quinta-feira, 22 de maio de 2014

Novo governo provincial no Brasil Sul


De 16 a 18 de janeiro de 2014, a Província Nossa Senhora da Anunciação, Sul do Brasil, celebrou o 17° Capítulo Provincial, em Cerro Largo, com o tema "À luz do Espírito, fazer novas todas as coisas na perspectiva da Aliança» (Ap 21), e com o lema: "Eu te exorto a reavivar o dom de Deus que há em ti” (2Tm 1,6a). O 17º Capítulo foi caracterizado pela rica presença e reflexões do moderador, padre Jaldemir Victor, SJ, de Belo Horizonte.
O novo governo provincial, que assumiu os direitos e deveres do seu ofício, no dia 17. 01. 2014, é composto de:  
Ir. Jacinta Webler, Superiora Provincial
Ir. Nelsi Habitzreuther, 1ª conselheira provincial
Ir. Anita Puhl, 2ª conselheira provincial
Ir. Dulce Bach Deves, 3ª conselheira e   secretária provincial
Ir. Joseana Pereira Carvalho, 4ª conselheira provincial
Ir. Isair Barbaro, ecônoma provincial
O Capítulo definiu três tarefas para serem assumidas pela Província:
1) Discipulado, 2) Identidade / Carisma, 3) Vocações. – No encerramento, foi celebrada a Santa Missa também pela conclusão do ano jubilar dos 75 anos da Província Nossa Senhora da Anunciação, cuja imagem percorreu as comunidades da Província em 2013.
(Novo governo provincial)
Em nossas orações, recomendemos a Superiora provincial e suas conselheiras, para que colaborem – ajudadas pelo Espírito Santo e pela intercessão da Serva de Deus Madre Francisca Lechner e das Beatas Mártires do Drina – para o bem da Província, da Congregação e da Igreja.
                                                                                                                       
                                                                                                                  Ir. Nelsi Habitzreuther,FDC 

Fonte:  ...DO CORAÇÃO Grottaferrata notícias
                                                                          
No. 1/2014; janeiro, fevereiro e março 2014


Postado por Jary Brandão

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Freira participa do The Voice Itália! E arrebenta!

Suor Cristina says that she is a real nun, she is 25 years old and she is from Sicily.
Raffaela asked her why she was at the audition and she said that GOD GAVE HER A GIFT AND SHE WANTS TO SHARE THIS GIFT WITH THE WORLD
Tradução:

Irmã Cristina disse que é uma real Irmã (Freira). Ela tem 25 anos e é da Sicília.
Rafaela perguntou- a  porque ela se inscreveu no Programa e ela respondeu: Deus me deu um dom e eu desejo partilhar este dom com as pessoas do mundo.

Postado por Jary Brandão

Pedido especial de Irmã Nicolina Hendges - Vice Postuladora pela beatificação de Madre Francisca Lechner


Parabéns pelo movimento promissor dos Associados. Causa-me alegria a organização e assiduidade de tantos jovens, interessados na nossa espiritualidade, na Madre Francisca. 

Convém recordar-lhes que, se alguém for agraciado pela sua intercessão, nos envie um relatório. Agradecemos desde já.

Postado por Jary Brandão

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ir. Eliane, nova missionária em Uganda

Nossas Irmãs em Uganda receberam um “reforço” na pessoa de Ir. Eliane da Silva Rocha, FDC, da província Nossa Senhora das Neves, Nordeste do Brasil. Ir. Eliane passou pouco mais de um mês conosco em nossa comunidade em Grottaferrata. Eis alguns pensamentos,extraídos da nossa conversa com ela antes da sua partida para Uganda:
“Nasci em 1980, em Arapiraca, Alagoas, Nordeste do Brasil. Tenho três irmãos e duas irmãs. Senti o chamado para a vida religiosa quando era pequena, durante um retiro para a minha Primeira Comunhão. Ingressei no convento quando tinha 19 anos. Em 2004, fiz a minha primeira Profissão dos votos e em 2009 fiz a profissão perpétua. Durante três anos fui Mestra de Candidatas em nossa Província. Sou consciente de estar sempre nas mãos do Senhor, pelo que lhe digo incondicionalmente.
Eis-me! Faze da minha vida o que Te agradar! Assim aceitei a proposta das superioras para ir em missão na África. Meus pais e familiares ficaram surpresos e me fizeram uma série de perguntas, mas me acompanham cada dia com a oração. O Senhor chama sempre e, todos os dias, fala ao coração de cada pessoa. Penso que seja muito importante responder como Samuel: “Fala, Senhor, o teu servo te escuta (1 Sam 3,10)”. Creio que o essencial é permanecer unidas ao Senhor e entre nós e não permitir que os nossos limites impeçam a realização do plano de Deus e o sonho da nossa Fundadora Madre Francisca Lechner.”
Desejamos a Ir. Eliane abundantes bênçãos de Deus no seu trabalho nas missões. Que a sua alegria, abertura e disponibilidade para o serviço de Deus nos pobres e necessitados vença muitas almas para Deus! Que saiba encorajar, confortar e aliviar os sofrimentos dos pobres e dos doentes!         

