quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017





FILHAS DO AMOR DIVINO REALIZAM PROFISSÃO DE VOTOS

“A graça da vocação merece nossa maior estima, por ser a maior mercê que Deus nos podia conceder, após a Criação e a Redenção. ” Serva de Deus Madre Francisca Lechner

Uma cerimônia marcada pela fé, alegria e muita emoção. É como podemos definir a cerimônia de Profissão Religiosa realizada na manhã deste dia 2 de fevereiro, pelas religiosas da Congregação Filhas do Amor Divino, no auditório do Colégio Nossa Senhora das Neves. Esta celebração obedece à uma tradição e tem como objetivo comemorar a Festa da Apresentação do Senhor, ocasião de grande importância para a vida dos católicos, porque relembra o dia em que Jesus foi apresentado ao Templo, por Maria e José, respeitando a uma tradição daqueles tempos.
A data, de grande importância para os Católicos, marca o momento em que as Filhas do Amor Divino realizaram a Profissão Temporária e a Renovação de Votos. Realizaram também os Votos Perpétuos e ainda comemoraram Jubileu de Ouro e de Diamantes. A cerimônia foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, que foi cumprimentado por seu aniversário de vida religiosa e pelos Arcebispos Eméritos, Dom Heitor de Araújo Sales e Dom Matias Patrício de Macêdo, contando com a presença de diversos padres, diáconos e seminaristas.
A cerimônia inicia-se com a entrada dos celebrantes, ocasião em que a atenção de todos é voltada para a indumentária usada pelo Bispo, composta por uma casula bege, a mitra – simbolizando o poder espiritual e o báculo, espécie de cajado, com o qual o pastor diocesano conduz suas ovelhas. Em seguida entram as freiras, cada uma trazendo uma vela acesa, indicando que seus corações buscam de forma incessante, Aquele que é a Luz do Mundo. A vela acesa é um símbolo forte na cerimônia: exprime a fé e o ardor da nossa alma e atesta a adoração que os fiéis prestam a Deus.
Depois da celebração foi oferecido um almoço a todos os religiosos presentes, juntamente com os amigos e familiares, na quadra de esportes do Colégio Nossa Senhora das Neves.




PROFISSÃO TEMPORÁRIA
Ir. Patrícia Oliveira Rodrigues
RENOVAÇÃO DOS VOTOS
Ir. Marilda de Oliveira Tavares
Ir. Maria Simone Duarte Gomes
Ir. Diana Cristina Melo do Nascimento
Ir. Edna Luiz dos Santos
Ir. Lindinalva Rodrigues Pereira
Ir. Auclécia Maria da Conceição
Ir. Auriane Chaves Ramos
Ir. Águida Trajâniade Brito Marques
Ir. Betania Maria Ferreira de Freitas
Ir. Daniely Sandra de Lima
Ir. Joana Darque Vieira Dias
Ir. Jaqueline Ferreira Costa
Ir. Jéssika Kaytty Caraciolo de Assis
Ir. Rosineide Lino da Silva 
PROFISSÃO PERPÉTUA
Ir. Reginalda de Freitas Pedro 

JUBILEU DE OURO
Ir. M. Inês Alves Saraiva
Ir. Maria Adelita de Lima
Ir. M.Gervásia Fernandes Brasil
Ir. M. Flávia Fernandes de Albuquerque
Ir. M.Domícia de Oliveira Lacerda 
JUBILEU DE DIAMANTES
Ir. M. Heloísa Penha de Sousa

Ir. Maria Ana Dias de Azevedo
Ir. M. Theônia de Oliveira
Ir. Maria Rita Monteiro Santiago 
70 ANOS
Ir. M. Benjamina de Oliveira Lacerda
Ir. M. Justina Gonçalves de Lima
Ir. M. Genoveva Medeiros
Ir. M. Doroteia de Lima
Ir. M. Gisélia Pires 
75 ANOS
Ir. Maristela Varela da Silva

Os “irmãos” de Jesus são filhos de Maria?

Nas Sagradas Escrituras, ha várias passagens que mencionam os “irmãos” de Jesus (cf. Mt 13, 55; Lc 8, 19, Jo 2, 12; At 1, 14) e, a partir dessas, há pessoas que afirmam que a Santíssima Virgem Maria teve outros filhos, além do Filho de Deus. Para quem tem somente a Bíblia, realmente parece inegável que a Mãe de Deus teve outros filhos e que, sendo assim, Jesus Cristo teve irmãos e irmãs (cf. Mt 13, 55-56).

Diante de controvérsias como essa, nós católicos temos a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, que são os fundamentos necessários para entender as verdades da fé católica. A partir destes fundamentos, vejamos se é verdade que Nossa Senhora teve outros filhos além do Filho de Deus. Começaremos nosso estudo a partir da Sagrada Tradição da Igreja, que deu origem às Sagradas Escrituras, e do Magistério da Igreja.

