sexta-feira, 20 de julho de 2012

FDC prega retiro anual na paróquia de São João Batista


 Ir. Francisca Canindé (Com. N. S. das Neves) pregou o retiro anual dos paroquianos da S. João Batista em Natal/RN a convite de Pe. José Nazareno Nóbrega, na casa do Clero em Emaús.

Tema: "A unidade na diversidade"

A primeira Reflexão: Primeiras comunidades Cristãs - Atos dos Apóstolos, Filipenses e Coríntios e a segunda reflexão foi sobre a Encíclica Porta Fidei.
Foi utilizado: Slides, músicas, vídeos e dinâmicas, sempre se baseando nas Sagradas Escrituras.


REFLEXÃO PATRÍSTICA DIA 20/07/2012

Do Tratado sobre os Mistérios, de Santo Ambrósio, bispo
(Nn.43.47-49:SCh25 bis,178-180.182)
(Séc.IV)

Sobre a Eucaristia, aos neófitos


O povo purificado, enriquecido com estas vestes, adianta-se para o altar de Cristo,
dizendo: E entrarei até o altar de Deus, do Deus que alegra a minha juventude.
Despidas as vestimentas do antigo erro, renovada a juventude como a da águia,
apressa-se em ir participar do celeste banquete. Chega, e, ao ver a ornamentação do
santo altar, exclama: O Senhor é meu pastor, nada me falta; levou-me a boas pastagens.
Conduziu-me às águas da quietude. E mais adiante: Mesmo que caminhe em meio às
sombras da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo. Teu cajado e teu
bastão são meus arrimos. Preparaste diante de mim uma mesa contra aqueles que me
perseguem. Ungiste com óleo minha cabeça e como é luminoso teu cálice embriagador!

Coisa admirável o ter Deus feito chover o maná para sustentar com o alimento celeste
os patriarcas. Por isso se disse: O homem comeu o pão dos anjos. No entanto, aqueles
que comeram deste pão,todos eles morreram no deserto; o alimento, porém, que tu
recebes, pão vivo que desceu do céu, comunica a substância da vida eterna e quem quer
que dele comer não morrerá eternamente, pois é o corpo de Cristo.

Considera agora qual deles é de maior valor: o pão dos anjos ou a carne de Cristo, que é
o corpo da vida. Aquele maná vem do céu; este está acima do céu. Aquele, do céu; este,
do Senhor dos céus. Aquele é corruptível, se guardado para o dia seguinte; este é
totalmente imune de corrupção e quem o tomar piedosamente não poderá experimentar
a corrupção. Para aqueles brotou a água da pedra; parati, o sangue de Cristo. Àqueles,
por um momento, a água saciou; a ti o sangue do Senhor refresca para sempre. O povo
antigo bebe e tem sede; tu, ao beberes, não podes mais sentir sede, pois, de fato, aquilo
era sombra, enquanto isto é realidade.

Se já admiras a sombra, qual não será tua admiração da realidade? Escuta como é
sombra o acontecido aos patriarcas: Bebiam da pedra que os seguia; a pedra era Cristo.
Mas Deus não se agradou de muitos deles, pois caíram mortos no deserto. Estas coisas
foram feitas em figura para nós. Conheces agora o que tem maior valor: a luz supera a
sombra; a realidade, a figura; o corpo do Criador vale mais do que o maná do céu.
ESPERE 
reconhecido no justiça do ceará como caminho alternativo que da certo!