 Ir. Eliane, Deus seja contigo!            



Fonte...DO CORAÇÃO Grottaferrata notícias
                                                                        
No. 1/2014; janeiro, fevereiro e março 2014


Postado por Jary Brandão


Profissão dos votos na Bolívia

No dia 5 de janeiro de 2014, em Cochabamba, Bolívia, duas Irmãs: Ir. M. Cristina Delgadillo e Ir. Lidia Pardo professaram os votos temporários e Ir. Elena Herbas emitiu os votos perpétuos. Eis como essas Irmãs viveram estes belos momentos de suas vidas: “Este dia da nossa profissão religiosa é muito especial e único para nós, porque podemos partilhar a alegria com a nossa Congregação e com os nossos pais. A graça da vida e da vocação devemos somente a Deus, mas com todo o coração queremos agradecer a Congregação que nos acolheu nesta grande família espiritual e deu-nos esta dignidade e possibilidade de sermos chamadas Filhas do Amor Divino. De modo particular, queremos agradecer às nossas Formadoras: Ir. Maria, mestra do noviciado, e Ir. Mariola, mestra do juniorado, e a todos as Irmãs pela oração, pelos conselhos e apoio. Estamos cheias de alegria porque podemos doar-nos completamente a Deus através do serviço e da fidelidade aos votos emitidos.
Ir. M. Cristina, Ir. Lidia e Ir. Elena

  
Fonte...DO CORAÇÃO  Grottaferrata notícias
                                                                        
No. 1/2014; janeiro, fevereiro e março 2014


Postado por Jary Brandão

sábado, 10 de maio de 2014

MENSAGEM DA PRONEVES ÁS MÃES



                                                 
                                                            Parabéns a todas as Mães!

Postagem feita por Ir.Raimunda Ferreira FDC

PALAVRAS DA SUPERIORA PROVINCIAL NA CELEBRAÇÃO DOS 75º ANIVERSÁRIO DA PRONEVES

Minhas palavras não são de oratória, são de oração!

A história nos oferece o espaço de tempo e contabiliza a nossa perseverança. Sabemos que nossa filiação do Amor Divino não se dá automaticamente. Não nascemos consagradas, mas nos tornamos assim. A filiação divina é sempre gerada do alto pela graça do Espírito ...
75 anos de Fundação da Província Nossa Senhora das Neves e 42 anos da sua instalação nesta casa  marcaram a escala de uma história perpassada de desafios que, na verdade, prenunciaram conquistas, abriram campo para a nossa caminhada e contribuíram para preservar nossa consagração.
Lembramos que a finitude de Nossa Senhora foi preenchida pela infinitude do seu Filho, e ela encheu-se de graça. Que esta, em plenitude, em meio ao mistério das “neves”, permita orvalhar-se em nossos corações felizes nessas comemorações festivas, desejosos da contínua perseverança. Some-se a graça com as bênçãos do céu que todos invocamos em favor dos que se inseriram em nossa trajetória e que hoje, especialmente, compartilham das nossas celebrações.
E venham bênçãos e graças cobrir todos os dias do momento presente da nossa Província, no conjunto dos seus colaboradores e das suas atividades.
Que o nosso “serviço” favoreça à herança espiritual comum devida à missão da Província, convindo, com efeito, que tudo se pauta no tom do Amor Divino!
Demos graças a Deus e a Nossa Senhora das Neves. Assim seja!

