionamentos incomodam, por exemplo: se o Batismo
confere a todos (as) a grande dignidade, a plena cidadania na Igreja, por que só
os homens podem receber o Sacramento da Ordem?
Mesmo assim, um olhar diferente surge nos horizontes da
Igreja. Começa-se a perceber que não é possível considerar o sacerdócio ministerial
feminino a única questão relevante ao tratar do lugar da mulher na Igreja. Sobretudo
considerando o retorno à vivência integral do Evangelho. Nos relatos do NT não
se encontra Jesus ordenando alguém como sacerdote. Sem maiores delongas
históricas, o fato é que até o III século não se falava em sacerdote, na
Igreja. O “Ordo” era uma instituição do império romano. Hoje, com os
posicionamentos do Papa Francisco, muitos (as) já se questionam: será
conveniente para a Igreja aumentar o peso do poder do clero, fortalecendo a
instituição que já possui tantos privilégios ajudando a preservá-los com
sacerdotisas?
Como disse o papa, trata-se de um grande desafio, os teólogos poderiam
ajudar a reconhecer melhor em que isto implica, em se tratando do possível
lugar da mulher nos diversos âmbitos da Igreja (Ev G. 104). A superação, deste
desafio, está nas bases das discussões e posicionamentos que requerem caminhos,
construídos com abordagens que supõem novas capacidades para um verdadeiro
diálogo. Urge redimensionar os persistentes modelos de um cristianismo
antifeminino que ainda vigoram. Embora na
Igreja as funções não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros
(Ev G.104).
Passados pouco mais de 50 anos do Vaticano II, percebe-se
que a Igreja soube reconhecer a diferença de gênero. Embora, de um lado
considerando a atuação da mulher como uma contribuição de inteligência, mas de
outro com uma reserva de entusiasmo. Considere-se, por exemplo, a participação
das 23 mulheres convidadas como auditoras, as “Mães do Concílio”.
As 10 religiosas e 13 leigas nunca tomaram a palavra na
assembleia conciliar, não podiam, embora as suas contribuições tenham sido
determinantes para o capítulo IV da Lumen Gentium sobre
os leigos, para as partes da Gaudium et spes sobre a contribuição dos fiéis
na construção da cidade humana, para o decreto sobre o apostolado dos leigos e
também para muitos outros aspectos do debate conciliar (cfr. O resultado dos
estudos históricos, realizados, nas fontes,
pela teóloga e historiadora Adriana Valério, in Madri
del Concilio. Ventitre donne al Vaticano II).
Enfim, para todos(as), resta muita coisa para se aprender
e desaprender também, mas o fundamental para a mulher na Igreja (não só para mulher) é ser seguidora fiel
de Jesus e de sua forma de entender a vida.
Ir. Vilma Lúcia de Oliveira, FDC
Parabéns! Conte com nossas orações...
Ontem cantamos os parabéns par Irmã Quitéria.
A bondade e a
oração são qualidades próprias dessa religiosa.
Postado por Victo Rudá
segunda-feira, 3 de março de 2014
Os parabéns são de Irmã Inês e Irmã Reginalda
No dia 1º de março a
PRONEVES cantou os parabéns para as Irmãs Inês Alves Saraiva e Reginalda
de Freitas Pedro. Irmã Inês foi provincial no período de 2001 a 2005, conhecida
por sua capacidade de administrar. Irmã Reginalda é uma jovem muito carismática
e comprometida com as atividades da comunidade e das pastorais.
![]() |
| Irmã Inês Saraiva, FDC |
| Irmã Reginalda de Freitas, FDC |
sábado, 1 de março de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Oração para pedir a chuva por Papa Paulo VI
Deus, nosso Pai, Senhor do Céu e da Terra (Mt 11, 21)
Tu és para nós existência, energia e vida (Act 17, 2).
Criaste o homem à Tua imagem (Gn 1, 27-28)
a fim de que com o seu trabalho ele faça frutificar
as riquezas da terra
colaborando assim na Tua criação.
