quarta-feira, 29 de maio de 2013

Encerramento do mês de maio nas Escolas PRONEVES

Durante todo o ano letivo, espontaneamente, a comunidade escolar é convidada a garantir o compromisso de anunciar o Reino de Deus por meio das celebrações que acontecem nos Colégios. São momentos escolhidos para praticarmos nossa fé em Jesus Cristo, nos quais a comunidade é chamada a vivenciar, de forma ousada, pela ação do Espírito Santo, encontros pessoais e comunitários.

No final deste mês em algumas das escolas da PRONEVES, houve a Coroação de Nossa Senhora encerrando assim as atividades do mês de maio, mês das mães, mês dedicado a Nossa Senhora. Preparada pelas equipes do SER, foram lindas homenagens a Nossa Senhora, Mãe de Deus e Protetora nossa.


Colégio das Neves - Natal/RN









 CCRei - Colégio Cristo Rei - Patos/PB





 EJM - Educandário Jesus Menino - Currais Novos/RN




domingo, 26 de maio de 2013

A PRONEVES agradece e louva o Senhor pelo do da vida de Irmã M. Paulina Ferreira



Francisca Lenice Ferreira – Irmã M. Paulina Ferreira, filha do casal: Militão Ferreira de Lima e Maria Augusta Rodrigues, nasceu no dia 22 de maio de 1943- a 4ª filha do casal.
Sua vocação teve início quando aos 13 anos, na sua cidade: São Miguel do Oeste-RN, realizou-se uma missão sob a liderança do Pároco Padre José Aires.
Este trouxe uma Irmãs de Caridade vindas de Fortaleza. Ela já tinha namorado. Ao ouvir aquelas Irmãs falarem com entusiasmo e segurança sobre Jesus Cristo a quem se haviam Consagrado, ela sentiu um grande desejo de se parecer com elas. Mas como era muito jovem, não podia ir com elas. Porém o sonho e a esperança não morreram. Continuou como antes: namorando. Aos 15 anos começou a rezar mais, fazendo as Nove Primeiras Sextas Feiras. Sentia que Jesus a chamava e através do Padre Aires chegou no Convento. Aos 16 anos parecia que o Céu se abrira para mim.
Ela se sentia muito pequena para realizar aquele chamado e tudo para ela era grande de mais quando se colocava nas mãos de Deus. O grande se tornava pequeno porque grande era somente Ele.

As Irmãs por quem teve grande admiração, principais exemplos de virtudes, foram: Irmã M. Ricarda de O. Cabral, Madre Auxiliadora N. de Almeida, Irmã Anunciada Caldas, Irmã Estanislava e Irmã M. Leonarda dos Santos que a ajudaram a ser fiel em tudo....
Tarefas realizadas no Convento:
- Recepcionista no Educandário Stella Maris em fortaleza;
- Caixa da Cantina no Colégio Nossa Senhora das Neves;

- Auxiliar da Irmã Jacinta na alfabetização no Educandário Jesus Menino;
- Responsável pela Cruzada Eucarística no Educandário Jesus Menino;
- Sempre foi Catequista por onde andou;
- Responsável pela Infância Missionária em Areia Branca;
- Professora Primária em Serra Branca.
É muito feliz e realizada.
Encontra-se no momento na Vila Maria. Não pediu para ficar nesta Comunidade, mas como a saúde está debilitada, necessitando de tratamentos especiais, está feliz, pois quer dizer sempre: “Seja feita a Tua Vontade, Senhor”
No seu aniversário, Irmãs, Associados(as), Jovens Amor Divino(JAD) da PRONEVES, louvam e agradecem ao Senhor o dom de sua vida.

Parabéns Irmã Paulina. Seja hoje e sempre uma verdadeira FILHA DO AMOR DIVINO.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Se aproxima o fim do mês de maio


