terça-feira, 11 de março de 2014

CARTA DO PAPA FRANCISCO ÀS FAMÍLIAS

Queridas famílias,
Apresento-me à porta da vossa casa para vos falar de um acontecimento que vai realizar-se, como é sabido, no próximo mês de Outubro, no Vaticano: trata-se da Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para discutir o tema «Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização». Efectivamente, hoje, a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho, enfrentando também as novas urgências pastorais que dizem respeito à família.
Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares do mundo inteiro, que participam activamente, na sua preparação, com sugestões concretas e com a ajuda indispensável da oração. O apoio da oração é muito necessário e significativo, especialmente da vossa parte, queridas famílias; na verdade, esta Assembleia sinodal é dedicada de modo especial a vós, à vossa vocação e missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do matrimónio, da vida familiar, da educação dos filhos, e ao papel das famílias na missão da Igreja. Por isso, peço-vos para invocardes intensamente o Espírito Santo, a fim de que ilumine os Padres sinodais e os guie na sua exigente tarefa. Como sabeis, a esta Assembleia sinodal extraordinária, seguir-se-á – um ano depois – a Assembleia ordinária, que desenvolverá o mesmo tema da família. E, neste mesmo contexto, realizar-se-á o Encontro Mundial das Famílias, na cidade de Filadélfia, em Setembro de 2015. Por isso, unamo-nos todos em oração para que a Igreja realize, através destes acontecimentos, um verdadeiro caminho de discernimento e adopte os meios pastorais adequados para ajudarem as famílias a enfrentar os desafios actuais com a luz e a força que provêm do Evangelho.
Estou a escrever-vos esta carta no dia em que se celebra a festa da Apresentação de Jesus no templo. O evangelista Lucas conta que Nossa Senhora e São José, de acordo com a Lei de Moisés, levaram o Menino ao templo para oferecê-Lo ao Senhor e, nessa ocasião, duas pessoas idosas – Simeão e Ana –, movidas pelo Espírito Santo, foram ter com eles e reconheceram em Jesus o Messias (cf. Lc 2, 22-38). Simeão tomou-O nos braços e agradeceu a Deus, porque tinha finalmente «visto» a salvação; Ana, apesar da sua idade avançada, encheu-se de novo vigor e pôs-se a falar a todos do Menino. É uma imagem bela: um casal de pais jovens e duas pessoas idosas, reunidos devido a Jesus. Verdadeiramente Jesus faz com que as gerações se encontrem e unam! Ele é a fonte inesgotável daquele amor que vence todo o isolamento, toda a solidão, toda a tristeza. No vosso caminho familiar, partilhais tantos momentos belos: as refeições, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as acções de solidariedade... Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o amor autêntico: oferece-nos a sua Palavra, que ilumina a nossa estrada; dá-nos o Pão de vida, que sustenta a labuta diária do nosso caminho.
Queridas famílias, a vossa oração pelo Sínodo dos Bispos será um tesouro precioso que enriquecerá a Igreja. Eu vo-la agradeço e peço que rezeis também por mim, para que possa servir o Povo de Deus na verdade e na caridade. A protecção da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José acompanhe sempre a todos vós e vos ajude a caminhar unidos no amor e no serviço recíproco. De coração invoco sobre cada família a bênção do Senhor.

Vaticano, 2 de Fevereiro – festa da Apresentação do Senhor – de 2014.

FRANCISCUS

Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/francesco/letters/2014/documents/papa-francesco_20140202_lettera-alle-famiglie_po.html

Vamos cantar os parabéns para Irmã Gervásia Brasil

Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias, sejam constantes em seus dias.


sexta-feira, 7 de março de 2014

Joseph Ratzinger fala sobre Karol Wojtyla Entrevista com o Papa Emérito no livro "Ao lado de João Paulo II - Amigos e Colaboradores falam", por Wlodzimierz Redzioch