– Durante toda a tarde a Irmã Socorro Dantas esteve no Tribunal de Justiça do Ceará e apresentou duas propostas de projetos que foram aprovados pela importância do trabalho. Um dos projetos tem como objetivo capacitar, em Práticas Restaurativas, 25 técnicos da Vara de Execução de Penas Alternativas da Comarca de Fortaleza, visando a implantação de um Núcleo das referidas práticas alí no Fórum. O segundo projeto destina-se à aplicação das práticas para 750 pessoas em situação de pena alternativa. Os trabalhos deverão ter início em agosto próximo. Nesta mesma tarde a Irmã Gabriella Pinna, do Instituto das Irmãs da Redenção, formadora do núcleo ESPERE (ESCOLA DE PERDÃO E RECONCILIAÇÃO), representou a Irmã Socorro Dantas em um convite da Secretaria de Justiça do Estado - SEJUS, cuja intenção dos técnicos é inserir a ESPERE na formação do Sistema Prisional. Foi solicitado à coordenação da ESPERE uma proposta de trabalho a ser inserido no plano bienal da Secretaria. No próximo dia 10 haverá outra reunião e a proposta será apresentada.



Por Ir. Aurélia FDC


O Amor divino informa

Turma Profª Ir. Marcília Salles
A turma concluinte do Curso de Formação Básica em Terapias Naturais 2011, promovido pela UNICOPES-RN – União Cooperativista de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão do Rio Grande do Norte - em parceria com o Departamento de Educação Física da UFRN homenageou a Profª. Ir. Marcília, tomando seu nome, na cerimônia de entrega de certificados de conclusão de curso que se realizou no Auditório do Núcleo de Pesquisas em Ciências Aplicadas—NEPSA— CCSA, no Campus da UFRN no dia 22 de junho de 2012. Logo após a cerimônia foi servido um coquetel aos convidados presentes.

Por Ir. Aurélia FDC

quinta-feira, 19 de julho de 2012


REFLEXÃO PATRÍSTICA DIA 19/07/2012

Do Tratado sobre os Mistérios, de Santo Ambrósio, bispo
(Nn.29-30.34-35.37.42: SCh25 bis,172-178)
(Séc.IV)

Instrução sobre os ritos depois do batismo


Em seguida banhado nas águas do Batismo, subiste em direção ao sacerdote. Pensa no
que se seguiu. Não foi aquilo que Davi cantou: Como o bálsamo na cabeça que desce
pela barba, pela barba de Aarão? É o mesmo bálsamo de que fala Salomão: Bálsamo
derramado é o teu nome, por isto as jovens te amaram e te atraíram. Quantas almas
renovadas hoje te amam, Senhor Jesus, dizendo: Atrai-nos em teu seguimento,
correremos ao odor de tuas vestes, para que respirem o odor da ressurreição.

Entende de que modo se faz, pois os olhos do sábio estão em sua cabeça. A unção
escorre pela barba, isto é, pela beleza da juventude; pela barba de Aarão para te tornares
da raça eleita, sacerdotal, preciosa. Porque todos no reino de Deus somos também
ungidos pela graça espiritual para o sacerdócio. Recebeste depois a veste branca, indício
de teres despido a crosta dos pecados e revestido a casta túnica da inocência, lembrada
pelo Profeta quando diz: Asperge-me com o hissopo e serei limpo, lavar-me-ás e serei
mais branco do que a neve. Ora, quem é batizado vê-se purificado pela lei e pelo
Evangelho: segundo a lei, porque como um ramo de hissopo Moisés aspergia o sangue
do cordeiro; segundo o Evangelho, porque eram brancas como a neve as vestes de
Cristo quando revelou a glória de sua ressurreição. Mais do que a neve se torna alvo
aquele a quem se perdoa a culpa. O Senhor, por intermédio de Isaías, diz: Se vossos
pecados forem como a púrpura, eu os alvejarei como a neve.

Trazendo esta veste, recebida no banho do novo nascimento, a Esposa diz, nos
Cânticos: Sou escura e formosa, filhas de Jerusalém. Escura, pela fragilidade da
condição humana; formosa pela graça. Escura, por vir dentre os pecadores; formosa,
pelo sacramento da fé. Vendo tais roupas, exclamam estupefatas as filhas de Jerusalém:
Quem é esta que sobe tão alva? Ela era escura; donde lhe veio agora de repente este
brilho?