Irmã Ana Carla de Melo Silva, FDC

Superiora Provincial








 


Postagem feita por Ir.Raimunda Ferreira FDC

segunda-feira, 21 de abril de 2014

MENSAGEM DA SUPERIORA GERAL NO JUBILEU DA PRONEVES

Postado por Ir.Raimunda Ferreira.FDC

ACONTECEU NA PRONEVES

                             I ENCONTRO COM AS LIDERANÇAS DA PRONEVES-2014
                                                             Emaús, 03 e 04 de Abril


FIDELIDADE COMO EXPRESSÃO DO AMOR

Fidelidade à vida de oração

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes,
Povos todos, festejai-o!
Pois comprovado é seu amor para conosco,
Para sempre Ele é fiel! (Salmo 116)

            O tema da fidelidade, comporta memória e caminho a percorrer, assim mostra aonde estamos situados no hoje da nossa existência. Então, vamos celebrar a memória do Amor Divino em nossa vida, renovando a disposição para continuar no caminho que é Jesus mesmo!
            A fidelidade denota a memória dos eventos passados no percurso que fizemos, constatando que Deus não nos abandonou. Nessa perspectiva, vamos considerar nossa vocação no conjunto da História da Salvação, a começar com as vocações bíblicas, os Patriarcas, com destaque para Abraão, Isaac, Jacó e o povo, que Deus preparou para receber o Salvador. Deus é amor, por isso ele só pode ser fiel!
            Na nossa história pessoal há passos ainda por serem dados, nossa missão não está terminada, os caminhos estão abertos. Mas, se “o caminho se faz caminhando”, revigoremo-nos para mantermo-nos firmes e fieis nessa “ida”, nessa “saída”, a que nos convoca o Santo Padre, Papa Francisco:

Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de “saída”, que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (Gn 12,1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: “Vai! Eu te envio” (Ex 3,17). A Jeremias disse: “Irás aonde Eu te enviar” (Jr 1,7). Naquele “ide” de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova “saída” missionária. Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho. (EvangeliiGaudium, Nº 20)

No texto da Exortação Apostólica acima, Papa Francisco explicita a exortação que é de Jesus “ide!” (Mt 28, 19-20), desde o apelo a uma pessoa (o chamado do Antigo Testamento) passando para um mandato comunitário, dirigido às Instituições eclesiais, à própria Igreja (próprio do chamado do Novo Testamento).
            Na mesma exortação, o Santo Padre adverte para a necessidade de não desvincular-se da memória (Tradição) em nome da missão, nem tampouco tomá-la como heroica tarefa pessoal. Assim recomenda:

Embora esta missão nos exija uma entrega generosa, seria um erro considerá-la como uma heroica tarefa pessoa, dado que ela é, primariamente e acima de tudo o que possamos sondar e compreender, obra de Deus. Jesus é “o primeiro e o maior evangelizador”. Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, aquela que Ele provoca, aquela que orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em toda a vida da Igreja, deve-se sempre manifestar que a iniciativa pertence a Deus, “porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4,19) e é “só Deus que faz crescer” (1Cor 3,7). Esta convicção permite-nos manter a alegria no meio de uma tarefa tão exigente e desafiadora que ocupa inteiramente a nossa vida. Pede-nos tudo, mas ao mesmo tempo dá-nos tudo. (idem, 12)

E se é assim para perseverarmos em fidelidade ao Senhor, como expressão do Amor, cuja totalidade desdobra-se no lema fundacional, que pronunciamos todos os dias: “Tudo por Deus, tudo pelos pobres, tudo pela nossa Congregação”, somos convidadas a mergulhar na oração a fim de perscrutar qual é a vontade de Deus a nosso respeito e a respeito da missão que ele nos confiar. Mas, principalmente somos conduzidas a perguntar sobre a qualidade da nossa vida com Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Para tanto sejamos fieis à oração!

1.1 A vida de oração
  
            Oração é uma necessidade humana de cultivar a harmonia com o sentido mais pleno da vida, prerrogativa que somente Deus pode atender.
            Antes de mencionar sobre a qualidade dessa relação - homem e Deus - convém buscar compreender um ensinamento da Antropologia Cristã, que apresenta-nos um modelo antropológico que didaticamente esboça a dimensão noopsicossomática que somos. Veja a imagem tridimensional abaixo, demonstrando as três realidades simultâneas de nós mesmos: corpo, alma e espírito.

