sexta-feira, 22 de dezembro de 2017


  


Feliz aniversário!

O dia 23 de dezembro é uma data bastante especial, porque é o momento de rendermos
graças a Deus pela vida das Irmãs Aurélia Sotero Angelo e Judith Farias, FDC. O  aniversário é também uma data de renovação da alma e do espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós, a capacidade de recomeçar a cada ano.
Nesta data, portanto, desejamos as Irmãs Irmã Aurélia e Judith, um ano cheio de amor e de alegrias. Afinal, fazer aniversário é ter a chance de se renovar, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, além de vivenciar novas emoções.
Fazer aniversário é ter uma nova chance de sorrir por novas razões, superar obstáculos e dar maior suporte ao próximo; é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como um presente divino. 
Fazer aniversário é ser grato, reconhecido, forte e destemido. Tudo o que vocês já são. É ser rima e verso; é ver Deus no universo; é seguir tornando visível o Amor de Deus ao mundo; é fazer o bem, alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu, seguindo os ensinamentos deixados pela Madre Francisca Lechner. É reconhecer-se, a cada dia, como Filha do Amor Divino.
Parabéns! Que Deus continue abençoando sua missão!

FRATERNIDADE NATALINA 

A festa de Natal não é simplesmente uma noite em que as pessoas se reúnem para cear e trocar presentes. Muito menos um tempo para decorar a casa de uma maneira mais alegre e festiva com luzes e cores. O Natal é uma festa onde se comemora o nascimento de Jesus Cristo – o Salvador do Mundo. Celebrar Natal é compartilhar; é praticar o bem; é ser solidário e participativo.

E foi com este espírito natalino, que o Grupo de Associados Amor Divino da cidade de Assu/RN, se reuniu na tarde desta quinta-feira, dia 21 de dezembro/2017, para realizar sua Confraternização de Natal, bem como promover sua última reunião, fechando o calendário de atividades previstas para o ano de 2017.

Segundo Irmã Judith Farias, Coordenadora Geral do Movimento dos Associados, “o encontro foi um momento feliz, no qual vivenciamos o verdadeiro sentido do Natal”. Este encontro, segundo ela, deixou em cada um dos participantes do grupo, “a sensação do dever cumprido”. Isto porque, o grupo realizou todas as atividades propostas para o ano e agora entram em recesso, momento em que cada um vai vivenciar a magia do Natal, com seus familiares. (Posted by NLira)



quinta-feira, 21 de dezembro de 2017



O Terço é a oração mais recomendada por Nossa Senhora



Em carta dirigida a um sobrinho, sacerdote (no dia 4 de abril de 1970), Irmã Lúcia, vidente de Nossa Senhora, em Fátima (Portugal), dava-lhe os seguintes conselhos para o seu apostolado:
Devemos rezar o Terço todos os dias. Esta foi a oração mais recomendada por Nossa Senhora! O demônio sabe que nós seremos salvos por meio da oração. Assim, ele manipula a sua campanha para nos levar à perdição. Recitai o Terço todos os dias. Não tende medo de expor o Santíssimo Sacramento e de rezar o terço diante dele.
A afirmação de que a reza do Terço não é litúrgica é falsa, pois todas as orações do Terço fazem parte da Sagrada Liturgia; e se elas não agradam a Deus se a rezamos no momento em que se celebra o Santo Sacrifício, elas não o desagradam quando as rezamos diante da sua presença, assim como não o desagradam, quando rezamos no momento da adoração. Pois, a oração do terço é a que mais lhe agrada. Através dela, nós o louvamos muito melhor. (...)
Por que a oração que Deus nos ensinou e que foi tão recomendada por Maria estaria defasada, ultrapassada? Com esta astúcia, fica fácil reconhecer a esperteza do demônio e de seus sectários que querem afastar as almas de Deus afastando-as da oração. (...) Não deixai que ele vos engane.” (Posted by NLira)



PAPAI NOEL EXISTIU?





Prof. Felipe Aquino





Nos centros comerciais, frequentemente, se vê um personagem com traje de cores vivas despertando a curiosidade geral e nas crianças, a alegre expectativa dos presentes e das guloseimas. Trata-se do Papai Noel. Mas, como nasceu esta tradição? Na realidade, existiu um personagem muito mais importante que o lendário Papai Noel. Foi São Nicolau, que faleceu como bispo de Mira, Turquia, no ano 324.



Este grande santo que vai de casa em casa, levando presente – especialmente às crianças piedosas e que se comportaram bem. Narrando aos filhos a vida deste grande santo, os padres despertaram nas almas dos infantos, o sentido do maravilhoso e estimulam a prática da virtude, com a grande vantagem de que, neste caso, a realidade supera a lenda.