"Que João Paulo II era um santo, durante os anos de colaboração com ele, se tornava cada vez mais e mais claro para mim. (...) Se doou com uma radicalidade que não pode ser explicado de outro modo. (...) Seu empenho era incansável, e não apenas nas grandes viagens, cujos programas eram cheios de eventos do início ao fim, mas também no dia a dia, desde a missa matutina até tarde da noite “.
Quem narra é Joseph Ratzinger, o Papa emérito Bento XVI. Ele falou em entrevista exclusiva a Wlodzimierz Redzioch para o seu livro "Ao lado de João Paulo - Amigos e Colaboradores falam” (Editora Ares).
Sobre o primeiro encontro entre ele e o Beato polonês, Papa Bento revela: "O primeiro encontro com o Cardeal Wojtyla ocorreu no conclave em que foi eleito Papa João Paulo I. Durante o Concílio, nós colaboramos na Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, ainda que, em seções diferentes, de modo que não nos encontrávamos". "Wojtyla - acrescenta - havia lido minha Introdução ao Cristianismo, e também citado durante os Exercícios Espirituais pregados por ele a Paulo VI e à Cúria na Quaresma de 1976. Portanto, é como se interiormente estivéssemos à espera do encontro”. Desde o início despertou em mim uma grande admiração e uma cordial simpatia pelo Metropolita de Cracóvia. No pré- conclave de 1978, ele fez para nós uma análise estupenda sobre a natureza do Marxismo. Mas, sobretudo, eu percebi imediatamente o fascínio humano que ele emanava, de como ele rezava, eu percebi o quanto ele era profundamente unido a Deus."
Sobre o relacionamento com João Paulo II, Ratzinger explica na entrevista que "a colaboração com o Santo Padre foi caracterizada pela amizade e afeto. Esta se desenvolveu, sobretudo, em dois níveis: o oficial e o privado (...) Sobre os problemas teológicos, conversávamos sempre de maneira frutuosa". "Além disso - diz ele - era de costume convidar para o almoço bispos em visitas ad limina, bem como grupos de bispos e sacerdotes diversos, dependendo das circunstâncias. (...) o grande número de presentes tornava a conversa diversa e abrangente. E havia sempre espaço para o bom humor. Ele ria com facilidade e assim, os almoços, mesmo na seriedade conferida ao momento, na verdade, eram também oportunidade para estar em agradável companhia.
Acima de tudo, foi a espiritualidade de João Paulo II que impressionou Ratzinger: "A espiritualidade do Papa foi caracterizada principalmente pela intensidade das suas orações, profundamente enraizada na celebração da Santa Eucaristia e realizada juntamente com toda a Igreja, com a recitação do breviário. (...) Sua devoção não poderia ser puramente individual, era também cheia de solicitude para com a Igreja e para com os homens (...) todos nós sabemos do seu grande amor pela Mãe de Deus. Doar-se totalmente a Maria significava ser, com ela, totalmente do Senhor."
De acordo com o Papa emérito, neste contexto deve ser compreendida a santidade de João Paulo II: "Somente a partir da sua relação com Deus é possível compreender o seu incansável empenho pastoral.”
Bento XVI contou ainda que, durante a primeira visita de João Paulo II à Alemanha "pela primeira vez, eu tive uma experiência muito concreta deste empenho enorme”. "Durante sua estadia em Mônaco da Baviera - diz ele - decidiu que tinha que dar uma pausa maior ao meio-dia. Durante esse intervalo, ele me chamou em seu quarto. Encontrei-o a rezar o breviário e disse: ‘Santo Padre, o senhor deveria descansar', e ele disse: ‘Eu posso fazer isso no Céu’. Somente quem está profundamente empenhado com a urgência de sua missão pode agir assim”.
Na entrevista, Ratzinger lista os desafios doutrinários enfrentados juntos: sobre a Teologia da Libertação, o ecumenismo e a tarefa da Teologia na era contemporânea. Ele analisa e destaca a importância das duas encíclicas "Redemptoris Missio" e "Fides et Ratio".
Em conclusão, Bento XVI escreve: "Minha recordação de João Paulo II é repleta de gratidão. Eu não podia e não deveria tentar imitá-lo, mas eu tentei levar adiante o seu legado e o seu trabalho, da melhor maneira que pude. E assim, tenho certeza de que ainda hoje a sua bondade me acompanha e a sua bênção me protege."
(Trad.:MEM)
(07 de Março de 2014) © Innovative Media Inc.