 Em grego os termos corpo, alma e espírito têm respectivamente a seguinte terminologia: soma, psique e nous. A reunião das três palavras gregas noopsicossomática denota as três dimensões do homem de modo unificado. Afinal já se perdeu muito tempo com a fragmentação das realidades, inclusive a humana. É chegado o momento de nos realizarmos integralmente, isto é, a formação humana precisa realizar-sede modo integral, alinhando harmoniosamente corpo, alma e espírito.
            Igualmente a saúde requer um equilíbrio que comporte as três dimensões do homem (corpo, alma e espírito). Enfim, a missão de cuidar da natureza confiada a nós pelo Senhor, requer antes de mais nada o cuidado especial com o sujeito que cuida. Urge cuidar do humano para que não se desumanize, pois a humanidade é um projeto em processo de aperfeiçoamento. Em outras palavras, por mais diplomas e reconhecimentos que tenhamos, não estamos prontos e precisamos cuidar da nossa formação humana integral, abrangendo corpo, alma e espírito.

1.2 Convite à oração

A oração é um cuidado essencial de realinhamento da vida noopsicossomática. Portanto, a oração deve contemplar: corpo, alma (mente) e espírito.
Então orar é uma necessidade vital do homem em busca de equilíbrio entre os sentidos, os sentimentos e o Sentido. Trata-se da integração entre corpo, alma (mente) e espírito, sendo por isso necessidade corporal, mental e espiritual. Pois:
A Corporeidade é o modo que temos de acessar o exterior, o mundo lá fora objetivamente e mecanicamente. Pelo mistério da Encarnação Jesus, o Filho de Deus assumiu em si a condição corporal “Tu me deste um corpo”
A Anima (alma/mente/psique) é a propriedade da vida no corpo que impulsiona a intersecção entre a vida interior e exterior, marcada pela energia da subjetividade. O Espírito Santo é a alma (anima, vida) da Igreja e cada fiel é templo do Espírito Santo.
O Espíritoé a sede do sagrado no homem. É espaço do Santo dos santos em nós. Lugar que só a Deus é reservado, onde nem anjos, nem demônios têm acesso (Edith Stein). É o Céu que trazemos conosco, o trono de Deus Pai, nossa participação com Deus.
·         
O percurso de interioridade nessas três dimensões do Eu, é um caminho de integração porque é o itinerário da UNIFICAÇÃO. Essas dimensões ganham correspondência com as três vias da Ascese e da Mística:

   Via vegetativa - percurso da vida, no qual estamos mais apegados às necessidades básicas da vida material e reféns das emoções, quando ainda nos arrastamos sobre a face da terra como animais irracionais e plantas – preocupados com as necessidades inferiores. Na espiritualidade é comparada com a fase do namoro (principiantes). Poderíamos dizer que seria o tempo da Pastoral vocacional, incluindo aspirantado e postulantado, quando estamos conhecendo a vida religiosa.
Via iluminativa – percurso intermediário da vida, no qual erguemos a cabeça em busca de iluminação, quando passamos a ser guiados pela razão. Fase do noivado (Proficientes). Aqui seria equivalente ao tempo do Noviciado até os Votos Perpétuos, num processo de crescimento e amadurecimento da consagração.
Via unitiva – percurso final da vida, quando nada mais nos satisfaz senão as verdades do Alto, numa busca de identificação com o próprio Deus. Fase do Matrimônio (Perfeitos). É o que se espera do passo marcado pelos Votos Perpétuos, coroado de martírio (via crucis) e os últimos tempos de vida terrena em preparação ao Matrimônio perpétuo com o Senhor eternamente no Céu.             
               