Temos consciência da nossa miséria e fraqueza:
nada podemos fazer sem Ti (Jo 15, 5)..
Tu, Pai bondoso, que sobre todos fazes brilhar o sol (Mt 5, 45)
e fazes cair a chuva,
tem compaixão de todos os que sofrem duramente
pela seca que nos ameaça nestes dias.
Escuta com bondade as orações que Te são dirigidas
com confiança pela Tua Igreja (Lc 4, 25),
como satisfizeste súplicas do profeta Elias (1Rs 17, 1)
que intercedia em favor do Teu povo (Tgo 5, 17-18).
Faz cair do céu sobre a terra árida
a chuva desejada
a fim de que renasçam os frutos (Tg 5, 18)
e sejam salvos homens e animais (Sl 35, 7).
Que a chuva seja para nós o sinal
da Tua graça e da Tua bênção:
assim, reconfortados pela Tua misericórdia (cf. Is 55, 10-11),
dar-te-emos graças por todos os dons da terra e do céu,
com os quais o Teu Espírito satisfaz a nossa sede (Jo 7, 37-38).
Por Jesus Cristo, Teu Filho,
que nos revelou o Teu amor,
fonte de água viva, que brota para a vida eterna (Jo 4, 14).
Ámen.
(Papa Paulo VI)
Postado por Victo Rudá, AAD.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Associados Amor Divino de Caicó realizam 1° Encontro de 2014
No dia 15 de fevereiro às 19h no Educandário Santa Teresinha reunia-se o Grupo Ir. Suzana Brilhante -FDC, retomando suas atividades para 2014 e acolhendo novos membros. Foi um momento de reencontro, partilha de experiências, encaminhamentos e oração, apresentou-se um pouco da espiritualidade e da biografia de Madre Francisca, ainda aconteceu a reflexão do evangelho das bem-aventuranças. Os novos membros receberam o livro "Uma Bela Vida" para desde cedo apaixonar-se mais pelo carisma Amor Divino. Tudo encerrou-se com um saboroso chá-matte feito pela nossa associada Inês e torta pela passagem do aniversário da nossa associada Graça Leal.
Heitor Dias - AAD.
Postado por Victo Rudá, AAD.
Carta do bispo eleito de Caicó
Juiz de Fora, 15 de fevereiro de 2014
Querido povo de Deus presente na Diocese de Caicó
Amado seja por toda parte o Sagrado Coração de Jesus!
Meus irmãos no
ministério ordenado, minhas irmãs e meus irmãos consagrados e minhas irmãs e
meus irmãos fieis leigos, acolho com muita alegria esta minha nomeação para
exercer o ministério episcopal junto com vocês. Acolho com alegria por ter
percebido, após um discernimento inaciano, que isto era vontade de Deus. Acolho
com alegria por ser no nordeste do Brasil, pois sou carioca filho de alagoanos.
Fui batizado e crismado na catedral de Penedo- AL, apesar de nunca ter morado
no nordeste. Estive inúmeras vezes visitando o nordeste e sempre me senti
identificado com o povo nordestino, com a sua calorosa receptividade, com a sua
religiosidade, com o seu folclore, com a sua culinária, com a sua música etc.
Faço minhas as palavras de Santo Agostinho: “Para vocês sou bispo, com vocês
sou cristão”. Quero caminhar com vocês, buscando fazer com prazer a vontade do
Pai.
Quando foi anunciada a minha nomeação estava pregando o retiro para os
seminaristas diocesanos de Nova Iguaçu (RJ) e por isso não pude lhes escrever antes.
Quando fui consultado pelo Núncio Apostólico no último dia 29, me vieram ao
coração as palavras do papa Francisco na homilia da missa dos Santos Óleos do
Ano passado: “...isto vo-lo peço: sede pastores com o «cheiro das ovelhas», que
se sinta este –, serem pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de
homens”. Também me vieram as palavras do papa Francisco aos bispos responsáveis
do Celam, no encerramento da JMJ, no Rio de Janeiro: “Quem guia a pastoral, a
|Missão Continental (seja programática, seja paradigmática), é o Bispo. Ele
deve guiar, que não é o mesmo que dominar...Os Bispos devem ser Pastores,
próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão: pacientes e
misericordiosos. Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade
diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de
vida. Homens que não tenham “psicologia de príncipes”. Homens que não sejam
ambiciosos e que sejam esposos de uma Igreja sem viver na expectativa de outra.