Estamos encerrando o mês de maio. Foi um mês muito especial para todos nós. O maior destaque foi, sem dúvida, a dedicação a Nossa Senhora. Os outros fatos do mês estão profundamente ligados ao tema. Maria é Mãe de Deus e Nossa Mãe. Ele é exemplo não somente para as mães e as mulheres, mas para todos nós, pessoas de boa vontade. Maria é a pedagoga do Evangelho, aquela que nos ensina a viver a Palavra de Deus, passa a passo, pouco a pouco. O mês de maio é um mês durante o qual nos colocamos na escola de Maria, porque Maria nos ensina a crer, nos ensina a dizer Sim. Maria nos ensina a fazer da vida um EIS-ME contínuo a Deus. Esta é a razão pela qual terminado o mês de maio não termina a devoção a Maria, porque nós devemos continuamente aprender a crer. Com Maria, queremos homenagear nossas mães. A elas um eterno obrigado queremos expressar. O mês de maio marcou também a celebração do Dia Mundial das Comunicações sociais. Lembramos também que maio marou o dia do Trabalho. Mesmo com final do mês de maio, devemos cultivar a oração do Santo Rosário, devemos continuá-lo, com maior empenho, para que, na escola de Maria, a lâmpada da fé possa brilhar sempre nos corações dos cristãos e em suas casas.

Maio, mês das flores, de Maria e dos amores... mês das noivas, das mães e tantas outras celebrações.

Nota de esclarecimento


Queridas  Irmãs, internautas, leitores, devido a alguns problemas com nossa equipe de apoio ao Blog, gostaríamos de pedir desculpas pelo imenso atraso na publicação das biografias das Irmãs aniversariantes dessa última semana. 

Dia 21 Irmã M. do Socorro comemorou mais um ano de vida

Eu nasci em 21 de maio de 1963 na maternidade Mãe Quininha de Caicó/RN e me criei no sítio Quixaba, município de Caicó (propriedade de meu pai), até 12 anos de idade. Fiz os estudos primários no sítio. Depois fui para São José do Seridó para estudar a segunda etapa do ensino fundamental. Ao final fui para Caicó, e fiquei morando no Colégio Santa Terezinha onde fiz a metade do Ensino Fundamental. 

Durante a minha infância eu tive uma base de muito apoio e controle dos meus pais. Um exemplo de trabalho e dedicação à família. Como eram bons aqueles momentos da mesa em família. Meus pais por morarem em sítio não participavam freqüentemente da vida da Igreja, mas davam testemunho de uma vida reta. Eu fiz toda a minha catequese com minha mãe. O testemunho de fé dela e de minha avó paterna foram um marco na minha vida. Por seus ensinamentos eu cuidava intensamente para não ofender a Deus. Ainda muito criança eu já tinha a prática de ler livros e histórias de santos. os que marcaram profundamente a minha vida foram as história de Santa Barbara e de São Tarcísio. Eu queria ser como eles. Depois na adolescência eu gostava muito de ouvir os programas de rádio conduzidos por Dom Heitor de Araújo Sales e do padre Antenor Salvino, ambos da Diocese de Caicó. Estes programas foram para mim uma escola de formação. Fui crescendo e aos poucos foi despertando em mim o desejo de me consagrar, mesmo sem saber o que significava e sem conhecer nenhuma religiosa. Ás vezes eu ouvia a Ir. Ananilia Gomes dar entrevista no rádio para jovens e suas palavras me estimulavam. Desejei aos 13 anos entrar em um grupo de Jovens em São José, época em que conheci a Ir. Felícia e a mesma permitiu que eu participasse das reuniões mesmo sem ter ainda a idade. Conheci a Irmã Iolanda do Instituto Josefinas e, o seu jeito de falar para os estudantes, em preparação para a Páscoa, me encantava. Foi ali que eu decidi me tornar religiosa, mas não para o seu Instituto, pois o seu carisma não me encantava. Eu me senti acolhida na Congregação das Filhas do Amor Divino. A Irmã Teonia de Oliveira, com o seu jeito de me ouvir, de me atender me encantou. Fui fazer a experiência com as Irmãs durante 2 anos pois eu ainda era uma garota de apenas 16 anos de idade. Entrei para a Congregação e a minha primeira experiência na Congregação foi na mesma casa de onde eu havia me sentido vocacionada - o colégio Santa Teresinha. Morei 3 anos e trabalhei como catequista e professora de terceira série. Depois fui transferida para Assu e depois Natal. Sempre trabalhando com as mesmas coisas. Passei três anos na formação inicial e depois fui para Brasília onde trabalhei como diretora da escola, desenvolvi atividade social e acompanhei uma equipe de casais. Ali eu descobri minha nova vocação profissional. Voltei para o RN e trabalhei em Currais Novos como diretora, durante 2 anos e meio e tive a oportunidade de ser transferida para Fortaleza, local onde eu tenho me dedicado às atividades do meu novo despertar. Trabalhei 6 anos na Faculdade Católica de Fortaleza, coordenando um projeto de família por criado. Fiz vários estudos de formação nas áreas de família e direitos humanos. Hoje eu me dedico ao trabalho de restauração das relações de casais e família e dou curso Perdão e de Práticas Restaurativas para lideranças comunitária e de família e coordeno o conselho Nacional das Escolas de Perdão e Reconciliação - EsPeRe que você pode conhecer através do site www. Fundacionparalareconciliacion.org. Estou concluindo um mestrado em Sistemas Alternativos de Resolução de Conflitos que respalda todo o trabalho que venho desenvolvendo nos últimos dias.