1.3 Caminhos da oração

            Verdadeiramente a oração na vida humana só ocorre quando há envolvimento consciente. Passamos muito tempo meio dispersos e parece que apenas alguns momentos estanques são dedicados à oração. No entanto, o tempo vai passando e vamos nos dando conta que de fato “a oração é para a FDC, o viver na presença de Deus” (Constituições FDC). Já não dá mais para separar a vida com Deus da vida em oração. Ambas são uma mesma e só realidade.
            Mas é preciso aprender a priorizar e respeitar “um tempo”, um tempo que não me pertence, mas que é de Deus. Este é um exercício inicial para entendermos que todo o tempo é de Deus. Tudo é Kairós, tempo da Graça do Senhor. Esta é nossa luta – as batalhas do Senhor, orando e vigiando.
            Ocorre que há também o tempo das securas da alma, os momentos de desolação, quando devemos aprender com místicos como São João da Cruz e Teresa D’ávila que a oração não tem por parâmetro sentimentalismos e sentimentalidades. Mas é uma atitude decidida perante a vida, fazer opção por Deus.
            Quantas vezes o desalinhamento entre nossa vida exterior e interior gera desarmonia que atinge dentro e fora de nós. Quantas doenças são desenvolvidas por desmedidada física (vícios/pecados capitais), envenenamento emocional e angústias espirituais. Por essa razão somos convidadas a nos munirmos de defesas que a vida religiosa guarda no baú da sabedoria de quem vez da serenidade e do silêncio um caminho alternativo.
            A conexão com a natureza e o caminho da meditação nos devem predispor à contemplação. São condições iniciais para adentrarmos na Palavra de Deus que é fonte de vida. Escutar a Palavra e auscultar o que o Espírito Santo suscita requer silêncio interior que não tem tanto a ver com o barulho ambiente.
            O espirito de oração também nos impulsiona a observar o mundo ao redor, perscrutando os apelos do Senhor sobre o que Ele quer de nós.
            E sem sombra de dúvida, a vida de oração também nos defende dos perigos da alma e do corpo. Da vida de oração advêm os alertas a nos indicar o momento de “entrar” e de “sair de cena”. Quando é preciso fugir! Quantas vezes Jesus Cristo precisou sair sem ser notado na imediação dos perigos? Basta lembrar da sua infância, quando Deus enviou um anjo avisando a José que fugisse com a criança e a mãe para o Egito e lá ficasse até a morte de Herodes (Mt 2,13-14).
            E assim a Oração permeia a nossa vida a fim de que tudo o que vivenciamos seja integrado ou não ao que somos, mediante um discernimento sincero diante do Senhor, caminhando retamente à luz de sua Palavra, que instrui e guia nossos passos até que possamos dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim”.
                               
                                            Ir. Aurélia Sotero Ângelo. FDC

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Bíblia de Jerusalém.
Liturgia das Horas (Salmo 116)
RODRIGUES, Afonso SJ. Psicologia da Graça. São Paulo: Loyola, 1983.
STEIN, Edith. A ciência da cruz. São Paulo: Loyola, 1988.
TEPE, Valfredo. Antropologia cristã: diálogo interdisciplinar.Petrópolis: Vozes, 2003.
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIUM. Papa Francisco. Nº 198. São Paulo: Paulinas, 2013.

















Postado por Ir.Raimunda Ferreira.FDC

domingo, 20 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Comemorando o 75º Aniversário da Província Nossa Senhora das Neves

Juntos, celebremos!

O histórico de 75 anos de vida consagrada, no âmbito da Província Nossa Senhora das Neves,
fecundada nos seus frutos pelo Amor Divino
e a Ele oferecidos nos concretiza a compartilhar com V. Sa. e digníssima família as intensas alegrias que haverão de aflorar nas comemorações que ocorrerão.

É nosso feliz desejo que todos possamos participar dos atos celebrativos constantes dos seguintes momentos:


Dia 05-04-2014:
09h00 - Confraternização (Irmãs)
17h00 - Bênção da Imagem de São Miguel
20h00 - Apresentação da Camerata de Vozes do RN
                          (Capela do Seminário – Emaús)



Dia 06-04-2014

10h00 - Celebração Eucarística



As Filhas do Amor Divino da PRONEVES terão seus sentimentos de felicidade redobrados com a sua presença
irmanando-se às nossas ações de graças
pelos 75 anos de Fundação desta Província.

Por todas as nossas Irmãs.