Postado por Victo Rudá

A mulher na Igreja

Os questionamentos em relação à mulher na Igreja começaram a tomar forma entre os fins do século XIX e meados do século XX. Neste arco de tempo era comum ver mulheres atuando na Igreja, ocupando-se com a manutenção do culto, a limpeza e ornamentação do Templo, organização de procissões, terços, novenas, obras de misericórdia, escolas e raramente em faculdades. Diversas são as que auxiliam os Padres em suas dificuldades domésticas e de saúde. Em geral eram catequistas, participantes das irmandades, ordens terceiras e movimentos como: Apostolado da Oração, Filhas de Maria, e outras.  
Em nossa Arquidiocese, Natal RN, Religiosas assumiram a função de Vigárias, em Paróquias sem padres. São bem conhecidas as experiências em Nísia Floresta, São Gonçalo, Taipu, além de outras atividades, que não eram comuns, na Igreja, antes do Concílio Vaticano II. Já se cogitava sobre o sacerdócio ministerial para as mulheres. Surgem então, novas questões que inspiraram e continuam inspirando um notável repensamento sobre a mulher na Igreja, portando em si uma nova consciência de Igreja.
Esta nova consciência consiste, na concepção de que a Igreja é povo de Deus, formado por homens e mulheres que, por sua vez, são criaturas de Deus. Desta nova realidade nasce o conceito de sacerdócio comum dos fiéis e consequentemente a promoção do leigo (as) na Igreja. As funções do clero, dos leigos e leigas entraram num processo de nova compreensão. Mas isso está longe de se traduzir em equidade no trabalho, na política, nas relações sociais. Sobre o trabalho feminino, a baixa escolaridade era um agravante. Superado este impasse, não se percebeu maiores alterações, as mudanças culturais são lentas e as institucionais ainda mais. Evidentemente, alguns questionamentos  incomodam, por exemplo: se o Batismo confere a todos (as) a grande dignidade, a plena cidadania na Igreja, por que só os homens podem receber o Sacramento da Ordem?
Mesmo assim, um olhar diferente surge nos horizontes da Igreja. Começa-se a perceber que não é possível considerar o sacerdócio ministerial feminino a única questão relevante ao tratar do lugar da mulher na Igreja. Sobretudo considerando o retorno à vivência integral do Evangelho. Nos relatos do NT não se encontra Jesus ordenando alguém como sacerdote. Sem maiores delongas históricas, o fato é que até o III século não se falava em sacerdote, na Igreja. O “Ordo” era uma instituição do império romano. Hoje, com os posicionamentos do Papa Francisco, muitos (as) já se questionam: será conveniente para a Igreja aumentar o peso do poder do clero, fortalecendo a instituição que já possui tantos privilégios ajudando a preservá-los com sacerdotisas?
Como disse o papa, trata-se de um grande desafio, os teólogos poderiam ajudar a reconhecer melhor em que isto implica, em se tratando do possível lugar da mulher nos diversos âmbitos da Igreja (Ev G. 104). A superação, deste desafio, está nas bases das discussões e posicionamentos que requerem caminhos, construídos com abordagens que supõem novas capacidades para um verdadeiro diálogo. Urge redimensionar os persistentes modelos de um cristianismo antifeminino que ainda vigoram. Embora na Igreja as funções não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros (Ev G.104).
Passados pouco mais de 50 anos do Vaticano II, percebe-se que a Igreja soube reconhecer a diferença de gênero. Embora, de um lado considerando a atuação da mulher como uma contribuição de inteligência, mas de outro com uma reserva de entusiasmo. Considere-se, por exemplo, a participação das 23 mulheres convidadas como auditoras, as “Mães do Concílio”.
As 10 religiosas e 13 leigas nunca tomaram a palavra na assembleia conciliar, não podiam, embora as suas contribuições tenham sido determinantes para o capítulo IV da Lumen Gentium sobre os leigos, para as partes da Gaudium et spes sobre a contribuição dos fiéis na construção da cidade humana, para o decreto sobre o apostolado dos leigos e também para muitos outros aspectos do debate conciliar (cfr. O resultado dos estudos históricos,  realizados, nas fontes, pela teóloga e historiadora Adriana Valério, in Madri del Concilio. Ventitre donne al Vaticano II).
Enfim, para todos(as), resta muita coisa para se aprender e desaprender também, mas o fundamental para a mulher na Igreja (não só para mulher) é ser seguidora fiel de Jesus e de sua forma de entender a vida.