Poucos santos gozam de tanta popularidade, e a poucos são atribuídos tantos milagres. De São João Damasceno há o seguinte elogio: “Todo o universo tem em ti um rápido auxílio nas aflições, um estimulante nas tristezas, um consolo nas calamidades, um defensor nas tentações, um remédio nas enfermidades”. Nicolau era bastante jovem quando seus pais faleceram, herdando deles uma grande fortuna, que lhe tornou apto a praticar a caridade em grande escala.



Um dia, ele conheceu três jovens que por serem pobres, não encontravam pretendentes para se casarem e o pai queria encaminhá-las para uma má vida. Então, Nicolau foi até lá à noite e colocou no quarto do homem, uma bolsa com moedas de ouro. Poucos dias depois, casava-se a filha mais velha. Repetiu Nicolau o gesto, e pouco depois se casava a segunda filha. No momento em que se preparava para fazê-lo pela terceira vez, foi descoberto. Saindo das sombras onde estava escondido, o pai se lançou aos pés de seu benfeitor. Chorando de arrependimento e gratidão. Desde então, não se cansou de apregoar por todas as partes os favores recebidos.



Em outra ocasião, ao embarcar em um navio, informou ao comandante que teriam uma violenta tormenta pelo caminho. O velho lobo do mar, recebeu com sorriso irônico esta previsão vinda de um simples passageiro. Não obstante, a tormenta não tardou… O temporal era tão terrível que todos creram que haviam chegado ao fim. Sabendo que um passageiro havia previsto o que estava ocorrendo, correram até ele pedindo ajuda.



Nicolau implorou a Deus e logo a tormenta cessou, acalmou-se o mar e o sol apareceu resplandecente… Converte-se assim no padroeiro dos marinheiros, que o invocam nos momentos de perigo.



São Boaventura narra, que em uma pousada, o dono havia assassinado dois estudantes, que haviam se apoderado de seu dinheiro. Horrorizado por esse vil crime, São Nicolau ressuscitou os jovens e converteu o assassino.



No dia que foi consagrado bispo de Mira, recém-acabada a cerimônia, uma mulher se jogou a seus pés, com uma criança em seus braços, suplicando: “Dê vida a meu filhinho” Ele caiu no fogo e teve uma morte terrível. Tem piedade de mim, dá-lhe vida! ”, gritava a mãe. Emocionado e compadecido das dores dela, fez o sinal da cruz sobre a criança, que ressuscitou em presença de todos os fiéis presentes na cerimônia de consagração.



Em alguns países da Europa, é costume que algumas pessoas troquem presentes no dia de sua festa, 6 de dezembro. A nós, também, São Nicolau não deixará de ajudar-nos em nossas necessidades.



Peçamos a ele, pois, não apenas bens materiais, mas sobretudo grandes dons espirituais. Que o obtenha da Santíssima Virgem e de São José a graça de que neste próximo Natal faça nascer em nossas almas o Menino Jesus – o maior presente dado aos homens – com o intuito de nos levar à Pátria celestial, para a qual fomos criados. (Posted by NLira)
O mais grandioso milagre de Medjugorje


Na primavera de 2017, Papa Francisco enviou Monsenhor Henryk Hoser, como enviado especial da Santa Sé, a Medjugore (Bósnia-Herzegovina). O enviado do Papa fez a sua primeira conferência da imprensa no dia 5 de abril.
Ele mesmo pôde constatar, em apenas uma semana, os poderes “excepcionais” de Medjugorje, pequena localidade, situada a 25 quilômetros da Bósnia-Herzegovina, que atrai, a cada ano, mais de dois milhões de peregrinos, oriundos de mais de 80 países.
“Em muitos países, explicou ele, a confissão individual já não existe; não existe a adoração do Santíssimo, nem a Via Sacra e não se reza mais o terço”; então, as pessoas “têm necessidade, têm sede do sagrado, sede de orações” e para “saciar” esta sede, buscam os lugares “onde possam receber o que eles não possuem mais em suas terras”.
Em Medjugorje, manam em torrentes, as celebrações eucarísticas, a escuta da Palavra de Deus, a adoração ao Santíssimo Sacramento e as confissões. E os peregrinos retornam a seus lares com um coração novo, em paz, convertido. “O maior milagre de Medjugorje são os corações convertidos”, reconheceu Monsenhor Hoser, diante dos jornalistas, no dia 2 de abril último, por ocasião da Missa do quinto domingo da Quaresma. (Posted by NLira)