Irmã M. do Socorro Medeiros Dantas,FDC


No último dia 20 foi a vez de Irmã Rita comemorar mais um amo de vida


Maria Alveniza Monteiro Santiago (Irmã Maria Rita) – Sou uma pessoa muito feliz graças a Deus. Nasci em São Gonçalo do Amarante/CE – no dia 20 de maio de 1935. Tive a felicidade de nascer no seio de uma família muito cristã e piedosa. Sou a 5º filha. Papai e mamãe pais cristãos que souberam criar os filhos e educa-los muito bem. Tendo um cuidado todo especial para que todos fossem verdadeiros cristãos, piedosos seguindo a lei de Deus, vivendo a fraternidade e o amor. A santidade do meu pai sempre me chamou atenção. Para toda situação ele sempre dizia uma frase bíblica. Era uma coisa linda! Acho até que a minha vocação religiosa foi um presente que Deus lhe deu. Era muito feliz por ter uma filha religiosa.
Eu sempre tive uma tendência muito forte para o sagrado, para o espiritual, desde criança muito nova eu desejava viver unida a Deus, a Nossa Senhora. Em casa todos rezavam muito. Aquela vontade de viver uma vida diferente foi aumentando cada dia e assim surgiu a minha vocação religiosa. Como religiosa, apesar das dificuldades, sempre vivi muito feliz e cada dia o meu maior prazer é ser missionária trabalhar com os mais simples e pobres. Sinto-me muito bem quando estou no meio dos pobres. Agora mesmo deixei uma área de pessoas de classe média alta e estou trabalhando em uma favela, onde não ia ninguém fazer uma evangelização. Conhecia aquela realidade e gostaria de fazer alguma coisa, mas não tinha como. Agora fui liberada pelo pároco. Espero, com a graça de Deus, levar a palavra de Deus, aquele povo pobre, que Deus me ajude e ilumine. Amém.

  