Cristo, que assumira uma veste sórdida, como se pode ler em Zacarias, por causa de sua
Igreja, ao vê-la em vestes brancas, com a alma pura e lavada pelo banho do novo
nascimento, diz: Como és formosa, minha irmã, como és formosa, teus olhos parecem-
se com os da pomba, sob cuja forma desceu do céu o Espírito Santo.

Lembra-te então que recebeste a marca espiritual, o Espírito de sabedoria e de
inteligência, o espírito de conselho e de força, o espírito de ciência e de piedade, o
espírito do santo temor. Guarda o que recebeste. Deus Pai te assinalou, o Cristo Senhor
te confirmou e deu o penhor do Espírito em teu coração, como aprendeste com a leitura
do Apóstolo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012


REFLEXÃO PATRÍSTICA DIA 18/07/2012

Do Tratado sobre os Mistérios, de Santo Ambrósio, bispo
(Nn.19-21.24.26-28:SCh 25bis,164-170)
(Séc. IV)

A água não purifica sem o Espírito Santo


Anteriormente fora-te recomendado não creres apenas no que vias, para que não viesses
a dizer: É só isto o grande mistério que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram
nem suspeitou o coração do homem? Vejo águas, eu as via diariamente. Águas assim,
onde tantas vezes entrei e nunca fui purificado, é que irão purificar-me? Por aí ficas
sabendo que a água sozinha, sem o Espírito Santo, não purifica.

Leste igualmente que os três testemunhos no batismo são um só: a água, o sangue e o
Espírito, porque se retiras um deles, já não há o sacramento do batismo. Pois, o que é a
água sem a cruz de Cristo? Um elemento comum sem qualquer força de sacramento!
Também sem água não há mistério de novo nascimento: Se alguém não renascer da
água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O catecúmeno já antes tinha fé
na cruz do Senhor Jesus e por ela fora assinalado. Mas se não for batizado em no medo
Pai e do Filho e do Espírito Santo, não poderá receber a remissão dos pecados nem
acolher o dom da graça espiritual.

Naaman, o sírio, no Antigo Testamento, mergulhou sete vezes; tu, porém, foste batizado
uma vez em nome da Trindade. Confessaste o Pai – lembra-te do que fizeste –
confessaste o Filho, confessaste o Espírito. Observa a ordem. Nesta fé morreste para o
mundo, ressuscitaste para Deus. Como que sepultado no elemento primordial do
mundo, morto ao pecado, ressuscitaste para a vida eterna. Crê, portanto, não se tratar de
simples águas.

Com efeito, mesmo o paralítico da piscina Probática esperava um homem. Que homem,
a não ser o Senhor Jesus, o nascido da Virgem, cuja mera sombra da vinda curava um
ou outro, mas cuja realidade agora já cura a todos? É Jesus a quem o paralítico esperava
para descer, aquele mesmo de quem disse o Pai a João Batista: Sobre quem vires o
Espírito descer do céu e repousar sobre ele, é este o que batiza no Espírito Santo. João,
também, deu-lhe testemunho, dizendo: Eu vi o Espírito descendo do céu em forma de
pomba e repousando sobre ele. Aqui, igualmente, nós nos perguntamos por que o
Espírito desceu qual uma pomba? Para que visses e compreendesses como também
aquela pomba, solta da arca pelo justo Noé, era figura desta que desceu sobre o Cristo, e
assim reconheceres o tipo do sacramento.

Há ainda algo que te faça duvidar? E, no entanto, o Pai te clama, com toda a evidência,
no Evangelho: Este é o meu Filho em quem pus minha complacência. Clama igualmente
o Filho, sobre quem o Espírito Santo se mostrou em forma de pomba. Clama do mesmo
modo o Espírito Santo que, qual pomba, desceu. Clama, por sua vez, Davi: Voz do
Senhor sobre as águas; o Deus de majestade trovejou; o Senhor sobre as muitas águas.
A Escritura te atesta que, diante das preces de Jerobaal, desceu o fogo do céu e, outra
vez, pelas súplicas de Elias, veio um fogo consagrar o sacrifício.