Butler em recuo estratégico

Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva

“Escrevi essas notas por ocasião da leitura do artigo de Judith Butler na Folha de São Paulo em 20 de novembro de 2017, numa breve meditação filosófica. O texto é maior que as postagens habituais, mas penso que valha a pena sua leitura atenta e reflexão”


I. RECUO ESTRATÉGICO - Professora do departamento de retórica e literatura comparada da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e diretora do Consórcio Internacional de Teoria Crítica, não é de se admirar que Judith Butler remodele seu discurso para torná-lo mais palatável ao ouvido sensível dos brasileiros, sobretudo após a onda de protestos causados por sua última vinda ao Brasil.
“Um passo em frente, dois para trás”. Este é o título do livro que Vladimir Lênin publicou em 1904, e que, de certo modo, marcou sempre o modus procedendi de toda a esquerda quando pretende avançar por cima dos obstáculos.
Quando Fidel Castro assumiu o poder em Cuba em nome da democracia e contra a ditadura batistiana, em seguida, implantou a sua ditadura. Hugo Chávez fez a mesma coisa, apresentou um discurso democrático para, na sequência, impor seu totalitarismo.
Até mesmo o ex-presidente Lula fez isso. Quando tentava se eleger, nos anos 90, era rechaçado pela população. Então, com o auxílio do marqueteiro Duda Mendonça, repaginou-se, dando à luz o “Lulinha paz e amor”, que o elevou à presidência da república em 2002.
Agora, Butler segue a mesma estratégia. Reapresenta a sua teoria em recortes mais essencialistas e até moralistas, para fazê-la avançar.
II. A TEORIA DE GÊNERO BUTLERIANA - Apesar de aliviar as tintas em seu texto, qualquer pessoa que tenha tido um contato com a teoria de gênero sabe que esta transcende em muito o objetivo de atender os indivíduos que não correspondem às expectativas relativas ao seu gênero (segundo o artigo de Butler, “ao gênero atribuído no nascimento”).
Como ela mesma afirma, “meu trabalho consiste em delinear a última etapa da batalha filosófica contra a vida do impulso, o esforço filosófico de domesticar o desejo como uma instância de lugar metafísico, a luta por aceitar o desejo como princípio de deslocamento metafísico e dissonância psíquica e o esforço orientado por deslocar o desejo com o fim de derrotar a metafísica da identidade” (Subjects of desire, p. 15).
Obviamente, para ela, como o desejo não se realiza de acordo com um sujeito que lhe dê suporte, o “eu” seria apenas um discurso. Não haveria um ser por detrás da performance de gênero. Seriam estas performances, estas ações, que constituiriam a ficção do sujeito, pois esta ficção seria requerida pelo discurso que nós herdamos da metafísica da substância, discurso que, segundo ela, precisamos superar (Problemas de gênero, p. 56).
Masculinidade e feminilidade, portanto, para ela, são ações desligadas da biologia. Ela afirma, inclusive, que “a ‘presença’ das assim chamadas convenções heterossexuais nos contextos homossexuais, bem como a proliferação de discursos especificamente gays da diferença sexual, como no caso de buth (a lésbica masculinizada) e femme (a lésbica feminilizada) como identidades históricas de estilo sexual, não pode ser explicada como representação quimérica de identidades originalmente heterossexuais. E tampouco elas podem ser compreendidas como a insistência perniciosa de construtos heterossexistas na sexualidade e na identidade gays. A repetição de construtos heterossexuais nas culturas sexuais gay e hétero bem pode representar o lugar inevitável de desnaturalização das categorias de gênero” (Problemas de gênero, p. 66).