Irmã Ana Carla de Melo Silva, FDC

Superiora Provincial


Postagem feita Por Ir. Raimunda Ferreira. FDC

terça-feira, 11 de março de 2014

CARTA DO PAPA FRANCISCO ÀS FAMÍLIAS

Queridas famílias,
Apresento-me à porta da vossa casa para vos falar de um acontecimento que vai realizar-se, como é sabido, no próximo mês de Outubro, no Vaticano: trata-se da Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para discutir o tema «Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização». Efectivamente, hoje, a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho, enfrentando também as novas urgências pastorais que dizem respeito à família.
Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares do mundo inteiro, que participam activamente, na sua preparação, com sugestões concretas e com a ajuda indispensável da oração. O apoio da oração é muito necessário e significativo, especialmente da vossa parte, queridas famílias; na verdade, esta Assembleia sinodal é dedicada de modo especial a vós, à vossa vocação e missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do matrimónio, da vida familiar, da educação dos filhos, e ao papel das famílias na missão da Igreja. Por isso, peço-vos para invocardes intensamente o Espírito Santo, a fim de que ilumine os Padres sinodais e os guie na sua exigente tarefa. Como sabeis, a esta Assembleia sinodal extraordinária, seguir-se-á – um ano depois – a Assembleia ordinária, que desenvolverá o mesmo tema da família. E, neste mesmo contexto, realizar-se-á o Encontro Mundial das Famílias, na cidade de Filadélfia, em Setembro de 2015. Por isso, unamo-nos todos em oração para que a Igreja realize, através destes acontecimentos, um verdadeiro caminho de discernimento e adopte os meios pastorais adequados para ajudarem as famílias a enfrentar os desafios actuais com a luz e a força que provêm do Evangelho.
Estou a escrever-vos esta carta no dia em que se celebra a festa da Apresentação de Jesus no templo. O evangelista Lucas conta que Nossa Senhora e São José, de acordo com a Lei de Moisés, levaram o Menino ao templo para oferecê-Lo ao Senhor e, nessa ocasião, duas pessoas idosas – Simeão e Ana –, movidas pelo Espírito Santo, foram ter com eles e reconheceram em Jesus o Messias (cf. Lc 2, 22-38). Simeão tomou-O nos braços e agradeceu a Deus, porque tinha finalmente «visto» a salvação; Ana, apesar da sua idade avançada, encheu-se de novo vigor e pôs-se a falar a todos do Menino. É uma imagem bela: um casal de pais jovens e duas pessoas idosas, reunidos devido a Jesus. Verdadeiramente Jesus faz com que as gerações se encontrem e unam! Ele é a fonte inesgotável daquele amor que vence todo o isolamento, toda a solidão, toda a tristeza. No vosso caminho familiar, partilhais tantos momentos belos: as refeições, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as acções de solidariedade... Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o amor autêntico: oferece-nos a sua Palavra, que ilumina a nossa estrada; dá-nos o Pão de vida, que sustenta a labuta diária do nosso caminho.
Queridas famílias, a vossa oração pelo Sínodo dos Bispos será um tesouro precioso que enriquecerá a Igreja. Eu vo-la agradeço e peço que rezeis também por mim, para que possa servir o Povo de Deus na verdade e na caridade. A protecção da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José acompanhe sempre a todos vós e vos ajude a caminhar unidos no amor e no serviço recíproco. De coração invoco sobre cada família a bênção do Senhor.

Vaticano, 2 de Fevereiro – festa da Apresentação do Senhor – de 2014.

FRANCISCUS

Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/francesco/letters/2014/documents/papa-francesco_20140202_lettera-alle-famiglie_po.html

Vamos cantar os parabéns para Irmã Gervásia Brasil

Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias, sejam constantes em seus dias.


sexta-feira, 7 de março de 2014

Joseph Ratzinger fala sobre Karol Wojtyla Entrevista com o Papa Emérito no livro "Ao lado de João Paulo II - Amigos e Colaboradores falam", por Wlodzimierz Redzioch