A questão dos irmãos de Jesus à luz da Sagrada Tradição e do Magistério da Igreja
Ao conhecer um pouco mais a história da Igreja, vemos que a falsa ideia de que a Maria Santíssima teve outros filhos além do Verbo de Deus encarnado remonta é quase tão antiga quanto a Bíblia. No século IV, São Jerônimo – o tradutor das Escrituras do hebraico e do grego para o latim – já combatia aqueles que usavam a passagem citada de Mateus e outras para sustentar que a Virgem Maria teve outros filhos. Comecemos nosso estudo a partir dessa mesma passagem. Na Sinagoga, diziam de Jesus: “Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13, 55). A respeito desse trecho do Evangelho, Jerônimo ensina que são chamados de irmãos do Senhor os filhos de sua tia materna, Maria de Cléofas, mulher de Alfeu e mãe de São Tiago e de José[1]. A Tradição da Igreja – desde os primórdios da Igreja até os Santos Padres – e depois os Santos Doutores da Igreja, afirmam unanimemente que a Mãe de Deus não teve outros filhos e que ela permaneceu Virgem antes, durante e depois do parto do Filho de Deus.

O Magistério da Igreja – em conformidade com as Sagradas Escrituras e a Sagrada Tradição da Igreja – proclamou como dogma de fé a virgindade perpétua de Nossa Senhora, ainda no tempo dos Santos Padres, em 649, no Concílio de Latrão:
Se alguém, segundo os Santos Padres, não confessa que própria e verdadeiramente é Mãe de Deus a santa e sempre Virgem e Imaculada Maria, já que concebeu nos últimos tempos sem sêmen, do Espírito Santo, o próprio Deus-Verbo (…), e que deu à luz sem corrupção, permanecendo a sua virgindade indissolúvel mesmo depois do parto, seja anátema[2].
Tendo em vista que o Magistério da Igreja Católica proclamou como dogma de fé a virgindade perpétua da Virgem Maria, nós católicos devemos crer nessa verdade de fé. Sendo assim, se ainda não cremos nesse dogma mariano, devemos nos esforçar para crer, para que então possamos entender, como bem ensinou o grande Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja: “Não queirais entender para crer, crê para que possas entender. Se não crês, não entenderás”[3].

Passagens das Escrituras sobre os “irmãos” de Jesus

Nas Sagradas Escrituras, há várias passagens nas quais são mencionados os “irmãos” de Jesus Cristo. Dentre estas, tomaremos primeiramente a seguinte passagem do Evangelho segundo São Mateus: “Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13, 55). Nesta citação temos um Tiago e sabemos que havia dois Apóstolos com esse nome: “Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor” (Mt 10, 2-4). Mateus ainda nos dá a conhecer que entre as mulheres que seguiam Jesus está a mãe de Tiago e de José: “Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27, 56). Como também sabemos que Tiago, filho de Zebedeu, é irmão de sangue de João, então, Tiago, filho de Alfeu, é irmão de José. Apesar disso, a polêmica permanece, pois não sabemos quem é a Maria, mãe de Tiago e de José. No entanto, há uma passagem que esclarece a questão.

Através das passagens acima, verificamos que Alfeu, também chamado Cléofas, era o pai de Tiago e de José, os mesmos que são chamados “irmãos” de Jesus, e que mãe deles chamava-se Maria, um nome muito comum naquele tempo. Mas, a identidade desta Maria é conhecida por uma passagem do Evangelho segundo São João, na qual esta Maria está ao lado da Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, aos pés da cruz: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19, 25).
Dessa forma, compreendemos que a Maria, mãe de Tiago e de José, era irmã da Santíssima Virgem e que esses supostos irmãos de Jesus são, na verdade, seus primos. Esta explicação provavelmente não convenceu os incrédulos e estes talvez perguntem sobre os outros dois irmãos: Simão e Judas. Mas, não perderemos tempo em mais explicações. Pois, além de tornar muito longo o nosso estudo, para quem não tem fé católica é quase certo que não servirão os nossos argumentos.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

PRÉ-NEVES: CERIMÔNIA DE BOAS-VINDAS MARCA INÍCIO DO ANO LETIVO

O aluno é como uma pequena semente, que deve ser plantada e cuidada para germinar e dar bons frutos. O professor é como o agricultor que vê na semente a esperança que proverá as necessidades da sociedade". Seguindo este pensamento, o Colégio Nossa Senhora das Neves promoveu, na manhã desta segunda-feira (23), a cerimônia de boas-vindas para os estudantes que compõem as turmas da 3ª série do Ensino Médio no ano letivo de 2017.
A solenidade ocorreu em dois momentos. O primeiro aconteceu na Capela da escola, em que os concluintes conheceram a nova diretoria, a equipe pedagógica, parte dos professores e os alunos que encabeçam a festa de formatura - prevista para acontecer em dezembro.
O intervalo foi a oportunidade de os estudantes se divertirem e conhecerem os novos colegas de sala com o auxílio da Rádio Neves, que cumpriu seu papel de facilitar a comunicação no ambiente escolar.
Recém-empossada, a nova diretora Irmã Aparecida Costa preparou um texto de motivação para os alunos. Na leitura, ela encorajou os adolescentes, que já se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "É hora de acreditar e dar nosso primeiro passo. E acreditar na certeza de que vamos vencer", afirmou.
A cerimônia de boas-vindas às turmas da 3ª série do Ensino Médio foi organizada pelo Centro Cívico Escolar Madre Auxiliadora Nóbrega de Almeida (CCE-MANA) e pela Comissão de Formatura (Compré).