Ademais, em diálogo com Witting, ela afirma que “a tarefa das mulheres é assumir a posição do sujeito falante autorizado e derrubar tanto a categoria de sexo como o sistema da heterossexualidade compulsória que está em sua origem. Para ela, a linguagem é o conjunto de atos, repetidos ao longo do tempo, que produzem efeitos de realidade que acabam sendo percebidos como ‘fatos’. Considerada coletivamente, a prática repetida de nomear a diferença sexual criou essa aparência de divisão natural. A ‘nomeação’ do sexo é um ato de dominação e coerção, um ato performativo, institucionalizado que cria e legisla a realidade social pela exigência de uma construção discursiva/perceptiva dos corpos, segundo os princípios da diferença sexual” (Problemas de gênero, p. 200).
Diante disso, soa completamente retórica e maquiada a seguinte pergunta de Butler em seu artigo da Folha:  “O livro (Problemas de gênero) negou a existência de uma diferença natural entre os sexos? De maneira alguma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que dificultam sua classificação”.
Então, Butler admite que existe a possibilidade de uma classificação objetiva, baseada na diferença biológica dos corpos? Obviamente, trata-se, aqui, de uma ginástica retórica para desorientar os menos informados em sua teoria.
III. IDEOLOGIA? SIM - Segundo Butler, “em geral, uma ideologia é entendida como um ponto de vista que é tanto ilusório quanto dogmático, algo que ‘tomou conta’ do pensamento das pessoas de uma maneira acrítica. Meu ponto de vista, entretanto, é crítico, pois questiona o tipo de premissa que as pessoas adotam como certas em seu cotidiano” (artigo para a Folha).
O conceito de gênero é crítico apenas no sentido da “teoria crítica”, quer dizer, enquanto instrumento para criticar a realidade inteira, como ela mesma reconhece neste seu texto.
Contudo, como de praxe na teoria crítica, deve-se criticar tudo, menos a metodologia crítica ou seus instrumentos metodológicos críticos como, no caso, o conceito de gênero.
Ela mesma afirma que “se a noção estável de gênero dá mostras de não mais servir como premissa básica da política feminista, talvez um novo tipo de política feminista seja agora desejável para contestar as próprias reificações do gênero e da identidade – isto é, uma política feminista que tome a construção variável da identidade como um PRÉ-REQUISITO METODOLÓGICO E NORMATIVO, senão como um OBJETIVO POLÍTICO” (Problemas de gênero, p. 25).
Em outras palavras, a noção de gênero como identidade variável deve ser uma PREMISSA, aliás, a qual ela não procura demonstrar, antes, apenas apresenta de modo dogmático. A práxis da militância de gênero, ademais, sempre foi a de fazer com que a teoria de gênero “tomasse de conta” da sociedade inteira sem que ninguém se desse conta disso, portanto, de modo acrítico.
Aliás, por que fazem tanta questão de ensinar gênero para as criancinhas? Será que não é justamente porque as mesmas não têm suficientemente desenvolvida a sua capacidade crítica?
Portanto, segundo as próprias determinações de Butler, a sua teoria de gênero cabe muito bem nos limites daquilo que ela entende por uma ideologia.
Não, quem criou a ideologia de gênero não foi Joseph Ratzinger nem muito menos Jorge Scala. O “pai” da “criança” é a Judith Butler, mesmo!
IV. ESSENCIALISMO E A FALÁCIA DA ARQUEOLOGIA FOUCAULTIANA - Segundo Butler, “a noção de paródia de gênero aqui definida não presume a existência de um original que essas identidades parodísticas imitem (ela está falando da própria identidade de gênero…) Esse deslocamento perpétuo constitui uma fluidez de identidades que sugere uma abertura à ressignificação e à recontextualização; a proliferação parodística priva a cultura hegemônica e seus críticos da reinvindicação de identidades de gênero naturalizadas ou essencializadas” (Problemas de gênero, p. 238).
Servindo-se da metodologia própria da teoria crítica, Butler cria uma caricatura discursiva e começa a desconstruí-la, como se estivesse desconstruindo a realidade. Na verdade, ela está tão absorvida por seu próprio discurso que crê firmemente nele, substituindo a realidade por ele.
Deste modo, atribui a homem e mulher, termos que aparecem para ela sempre entre aspas,  status de identidade essencialista, naturalista, sexista, binária, heterossexista, heteronormativa, fálica, reificada etc.
Para comprovar a ficção da identidade, ela analisa os discursos sobre o masculino e o feminino como se os mesmos fossem o homem e a mulher em si.
Aqui, ela é epistemologicamente dependente da metodologia de Foucault, o qual, partindo do pressuposto que a verdade não existe, passa a rastrear a história das “verdades” para demonstrar que as mesmas são apenas a projeção de um determinado poder regulador. Isto é aquilo que ele chama de arqueologia do saber.
Ora, se quiséssemos, por exemplo, fazer a arqueologia da ideia de “lei da gravidade”, obteríamos uma infinidade de discursos contraditórios e facilmente chegaríamos à conclusão de que a “teoria da gravidade não existe, é apenas um discurso de poder”. No entanto, se você se jogar da janela, de qualquer modo, com ou sem Foucault, vai se espatifar do mesmo modo!
Em outras palavras, estamos diante de um jogo de palavras, de um embaralhamento de discursos, daquilo que a filosofia chama de falácia. A realidade continua intocada, apenas se dribla o interlocutor com um lance desconstrucionista. É aquilo que no futebol chama-se de pedalada.
Como é possível que este tipo de artifício possa convencer alguém? Bem… Como ensinou Aristóteles (tanto nos Analíticos quanto no Peri hermeneias), não é fácil conhecer a essência das coisas. Precisamos proceder a um processo abstrativo complexo, que supõe um trabalho mental consideravelmente sofisticado. A história dos discursos pode ser a história dos bem ou malsucedidos, e dos males ou bem-intencionados, esforços por alcançar a quididade, a essência das coisas reais. Por isso, o método foucaultiano é sofístico e pode enganar.