No dia 17 de Maio comemoramos o aniversário de Irmã Cassiana Gomes

Eu, Ir. Cassiana Gomes Cortez (Ana Gomes Cortez), nasci no dia 17 de maio de 1946, em Currais Novos, fui batizada na Matriz de Santana, no dia 23/05/46. Sou a 10ª de 11 irmãos. Tive uma infância e juventude feliz, vivida como uma sertaneja que topava tudo e todo tipo de trabalho da vida da roça, no “Sítio Liberdade”, município de Currais Novos. Sempre me orgulhei da minha Mãe, Teodora Ursina Gomes, mulher trabalhadora, honesta, caridosa e de muita fé em Deus, nos ensinou a ter devoção especial por Nossa Senhora e procurar sempre ajudar aos sacerdotes, o que sempre procurei fazer com muita dedicação, dai nasceu tantas verdadeiras e grandes amizades como, por exemplo, a com Padre Auzônio de Araújo Filho, de saudosa memória. Recebi a 1ª Eucaristia de Monsenhor Paulo Herôncio de Melo, na Missa do Lava-Pés na Quinta-Feira Santa, dia 7 de abril de 1955. Fui crismada por Dom Manoel Tavares de Araújo, durante a Festa de Cristo Rei de 1958. Cursei até a 3ª série primária, no Sítio Liberdade, em uma Escola da Prefeitura, tendo como professora minha irmã Aparecida. Fiz a 4ª série no Educandário “Jesus Menino”, como externa, morando na casa de um primo e Padrinho de batismo José Gomes Silveira, o Admissão fiz também no “Jesus Menino”,  mas como interna, neste período eu ajudava Ir. Elza na catequese das crianças da Mina Brejuí e em 2 bairros em Currais Novos. Como interna, também ensinava na 3ª série, de uma Escola que tinha no Educandário “Jesus Menino”, à noite para adultos carentes que trabalhavam durante o dia.  No internato, com a convivência diária com as Irmãs, nasceu em mim o desejo de ser Religiosa, mas guardei só para mim. Em 1964, quando voltei a morar no “Sítio Liberdade”, tive tempo para amadurecer a idéia de ir ou não para o convento. Em uma visita da Superiora Provincial, Madre Anunciada Caldas de Amorim ao “Jesus Menino”, eu falei com ela sobre minha vontade de ser Religiosa, logo ficou tudo acertado para eu ir, em fevereiro de 1965. Conforme combinado, no dia 2 de fevereiro de 1965, cheguei no Colégio das Neves, onde ficava também a Casa Provincial e a Casa de Formação, com o Juvenato – hoje, Aspirantado, o Postulandado e o Noviciado, eu ingressaria naquele dia no Postulantado, mas aconteceu que no final daquela manhã, recebemos a notícia de que a mala com todo o meu enxoval, que estava vindo de Currais Novos, tinha sido roubada. Então fiquei uma semana em Natal, na casa de um tio, na esperança que a mala apareceria, o que não aconteceu, voltei para casa no “Sítio Liberdade”, para providenciar novo enxoval, o que aconteceu rapidamente.
No dia 02/03/1965, eu estava chegando ao Postulantado para iniciar os meus passos de formação para ingressar na Vida Religiosa, na Congregação das “Filhas do Amor Divino”.  Naquele ano, como postulante eu era auxiliar de Ir. Josefa Ferro no Jardim da Infância do Colégio das Neves. Em 02/02/1966, foi o ingresso para o Noviciado, com a Vestição. Em 02/02/1968, os 1º Votos ou Votos temporários, para alegria da turma quem presidiu a Celebração Eucarística foi Dom Heitor de Araújo, na época Padre Heitor, Capelão do Colégio das Neves e nosso Professor de Direito Canônico no Noviciado. Em 02/02/1974 fiz os Votos Perpétuos.
Na minha caminha desde 1965 até hoje, foi a seguinte: O Postulantado e o Noviciado com as inesquecíveis Mestras Ir. Aquinata e Ir. Edwirges, que tanto contribuiram para a nossa formação espiritual e humana, através dos ensinamentos previstos para a formação. Assim como pelo exemplo e testemunho de vida, de Religiosas Autênticas que tanto nos edificavam e estimulavam, fortificando a nossa vocação.
 Depois dos Votos, foram 20 anos em Caicó, no Educandário “Santa Teresinha”, fui professora da: 3ª e 4ª séries em todas as matérias; matemática e história nas 5ª e 6ª séries e Educação Religiosa nas 7ª e 8ª séries; nos 10 últimos anos coordenei a Pré-Escola e assumi a Educação Religiosa da mesma; aos sábados à tarde dava Catecismo no Bairro Boa Passagem; às 3ª e 5ª feiras visitava a casa das Mulheres Marginalizadas, com alguns jovens e senhoras voluntárias; também durante os últimos 9 anos em Caicó fui Catequista das crianças das Aldeias Infantis SOS, Orientadora das Mães Sociais da Aldeia e era a única Mulher Membro da Diretoria da Aldeia. No Educandário “Santa Teresinha”, conclui o curso ginasial, fiz o Pedagógico no Estadual e o Curso de Pedagogia com Especialização em Administração Escolar e Orientação Educacional na UFRN Núcleo de Caicó. Também em Caicó eu era membro da Equipe de Catequese da Diocese.  E quando aluna da faculdade fazia parte da Pastoral Universitária. Tanto no período de Dom Manuel Tavares de Araújo, como no de Dom Heitor de Araújo Sales, como Bispos  da Diocese de Caicó, eu sempre procurava ajudá-los, quando solicitada. Assim como nos encontros do TLC, movimento dos Jovens na Diocese.