Papa: ter medo de tudo é pecado que paralisa o cristão

Deus livre o homem do pecado que paralisa os cristãos: a pusilanimidade, ou seja, o medo de tudo, pediu o Papa Francisco na Missa desta sexta-feira, 27, na Casa Santa Marta. Francisco destacou que ter medo de tudo faz o cristão não ter memória, esperança, paciência nem coragem.
A Carta aos Hebreus proposta pela liturgia do dia, segundo Francisco, convida a viver a vida cristã com três pontos de referência: o passado, o presente e o futuro. Antes de tudo, convida a fazer memória, porque a vida cristã não começa hoje, continua hoje. Fazer memória é recordar tudo: as coisas boas e as menos boas, é cada um colocar a sua história diante de Deus sem escondê-la.
“’Irmãos, sois chamados à memória daqueles primeiros dias’: os dias do entusiasmo, de seguir adiante na fé, quando se começou a viver a fé, as provações sofridas…Não se entende a vida cristã, também a vida espiritual de cada dia, sem memória. Não somente não se entende: não se pode viver cristianamente sem memória. A memória da salvação de Deus na minha vida, a memória dos problemas da minha vida; mas como o Senhor me salvou destes problemas? A memória é uma graça: uma graça a pedir. ‘Senhor, que eu não me esqueça do seu passado na minha vida, que eu não esqueça os bons momentos, também os ruins; as alegrias e as cruzes’. O cristão é um homem de memória”.

Por Canção Nova, com Rádio Vaticano

Jornada Litúrgica recorda 50 anos do documento de Medellín

Os 50 anos da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellín, na Colômbia, serão lembrados durante a 2ª Jornada Litúrgica e 28ª Assembleia da Associação dos Liturgistas do Brasil (Asli), que acontecerá em Florianópolis (SC), de hoje, 30 de janeiro, a 3 de fevereiro. A proposta da Jornada é de debater e partilhar trabalhos que abordam a temática da Liturgia à luz da Conferência de Medellín, que completa meio século em 2018.
Na preparação para a celebração jubilar do encontro do episcopado latino-americano realizado após o Concílio Vaticano II na cidade colombiana, os liturgistas seguirão a metodologia de partilha do contexto e da caminhada histórica da liturgia a partir das reflexões de Medellín. Uma palestra sobre a temática principal antecede este momento.
Os associados foram convidados pelo presidente da Associação, padre Kleber Rodrigues, a contribuírem através de comunicações e artigos científicos, resultados de experiências ou de atividades de pesquisa, realizados nos últimos anos e condizentes ao campo da Ciência Litúrgica, Pastoral Litúrgica, Música e Arte Sacra. As contribuições serão apresentadas em resumos na 2ª Jornada Litúrgica. As íntegras dos materiais serão divulgadas nos anais da 2ª Jornada Litúrgica da Asli e, em seguida, publicadas, a previsão é que esta etapa seja concluída em março deste ano.
Durante a Jornada, reservada aos membros, acontecerá a 28ª Assembleia da Asli, órgão máximo de decisão e planejamento da Associação, no qual são desenvolvidos temas de interesse dos liturgistas conforme o desafio que representam para a ciência litúrgica. 

sábado, 28 de janeiro de 2017

FDC REALIZA CELEBRAÇÃO DE ADMISSÃO NA UGANDA


A Congregação Filhas do Amor Divino está em festa, porque a Vice Província Jesus Misericordioso, na Uganda, realizou, nos dias 18 e 19 de janeiro, uma celebração para a admissão de jovens vocacionadas.

A Secretária da Vice Província, Irmã Marlene Webler agradece a todas as religiosas FDC pelas orações em benefício da juventude religiosa e por sua Missão na Uganda.

“Somos agradecidas a Deus que continua chamando e enviando operarias para esse trabalho e o bom e que elas somam na missão em "Fazer visível o Amor de Deus" de acordo com o desejo de nossa querida Fundadora, Madre Francisca Lechner”

Irmã Marlene Webler ainda convida a todos para que continuem rezando por elas, por nós e pela vossa Missão.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Papa: jamais fechar o coração ao perdão do Senhor