V. SOFISTAS DE GÊNERO - Butler é adepta da subversão da identidade através de atos corporais subversivos, típicos do movimento queer, quer dizer, a atuação de performances revolucionárias que choquem aquilo que ela chama de heteronormatividade.
Outra autora americana de gênero, Joan Scott, é mais ortodoxa, do ponto de vista foucaultiano: ela pretende reescrever a história a partir da noção de gênero (Gender and the politics of history, Nova York, 1999).
Estas são as duas autoras principais. Digamos, as mais representativas dos estudos de gênero.
Contudo, existem mais de 40 teorias diferentes de gênero, todas em disputa entre si. São modos diferentes de apresentar a mesma ideia, a saber: o gênero é um construto desligado da identidade sexual, vale dizer, biológica.
Este também é um expediente da teoria crítica: colocar um grupo imenso de pessoas para criticar implacavelmente a realidade, metralhando-a em todos os sentidos possíveis, sem necessariamente preocupar-se em justificar a própria crítica.
Uma pessoa que quiser encarar toda a aquarela dos estudos de gênero poderá gastar toda a vida apenas ocupando-se de entender as picuinhas intelectuais que os diferentes ativistas nutrem dialeticamente entre si. Decerto ficará perdido nesse labirinto sem saída e, completamente intoxicado de informações contraditórias, acabará por adotar uma entre elas, trocando a realidade pelo discurso.
Isso também aconteceu nos tempos de Sócrates (cf. Platão, O Sofista). Os sofistas eram retóricos pagos pelos políticos da época para convencerem o povo das ideias destes últimos. Destruíam a base mesma do saber, negando a existência do ser e da verdade, e submetiam o povo às suas opiniões. Sócrates os resistiu, pagou o preço de sua vida por isso, mas ao fim e ao cabo, desapareceram os sofistas e prevaleceu a verdadeira filosofia.
Hoje, os críticos, os desconstrucionistas, os ideólogos de gênero são os novos sofistas, pagos pelas fundações internacionais para convencerem o povo de que não existe a verdade, o ser, a essência, e imporem o seu totalitarismo disfarçado de democracia.
Com efeito, Judith Butler veio ao Brasil financiada pela Fundação Mellon para falar de democracia em nome do Consórcio Internacional de Teoria Crítica, fundado no final do ano passado com uma verba doada pela mesma Fundação de 1,5 milhões de dólares (vide o site do próprio Consórcio).
Submetam os ideólogos de gênero à arqueologia de suas ideias e à genealogia dos poderes que estão por trás deles, rastreiem a rota do dinheiro e verão que isso nada tem de amor desinteressado à humanidade.
VI. PEDOFILIA - Butler alega que a Igreja está por trás da estigmatização social da sua teoria de gênero e se defende da acusação de corruptora de crianças acusando a Igreja Católica de ter perdido a sua autoridade moral por proteger pedófilos em seu seio.
generalização precipitada é um tipo de falácia de que abusam estes ideólogos em sua aversão ao catolicismo. É verdade que alguns delinquentes se esconderam na Igreja e que houve quem se omitisse em sua acusação, mas a Igreja os puniu severissimamente e, sobretudo, nunca os respaldou, justificando doutrinalmente seu desvio de conduta.
Ao contrário, o movimento feminista tem expoentes que defenderam abertamente o sexo com menores, e este não é um privilégio de Shulamith Firestone (The dialetic of sex, p. 215). Há quem queira despatologizar a pedofilia ou transformá-la numa opção sexual respeitável.
Butler apela para a teoria da projeção, sugerindo que os que a acusam de favorecer a pedofilia estão apenas lançando sobre ela o próprio vexame. Na verdade, a generalização precipitada é uma falácia em qualquer direção que se a aplique e o uso deste tipo de sofisma apenas demonstra malícia ou despreparo filosófico.
 VII. FILOSOFIA, VERDADE E DEMOCRACIA - Algumas pessoas que trabalham com comunicação vieram queixar-se de que os protestos contra a  vinda de Butler ao Brasil apenas projetaram-na ainda mais.
Tenho a impressão de que isto, do ponto de vista filosófico, não é necessariamente assim. Quero dizer apenas que os ideólogos sempre se favoreceram do anonimato e da difusão de ideias não conferidas, exatamente como Butler diz em seu artigo.
Quem coloca a questão nestes termos assume sem percebê-lo a premissa de que a verdade e o erro são equivalentes. Acontece que a força do erro está na hegemonia. Por isso, eles necessitam impô-la para todo o mundo. Mas a força da verdade está nela mesma!
Hoje, a verdade precisa mais de homens com uma verdadeira mente filosófica que da propaganda, é ela que gera os propagandistas, os comunicadores, a cultura e tudo o mais. Foi sobre estes cânones que se erigiu a civilização ocidental e é contra eles que estes bárbaros a estão destruindo.
Uma democracia que se propusesse como alternativa à verdade, caricaturizando-a como autoritarismo, apenas seria uma ditadura disfarçada, a imposição de uma hegemonia.
Notem que a própria Butler defende a identidade de suas ideias e protesta contra falsificações. E com razão. Contudo, ela o faz apenas em benefício de sua crítica, sem submeter-se a uma autocrítica.
Como afirma Butler em seu artigo na Folha, “liberdade não é – nunca é – a liberdade de fazer o mal. Se uma ação faz mal a outra pessoa ou a priva de liberdade, essa ação não pode ser qualificada como livre – ela se torna uma ação lesiva”.
No caso, a ideologia de gênero não nos quer apenas privar da identidade, mas também da liberdade e da verdade. De fato, se ninguém é alguém, como pode ter direitos? (Posted by NLira) 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017


CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL

 

O Grupo de Associados Amor Divino reuniu-se na tarde desta quarta-feira, dia 20 de dezembro/2017, na Casa das Irmãs, a fim de realizar sua Confraternização de Natal, seguindo uma tradição que existe desde o nascimento do Grupo e que também marca o encerramento de suas atividades para este ano de 2017.

A tarde iniciou-se com uma celebração na Capela da Casa das Irmãs, na qual os Associados relataram a forma pela qual Deus esteve presente em suas vidas durante o ano de 2017. Foram momentos de profunda emoção, onde cada um testemunha a sua experiência de fé no Criador.

Logo após a celebração, todos se reuniram para o tradicional lanche compartilhado com as Irmãs e a entrega dos presentes para o amigo secreto, momento em que todos se abraçam e desejam os melhores votos de Boas Festas. A partir de agora, o Grupo entra em recesso e retoma suas atividades somente a partir de fevereiro/2018.



Madre Thomas More e uma das participantes do reality show “Bad habits, Holy order”, transmitido na Grã-Bretanha pelo Canal 5.

No “Bad habits, holy orders”, um reality show no Canal 5 da TV inglesa, cinco jovens afastam-se de uma vida desregrada, e também da dependência, para refugiarem-se com as Irmãs Filhas do Amor Divino. E saem transformadas.