"Que João Paulo II era um santo, durante os anos de colaboração com ele, se tornava cada vez mais e mais claro para mim. (...) Se doou com uma radicalidade que não pode ser explicado de outro modo. (...) Seu empenho era incansável, e não apenas nas grandes viagens, cujos programas eram cheios de eventos do início ao fim, mas também no dia a dia, desde a missa matutina até tarde da noite “.
Quem narra é Joseph Ratzinger, o Papa emérito Bento XVI. Ele falou em entrevista exclusiva a Wlodzimierz Redzioch para o seu livro "Ao lado de João Paulo - Amigos e Colaboradores falam” (Editora Ares).
Sobre o primeiro encontro entre ele e o Beato polonês, Papa Bento revela: "O primeiro encontro com o Cardeal Wojtyla ocorreu no conclave em que foi eleito Papa João Paulo I. Durante o Concílio, nós colaboramos na Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, ainda que, em seções diferentes, de modo que não nos encontrávamos". "Wojtyla - acrescenta - havia lido minha Introdução ao Cristianismo, e também citado durante os Exercícios Espirituais pregados por ele a Paulo VI e à Cúria na Quaresma de 1976. Portanto, é como se interiormente estivéssemos à espera do encontro”. Desde o início despertou em mim uma grande admiração e uma cordial simpatia pelo Metropolita de Cracóvia. No pré- conclave de 1978, ele fez para nós uma análise estupenda sobre a natureza do Marxismo. Mas, sobretudo, eu percebi imediatamente o fascínio humano que ele emanava, de como ele rezava, eu percebi o quanto ele era profundamente unido a Deus."
Sobre o relacionamento com João Paulo II, Ratzinger explica na entrevista que "a colaboração com o Santo Padre foi caracterizada pela amizade e afeto. Esta se desenvolveu, sobretudo, em dois níveis: o oficial e o privado (...) Sobre os problemas teológicos, conversávamos sempre de maneira frutuosa". "Além disso - diz ele - era de costume convidar para o almoço bispos em visitas ad limina, bem como grupos de bispos e sacerdotes diversos, dependendo das circunstâncias. (...) o grande número de presentes tornava a conversa diversa e abrangente. E havia sempre espaço para o bom humor. Ele ria com facilidade e assim, os almoços, mesmo na seriedade conferida ao momento, na verdade, eram também oportunidade para estar em agradável companhia.
Acima de tudo, foi a espiritualidade de João Paulo II que impressionou Ratzinger: "A espiritualidade do Papa foi caracterizada principalmente pela intensidade das suas orações, profundamente enraizada na celebração da Santa Eucaristia e realizada juntamente com toda a Igreja, com a recitação do breviário. (...) Sua devoção não poderia ser puramente individual, era também cheia de solicitude para com a Igreja e para com os homens (...) todos nós sabemos do seu grande amor pela Mãe de Deus. Doar-se totalmente a Maria significava ser, com ela, totalmente do Senhor."
De acordo com o Papa emérito, neste contexto deve ser compreendida a santidade de João Paulo II: "Somente a partir da sua relação com Deus é possível compreender o seu incansável empenho pastoral.”
Bento XVI contou ainda que, durante a primeira visita de João Paulo II à Alemanha "pela primeira vez, eu tive uma experiência muito concreta deste empenho enorme”. "Durante sua estadia em Mônaco da Baviera - diz ele - decidiu que tinha que dar uma pausa maior ao meio-dia. Durante esse intervalo, ele me chamou em seu quarto. Encontrei-o a rezar o breviário e disse: ‘Santo Padre, o senhor deveria descansar', e ele disse: ‘Eu posso fazer isso no Céu’. Somente quem está profundamente empenhado com a urgência de sua missão pode agir assim”.
Na entrevista, Ratzinger lista os desafios doutrinários enfrentados juntos: sobre a Teologia da Libertação, o ecumenismo e a tarefa da Teologia na era contemporânea. Ele analisa e destaca a importância das duas encíclicas "Redemptoris Missio" e "Fides et Ratio".
Em conclusão, Bento XVI escreve: "Minha recordação de João Paulo II é repleta de gratidão. Eu não podia e não deveria tentar imitá-lo, mas eu tentei levar adiante o seu legado e o seu trabalho, da melhor maneira que pude. E assim, tenho certeza de que ainda hoje a sua bondade me acompanha e a sua bênção me protege."
(Trad.:MEM)
(07 de Março de 2014) © Innovative Media Inc.