O Papa Francisco iniciou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta, nesta segunda-feira (23/01). A homilia do Pontífice foi dedicada ao sacerdócio de Cristo, inspirando-se na Carta aos Hebreus proposta na Primeira Leitura.
Jesus é o sumo sacerdote. E o sacerdócio de Cristo é a grande maravilha, a maior maravilha que nos faz cantar um canto novo ao Senhor, como diz o Salmo responsorial.
O sacerdócio de Cristo se realiza em três momentos, explicou o Papa. O primeiro é a Redenção: enquanto os sacerdotes na Antiga Aliança tinham que oferecer sacrifícios todos os dias, “Cristo ofereceu a si mesmo, uma vez por todas, pelo perdão dos pecados”. Com esta maravilha, “nos levou ao Pai”, “recriou a harmonia da criação”, destacou Francisco.
A segunda maravilha é a que o Senhor faz agora, isto é, rezar por nós. “Enquanto nós rezamos aqui, Ele reza por nós”, “por cada um de nós”, ressaltou o Papa: “agora, vivo, diante do Pai, intercede” para que não falte a fé. Quantas vezes, de fato, se pede aos sacerdotes que rezem porque “sabemos que a oração do sacerdote tem uma certa força, justamente no sacrifício da Missa”. A terceira maravilha será quando Cristo voltar, mas esta terceira vez não será em relação ao pecado, será para “fazer o Reino definitivo”, quando nos levará a todos com o Pai:
“Há esta grande maravilha, este sacerdócio de Jesus em três etapas – quando perdoa os pecados uma vez por todas; quando intercede agora por nós; e quando Ele voltar – mas tem também o contrário, ‘a blasfêmia imperdoável’. É duro ouvir Jesus dizer essas coisas, mas Ele falou disso e, se o diz, é porque é verdade. ‘Em verdade Eu digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens – e nós sabemos que o Senhor perdoa tudo se abrirmos um pouco o coração. Tudo! – os pecados e também todas as blasfêmias serão perdoadas! – mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado eternamente’”.
Para explicar isso, o Papa faz referência à grande unção sacerdotal de Jesus: foi o que fez o Espírito Santo no seio de Maria, afirmou, e também os sacerdotes na cerimônia de ordenação são ungidos com o óleo:
“Também Jesus como Sumo Sacerdote recebeu esta unção. E qual foi a primeira unção? A carne de Maria com a obra do Espírito Santo. E quem blasfêmia contra isto, blasfêmia o fundamento do amor de Deus, que é a redenção, a re-criação; blasfêmia contra o sacerdócio de Cristo. ‘Mas como é ruim o Senhor, não perdoa?’ – ‘Não! O Senhor perdoa tudo! Mas quem diz essas coisas está fechado ao perdão. Não quer ser perdoado! Não se deixa perdoar!’. Este é o aspecto negativo da blasfêmia contra o Espírito Santo: não deixar-se perdoar, porque renega a unção sacerdotal de Jesus, que fez o Espírito Santo”.
Concluindo, o Papa retomou as grandes maravilhas do sacerdócio de Cristo e também a “blasfêmia imperdoável”, “não porque o Senhor não queira perdoar tudo, mas porque esta pessoa está tão fechada que não se deixa perdoar: a blasfêmia contra esta maravilha de Jesus”:
“Hoje nos fará bem, durante a Missa, pensar que aqui sobre o altar se faz a memória viva, porque Ele estará presente ali, do primeiro sacerdócio de Jesus, quando oferece a sua vida por nós;  há também a memória viva do segundo sacerdócio, porque Ele rezará aqui; mas também, nesta Missa – o diremos depois do Pai-Nosso – há aquele terceiro sacerdócio de Jesus, quando Ele voltará e a nossa esperança da glória. Nesta Missa, pensemos nessas belas coisas. E peçamos a graça ao Senhor de que o nosso coração jamais se feche – jamais se feche! – a esta maravilha, a esta grande gratuidade”.
Por Rádio Vaticano

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

ONU diz que crise de refugiados teve maior impacto sobre crianças

A vice-chefe do Escritório da ONU de Direitos Humanos, Kate Gilmore, afirmou esta segunda-feira, 16, que a piora da crise global de refugiados e migrantes teve um efeito arrasador na questão dos direitos de milhões de crianças no mundo.
O alerta foi feito na abertura da 74ª sessão da Comissão sobre os Direitos da Criança, que está sendo realizada em Genebra, na Suíça.
Conflito
Gilmore disse que um em cada oito migrantes é uma criança, além disso, uma em cada 200 crianças é refugiada. O total de menores de idade deslocados por causa de conflitos chega a 26 milhões.
O presidente da Comisão, Benyam Mezmur, afirmou que a situação é mais grave quando se leva em conta os países em conflito. Segundo ele, 220 milhões de crianças vivem em regiões em conflito ou guerra no mundo.
Mezmur disse que nessas áreas ocorreram graves violações dos direitos das crianças, incluindo assassinatos, mutilações, recrutamento militar, violência sexual, entre outros.
Segundo o representante da ONU, esses menores de idade estão vulneráveis à violência e à exploração. Ele demonstrou preocupação ainda com a falta de implementação de iniciativas e medidas para combater a crise.
Convenção
A Comissão informou que desde a última sessão, no ano passado, o número de países que ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança continua inalterado, 186.
No caso do protocolo opcional sobre venda de crianças, prostituição e pornografia infantil, o documento foi ratificado por 173 Estados-membros.
Mais um país, o Paquistão, ratificou o protocolo sobre envolvimento de crianças em conflito armado, totalizando 166 e a Geórgia ratificou o protocolo sobre procedimentos de comunicação, elevando o total para 29.
Por Canção Nova, com Rádio ONU

Nota do Arcebispo de Natal sobre a situação da Penitenciária de Alcaçuz

Irmãos e irmãs,
Acompanhamos, com muito pesar e tristeza, os últimos acontecimentos ocorridos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Nossa prece e atenção por esses momentos trágicos de violência e de morte. Sem dúvida, é necessária uma urgente reflexão sobre as condições dos nossos presídios. Suplicamos ao bom Deus para que apazigue os ânimos daqueles nossos irmãos a fim de que renunciem à violência, e a sociedade e o Estado busquem o diálogo e encontrem caminhos para enfrentar a problemática que envolve o nosso sistema prisional. Em todas as missas, hoje, no momento da Oração da Assembleia, coloquemos nas intenções a súplica implorando a compaixão do nosso Deus por aqueles que perderam a vida e por todos os que se encontram nos presídios que, como bem disse o Papa Francisco, devem ser lugares de humanização e de esperança de mudança. Deve ser ideal de todos os brasileiros construir uma Pátria de cidadãos com oportunidades de vida digna, direitos e deveres para todos, e não uma Pátria de excluídos e marginais.