Em fevereiro de 1988 fui transferida para Taguatinga – DF, lá na Escola Profissional Doméstica, funcionava uma Pré-Escola, onde eu fui professora de uma turma de alfabetização e aos domingos pela manhã eu preparava, na Paróquia um grupo de jovens para a Crisma. Em Taguatinga morei apenas 10 meses, porque estava sempre com problema de saúde,  por causa do clima. Uma oportunidade maravilhosa que tive em Taguatinga, foi que naquele ano houve em Aparecida do Norte SP, um “Encontro Nacional da Legião de Maria” e eu fui agraciada por uma cortesia do coordenador de catequese da nossa Paróquia “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, foram 3 dias de muitas bênçãos, graças, orações e demonstrações de vivência de FÉ, só do Distrito Federal tinha 12 ônibus lotados.
 No ano seguinte 1989, fui transferida para o Patronato de Ponta Negra, uma Casa e Escola de Crianças Carentes, fundada por Dom Eugênio de Araújo Sales, fiquei como diretora e professora de Educação Religiosa. No Patronato, foi uma experiência nova e difícil, mas muito gratificante. E por morar no Patronato, que era vizinho ao Centro de Treinamento de Ponta Negra, local onde o Papa João Paulo II se hospedou, em outubro de 1991, quando veio para o Congresso Eucarístico em Natal, eu tive a graça de tomar a bênção a Ele 3 vezes. Em Ponta Negra participei com os catequistas da Paróquia “Cristo Ressuscitado”, de uma Semana Missionária, logo após o Congresso Eucaristíco, na Comunidade de Pium.
No dia 2 de dezembro de 1995 fui transferida para a Residência Episcopal, em Natal, no período do Arcebispado de Dom Heitor de Araújo Sales, novamente outra experiência nova, mas muito rica pela graça de poder conviver de perto com uma pessoa como Dom Heitor, que é um testemunho permanente de santidade. Em 19 de janeiro de 2004 fui transferida aqui para a Comunidade “Santo Agostinho”, em Emaús, onde continuo acompanhando Dom Heitor, procurando ajudá-lo no que é possível. Durante todo este tempo que acompanho Dom Heitor, muitas coisas boas aconteceram na minha vida, que  jamais pensei que pudessem acontecer comigo, mas foi tudo por graça de Deus e Bondade dele, Dom Heitor, como por exemplo, no ano 2000 a Peregrinação para a Beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, passamos em Lisboa, Fátima, Paris; em Roma – na Praça de São Pedro A Beatificação no dia 5 de março; Assis e Terra Santa, depois fui com Ir. Josefa Ferro até a  Áustria, para em Viena, conhecer o Berço da nossa Congregação, onde nossa querida fundadora e Serva de Deus Madre Francisca Lechner iniciou o seu trabalho, com a fundação da Congregação das Filhas do Amor Divino.  Além de ter conhecido também Lourdes e outros lugares especiais. Em 2011 participei da Peregrinação para a Beatificação das nossas Mártires do Drina, na Bósnia, momentos inesquecíveis e graças sobre graças, além de tantos outros, principalmente os aos pés da Virgem Maria , em Fátima.
Em todas as Casas da Congregação onde morei, me senti como em minha própria família e em todas elas, encontrei Irmãs como Madre Auxiliadora, Madre Anunciada, Ir. Benigna, Ir. Assunta, Ir. Osvalda, Ir. Sebastiana, Ir.Filomena, Ir. Estanilava e tantas outras, que me edificaram com suas vidas de Verdadeiras Religiosas . Na pessoa de Ir. Josefa Ferro, a quem tenho como minha Mãe Espiritual, pelo muito que ela me ajudou, desde que nos conhecemos, em 1965, homenageio todas as minhas Co-Irmãs, que sabem ser fiéis e se comportam no dia a dia como exemplo de Pessoas Consagradas.
Aos 67 anos, me sinto uma pessoa muito feliz e realizada, como Religiosa da Congregação das “Filhas do Amor Divino”, apesar das minhas falhas e limitações. Graças a Deus, sempre encontrei, no meu caminho, muita gente amiga, fora e dentro da Congregação, para me ajudar. A fé em Deus supera sempre as dificuldades da vida, quando a gente se coloca nas mãos Dele e sob a proteção de Nossa Senhora. Hoje só tenho é que agradecer a Deus tantas graças e as pessoas amigas.
Emaús, 17 de maio de 2013. 