A bagagem é enorme. Quinze pares de sapatos, maquiagens, inúmeros vestidos que, ao invés de um mês, dariam para passar um ano no convento das Filhas do Amor Divino, em Swafham, Norfolk. São cinco jovens com, aproximadamente, vinte anos de idade. Paige, Gabbi, Tyla, Sarah e Rebecca que, impelidas pelo desejo de viver, buscam uma reabilitação através da convivência, de um mês, com estas Irmãs de clausura, num convento a poucas horas de Londres. A convivência é narrada no reality show “Bad habits, Holy order” ou seja, “Maus hábitos, ordens sagradas” que vai ao ar no canal 5 da Inglaterra.
O começo é um pouco traumático porque precisam trocar as minissaias e as botas por roupas modestas; entregar os celulares que costumam usar por até 10 horas consecutivas; abandonar as maquiagens; dormir às 22h quando, normalmente, nesse horário, vão a bares para embriagarem-se; por fim, levantar pela manhã às 7:15h para participarem da Missa. No quarto nenhuma televisão, nem espelhos. Apenas uma câmera fotográfica para registrar as impressões e o carinho das Irmãs que as ajudam, até no vestirem-se. As Irmãs Francis, Michaela, Thomas More e Anna não se escandalizam ao saber que as jovens bebem muito e já perderam a conta de com quantos homens fizeram sexo.
Rebecca costuma beber todos os dias da semana enquanto que Gabbi é dependente das redes sociais, motivo de grande preocupação para seus pais. 
O caminho das discotecas à oração é longo. No entanto, as jovens estão, realmente, procurando um novo sentido de vida e as Irmãs sabem como ajuda-las. Oferecem uma possibilidade de mudança através do prazer em trabalhar numa comunidade. Associado a isso, oferecem jogos de tênis ou basquete e momentos de canções acompanhadas pela guitarra.
Ao encontrar uma garrafa de vodka escondida, a Irmã Francis conversa explicando que o problema não é a violação das normas, mas a ruptura de um relacionamento de confiança. O pai de Rebecca diz, também, que sofre por não mais reconhecer sua filha que era uma menina apaixonada pela dança e agora se entrega aos prazeres da noite. Ela chora porque reconhece o quanto perdeu por ter traído a confiança de seus pais a quem tanto ama. 
O silêncio, a oração no convento e o amor das Irmãs fazem milagre. Se “Bad habits, holy orders” coloca o dedo na praga da secularização, que destrói a autoestima dos jovens substituindo-a pela dependência das redes sociais, do álcool e do sexo, o Evangelho, com sua mensagem esmagadora de verdade, é capaz de converter.
“Era por volta das 22h quando, improvisamente, provei o sentimento de felicidade”, conta Sarah durante a programação televisiva. “Percebi o quão infeliz eu era. De como, recorri à mídia, como forma de elevar o meu ego, sem no entanto chegar a lugar algum”. Fiquei um tanto deprimida antes de entrar no convento”, acrescenta Gabbi. Parecia ter perdido o controle da minha vida mas as freiras eram incríveis. Elas não nos julgaram. Simplesmente nos conduziram, ajudando-nos a encontrar as respostas que precisávamos. Agora estamos constantemente em contato com elas e nos tornamos amigas”. 
Assim, essas jovens mudaram suas vidas. Rebecca se inscreveu num curso de enfermagem. Paige trocou as casas noturnas pela equitação. Tyla assumiu um voluntariado, num serviço pelos sem teto. Gabbi enviou sua primeira foto sem maquiagem. Daquela experiência no convento, saíram jovens transformadas.
Texto publicado em italiano e traduzido por Luzia Valladão Ferreira (Posted by NLira)

domingo, 17 de dezembro de 2017




É fácil rezar o terço?
Por Monsenhor Xavier Malle, bispo de Gap

Antes de chegar à reza diária do terço, eu passei por muitas fases. Inicialmente, senti-me tocado pela carta do Papa João Paulo II, intitulada “O Rosário da Virgem Maria”, escrita em 2002, na qual ele explica que devemos contemplar o rosto do Filho, nos seus diferentes mistérios, com o olhar de Maria.
Em seguida, houve a descoberta de que, nos momentos de grande sofrimento, o terço é a oração que nos resta quando não conseguimos mais rezar qualquer outra oração. Depois, descobri a possibilidade de dividir os mistérios do terço durante o dia, aproveitando o tempo que eu passava utilizando os transportes, para rezar uma dezena, por exemplo...
Mais tarde, descobri, ainda, que a oração do terço se adapta a todas as idades. Sinto-me muito feliz quando rezo o terço com crianças e com adolescentes. O que me agrada, também, é a certeza de que uma família ou um casal, que reza o terço todos os dias, mesmo sendo uma dezena, está em boas mãos. O mesmo acontece comigo, padre, bispo...
Foi preciso muito tempo para que eu chegasse a rezar o terço diariamente. Atualmente, tenho a alegria de rezar todas as noites, antes de dormir, caminhando em volta da casa do Bispado. Quando a neve chegar, esses momentos serão mais esportivos...! Mas, que felicidade, a de terminar um dia de labor, após ter animado as pessoas, amainado situações dolorosas encontradas durante o dia, colocando-as sob a proteção de Maria.
Vamos! Tenhamos sempre o nosso terço no bolso e vamos aproveitar todas as ocasiões do dia para rezá-lo e à noite, vamos “concluir a reza”! (Posted by NLira)



HOMENAGEM À MÃE

Por Maria de Lourdes Farias

Neste momento, em perfeita harmonia comigo mesma, com o universo, com a vida maravilhosa que me trouxe em um ventre pleno das bênçãos divinas e permanece com o mesmo calor, mesma proteção, mesmo olhar cuidadoso, mesma condução segura e, curvando-me diante de ti, minha mãe, Dona Rita Farias, elevo por meio de ti à Mãe das mães o meu pensar, as minhas ações, os meus desejos, as minhas ansiedades e, muito mais do que tudo, o meu infinito, profundo e imensurável OBRIGADA...OBRIGADA...