Não atentes para o mérito das pessoas, mas para o serviço dos sacerdotes. Ora, como
respeitas a Elias, considera também os méritos de Pedro ou de Paulo que nos
entregaram este mistério recebido do Senhor Jesus. Para os do Antigo Testamento era
enviado o fogo visível a fim de que cressem. Em nós, que cremos, o fogo opera
invisível. Para aqueles desceu o Espírito em figura, e, para nós, ele se torna realidade.
Crê, portanto que, invocado pelas preces dos sacerdotes, aí está presente o Senhor Jesus
que disse: Onde quer que estejam dois ou três, aí estou eu. Quanto mais onde está a
Igreja, na qual existem os mistérios, ele se dignará a conceder a graça de sua presença.

Desceste, pois, às águas do Batismo. Recorda-te do que respondeste: que crês no Pai,
crês no Filho, crês no Espírito Santo. Não disseste: creio no maior, no menor e no
último, mas com a mesma palavra te comprometeste a crer no Filho exatamente como
crês no Pai e a crer no Espírito exatamente como crês no Filho, com esta única exceção:
que confesses a fé na Cruz, que é só do Senhor Jesus.

terça-feira, 17 de julho de 2012






É com muita alegria que iniciamos aqui em Palmeira dos Índios/AL os encontros de mais um grupo do JAD. O encontro de fundação constou de uma animada programação na tarde do dia 24 do mês de junho do corrente ano. Formado por dois jovens da Paróquia de São Cristóvão e demais da comunidade de Canafístola do Moreira, no encontro estiveram presentes 18 jovens com a participação de 2 religiosas, sendo as Irmãs Ana Célida e Suziane Felipe. A Irmã Ana Célida, apresentou através de slides, um breve relato sobre a Madre Fundadora, a Congregação bem como o surgimento do grupo JAD.


Confira um pouco do que foi nosso encontro através das fotos abaixo:




Que a Mãe Três Vezes Admirável, “mãe e mestra do amor”, amante da juventude e sempre junto aos filhos e filhas, nos proteja sempre em todos os lugares por onde andarmos.



JAD esse é o nosso novo jeito de seguir Jesus Cristo!


Milenne Barbosa Teixeira


REFLEXÃO PATRÍSTICA DIA 17/07/2012 

Das Homilias de São João Crisóstomo, bispo

(Hom. De gloria in tribulationibus, 2.4:
PG 51, 158-159.162-164)

(Séc.IV)

Os sofrimentos e a glória dos mártires

Consideremos a sabedoria de Paulo. Que diz ele? Eu entendo que os sofrimentos do
tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em
nós (Rm 8,18). Por que, exclama, me falais das feridas, dos tormentos, dos altares, dos
algozes, dos suplícios, da fome, do exílio, das privações, dos grilhões e das algemas?
Ainda que invoqueis todas as coisas que atormentam os homens, nada podeis mencionar
que esteja à altura daqueles prêmios, daquelas coroas, daquelas recompensas. Pois as
provações cessam com a vida presente, ao passo que a recompensa é imortal,
permanecendo para sempre.

Também isto insinuava o Apóstolo em outro lugar, quando dizia: O que no presente é
insignificante e momentânea tribulação (cf. 2Cor 4,17). Ele diminuía a quantidade pela
qualidade, e alivia a dureza pelo breve espaço de tempo. Como as tribulações que então
sofriam eram penosas e duras por natureza, Paulo se serve de sua brevidade para
diminuir-lhe a dureza, dizendo: O que no presente é insignificante e momentânea
tribulação, acarreta para nós uma glória eterna e incomensurável. E isso acontece,
porque voltamos os nossos olhares para as coisas invisíveis e não para as coisas
visíveis. Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno (cf. 2Cor 4,17-
18).