                                                                         Ir. Mª Cassiana Gomes Cortez FDC

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Eu vi Madre Francisca Lechner



Meu nome é Oscarilde de Sousa e Silva
Em fevereiro de 1995 comecei a sentir uma dor insistente na perna esquerda. Fui à ginecologista Dra. M. de Fátima Rodrigues para uma consulta e após me examinar ela requisitou uma ulta-sonografia dos ovários. O diagnóstico foi um cisto desenvolvido no ovário esquerdo. A médica marcou de imediato uma cirurgia, que foi realizada no dia 20.02.95. Durante a execução desta, aconteceu um erro cirúrgico: uma perfuração na alça do intestino. A parti daí minha vida ficou por um fio. Tive infecção generalizada. Em menos de dois dias, tive de me submeter a duas cirurgias realizadas por Dr. Fernando Gurgel, no Hospital PAPI, Av. Campos Sales – Natal – Tirol/RN. Foi comprovado que eu tinha sido acometida por uma septicemia ( infecção generalizada), entrando em coma.
Durante este período crítico, Irmã M. Geórgia Furtado e Irmã Valéria de Oliveira Santos rezavam uma novena pedindo a intercessão de Madre Francisca Lechner para que minha vida fosse salva e eu ficasse curada, pois era mãe e meus filhos, ainda pequenos, precisavam de mim. Eles inclusive estudavam no Colégio Nossa Senhora das Neves, pertencente às Filhas do Amor Divino.
No sexto dia do coma, 28.02.95, fui acordando e comecei a sentir muita dor. Ao meu lado, via uma Religiosa (Freira) que todo o tempo passava a mão no meu ventre. Quando ela ia passando a mão no meu ventre, a dor ia aliviando e eu dizia mentalmente: “Passe mais...”, pois era salutar, eu me sentia aliviada. Ao mesmo tempo, ela dizia: “Você vai ficar boa”. Eu estava num estado meio acordada e meio coma. Estando toda intubada, não conseguia comunicar o que estava passando comigo para ninguém.
Quando acordei totalmente, vi um enfermeiro ao lado da minha cama e pedi para que ele chamasse a Irmã que estava ao meu lado passando a mão no meu ventre. Ele falou que naquela ocasião não havia nenhuma Irmã no hospital. Pedi para que telefonasse para minha irmã que também era Religiosa e contei a ela todo o acontecido. Descrevi todos os detalhes da Irmã: baixinha, gordinha, com um habito e véu preto, uma toca com plissado, diferente das outras Irmãs. Seu rosto era alvo, rosado e muito sorridente.
Logo que saí do coma, fui para um apartamento. Muitas Irmãs da Congregação das Filhas do Amor Divino vieram me visitar. O apartamento às vezes ficava cheio de Irmãs, mas nenhuma delas se parecia com a Irmã que estava ao meu lado durante o coma. Passando a mão no meu ventre e dizendo: “Você vai ficar boa”. Finalmente, uma delas me mostrou a foto de Madre Francisca Lechner. Imediatamente eu a reconheci e disse: ”Foi esta aqui”. Ela se parecia com Irmã Geórgia Furtado e eu até pensava que fosse esta. Depois eu soube que a Irmã Geórgia rezava por mim juntamente com Irmã Valéria. Irmã Geórgia trabalhava no Colégio das Neves e meus filhos estudavam lá, daí porque eu achava que a Irmã seria ela, por ter a mesma característica, só que Irmã Geórgia era morena e tinha outra fisionomia. A que vi ao meu lado, tinha o rosto arredondado.
Depois de alguns dias, já restabelecida, fui ao Colégio e me dirigi à sala de Irmã Miriam Serrano, que era exímia pintora. Pedi para que ela pintasse o retrato de Madre Francisca Lechner. Infelizmente, ela nunca pintou. Sempre dizia: “Depois eu pinto”. O tempo foi passando e Irmã Miriam entrou num processo de demência que não permitiu mais realizar o meu desejo.
Estou consciente: fui curada por Madre Francisca Lechner.
Natal, 14 de setembro de 2008.
(Assinatura) Oscarilde de Sousa e Silva
Miraculada (Ficha: 32192016)
Testemunhas
Luiza Francisca de Sousa (mãe)
Ana Maria de Sousa (irmã)
Ir. Helena Guimarães, FDC (amiga)
Ir. M. do Socorro Queiroz, FDC (amiga)
Ir. M. Valéria de Oliveira Santos, FDC (amiga)
Ir. M. Geórgia Furtado (In Memoriam)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Infância Amor Divino em Ação ...