 Ir. Vilma Lúcia de Oliveira, FDC

Parabéns! Conte com nossas orações...


Ontem cantamos os parabéns par Irmã Quitéria.
 A bondade e a oração são qualidades próprias dessa religiosa.  


Postado por Victo Rudá

segunda-feira, 3 de março de 2014

Feliz aniversário para as Filhas do Amor Divino da PRONEVES do mês de Março!


Postado por Victo Rudá

Os parabéns são de Irmã Inês e Irmã Reginalda

No dia 1º de março a PRONEVES cantou os parabéns para as Irmãs Inês Alves Saraiva e Reginalda de Freitas Pedro. Irmã Inês foi provincial no período de 2001 a 2005, conhecida por sua capacidade de administrar. Irmã Reginalda é uma jovem muito carismática e comprometida com as atividades da comunidade e das pastorais.

Irmã Inês Saraiva, FDC
Irmã Reginalda de Freitas, FDC 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Oração para pedir a chuva por Papa Paulo VI


Deus, nosso Pai, Senhor do Céu e da Terra (Mt 11, 21)
Tu és para nós existência, energia e vida (Act 17, 2).

Criaste o homem à Tua imagem (Gn 1, 27-28)
a fim de que com o seu trabalho ele faça frutificar
as riquezas da terra
colaborando assim na Tua criação.

Temos consciência da nossa miséria e fraqueza:
nada podemos fazer sem Ti (Jo 15, 5)..

Tu, Pai bondoso, que sobre todos fazes brilhar o sol (Mt 5, 45)
e fazes cair a chuva,
tem compaixão de todos os que sofrem duramente
pela seca que nos ameaça nestes dias.

Escuta com bondade as orações que Te são dirigidas
com confiança pela Tua Igreja (Lc 4, 25),
como satisfizeste súplicas do profeta Elias (1Rs 17, 1)
que intercedia em favor do Teu povo (Tgo 5, 17-18).

Faz cair do céu sobre a terra árida
a chuva desejada
a fim de que renasçam os frutos (Tg 5, 18)
e sejam salvos homens e animais (Sl 35, 7).

Que a chuva seja para nós o sinal
da Tua graça e da Tua bênção:
assim, reconfortados pela Tua misericórdia (cf. Is 55, 10-11),
dar-te-emos graças por todos os dons da terra e do céu,
com os quais o Teu Espírito satisfaz a nossa sede (Jo 7, 37-38).

Por Jesus Cristo, Teu Filho,
que nos revelou o Teu amor,
fonte de água viva, que brota para a vida eterna (Jo 4, 14).
Ámen.

(Papa Paulo VI)


Postado por Victo Rudá, AAD.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Associados Amor Divino de Caicó realizam 1° Encontro de 2014

No dia 15 de fevereiro às 19h no Educandário Santa Teresinha reunia-se o Grupo Ir. Suzana Brilhante -FDC, retomando suas atividades para 2014 e acolhendo novos membros. Foi um momento de reencontro, partilha de experiências, encaminhamentos e oração, apresentou-se um pouco da espiritualidade e da biografia de Madre Francisca, ainda aconteceu a reflexão do evangelho das bem-aventuranças. Os novos membros receberam o livro "Uma Bela Vida" para desde cedo apaixonar-se mais pelo carisma Amor Divino. Tudo encerrou-se com um saboroso chá-matte feito pela nossa associada Inês e torta pela passagem do aniversário da nossa associada Graça Leal. 

Heitor Dias - AAD.

Postado por Victo Rudá, AAD.

Carta do bispo eleito de Caicó

Olharão para Aquele que transpassaram (Jo 19, 37)                                                                       

Juiz de Fora, 15 de fevereiro de 2014
Querido povo de Deus presente na Diocese de Caicó
Amado seja por toda parte o Sagrado Coração de Jesus!