Vede como é grande a glória que acompanha a tribulação! Vós mesmos sois
testemunhas do que dizemos. Antes mesmo que os mártires tenham recebido as
recompensas, os prêmios, as coroas, enquanto ainda se vão transformando em pó e
cinza, já acorremos com entusiasmo para honrá-los, convocando uma assembléia
espiritual, proclamando o seu triunfo, exaltando o sangue que derramaram, os
tormentos, os golpes, as aflições e as angústias que sofreram. Assim, as próprias
tribulações são para eles uma fonte de glória, mesmo antes da recompensa final.

Tendo refletido sobre estas coisas, irmãos caríssimos, suportemos generosamente todas
as adversidades que sobrevierem. Se Deus as permite, é porque são úteis para nós. Não
percamos a esperança nem a coragem, prostrados pelo peso dos sofrimentos, mas
resistamos com fortaleza e demos graças a Deus pelos benefícios que nos concedeu.
Deste modo, depois de gozarmos dos seus dons na vida presente, alcançaremos os bens
da vida futura, pela graça, misericórdia e bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. A ele
pertencem a glória e o poder, com o Espírito Santo, agora e sempre e pelos séculos.
Amém.

segunda-feira, 16 de julho de 2012


REFLEXÃO PATRÍSTICA DIA 16/07/2012

Dos Sermões, de São Leão Magno, papa

(Sermo 1 In Nativitate Domini, 2.3:PL54,191-192) (Séc. V)

Maria concebeu primeiro em seu espírito,
e depois em seu corpo


Uma virgem da descendência real de Davi foi escolhida para a sagrada maternidade; iria
conceber um filho, Deus e homem, primeiro em seu espírito, e depois em seu corpo. E
para evitar que, desconhecendo o desígnio de Deus, ela se perturbasse perante efeitos
tão inesperados, ficou sabendo, no colóquio com o anjo, que era obra do Espírito Santo
o que nela se realizaria. Maria, pois, acreditou que, estando para ser em breve Mãe de
Deus, sua pureza não sofreria dano algum. Como duvidaria desta concepção tão
original, aquela a quem é prometida a eficácia do poder do Altíssimo? A sua fé e
confiança são ainda confirmadas pelo testemunho de um milagre anterior: a inesperada

fecundidade de Isabel. De fato, quem tornou uma estéril capaz de conceber, pode
também fazer com que uma virgem conceba.

Portanto, a Palavra de Deus, que é Deus, o Filho de Deus, que no princípio estava com
Deus, por quem tudo foi feito e sem ela nada se fez (cf. Jo 1,2-3), a fim de libertar o
homem da morte eterna, se fez homem. Desceu para assumir a nossa humildade, sem
diminuir a sua majestade. Permanecendo o que era e assumindo o que não era, uniu a
verdadeira condição de escravo à condição segundo a qual ele é igual a Deus; realizou
assim entre as duas naturezas uma aliança tão admirável que, nem a inferior foi
absorvida por esta glorificação, nem a superior foi diminuída por esta elevação.

Desta forma, conservando-se a perfeita propriedade das duas naturezas que subsistem
em uma só pessoa, a humildade é assumida pela majestade, a fraqueza pela força, a
mortalidade pela eternidade. Para pagar a dívida contraída pela nossa condição
pecadora, a natureza invulnerável uniu-se à natureza passível; e a realidade de
verdadeiro Deus e verdadeiro homem associa-se na única pessoa do Senhor. Por conseguinte, aquele que é um só mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,5), como
exigia a nossa salvação, morreu segundo a natureza humana e ressuscitou segundo a
natureza divina. Com razão, pois, o nascimento do Salvador conservou intacta a
integridade virginal de sua mãe; ela salvaguardou a pureza, dando à luz a Verdade.