O grupo IAD – NEVES , teve mais um encontro com o tema : Maria na vida da Família  “Amor Divino ”.  Depois teve a separação dos grupos para se organizarem  para a primeira missão , que será  na Vila Maria , em seguida tiveram uma caminhada luminosa com a citação do Terço em homenagem ao dia de Nossa Senhora de Fátima .


Educandário Nossa Senhora das Vitórias promove grande momento em honra a Nossa Senhora de Fátima

O dia de Nossa Senhora de Fátima, segundo o calendário litúrgico, é treze de maio. Através dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é para o mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo. Expressão do Coração Imaculado de Maria que no fim irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia:  “Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!” Alunos do Educandário Nossa Senhora das Vitórias - ENSV, participaram de uma homenagem à Nossa Senhora de Fátima. Confira algumas fotos do momento. 








  



segunda-feira, 13 de maio de 2013

IRMÃ MADALENA MARIA DA SILVA ANIVERSARIA COM A MÃE DE DEUS QUE APARECE EM FÁTIMA


Nasceu em Currais Novos RN, no dia 13 de maio de 1946 às 14h. Filha de Feliciana Eugênia da Silva e Raimundo Francisco da Silva, é a casula do total de 3 filhos. Foi aluna do Educandário Jesus Menino desde os 6 anos de idade. Aos 10 anos desejou ser freira no silêncio de seu coração. Mas só aos 22 anos iniciou na formação religiosa ingressando na candidatura no ano de 1987 na sede da Província Nossa Senhora das Neves em Parnamirim – RN. Ir. Madalena apresenta habilidades para trabalhos manuais e culinária também recebeu formação teológica em Natal –RN. Como religiosa morou nas seguintes comunidades: Rainha dos apóstolos em Salvador - BA; Estela Maris em Fortaleza - CE, Nossa Senhora das Vitórias em Açú - RN; Nossa Senhora dos Navegantes em Areia Branca – RN, Nossa Senhora das Neves em Natal – RN, Santa Terezinha em Caicó – RN, e atualmente na comunidade Cristo Rei em Patos – PB. Lembra com carinho da presença marcante de Ir. Helena no grupo de jovens da Paróquia de Santana, falando sobre a vocação à vida religiosa e como cultivar o chamado através da leitura espiritual e da oração. Cita como exemplo de religiosa Ir. Celina Adriano. Ir. Madalena demonstra muito amor pela Congregação, reza sempre pedindo interseção a Madre Francisca para o bem da comunidade. É profundamente grata a Deus pelo chamado à vocação e pela Congregação que a acolheu.
Hoje, dia que comemoramos a aparição da Mãe de Deus e nossa, em Fátima, Irmãs, Associados(as), Juventude Amor Divino (JAD), amigos e parentes louvam e agradecem ao Senhor o dom de sua vida.

Ir. Socorro recebe homenagem pelos 50 anos de vida religiosa


A Câmara Municipal de Pirpirituba e o Centro Difusor de Práticas Alternativas de Vida (Bom Samaritano) prestaram homenagem, na noite da última quinta-feira 28 de fevereiro, à irmã Socorro de Jesus pelo seu Jubileu de Ouro (cinquenta anos) de vida religiosa e serviço aos mais pobres e menos favorecidos.

Além dos pirpiritubenses, prestigiaram a solenidade o secretário de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca do Estado da Paraíba, Marenilson Batista; representante do deputado federal Luiz Couto, jornalista Antônio Balbino; Sindicato dos Trabalhadores Rurais e de associações, a exemplo do Sedup; Movimento das Mulheres Trabalhadoras (MMT); vereadores, entre outros amigos da religiosa que se deslocaram de Guarabira, Duas Estradas e Sertãozinho.

Após ser agraciada com uma Moção de Aplauso, sugerida pelo presidente da Câmara – Luiz Flávio, irmã Socorro foi à tribuna fazer suas considerações. Agradeceu a todos, mas deixou claro que quem deveria estar sendo homenageada era à mãe que resiste à fome e sai à pedir dinheiro para comprar alimento; o pai de família sem emprego; a criança que não tem o que comer.