Natal, 15 de janeiro de 2017
Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo de Natal

A Virgem Maria nos ensina a amar seu Filho Jesus Cristo, com seu cuidado e solicitude maternais

Ao meditar sobre o cuidado e a solicitude da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, para com seu Filho Jesus Cristo, nós podemos tirar bons propósitos para nossa vida espiritual. No início desta meditação, voltemos nosso pensamento e nossos corações para a pergunta do profeta Isaías sobre os cuidados de uma mãe para com seu filho: “Numquid oblivisci potest mulier infantem suum, ut non misereatur filio uteri sui? – Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas?” (Is 49, 15).

Se normalmente já é grande o cuidado de uma mãe para com seus filhos, o que não podemos dizer da solicitude que Nossa Senhora teve para com Jesus Cristo, seu Filho e, ao mesmo tempo, seu Criador? Se quisermos imitar a Mãe de Deus, nós podemos ter a mesma solicitude para com nosso Senhor Jesus Cristo, não somente na pessoa do próximo, mas também para com Ele diretamente. Pois, o Verbo de Deus encarnado está realmente presente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Sendo assim, visitemos o Senhor muitas vezes e O recebamos digna e piedosamente em nossos corações.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Devemos isso a um e ao outro


O mistério da maternidade de Maria é tão grande que, até há pouco tempo, deixou um pouco na sombra o mistério da paternidade de José. Convém-nos enfaticamente afirmar: a maternidade de Maria, em relação a Jesus avocava a paternidade de José, que dela é inseparável e dela extrai sua fonte e grandeza.
Inseparáveis, não como um complemento justaposto, mas como parte integrante de uma mesma função parental, em relação a Jesus. É, justamente, através do laço da paternidade de José, que Jesus é reconhecido como unido à sua ascendência davídica, a descendência genealógica sendo transmitida pela via masculina (cf. Mt 1, 1 e 1, 16-20).

José, tendo acolhido Maria em sua vida, com todo o coração, como esposa e tendo abrigado o mistério da criança nela concebida (Mt 1,24), junto a ela consagrou-se  à sua primordial incumbência; a de acolher Jesus e prepará-lo para a sua missão; ele como pai e ela, Maria, como mãe.

O Noivado e a Igreja

O noivado é um belo tempo que antecede o casamento; é quando o casal já decidiu que vai se casar, e estão na preparação imediata para o matrimônio. É o tempo em que tudo deve ser dialogado, tudo deve ser revelado, o mistério insondável que é cada um deve ser revelado ao outro, para que este não se case com um “desconhecido”. Infelizmente muitos casais se casam sem se conhecer; alguns colocam máscaras durante o namoro e noivado, e depois se estranham quando casados, achando que o outro mudou muito. Não mudou, é o mesmo, mas apenas não era conhecido pelo cônjuge.
 Só se deve ficar noivo quando se decidiu que vão se casar; não há mais dúvida; se amam de verdade, se conhecem, sabem os defeitos e as qualidades recíprocas e estão dispostos a viverem juntos para sempre, unidos no amor de Deus, prontos para “fazer o outro crescer a cada dia”, amando-o, perdoando-o, compreendendo-o; e dispostos a “acolher os filhos que Deus lhes enviar”, educando-os na fé do Cristo e da Igreja. O casamento é para sempre; até que a morte os separe; precisam estar convictos do juramento que vão em breve fazer no Altar de Deus: “Eu te recebo como meu marido (mulher) e te prometo ser-lhe fiel na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te e respeitando-te TODOS OS DIAS de minha vida. Estão preparados?
 Não se pode casar “no escuro”; e não se pode enganar-se, fingindo que não vê os problemas que estão pela frente. Se o casal não tem convicção de que estão preparados e maduros para o casamento, então, talvez seja melhor adiar o noivado. E devem saber os jovens cristãos, que o noivado não é ainda uma autorização para a vida sexual; não. Ela só deve começar depois do casamento, pois eles ainda não pertencem mutuamente. São Paulo disse: “O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido.  A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1Cor 7, 3-4). O Apóstolo não fala em namorados e noivos, mas marido e mulher.  E o Catecismo da Igreja ensina: “2350 – Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na caridade”. Assim, vivam o noivado como Deus quer e a Igreja ensina, serão felizes.


Prof. Felipe Aquino



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Por que Jesus foi batizado por São João?


                              
Antes de tudo é preciso entender que o batismo de São João Batista não era o “Sacramento do Batismo” que hoje recebemos; pois este tem sua eficácia na morte e Ressurreição de Jesus para perdoar todos os pecados. Jesus não tinha pecado e não precisava deste Sacramento. A Carta aos Hebreus, diz que Ele “era igual a nós em tudo, com exceção do pecado” (Hb 4,15).

O batismo de João Batista era um “batismo de arrependimento” (Lc 3,3), em preparação para a missão do Messias; quem o recebesse devia se reconhecer pecador diante de Deus e se arrepender. Uma multidão de pecadores, de publicanos e soldados, fariseus e saduceus e prostitutas recebiam o batismo. E Jesus se põe no meio dos pecadores, como solidário com eles, para trazer-lhes a salvação. O Espírito Santo, sob forma de pomba, vem sobre Jesus, e a voz do céu proclama: “Este é o meu Filho bem-amado” (Mt 3,13-17). É a 
manifestação (“Epifania”) de Jesus como Messias de Israel e Filho de Deus.

Então, o batismo de Jesus foi um sinal claro de sua missão neste mundo; o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1,29). Ele assumiu sobre Ele todos os pecados da humanidade, nos redimiu e deu-nos nova vida. Ele “carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados” (1Pd 2,24).