Tal era, caríssimos filhos, o nascimento que convinha a Cristo, poder e sabedoria de
Deus. Por este nascimento, ele é semelhante a nós pela sua humanidade, e superior a nós
pela sua divindade. De fato, se não fosse verdadeiro Deus, não nos traria o remédio; se
não fosse verdadeiro homem, não nos serviria de exemplo.

Por isso, quando o Senhor nasceu, os anjos cantaram cheios de alegria: Glória a Deus
no mais alto dos céus, e anunciaram paz na terra aos homens por ele amados (Lc 2,14).
Eles vêem, efetivamente, a Jerusalém celeste ser construída pelos povos do mundo
inteiro. Por tão inefável prodígio da bondade divina, qual não deve ser a alegria da
nossa humilde condição humana, se até os sublimes coros dos anjos se rejubilam?

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Biografia da Irmã Mª. Amália Carlos de Morais

 



 




A Ir. Amália nasceu no dia 18 de janeiro de 1922, em Baixios, CE. Seus pais foram José Carlos de Morais e Joaquina Dias de Morais. Entrou na Congregação das Filhas do Amor Divino, no dia 24 de julho de 1945, na cidade de Assu – RN; no dia 25 de janeiro de 1946, foi admitida ao Noviciado, em Assu. Fez os Primeiros Votos no dia 25 de janeiro de 1948 ainda em Assu e os Votos Perpétuos no dia 02 de fevereiro de 1954 em Natal – RN. Morou no Educandário Osvaldo Cruz em Natal, cuidando dos órfãos especialmente costurando para eles e orientando-os, nos anos de 1947 e 1948. Em seguida enviada para o Rio de Janeiro onde ficou de 1949 a 1960 trabalhando em pastorais diversas. De 1961 a 1965 serviu como Superiora da Comunidade em Caicó – RN. De 1966 a 1973, transferida para São Gonçalo do Amarante, RN onde foi Superiora e cuidava da Pastoral da Saúde, quando construiu o Hospital Maternidade Belarmina Monte, ainda hoje em plena atividade e serviço à população da cidade. Antes de construir o Hospital, a Ir. Amália providenciava médicos e remédios para os mais carentes, com atendimento no Salão Paroquial. De 1974 a 1978 foi para Areia Branca – RN onde trabalhou na pastoral do trabalho fazendo com os trabalhadores, residências em mutirão. O início desse trabalho aconteceu por causa dos moradores da baixa maré, ou das chuvas que muitos viviam alagados ou não tinham casa. Ela com um grupo de senhoras faziam um trabalho de evangelização e tinham o objetivo de levar aquelas famílias para um local de moradia mais digna. A Diocese de Mossoró ajudou, o Prefeito doou um terreno e concedeu os carros com barro e areia para a confecção de tijolos e assim conseguiram ajudar a muitas famílias carentes. De 1978 a 1981 voltou para São Gonçalo e continuou com o mutirão de residências também aí, além da Pastoral da Saúde e o Hospital. De 1982 a 1985, voltou para Areia Branca continuando os mutirões de residências. De 1986 a 1990 em Pedro Velho - RN como Coordenadora de diversas Pastorais. 1991 a 1992 morou em Parnamirim trabalhando em diversas pastorais. Em 1993 e 1994 ficou em Santa Cruz com Centro Bíblico e pastoral dos doentes. Sempre era muito habilidosa em costura e enfermagem do Lar. Daí veio para Emaús, Comunidade da Vila Maria onde ainda serviu por muito tempo. Com o coração enfraquecendo e aparecendo outras doenças com a idade, sofria com paciência e sempre foi uma pessoa bondosa até o fim de seus dias. Com os seus 90 anos, muito fraquinha, levada para o Hospital Promáter, faleceu na UTI desse Hospital, em Natal, no dia 12 de junho de 2012, e os médicos deram como causa da morte, choque céptico devido a bronco pneumonia aguda e embolia pulmonar. Foi sepultada no dia 13, no Cemitério Morada da Paz, em Emaús, Parnamirim, onde houve Missa às 14 horas e em seguida o sepultamento, contando com a presença de Irmãs de várias Comunidades, parentes e amigos e um grande número de pessoas vindas de São Gonçalo do Amarante. Certamente está recebendo a felicidade pelo bem que proporcionou a tantos pobres aqui na terra. Que o Senhor a receba na contemplação da Sua Face onde se encontram os bem-aventurados para sempre.