Homens capazes de vigiar sobre o rebanho que lhes foi confiado e cuidando de
tudo aquilo que o mantém unido: vigiar sobre o seu povo, atento a eventuais
perigos que o ameacem, mas sobretudo para fazer crescer a esperança: que haja
sol e luz nos corações. Homens capazes de sustentar com amor e paciência os
passos de Deus em seu povo. E o lugar do Bispo para estar com o seu povo é
triplo: ou à frente para indicar o caminho, ou no meio para mantê-lo unido e
neutralizar as debandadas, ou então atrás para evitar que alguém se atrase mas
também, e fundamentalmente, porque o próprio rebanho tem o seu faro para
encontrar novos caminhos”. Comungo plenamente com essas palavras e desejo
vivê-las no meu ministério.
Tomei consciência que vocês celebrarão 75 anos da criação da diocese no próximo
dia 25 de novembro, dia do meu aniversário. Venho para somar nesta caminhada,
acolhendo como graça tudo que foi feito pelos meus antecessores: Dom José de
Medeiros Delgado, Dom José Adelino Dantas, Dom Manoel Tavares de Araújo, Dom
Heitor de Araújo Sales, Dom Jaime Vieira Rocha e Dom Manoel Delson Pedreira da
Cruz, OFMCap. Quero caminhar em caminhar com os meus irmãos no episcopado,
sobretudo com os bispos do Regional NE 2.
Também tomei ciência que esta região vive o flagelo da seca, pois não chove há
3 anos. Quero colaborar, em comunhão com a Diocese de Caicó, junto com outras
pessoas de boa vontade para amenizar o máximo possível as dores causadas pela
seca. Que neste momento sejamos capazes de encontrar Aquele que é a fonte que
jorra para a vida eterna. Oxalá, saciados por esta fonte, possa jorrar do nosso
seio rios de água viva.
Fiquei feliz em saber que os Meios de Comunicação são uma prioridade para a
Evangelização nesta Diocese. Alegrou-me em saber que vocês são solidários com
outra diocese mais carente de clero e souberam dar da sua própria pobreza,
enviando irmãos presbíteros.
Ao longo dos meus 21 anos de ministério presbiteral trabalhei a maior parte do
tempo como formador, por isso quero acolher a todos os seminaristas de nossa
diocese. Convido a Diocese a rezar e a promover as vocações sacerdotais e
religiosas. Como religioso MSC trabalhei em comunhão com a CRB. Quero acolher
com um carinho especial todos os consagrados e todas as consagradas. Trabalhei
também com a Pastoral da Juventude, pois minha vocação brotou neste meio. Quero
acolher todos os jovens com carinho e convidá-los a oferecer o vigor da sua
juventude para a edificação do Reino de Deus. Fui vigário paroquial em diversas
paróquias. Acolho todas as paróquias da nossa diocese convidando-as a serem uma
igreja viva. Durante vários anos acompanhei nas casas de recuperação para
dependentes químicos. Admiro o trabalho daqueles que se dedicam a esta missão
tão redentora. Convido aos nossos dependentes a acreditarem na libertação que Cristo
trouxe. Ultimamente estava acompanhando um grupo de casais. Que possamos fazer
o melhor para que nossas famílias sejam uma igreja doméstica. Acolho todos os
enfermos e idosos, todos os que sofrem, todos os que se sentem excluídos, que
possamos encontrar Aquele que cura os corações feridos.