Meus irmãos no ministério ordenado, minhas irmãs e meus irmãos consagrados e minhas irmãs e meus irmãos fieis leigos, acolho com muita alegria esta minha nomeação para exercer o ministério episcopal junto com vocês. Acolho com alegria por ter percebido, após um discernimento inaciano, que isto era vontade de Deus. Acolho com alegria por ser no nordeste do Brasil, pois sou carioca filho de alagoanos. Fui batizado e crismado na catedral de Penedo- AL, apesar de nunca ter morado no nordeste. Estive inúmeras vezes visitando o nordeste e sempre me senti identificado com o povo nordestino, com a sua calorosa receptividade, com a sua religiosidade, com o seu folclore, com a sua culinária, com a sua música etc. Faço minhas as palavras de Santo Agostinho: “Para vocês sou bispo, com vocês sou cristão”. Quero caminhar com vocês, buscando fazer com prazer a vontade do Pai.
Quando foi anunciada a minha nomeação estava pregando o retiro para os seminaristas diocesanos de Nova Iguaçu (RJ) e por isso não pude lhes escrever antes. 
Quando fui consultado pelo Núncio Apostólico no último dia 29, me vieram ao coração as palavras do papa Francisco na homilia da missa dos Santos Óleos do Ano passado: “...isto vo-lo peço: sede pastores com o «cheiro das ovelhas», que se sinta este –, serem pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens”. Também me vieram as palavras do papa Francisco aos bispos responsáveis do Celam, no encerramento da JMJ, no Rio de Janeiro: “Quem guia a pastoral, a |Missão Continental (seja programática, seja paradigmática), é o Bispo. Ele deve guiar, que não é o mesmo que dominar...Os Bispos devem ser Pastores, próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão: pacientes e misericordiosos. Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham “psicologia de príncipes”. Homens que não sejam ambiciosos e que sejam esposos de uma Igreja sem viver na expectativa de outra. Homens capazes de vigiar sobre o rebanho que lhes foi confiado e cuidando de tudo aquilo que o mantém unido: vigiar sobre o seu povo, atento a eventuais perigos que o ameacem, mas sobretudo para fazer crescer a esperança: que haja sol e luz nos corações. Homens capazes de sustentar com amor e paciência os passos de Deus em seu povo. E o lugar do Bispo para estar com o seu povo é triplo: ou à frente para indicar o caminho, ou no meio para mantê-lo unido e neutralizar as debandadas, ou então atrás para evitar que alguém se atrase mas também, e fundamentalmente, porque o próprio rebanho tem o seu faro para encontrar novos caminhos”. Comungo plenamente com essas palavras e desejo vivê-las no meu ministério.
Tomei consciência que vocês celebrarão 75 anos da criação da diocese no próximo dia 25 de novembro, dia do meu aniversário. Venho para somar nesta caminhada, acolhendo como graça tudo que foi feito pelos meus antecessores: Dom José de Medeiros Delgado, Dom José Adelino Dantas, Dom Manoel Tavares de Araújo, Dom Heitor de Araújo Sales, Dom Jaime Vieira Rocha e Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap. Quero caminhar em caminhar com os meus irmãos no episcopado, sobretudo com os bispos do Regional NE 2.