Irmã Maria Adelita Ferreira de Lima, fdc
Secretária Provincial














quarta-feira, 11 de julho de 2012

100 Anos do nascimento de Dom Manuel Tavares de Araújo

O Benfeitor espiritual da PRONEVES

Dom Manuel Tavares de Araújo nascido em São José do Mipibu – RN aos 07 de julho de 1912. Foi ordenado Sacerdote aos 25 de outubro de 1936. Vigário de Angicos – RN, foi eleito 3º Bispo da Diocese de Caicó aos 08 de janeiro de 1959. Sua Ordenação Episcopal foi celebrada aos 05 de abril de 1959. Tomou posse na Diocese de Caicó aos 17 de maio de 1959 e governou-a de 1959 a 1978. Foram 19 anos de pastoreio. Renunciou ao Governo Episcopal desta referida Diocese aos 29 de março de 1978 e como Bispo Emérito foi residir em Natal, onde exerceu importante apostolado, especialmente pela pregação, inclusive na região do Seridó, onde sempre esteve presente. Viveu 28 anos como Bispo Emérito quando Faleceu, em Natal, aos 18 de fevereiro de 2006. Está sepultado na Igreja Matriz de Sant`Ana e São Joaquim em São José do Mipibu – RN. Durante seu Governo Episcopal na Diocese de Caicó ordenou 11 Sacerdotes, sendo 10 do Clero de Caicó e 01 Frade da Ordem dos Capuchinhos. Foram eles:
•Padre Talvaci Salustino Soares em 19 de dezembro de 1959, atualmente residindo em Natal;
•Monsenhor Antenor Salvino de Araújo em 06 de janeiro de 1960, residente em Caicó;
•Padre Itan Pereira da Silva em 20 de janeiro de 1960, deixou o Ministério e já é falecido;
•Padre Francisco de Assis de Araújo em 10 de dezembro de 1961, deixou o Ministério e já é falecido;
•Padre Dr. José Dantas Cortez em 30 de setembro de 1962, já é falecido;
•Padre Hudson Brandão de Araújo em 06 de janeiro de 1964, deixou o Ministério e reside em Natal;
•Padre Dr. João Medeiros Filho em 25 de agosto de 1964, residente e incardinado em Natal;
•Monsenhor Raimundo Sérvulo da Silva em 22 de novembro de 1970, residente em Acari;
•Cônego José Mário de Medeiros em 08 de dezembro de 1970, residente em Natal;
•Padre Frei Francisco de Assis de Araújo, OFMCap, em 14 de agosto de 1971, deixou o Ministério e reside em Natal;
•Padre Manoel Pedro Neto em 12 de dezembro de 1976, residente em Caicó.
Criou duas Paróquias, a de São José de Caicó e a de Nossa Senhora dos Aflitos de Jardim de Piranhas, ambas em 09 de novembro de 1966. Acolheu na Diocese o Instituto das Irmãs Josefinas, que em seu tempo tinha casas na maioria das Cidades da Diocese, e a Congregação das Servas do Coração Imaculado de Maria na Cidade de Jardim de Piranhas. Fundou a Emissora de Educação Rural de Caicó, inaugurada solenemente em 1º de maio de 1963, a segunda Emissora de Rádio da Região do Seridó. Apoiou o Movimento Sindical Rural no tempo da Ditadura Militar. Participou do Concílio Ecumênico Vaticano II de 1962 a 1965 com todos os Bispos do Mundo. Implantou a reforma litúrgica do Concílio na Diocese de Caicó. Estava sempre presente nas Paróquias e até nas Cidades que eram apenas Capelas. Nas Festas dos Padroeiros participava durante todo o novenário até o encerramento. Incentivou a participação dos leigos na Igreja, preconizada pelo Concílio Ecumênico II. Entre os Padres do Clero da Diocese de Caicó em seu tempo, constava o Governador do Estado do Rio Grande do Norte, o Monsenhor Walfredo Dantas Gurgel e que antes já tinha sido Deputado Estadual, Vice-Governador e Senador.
Dom Manoel Tavares nas Bodas de Prata de Ir. Ernestina,fdc
Quando chegou a Caicó em 1959, a Diocese não possuía carro. O então Governador do Estado do Rio Grande do Norte, o seridoense Dinarte de Medeiros Mariz, colocou a sua disposição uma Rural Willys 1958, de propriedade do Estado, de cores verde e branca, com placa oficial, dirigida pelo motorista conhecido por Edson de Josias. Em pouco tempo, Edson virou a Rural, deixando o Bispo bastante ferido. Depois de um certo período com as orações da Comunidade Diocesana, o Bispo se recuperou. O Governador imediatamente lhe enviou uma Rural Willys 1960, também do Estado, cor cinza e branca, com placa oficial. Esta Rural rodou durante muitos anos.
Dom Manoel Tavares com Me. Fidélis, Ir. Amália e Ir. Benigna
 em Ponta Negra-Natal/RN 
Dom Manuel Tavares era um grande pregador, ainda hoje suas pregações são lembradas pelo povo. Apesar de ser filho de Senhor de engenho, era um homem muito simples e tinha o espírito de pobre, quase nada possuía. Gostava muito de colocar letras religiosas em músicas populares, sendo a que mais se popularizou foi “boas festas” com a música de Roberto Carlos. Ainda hoje é cantada em quase toda a Diocese de Caicó. Dom Tavares era muito simples. Era um homem de Deus.