A Mãe de Deus e o amor a Jesus Cristo

O mistério da Mãe de Deus nos ajuda a compreender a profundidade do seu amor por Jesus Cristo e a nossa incapacidade de O amar.

No início deste Ano Nacional Mariano, meditemos sobre a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, e o seu amor incomensurável por seu Filho Jesus Cristo. No primeiro Domingo deste ano, dia 1º de Janeiro, celebramos a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, o título mais importante de Nossa Senhora. Costumamos celebrar Nossa Senhora e ter devoção a ela com seus vários títulos. Aqui no Brasil, 2017 será um ano mariano especial, no qual veneraremos a Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, em comemoração pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição e da pesca milagrosa. Em Portugal, a devoção se volta para Nossa Senhora de Fátima, na comemoração dos 100 anos das suas aparições. Então, 2017 é um Ano Mariano, um ano especial, no qual nos voltamos para a Virgem Maria e contemplamos verdadeiramente o mistério de Nossa Senhora. Sendo assim, vamos começar 2017 no clima adequado, voltando-nos de todo nosso coração para meditar esse mistério que é Nossa Senhora.

Nossa Senhora, Mãe do Perpétuo Socorro

Tudo aquilo que Nossa Senhora é, seja no seu título de Aparecida ou de Fátima, não existiria se não fosse o fato dela ser Mãe de Deus. Nossa Senhora é Mãe de Deus e é daí que decorrem todos os privilégios, todas as graças, toda a missão da Virgem Maria na história da salvação. Deus quis verdadeiramente que a salvação entrasse no mundo através da Nossa Senhora, pois infeliz e desgraçadamente a perdição e o pecado entraram no mundo através de Eva (cf. Gn 3, 1ss). Sendo assim, devemos ter grande gratidão a Deus por ter nos dado a Virgem Maria. Vamos meditar a respeito desse título de Nossa Senhora como Mãe de Deus e ver como é que isso pode frutificar em nossa vida espiritual de forma bem concreta.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Arcebispo de Natal celebra 21 anos de episcopado

Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo Metropolitano de Natal, comemora nesta sexta-feira (06), 21 anos de episcopado. Para celebrar a data, o Arcebispo vai presidir a missa de encerramento da festa de Santos Reis, às 18h30. A sagração de Dom Jaime aconteceu no dia 06 de novembro de 1996, na Basílica de São Pedro, no Vaticano e o sagrante principal foi o então Papa, hoje São João Paulo II. Como lema episcopal, ele escolheu a veemente afirmação de São Paulo: “Scio cui credidi”, que em português quer dizer: “Sei em quem acreditei “ (2Tm 1,12).
Vivência do Episcopado
Dom Jaime iniciou o episcopado na Diocese de Caicó, em 1996, permanecendo na Igreja seridoense até 2005. No mesmo ano, foi nomeado bispo diocesano de Campina Grande (PB). No dia 21 de dezembro de 2011, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Natal, pelo Papa Bento XVI. Em 26 de fevereiro de 2012, tomou posse como 9º Bispo e 6º Arcebispo Metropolitano, na Catedral Metropolitana, na capital.
Marcas do Governo Arquidiocesano
Desde sua chegada à Arquidiocese de Natal, Dom Jaime buscou o encontro com o próximo e o atendimento às diversas camadas da sociedade, diante de suas necessidades, desenvolvendo diversas ações, entre elas, visitas pastorais, nas quais ele teve a oportunidade de se encontrar com os jovens, com os agentes de pastorais e a comunidade em geral. Além disso, foi no governo de Dom Jaime, que a Arquidiocese passou a realizar a Caminhada da Solidariedade, que neste ano vai para a 3ª edição. A atividade consiste em uma iniciativa que visa a arrecadação de recursos, que serão destinados aos menos favorecidos.
Dom Jaime sempre teve a preocupação em desenvolver atividades voltadas para o social. Em 2016, ele, juntamente com os bispos das Dioceses de Mossoró e Caicó, seguiu em caravana para visitar as obras de transposição do Rio São Francisco, no eixo que beneficiará, entre outros estados, o Rio Grande do Norte, como uma forma de conhecer a realidade e também poder colaborar com algumas sugestões, que venham beneficiar as camadas mais necessitadas. O Arcebispo também preside o Observatório do Nordeste, uma instituição de estudos, pesquisa e assessoria, destinado a aprofundar o conhecimento sobre a realidade socioeconômica, política e cultural do Brasil, do Nordeste, especialmente, a vulnerabilidade, a pobreza e a exclusão social, suas causas e manifestações, visando à construção de um modelo de desenvolvimento baseado na sustentabilidade e na justiça social.
Antes do Episcopado

                Dom Jaime nasceu na cidade de Tangará, na região do Trairi do estado do Rio Grande do Norte, no dia 30 de março de 1947. Ingressou no seminário aos 14 anos de idade, em fevereiro de 1961. Foi ordenado diácono no ano de 1974 e sacerdote no dia 01 de fevereiro de 1975. Sua primeira paróquia foi a de São João Batista, no município de Pendências.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Papa pede a bispos tolerância zero com pedofilia