Também tomei ciência que esta região vive o flagelo da seca, pois não chove há 3 anos. Quero colaborar, em comunhão com a Diocese de Caicó, junto com outras pessoas de boa vontade para amenizar o máximo possível as dores causadas pela seca. Que neste momento sejamos capazes de encontrar Aquele que é a fonte que jorra para a vida eterna. Oxalá, saciados por esta fonte, possa jorrar do nosso seio rios de água viva.
Fiquei feliz em saber que os Meios de Comunicação são uma prioridade para a Evangelização nesta Diocese. Alegrou-me em saber que vocês são solidários com outra diocese mais carente de clero e souberam dar da sua própria pobreza, enviando irmãos presbíteros. 
Ao longo dos meus 21 anos de ministério presbiteral trabalhei a maior parte do tempo como formador, por isso quero acolher a todos os seminaristas de nossa diocese. Convido a Diocese a rezar e a promover as vocações sacerdotais e religiosas. Como religioso MSC trabalhei em comunhão com a CRB. Quero acolher com um carinho especial todos os consagrados e todas as consagradas. Trabalhei também com a Pastoral da Juventude, pois minha vocação brotou neste meio. Quero acolher todos os jovens com carinho e convidá-los a oferecer o vigor da sua juventude para a edificação do Reino de Deus. Fui vigário paroquial em diversas paróquias. Acolho todas as paróquias da nossa diocese convidando-as a serem uma igreja viva. Durante vários anos acompanhei nas casas de recuperação para dependentes químicos. Admiro o trabalho daqueles que se dedicam a esta missão tão redentora. Convido aos nossos dependentes a acreditarem na libertação que Cristo trouxe. Ultimamente estava acompanhando um grupo de casais. Que possamos fazer o melhor para que nossas famílias sejam uma igreja doméstica. Acolho todos os enfermos e idosos, todos os que sofrem, todos os que se sentem excluídos, que possamos encontrar Aquele que cura os corações feridos.
Por fim, quero acolher e estar aberto a todos, não só aos membros da Diocese de Caicó, mas aos irmãos e às irmãs de outras denominações religiosas, aos irmãos e às irmãs que não creem. Com certeza Aquele e aquilo que nos une é muito maior do que tudo aquilo que nos separa. 
Quando o Núncio Apostólico me apresentou o nome da Diocese a primeira coisa que me veio a mente foi a canção tão conhecida: “O mana deixa eu ir, o mana eu vou só
O mana deixa eu ir, para o sertão de Caicó”. Com certeza eu não vou só. Vou impulsionado pelo Espírito daquele que me enviou, vou apoiado pela Congregação dos Missionários do Sagrado, minha família religiosa, vou sabendo que estarei indo para o meio de irmãos e irmãs. A canção vai me levando.
Minha ordenação episcopal será no dia 10/5, véspera da Festa do Bom Pastor, às 9h, na Matriz de S. Pedro de Alcântara, no bairro de Alcântara, em S. Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, na Arquidiocese de Niterói. A posse está marcada para o dia 24/5, às 17h na Catedral de Santana, aí em Caicó.
Rezem por mim para que eu seja fiel Àquele que me confiou esta missão. 
Que Nossa Senhora do Sagrado Coração, que S. José – exemplo e padroeiro daqueles que amam o Sagrado Coração e Santana possam interceder por todos nós. 