Por fim, quero acolher e estar aberto a todos, não só aos membros da Diocese de
Caicó, mas aos irmãos e às irmãs de outras denominações religiosas, aos irmãos
e às irmãs que não creem. Com certeza Aquele e aquilo que nos une é muito maior
do que tudo aquilo que nos separa.
Quando o Núncio Apostólico me apresentou o nome da Diocese a primeira coisa que
me veio a mente foi a canção tão conhecida: “O mana deixa eu ir, o mana eu vou
só
O mana deixa eu ir, para o sertão de Caicó”. Com certeza eu não vou só. Vou
impulsionado pelo Espírito daquele que me enviou, vou apoiado pela Congregação
dos Missionários do Sagrado, minha família religiosa, vou sabendo que estarei
indo para o meio de irmãos e irmãs. A canção vai me levando.
Minha ordenação episcopal será no dia 10/5, véspera da Festa do Bom Pastor, às
9h, na Matriz de S. Pedro de Alcântara, no bairro de Alcântara, em S. Gonçalo,
no Estado do Rio de Janeiro, na Arquidiocese de Niterói. A posse está marcada
para o dia 24/5, às 17h na Catedral de Santana, aí em Caicó.
Rezem por mim para que eu seja fiel Àquele que me confiou esta missão.
Que Nossa Senhora do Sagrado Coração, que S. José – exemplo e padroeiro
daqueles que amam o Sagrado Coração e Santana possam interceder por todos
nós.
De peito aberto...
Pe. Antonio Carlos Cruz Santos, MSC
Pe. Antonio Carlos Cruz Santos, MSC
Postado por Victo Rudá, AAD.
Papa Francisco recoloca a Igreja no centro do mundo
A Igreja Católica Romana é a única e
maior instituição no ocidente capaz de fazer contrapeso cultural e político ao
próprio ocidente. É a única instituição que a partir de sua maior liderança, o
Papa, pode mudar de maneira significativa o rumo do mundo. É o que tem feito o
Papa Francisco. Quando Bento XVI renunciou, o papa intelectual, se abriu um
enorme vácuo de certezas a respeito do que aconteceria a partir dali. A ideia
de crise ventilou-se por todos os cantos, como se a Igreja pudesse, naquele
momento de renuncia papal, ficar à deriva. Escapou a muitos, talvez a maioria,
de que a Igreja é uma instituição de 2 mil anos. Que o próprio ocidente é mais
ou menos uma invenção sua e, que tudo aquilo vivido, acontecido, experimentado,
transformado, morrido, renascido e recriado, nestes 2 mil anos, foi acompanhado
ao lado, por dentro, encima e junto pela Igreja Católica. Não há outra
instituição no ocidente com a bagagem, background e produção
intelectual a respeito de si mesma e, do mundo, como a Igreja, em suma, expertize.
A maneira como a sucessão papal se deu, calma e rápida; a escolha de um Papa
argentino, não europeu, inédito, num momento extremamente delicado de renuncia,
evidencia que a Igreja ao fazer isso tudo, não o fez desconhecedora dos
desdobramentos subsequentes. Certamente momentos como estes já foram
experimentados e vividos antes. O que quero dizer é que a Igreja tem case para
tudo. Um Papa Argentino, latino americano, jesuíta, outsider. Outsider num
mundo em crise, econômica, cultural, social e ecológica. Isto é, extremamente
oportuno. De repente o Papa chama Francisco, não dorme nos aposentos papais,
anda de carro popular e paga os hotéis onde se hospeda. De quebra, diz que
fumou maconha na juventude. Quando a Igreja católica brasileira e as evangélicas
se perdem num leilão sem fim por dinheiro, o Papa desnuda o banco do Vaticano,
afasta um Bispo alemão que vivia como um magnata e, discursa em nome dos pobres
e da simplicidade. Perguntado sobre os gays, responde: “quem sou eu para
julgar”. Desta forma, enquadra um dos maiores e mais barulhentos movimentos
militantes do mundo numa frase, deixando datado um dos mais importantes temas
surgidos na revolução cultural dos anos de 1960. Apontando que diante das
urgências globais, onde a própria civilização humana encontra-se em risco, a
demanda gay é apenas uma questão...O mesmo se dá em relação a maconha. Diante
do descalabro do uso de álcool e psicotrópicos e drogas químicas vendidas pela
indústria farmacêutica, maconha é um não tema. Isso tudo em poucos meses de
papado. E com isso apenas, recoloca indiretamente a força e o significado de
uma autoridade, seja ela qual for, quando revestida de credibilidade,
sinceridade e visão de mundo. Papa Francisco traz à tona o significado de uma
autoridade em seu maior sentido e, a importância dela em momentos como o que o
mundo vem vivendo; profundamente intoxicado pela corrupção e degradação
moral. O Papa Francisco chama a atenção de católicos e não católicos e,
isso provém de sua autoridade moral, que não quer dizer religiosa. E pra
finalizar, a mais importante autoridade moral do mundo hoje não provém de uma
instituição democrática, chamando atenção também para a crise profunda da
democracia ocidental.