A freira aproveitou para apelar aos políticos que desçam dos palanques. “Agora é hora de sair do ódio e eleger o povo”, disse. E numa referência à passagem do ser humano para a eternidade, a religiosa ressaltou que iria parafrasear a sua irmã de sangue que costuma dizer: “ninguém vai para o outro plano de mala vazia”.

sábado, 11 de maio de 2013

IRMÃ ERCÍLIA FERREIRA RODRIGUES - A PRONEVES HOMENAGEIA A ANIVERSARIANTE


Nasceu aos 24 de abril de 1930, na cidade de Camocim/CE filha de Miguel Inácio Rodrigues e Maria Ferreira Rodrigues. Seu desejo em seguir a Vida Consagrada foi no dia da sua Primeira Eucaristia aos nove anos quando sentiu forte o chamado de Deus mais não sabia o que Ele queria dela. Conservou em segredo sem saber como expressar. Aos dez anos foi com seus pais morar no interior do Maranhão/MA numa zona rural onde não tinha escola e ela ensinava as crianças o pouco que sabia; as pessoas trabalhavam quebrando coco de babaçu e o ganho era fraco. Aos treze anos falou com sua prima Freira e ela disse: você quer ser Freira?  Deu para ela o livro de Santa Teresinha (História de Uma Alma) e ela leu e continuou pensando. Depois falou com pai e este lhe disse: desde que seja uma coisa boa pode seguir, mas deve procurar saber e vai estudar porque lá não tem analfabetas, você está muito nova e a mãe chorou muito com essa decisão, pois queria a sua ajuda em casa. Aos quinze anos já queria entrar, mas os pais não deixaram. Aos dezessete anos os pais deixaram passar seis meses em São Luiz/MA e lá encontrou um sacerdote, um bom confessou que apoiou sua decisão e ela observava as Irmãs de Caridade que trabalhava no Hospital, mas estas eram muito ocupadas e ela não teve oportunidade para falar e pensou é melhor entrar em Teresina/PI, onde os pais foram morar.Voltando de São Luiz para Teresina, junto aos seus pais e irmãos arranjou um trabalho com D. Olga uma costureira, onde fazia costuras de mão.Um dia pediu para sair mais cedo e foi ao Colégio Sagrado Coração de Jesus para conversar com as Religiosas e foi atendida por Ir. Adelaide (Era aleijada e mancando) esta chamou a Provincial Ir. Maria Florinda e Ercília pediu um trabalho no Colégio, ela disse que não tinha, só  se fosse para arrumar o ambiente das Internas; sua intenção era conviver com as Irmãs mais de perto para melhor fazer sua escolha; passou um ano e seis meses e desta vez falou com coragem para o pai que tinha chegado de seis meses trabalhando fora e ele disse que não podia com as despesas, mas ela já tinha o necessário; outra coisa era convencer a mãe e teve que ir sem ela gostar. Esta jovem escolheu ser Religiosa da Congregação de Santa Catarina de Sena e fazendo o Noviciado em Recife/PE.                                                                                                                                                                          Como Religiosa estudou o curso médio e técnico de Enfermagem e exerceu função de Enfermeira nos Hospitais: Ilhéus/BA, Itabuna/BA (duas vezes em Hospitais diferentes), Vitória da Conquista/BA, Tupã/SP, Herculândia/SP e Rinópolis/SP.                                                                                  Depois decidiu ser Filha do Amor Divino quando estava trabalhando na Catequese em Salvador/BA no Bairro de Fazenda Grande e conheceu a Ir. M. Elza de Araújo, Filha do Amor Divino que morava no Bairro de Pirajá. Veio para o Noviciado em Emaús, Parnamirim/RN, em 1976 no final do ano para adaptar a esta Congregação. Ela já tinha 25 anos de Vida Consagrada quando fez os votos simples e entrou na Congregação das Filhas do Amor Divino em 1978.                  Trabalhou com muita dedicação no serviço de Evangelização com o povo em Pirajá, Parnamirim/RN, Tacima/PB, Sete Lagoas/MG (onde estudou Teologia), Araçaí/MG (Trabalhou em Serviço Social pelo Município e atendia na Clínica de Tratamento Natural organizada por ela, e conquistou a amizade com o povo especialmente com Pobres cuidando da saúde. Como  Terapeuta em Fisioterapia e Terapia Corporal (CRT 36396). Por onde passou procurou fazer o bem a todos e sempre mais aos necessitados. Hoje com sessenta anos de Vida Consagrada, sendo trinta e cinco como Filha do Amor Divino, ela continua em Pirpirituba/PB suas atividades conforme permite suas forças.

Igreja onde as Mártires do Drina rezavam