sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Solidariedade: veja exemplos de ação da Igreja no Brasil em favor dos pobres

Neste domingo, 19, a Igreja celebra o Dia Mundial dos Pobres. A data é vivida pela primeira vez e foi instituída pelo Papa Francisco ao final do Jubileu da Misericórdia. Neste dia em especial, os católicos são convidados a dar passos mais concretos de caridade e solidariedade, partilhando com os mais pobres. O tema da data deste ano é “Não amemos com palavras, mas com obras”.
Em mensagem por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, o Papa Francisco destacou que a Igreja compreendeu, desde sempre, a predileção de Deus pelos mais necessitados: “Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres.” E lembrou que já no livro dos Atos dos Apóstolos, Pedro pediu que fossem escolhidos sete homens “cheios do Espírito e de sabedoria” que assumissem o serviço de assistência aos mais carentes.(At 6,3)
Ao longo de todo o ano, inúmeras são as ações feitas pela Igreja em favor dos pobres. Em cada diocese, em cada paróquia, movimentos e pastorais se dedicam à promoção humana.
Raphael Costa é coordenador de Pastoral da Juventude e membro da Pastoral Social da Arquidiocese de Niterói. Foi missionário em Moçambique, na África, e representou o Brasil na Assembleia da Juventude da ONU, em Nova York.
O jovem ressalta que há no Brasil várias missões de promoção da dignidade dos pobres. Somente em sua Arquidiocese, milhares de famílias são atendidas através de programas de segurança alimentar, que não apenas recebem cesta básica mas são acompanhadas como sujeitos de direitos.
Pastoral de rua, vicentinos, pastoral do berço, promoção humana, creches, dispensário de remédios, albergues da misericórdia, pastoral da saúde, servos da alegria e casas de recuperação fazem parte das ações, todas voltadas à população mais pobre. Há até um pré-vestibular social para jovens de periferias.
“O objetivo central é promover a dignidade dessas pessoas. Não são ações assistencialistas, e também não podem ter o intuito de aliviar a nossa consciência. A missão social deve partir de uma séria convicção de que toda pessoa é filha de Deus, criada a sua imagem e semelhança. Portanto, nossa finalidade é dar o testemunho concreto e vivo do amor do Pai, pois uma fé sem obras é uma fé morta, como diz São Tiago. Não basta a ação caritativa em si, mas é necessário lutar pela cidadania e inclusão social das pessoas, vendo os pobres não como mero destinatário ou objeto do trabalho, mas como protagonista social.”, recorda Raphael.
Canção Nova

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