De peito aberto...
Pe. Antonio Carlos Cruz Santos, MSC

Postado por Victo Rudá, AAD.

Papa Francisco recoloca a Igreja no centro do mundo

A Igreja Católica Romana é a única e maior instituição no ocidente capaz de fazer contrapeso cultural e político ao próprio ocidente. É a única instituição que a partir de sua maior liderança, o Papa, pode mudar de maneira significativa o rumo do mundo. É o que tem feito o Papa Francisco. Quando Bento XVI renunciou, o papa intelectual, se abriu um enorme vácuo de certezas a respeito do que aconteceria a partir dali. A ideia de crise ventilou-se por todos os cantos, como se a Igreja pudesse, naquele momento de renuncia papal, ficar à deriva. Escapou a muitos, talvez a maioria, de que a Igreja é uma instituição de 2 mil anos. Que o próprio ocidente é mais ou menos uma invenção sua e, que tudo aquilo vivido, acontecido, experimentado, transformado, morrido, renascido e recriado, nestes 2 mil anos, foi acompanhado ao lado, por dentro, encima e junto pela Igreja Católica. Não há outra instituição no ocidente com a bagagem, background e produção intelectual a respeito de si mesma e, do mundo, como a Igreja, em suma, expertize. A maneira como a sucessão papal se deu, calma e rápida; a escolha de um Papa argentino, não europeu, inédito, num momento extremamente delicado de renuncia, evidencia que a Igreja ao fazer isso tudo, não o fez desconhecedora dos desdobramentos subsequentes. Certamente momentos como estes já foram experimentados e vividos antes. O que quero dizer é que a Igreja tem case para tudo. Um Papa Argentino, latino americano, jesuíta, outsider. Outsider num mundo em crise, econômica, cultural, social e ecológica. Isto é, extremamente oportuno. De repente o Papa chama Francisco, não dorme nos aposentos papais, anda de carro popular e paga os hotéis onde se hospeda. De quebra, diz que fumou maconha na juventude. Quando a Igreja católica brasileira e as evangélicas se perdem num leilão sem fim por dinheiro, o Papa desnuda o banco do Vaticano, afasta um Bispo alemão que vivia como um magnata e, discursa em nome dos pobres e da simplicidade. Perguntado sobre os gays, responde: “quem sou eu para julgar”. Desta forma, enquadra um dos maiores e mais barulhentos movimentos militantes do mundo numa frase, deixando datado um dos mais importantes temas surgidos na revolução cultural dos anos de 1960. Apontando que diante das urgências globais, onde a própria civilização humana encontra-se em risco, a demanda gay é apenas uma questão...O mesmo se dá em relação a maconha. Diante do descalabro do uso de álcool e psicotrópicos e drogas químicas vendidas pela indústria farmacêutica, maconha é um não tema. Isso tudo em poucos meses de papado. E com isso apenas, recoloca indiretamente a força e o significado de uma autoridade, seja ela qual for, quando revestida de credibilidade, sinceridade e visão de mundo. Papa Francisco traz à tona o significado de uma autoridade em seu maior sentido e, a importância dela em momentos como o que o mundo vem vivendo; profundamente intoxicado pela corrupção e degradação moral. O Papa Francisco chama a atenção de católicos e não católicos e, isso provém de sua autoridade moral, que não quer dizer religiosa. E pra finalizar, a mais importante autoridade moral do mundo hoje não provém de uma instituição democrática, chamando atenção também para a crise profunda da democracia ocidental.  

Luciano Alvarenga

Postado por Victo Rudá, AAD.

Irmã Betânia aniversariou no ultimo dia 11 de fevereiro, a festa foi boa em Assu!






















Postado por Victo Rudá

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

FEVEREIRO DE BÊNÇÃOS

No dia primeiro de fevereiro a Congregação das Filhas do Amor Divino em particular a Província Nossa Senhora das Neves se alegrou com o ingresso de três jovens ao Noviciado.

Ir.Rosineide Lino da Silva
Ir. Jéssika Kaytty Caraciolo de Assis
Ir.Jaqueline Ferreira da Costa 
Momento da entrega da cruz pela Superiora Provincial Ir. Ana Carla
 
Momento da oração de acolhida na Capela do Noviciado

Que Deus lhes conceda a graça da fidelidade e da perseverança.

02 de fevereiro dia de jubilo e gratidão. As 9h aconteceu no Auditório do Colégio Nossa Senhora das Neves a Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo de Natal D.Jaime Vieira Rocha e concelebrada pelos arcebispos eméritos D.Matias e D.Heitor e vários sacerdotes da arquidiocese local e de outras dioceses. 


Na ocasião três Noviças fizeram a primeira profissão religiosa. Ir. Auriane Chaves Ramos, Ir. Aguida Trajânia de Brito Marques e Ir.Betania Maria Ferreira de Freitas.



A Ir. Maria dos Navegantes de Melo fez a profissão perpetua dos votos de Castidade, Pobreza e Obediência prometendo fidelidade a Deus, por toda  a vida.


15 Junioristas renovaram os votos de Castidade, Pobreza e Obediência por um ano.


As irmãs jubilares renovaram o compromisso de fidelidade a Deus e a congregação. Celebraram jubileu de prata as seguintes Irmãs: Ana Maria de Araujo, Lúcia Maria Domingos e Magna Lira Rodrigues. Jubileu de ouro as Irmãs: Maria Helena Guimarães, Maria Acácia Carneiro, Maria Mercês de Andrade. Jubileu de diamante as Irmãs: Maria Anacleta Pereira de Araujo, Miquelina Medeiros, Maria Gilberta Marques Silva e Maria Josefa Cavalcante Ferro.


A Deus nosso louvor e gratidão pelas maravilhas realizadas na vida de cada Irmã. E a todos que vieram e rezaram conosco participando com alegria, o nosso muito obrigado!