O papa Francisco enviou uma carta aos bispos de todo o mundo em que pede a proteção de crianças e para que “o sofrimento, a história e a dor dos menores que foram abusados sexualmente por sacerdotes” não sejam esquecidos. Ele ainda pediu “tolerância zero” aos religiosos. As informações são da agência de notícias Ansa.
“Escutar o choro das crianças significa também escutar o choro e o lamento de nossa mãe igreja, que chora não só pela dor causada em seus filhos mais pequenos, mas também porque conhece o pecado de alguns de seus membros. Pecado que nos causa vergonha. Pessoas que tinham a responsabilidade de cuidar destas crianças, destruíram a dignidade delas”, escreveu o papa.
Ele pede “coragem para proteger a infância dos novos Herodes dos nossos dias, que roubam a inocência de nossas crianças”. O pontífice referia-se ao rei que mandou matar todos os primogênitos de Belém após o nascimento de Jesus Cristo.
“Hoje, na lembrança do dia dos santos inocentes, quero que renovemos todo o nosso empenho para que essas atrocidades não ocorram mais entre nós. Que encontremos a coragem necessária para promover todos os meios necessários para proteger de todas as formas as vidas de nossas crianças porque tais crimes não podem mais se repetir”, disse.

domingo, 1 de janeiro de 2017


   FDC COMEMORAM ANIVERSÁRIO DA    MADRE FRANCISCA LECHNER
Celebramos hoje, o aniversário de nascimento da Madre Francisca Lechner, fundadora da Congregação Filhas do Amor Divino. Francisca Lechner nasceu em Edling, na Alemanha. Era filha de uma família simples que acima de tudo temia a Deus. Era a quarta filha, dentre as sete filhas no lar dos Lechner e desde a infância demonstrou uma personalidade firme com especial capacidade de liderança. Estudou com as Irmãs Escolares e formou-se professora.

Pressentindo um chamado divino para realizar algo em favor dos mais necessitados, saiu de sua terra natal e foi para Viena onde viu retratado nas jovens vindas do interior "os necessitados" que a esperavam. Mesmo diante de grandes dificuldades, não vacilou, pois, colocava em Deus toda a sua confiança.

Assim, com o objetivo de acolher estas jovens que chegavam do interior em busca de emprego na capital, totalmente desamparadas e entregues à própria sorte, preocupada também com a educação de meninas e com o desejo de amparar idosos, fundou a Congregação das Filhas do Amor Divino, no dia 21 de novembro de 1868.  

Desse modo, os princípios educacionais da Congregação Filhas do Amor Divino estão pautados em duas grandes vertentes que se complementam: a vértice do conhecimento teórico-acadêmico, com base na pedagogia de projetos, e a vértice religiosa, pautada nos princípios educacionais da fundadora da Congregação das Filhas do Amor Divino, Madre Francisca Lechner.

A Madre ainda nos deixou o lema: TUDO POR DEUS, PELOS POBRES E PELA NOSSA CONGREGAÇÃO e um programa de vida:
Nenhuma manhã sem uma oração fervorosa.
Nenhum trabalho sem uma boa intenção.
Nenhuma alegria sem um obrigado a Deus.
Nenhuma palavra sem me lembrar do Omnipotente.
Nenhum sofrimento sem serena resignação.
Nenhuma ofensa sem perdão.
Nenhum pecado sem arrependimento.
Nenhuma acção do próximo sem ser interpretada benignamente.
Nenhuma boa ação sem humildade.
Nenhum pobre sem auxílio.
Nenhum coração sofredor sem uma palavra de conforto.
Nenhuma noite sem um exame de consciência.



Papa pede ação contra desemprego


Em sua mensagem de fim de ano, o Papa Francisco pediu aos líderes mundiais que façam mais para combater o desemprego dos jovens, afirmando que uma geração inteira está se perdendo diante do desespero, da imigração e da falta de oportunidades. O Papa, em seu último evento público de 2016, disse que as portas tinham que ser abertas para que os jovens "pudessem sonhar e lutar por seus sonhos”. Segundo o líder da Igreja Católica, a sociedade precisa "assumir a responsabilidade e dívida que tem com os mais novos" e ajudá-los a encontrarem trabalhos dignos em suas próprias terras.

"Se de um lado há uma cultura que idolatra a juventude, tentando torná-la eterna, de outro, paradoxalmente, condenamos nossos jovens a não terem um espaço de real inserção porque lentamente os marginalizamos", afirmou. O desemprego juvenil está na casa dos 36% na Itália, e chega a 18% entre os 28 estados da União Europeia. Na África, o continente com a população mais jovem do mundo, o desemprego juvenil provavelmente aumentou em 2016 e já estava perto de 30% no norte da África, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho.

Quase 5.000 homens, mulheres e crianças morreram tentando chegar à Europa via norte da África em 2016.Entre os mais de 181 mil imigrantes que viajaram em barcos --na maioria africanos-- e chegaram à Itália em 2016, 25 mil eram menores não acompanhados, o dobro do número observado em 2015.

"Esperamos muito dos jovens e exigimos que sejam fermento para o futuro, mas os discriminamos e os condenamos a bater em portas que permanecem fechadas. Cada um deve assumir o compromisso, por pouco que possa parecer, de ajudar os nossos jovens a encontrarem, em sua terra, em sua pátria, horizontes concretos de um futuro a construir", acrescentou.