Luciano Alvarenga
Postado por Victo Rudá, AAD.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
FEVEREIRO DE BÊNÇÃOS
No dia
primeiro de fevereiro a Congregação das Filhas do Amor Divino em particular a
Província Nossa Senhora das Neves se alegrou com o ingresso de três jovens ao
Noviciado.
Ir.Rosineide Lino da Silva
Ir. Jéssika Kaytty Caraciolo de Assis
Ir.Jaqueline Ferreira da Costa
|
| Momento da entrega da cruz pela Superiora Provincial Ir. Ana Carla |
TEMPO DE PARAR PARA REFLETIR
Realizou-se
de 26 a 31 de janeiro do ano em curso o Retiro espiritual anual da Província
Nossa Senhora das Neves, 48 Irmãs participaram. O tema central refletido foi: O
caminho aberto por Jesus na ternura de Maria e, teve como pregador frei Joaquim
Ferreira da Luz, carmelita. Cada dia era refletido um tema que remetia ao tema
gerador. Primeiro dia a reflexão foi sobre: paixão pela vida e teve como
iluminação Mc.1,29-30;
segundo dia: A cegueira, iluminado por Mc. 10,46-52; terceiro dia: Tempo de crise e tempo de crescer iluminado por Mc. 16,15-20; quarto dia: A ternura de Maria, iluminado por Lc. 1, 23-38; quinto dia: Palavra e Eucaristia; sexto dia: Perdão de Deus e o grito do Crucificado, iluminado por Mc. 2,1-12.
Coroando o
retiro, no dia 31 ás 17 h e 30min frei Joaquim presidiu a celebração
Eucarística. Na ocasião a jovem Patrícia Oliveira Rodrigues foi admitida ao Postulantado.
Foi um momento de muita unção e gratidão a Deus pelo retiro e também por mais uma
jovem adentrar nos caminhos no seguimento do Cristo em nossa congregação.
| Ir. Raimunda - mestra de Postulante, Patrícia -Postulante e Ir. Ana Carla - Superiora Provincial |
Postagem realizada por Ir. Elianna, FDC e Ir. Raimunda, FDC
ENCONTRO DE NOVOS EDUCADORES DAS ESCOLAS PRONEVES
Nos dias 15 a 17 de janeiro se realizou o 5º
Encontro de novos educadores das Escolas Proneves. Este encontro tratou de
temas ligados ao carisma e espiritualidade inerentes a Congregação das Filhas
do Amor Divino no aspecto educativo, os profissionais que ingressarão em nossas
escolas aprenderam um pouco da história da Congregação, o pensamento de Madre
Francisca sobre uma prática pedagógica alicerçada nos valores do Evangelho,
viram os lugares de atuação das Filhas do Amor Divino nos diversos países e
continentes, partilharam experiências e certamente fizeram novas amizades.
Participaram profissionais das várias escolas e certamente iniciarão o ano
revigorados e conscientes de que estão entrando numa grande família: a família
do Amor Divino.
Texto redigido por Ir.Maria aparecida Graciele, FDC
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