domingo, 28 de outubro de 2012

Há 7 dias vivemos a experiência da visita da ‘irmã morte’ na família FDC


 "A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho... Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi." (Santo Agostinho)

A saudade é amarga e as lágrimas não podem deixar de rolar quando perdemos uma pessoa querida. Chore, pode chorar, pois chorar não é um mal, Cristo chorou quando perdeu o amigo Lázaro. Fé não é insensibilidade e dureza de coração. Pode chorar, mas chore como quem tem fé na ressurreição. Veremos os mortos na eternidade. Pela morte, Deus separa, por um tempo, o que uniu na terra por amor, para reunir tudo depois numa vida melhor e sem fim na eternidade. A morte não é o aniquilamento estúpido que pregam os materialistas sem Deus, mas o renascimento da pessoa. A morte nos assusta, mas é preciso saber que quem viveu no Coração de Jesus há de morrer neste Coração misericordioso, que fará prodígios nesta hora. São João da Cruz, doutor da Igreja, expressa bem o sentido da morte para o santo: “Para quem ama, a morte não pode ser amarga, pois nela se encontram todas as doçuras e alegrias do amor. Sua lembrança, não é triste, mas traz alegria. Não apavora, nem causa sofrimento, pois é o término de todas as dores e o início de todo o bem”.

“Transformarei seu luto em alegria!” (Jer 31,13)

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