Postagem feita por Ir. Elianna, FDC e Ir.Raimunda, FDC



TEMPO DE PARAR PARA REFLETIR


Realizou-se de 26 a 31 de janeiro do ano em curso o Retiro espiritual anual da Província Nossa Senhora das Neves, 48 Irmãs participaram. O tema central refletido foi: O caminho aberto por Jesus na ternura de Maria e, teve como pregador frei Joaquim Ferreira da Luz, carmelita. Cada dia era refletido um tema que remetia ao tema gerador. Primeiro dia a reflexão foi sobre: paixão pela vida e teve como iluminação Mc.1,29-30; 
segundo dia: A cegueira, iluminado por Mc. 10,46-52; terceiro dia: Tempo de crise e tempo de crescer iluminado por Mc. 16,15-20; quarto dia: A ternura de Maria, iluminado por Lc. 1, 23-38; quinto dia: Palavra e  Eucaristia; sexto dia: Perdão de Deus e o grito do Crucificado, iluminado por Mc. 2,1-12. 
Coroando o retiro, no dia 31 ás 17 h e 30min frei Joaquim presidiu a celebração Eucarística. Na ocasião a jovem Patrícia Oliveira Rodrigues foi admitida ao Postulantado. Foi um momento de muita unção e gratidão a Deus pelo retiro e também por mais uma jovem adentrar nos caminhos no seguimento do Cristo em nossa congregação.
Ir. Raimunda - mestra de Postulante, Patrícia -Postulante e Ir. Ana Carla - Superiora Provincial




Postagem realizada por Ir. Elianna, FDC e Ir. Raimunda, FDC

ENCONTRO DE NOVOS EDUCADORES DAS ESCOLAS PRONEVES

Nos dias 15 a 17 de janeiro se realizou o 5º Encontro de novos educadores das Escolas Proneves. Este encontro tratou de temas ligados ao carisma e espiritualidade inerentes a Congregação das Filhas do Amor Divino no aspecto educativo, os profissionais que ingressarão em nossas escolas aprenderam um pouco da história da Congregação, o pensamento de Madre Francisca sobre uma prática pedagógica alicerçada nos valores do Evangelho, viram os lugares de atuação das Filhas do Amor Divino nos diversos países e continentes, partilharam experiências e certamente fizeram novas amizades. Participaram profissionais das várias escolas e certamente iniciarão o ano revigorados e conscientes de que estão entrando numa grande família: a família do Amor Divino.




Texto redigido por Ir.Maria aparecida Graciele, FDC

domingo, 26 de janeiro de 2014

ASSOCIADOS AMOR DIVINO NA INGLATERRA RENOVAM SUAS PROMESSAS



O grupo de Associados(as) Amor Divino da Inglaterra renovou suas promessas após uma manhã de retiro assessorado pelo Padre da Cidade Próxima. As Postulantes participaram do retiro.

Após oracão e reflexão diante do Santíssimo Sacramento exposto,todos renovaram seu compromisso.
São 20 os associados (as) que renovaram as Promessas.   

Após esta solenidade na capela tivemos um belo momento de confraternização com um maravilhoso lanche preparado com muito carinho pelas Irmãs, que também participaram do momento apoiando o Grupo entusiasmado.
Os Associados Amor Divino da Inglaterra escolheram como missão, colaborar em tudo que é possível com a Missão na África, a qual é mantida totalmente através de doação e ajuda financeira de outros países.



Um abraço,
Irmã Emília Birck, FDC - Delegada pela Congregação na Inglaterra.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Está missão é administrada pelas Filhas do Amor Divino da Província Polonesa


Em setembro de 2012 a Congregação das Filhas do Amor Divino começou um trabalho missionário em solo argentino, na cidade de Tres Isletas. Para as instituições recém-criadas, foram dirigidas duas irmãs polonesas e uma da Bolívia. Elas trabalham em uma casa de repouso, na freguesia e vila no meio dos mais necessitados. Agradecemos a Deus por suas vocações missionárias e pedimos orações a todos os Associados Amor Divino e amigos das Filhas do Amor Divino.