Ao final da homilia, Francisco atravessou a Praça de São Pedro, parando para apertar as mãos e posar para fotos, enquanto fazia uma breve visita ao presépio em tamanho natural que há no Vaticano. No dia 1º de janeiro, o Papa vai realizar uma missa para marcar o Dia Mundial da Paz. (Posted by NLira)

sábado, 31 de dezembro de 2016



COMO EVITAR O PURGATÓRIO
Certa vez, durante um dos muitos programas que apresentou em vida, perguntaram a Madre Angélica — a fundadora do grupo EWTN que morreu no último domingo — o que era necessário fazer para ir direto para o Céu, sem passar pelo purgatório.. Segundo Madre Angélica, o segredo para "pular" o purgatório estava em fazer a vontade de Deus no momento presente.
A biografia da religiosa, escrita pelo jornalista norte-americano Raymond Arroyo, mostra a "santa obsessão" que essa mulher tinha com o momento presente. Sem chorar pelo passado nem se inquietar com o futuro, Madre Angélica se lançava com toda determinação aos projetos que Deus colocava diante de si, mesmo que não conseguisse enxergar o destino ao qual ela era levada. "Nós damos o nosso melhor para usar os talentos que possuímos e deixamos os resultados para Deus", ela dizia. "Ficamos em paz sabendo que Ele se compraz com os nossos esforços e que a Sua providência cuidará dos frutos desses esforços."
O raciocínio dessa religiosa não é nada simplório. Ao contrário, encontra-se em pleno acordo com o ensinamento dos santos da Igreja. Para mostrar essa continuidade de pensamento, vamos recorrer a dois santos dos tempos modernos: Santa Teresinha do Menino Jesus e São Josemaría Escrivá.
Comecemos pela carmelita de Lisieux. Há uma poesia de sua autoria, chamada Meu Canto de Hoje, em que Santa Teresinha lembra que só tem "o momento presente" para amar a Deus e cumprir a Sua vontade:
"Minha vida é um instante, um rápido segundo,
Um dia só que passa e amanhã estará ausente;
Só tenho, para amar-Te, ó meu Deus, neste mundo,
O momento presente!" [...]
"Se penso no amanhã, temo ser inconstante,
Vejo nascer em meu coração a tristeza e o enfado.
Eu quero, Deus meu, o sofrimento, a prova torturante
Agora, no presente!" [1] 
Para entender com profundidade o que Santa Teresinha quer dizer, vale a pena assistir ao vídeo caridade? Do nosso programa "Direção Espiritual". Nele, Padre Paulo explica que o hoje é o único momento com consistência ontológica — o ontem já se foi, o amanhã é incerto —, pelo que devemos amar a Deus no agora, sem preocupar-nos com o que passou ou com o que virá. Trata-se da base para a constante lembrança da morte que a Igreja recomenda aos seus filhos. "Memento homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris — Lembra-te, ó homem, que és pó, e ao pó hás de voltar". Não há nada tão certo quanto a morte e, ao mesmo tempo, nada tão incerto quanto o momento em que ela nos apanhará. Devemos estar sempre preparados e vigilantes.
Ensina também o fundador do Opus Dei, São Josemaría Escrivá, em vários pontos de seus livros: "A santidade 'grande' está em cumprir os 'deveres pequenos' de cada instante." (Caminho)"Esforça-te por corresponder, em cada instante, ao que Deus te pede: deves ter vontade de amá-Lo com obras. - Com obras pequenas, mas sem deixar nem uma." (Forja)
"Não sejas comodista! Não esperes pelo Ano Novo para tomar resoluções: todos os dias são bons para as decisões boas. 'Hodie, nunc!' - Hoje, agora! Costumam ser uns pobres derrotistas aqueles que esperam pelo Ano Novo para começar, porque, além disso, depois... não começam!" (Forja)
"A nossa vida - a dos cristãos - deve ser tão vulgar como isto: procurar fazer bem, todos os dias, as mesmas coisas que temos obrigação de viver; realizar no mundo a nossa missão divina, cumprindo o pequeno dever de cada instante." (Forja)
"'Nunc coepi!' - Agora começo! É o grito da alma apaixonada que, em cada instante, quer tenha sido fiel, quer lhe tenha faltado generosidade, renova o seu desejo de servir - de amar! - O nosso Deus com uma lealdade sem brechas." (Sulco)
"O Senhor tem o direito - e cada um de nós a obrigação - de que O glorifiquemos "em todos os instantes". Portanto, se desperdiçamos o tempo, roubamos glória a Deus." (Sulco)
"O verdadeiro cristão está sempre disposto a comparecer diante de Deus. Porque, em cada instante - se luta por viver como homem de Cristo -, encontra-se preparado para cumprir o seu dever." (Sulco)
Ainda mais numerosas são as referências do "santo do quotidiano" à vocação universal à santidade — ser santos no meio do mundo! —, coisa em que a própria Madre Angélica insistia em seus programas na TV. As frases acima, no entanto, são material suficiente para meditação por toda a vida e, principalmente, para o nosso exame diário de consciência.
No fundo, o caminho da perfeição continua sempre o mesmo. Embora a perda de tempo e o vício da curiosidade tenham sido popularizados pelas redes sociais — como o Facebook, o WhatsApp e o Snapchat —, é preciso resistir, não simplesmente como quem jejua durante a Quaresma, mas como alguém que busca verdadeiramente a santidade. Quando nos custar, lembremo-nos de São Josemaría Escrivá — desperdiçar o tempo é roubar glória a Deus! — E comecemos a valorizar a vontade divina não amanhã ou na semana que vem, mas no momento presente, que é o único instante que temos para amá-Lo. (Equipe Christo Nihil Praeponere)