Postado por Victo Rudá

A mulher na Igreja

Os questionamentos em relação à mulher na Igreja começaram a tomar forma entre os fins do século XIX e meados do século XX. Neste arco de tempo era comum ver mulheres atuando na Igreja, ocupando-se com a manutenção do culto, a limpeza e ornamentação do Templo, organização de procissões, terços, novenas, obras de misericórdia, escolas e raramente em faculdades. Diversas são as que auxiliam os Padres em suas dificuldades domésticas e de saúde. Em geral eram catequistas, participantes das irmandades, ordens terceiras e movimentos como: Apostolado da Oração, Filhas de Maria, e outras.  
Em nossa Arquidiocese, Natal RN, Religiosas assumiram a função de Vigárias, em Paróquias sem padres. São bem conhecidas as experiências em Nísia Floresta, São Gonçalo, Taipu, além de outras atividades, que não eram comuns, na Igreja, antes do Concílio Vaticano II. Já se cogitava sobre o sacerdócio ministerial para as mulheres. Surgem então, novas questões que inspiraram e continuam inspirando um notável repensamento sobre a mulher na Igreja, portando em si uma nova consciência de Igreja.
Esta nova consciência consiste, na concepção de que a Igreja é povo de Deus, formado por homens e mulheres que, por sua vez, são criaturas de Deus. Desta nova realidade nasce o conceito de sacerdócio comum dos fiéis e consequentemente a promoção do leigo (as) na Igreja. As funções do clero, dos leigos e leigas entraram num processo de nova compreensão. Mas isso está longe de se traduzir em equidade no trabalho, na política, nas relações sociais. Sobre o trabalho feminino, a baixa escolaridade era um agravante. Superado este impasse, não se percebeu maiores alterações, as mudanças culturais são lentas e as institucionais ainda mais. Evidentemente, alguns questionamentos  incomodam, por exemplo: se o Batismo confere a todos (as) a grande dignidade, a plena cidadania na Igreja, por que só os homens podem receber o Sacramento da Ordem?
Mesmo assim, um olhar diferente surge nos horizontes da Igreja. Começa-se a perceber que não é possível considerar o sacerdócio ministerial feminino a única questão relevante ao tratar do lugar da mulher na Igreja. Sobretudo considerando o retorno à vivência integral do Evangelho. Nos relatos do NT não se encontra Jesus ordenando alguém como sacerdote. Sem maiores delongas históricas, o fato é que até o III século não se falava em sacerdote, na Igreja. O “Ordo” era uma instituição do império romano. Hoje, com os posicionamentos do Papa Francisco, muitos (as) já se questionam: será conveniente para a Igreja aumentar o peso do poder do clero, fortalecendo a instituição que já possui tantos privilégios ajudando a preservá-los com sacerdotisas?
Como disse o papa, trata-se de um grande desafio, os teólogos poderiam ajudar a reconhecer melhor em que isto implica, em se tratando do possível lugar da mulher nos diversos âmbitos da Igreja (Ev G. 104). A superação, deste desafio, está nas bases das discussões e posicionamentos que requerem caminhos, construídos com abordagens que supõem novas capacidades para um verdadeiro diálogo. Urge redimensionar os persistentes modelos de um cristianismo antifeminino que ainda vigoram. Embora na Igreja as funções não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros (Ev G.104).
Passados pouco mais de 50 anos do Vaticano II, percebe-se que a Igreja soube reconhecer a diferença de gênero. Embora, de um lado considerando a atuação da mulher como uma contribuição de inteligência, mas de outro com uma reserva de entusiasmo. Considere-se, por exemplo, a participação das 23 mulheres convidadas como auditoras, as “Mães do Concílio”.
As 10 religiosas e 13 leigas nunca tomaram a palavra na assembleia conciliar, não podiam, embora as suas contribuições tenham sido determinantes para o capítulo IV da Lumen Gentium sobre os leigos, para as partes da Gaudium et spes sobre a contribuição dos fiéis na construção da cidade humana, para o decreto sobre o apostolado dos leigos e também para muitos outros aspectos do debate conciliar (cfr. O resultado dos estudos históricos,  realizados, nas fontes, pela teóloga e historiadora Adriana Valério, in Madri del Concilio. Ventitre donne al Vaticano II).
Enfim, para todos(as), resta muita coisa para se aprender e desaprender também, mas o fundamental para a mulher na Igreja (não só para mulher) é ser seguidora fiel de Jesus e de sua forma de entender a vida.

 Ir. Vilma Lúcia de Oliveira, FDC

Parabéns! Conte com nossas orações...


Ontem cantamos os parabéns par Irmã Quitéria.
 A bondade e a oração são qualidades próprias dessa religiosa.  


Postado por Victo Rudá

segunda-feira, 3 de março de 2014

Feliz aniversário para as Filhas do Amor Divino da PRONEVES do mês de Março!


Postado por Victo Rudá

Os parabéns são de Irmã Inês e Irmã Reginalda

No dia 1º de março a PRONEVES cantou os parabéns para as Irmãs Inês Alves Saraiva e Reginalda de Freitas Pedro. Irmã Inês foi provincial no período de 2001 a 2005, conhecida por sua capacidade de administrar. Irmã Reginalda é uma jovem muito carismática e comprometida com as atividades da comunidade e das pastorais.

Irmã Inês Saraiva, FDC
Irmã Reginalda de Freitas, FDC