Sebastião Arnóbio de Morais 
Pesquisador da História do Seridó

terça-feira, 10 de julho de 2012


Irmãs clarissas de Portugal se comunicam com Ir. Judith FDC

Muito querida Irmã Judith

Ficamos muito felizes pelo fato da sua Sobrinha conseguir o emprego a que tanto aspirava. Louvado seja Deus por essa graça. Também a outra vai conseguir, Confiemos loucamente no poder e misericórdia de Deus e façamos da nossa parte o que pudermos. Junto de Jesus colocamos essa intenção.
Querida Irmã Judith, há tanto tempo que o silêncio parece separar-nos. Mas não. Ele torna-se presença viva no coração, no pensamento e na oração. Timor veio alterar todos os meus projetos e absorve-me  completamente. Conto com a sua poderosa oração por este projeto que, se Deus quiser, se tornará realidade a seu tempo.
Está programado partirem quatro Irmãs no próximo dia 11 de Setembro. Entre elas estou eu, mas  apenas por uns meses. Gostaria de ficar mas Deus  e a Comunidade pedem-me que regresse logo que possível. Para os finais de Maio irá lá ter uma outra Irmã por  não poder  ir agora.
Muito lhe agradeço as mensagens que vai partilhando  connosco. Deus lhe pague a sua amizade e carinho. Perdoe por não agradecer como devo. Não é falta de amizade e gratidão, simplesmente o tempo não mo permite, tanta coisa me ocupa e preocupa. Deus é Senhor absoluto das nossas vidas e, como tal, pode dispor livremente e é o que vai fazendo conosco.
Parabéns à sua Sobrinha e muita fé e coragem para a outra. Deus há-de responder e atender.
Beijinhos e muita comunhão
Irmã Maria Clara