Foi em um 23/11, há exatos nove anos, parecendo-nos nove séculos, abriu-se o vácuo da tua presença física entre nós. Na saudade lembramos, revivendo momentos maravilhosos com a tua alegria de viver, tua espontaneidade, tua companhia tão agradável, tua disponibilidade sempre e sempre, teu senso de humor extraordinário, teu sorriso permanente, tua palavra de apoio, teu acolhimento incondicional, teu zelo gostoso e defesa ferrenha a cada um de nós e a tua capacidade de amar. . . simplesmente amar. . .

Hoje, lendo "Os Infinitos do Amor" de José Luís Nunes Martins te encontrei lá, minha mãe, em várias passagens, mas uma me prendeu a atenção: "...amar é estar acima das paixões e dos apetites. Mesmo quando o amor nasce de uma espontaneidade, resulta de um claro discernimento. O amor decorre de uma decisão. De um compromisso. Constrói-se de forma consciente. Através do heroísmo de alguém livre que decide ser o que poucos ousam..."

Está aqui uma definição perfeita do que foste tu que desde a infância decidiste amar sem medidas, sem impor condições, com atos que somente alguém que é capaz de amar pode fazer: "dar-se inteiro em troca de nada". E tu te fizeste a ti mesma a imagem de Deus pelo amor que sempre foi a tua lei, o teu caminho, a tua vida desde sempre e para sempre.

Dói em cada um de nós sentir a falta da presença visível deste teu porte altivo, do teu olhar significativo, das tuas atitudes firmes, corretas, fortes e verdadeiras assim como nos faz uma enorme falta a concretude da tua humildade marcante, dos teus ensinamentos ora veementes, ora sutis e que serão para sempre as nossas diretrizes, pois segundo ainda José L. N. Martins “A verdade é que se todos os caminhos nos levam ao amanhã, só o do amor nos entrega à eternidade”.

Caminhamos pelos rastros indeléveis que deixaste no caminho de cada um de nós, teus filhos, marcados pelo amor divinal que recebemos de ti no doce aconchego de jamais afastar um só instante de nenhum de nós o teu cuidado, às vezes apenas velado no silêncio amargo e torturante da solidão ou na tão dolorida e contínua espera.

Faço de todos nós, teus filhos, netos e bisnetos, as palavras da mana querida Terezinha, uma de tuas filhas que num momento especial de contato contigo leu na minha mente coisas que em forma de interrogações eu te falava dentro de uma oração nascida sempre que a tua presença me vem acalentar: “Na última cena do calvário eu te via passar pálida pelo sofrimento e dilacerada pela dor. Por que Deus me reservou passagens pela vida e até marcou com ferro em brasa a minha mente? Será que em outro caminho te encontrarei para te contar meus segredos que também são teus? E com ar de companheira a ti me recostar e até dormir sem ter que sonhar que já é dia e tenho que acordar? ”. Peço a tua bênção, mamãe, para cada um de nós em particular. Sei e sabemos nós que tu velas."

 SIMBOLISMO DE SÃO LÁZARO
O dia 17 de dezembro é dedicado a São Lázaro


A imagem e a história de São Lázaro são retiradas de uma parábola contada Jesus, conforme o Evangelho de São Lucas 16, 19-31. Esta é a única parábola de Jesus cujo personagem principal tem um nome. Por isso, muitos teólogos acreditam que Lázaro, de
fato, existiu. Por isso, ele é chamado também de São Lázaro, o Leproso, sendo o protetor dos leprosos e dos mendigos. Este Lázaro, porém, é diferente de São Lázaro de Betânia, amigo de Jesus, ressuscitado por Jesus e irmão de Marta e Maria. A imagem de São Lázaro, o leproso, é rica em símbolos.

O manto de São Lázaro - O manto de São Lázaro é representado nas cores marrom ou roxo. O marrom significa a humildade e a pobreza. O roxo é a cor do sofrimento e da penitência. As duas cores se encaixam bem na história de São Lázaro. O marrom nos lembra de sua pobreza. Ele vivia mendigando, enquanto o rico se banqueteava e desprezava Lázaro. Lázaro desejava comer pelo menos as sobras e as migalhas do rico, mas nem isso lhe deixavam fazer. Por isso, Lázaro era constantemente humilhado. O roxo nos fala do sofrimento de São Lázaro, privado de sua dignidade e saúde e vítima do descaso dos poderosos.

As muletas de São Lázaro - As muletas de São Lázaro representam sua fraqueza física por não ter o que comer e por causa das doenças que advém da miséria e das privações.

As feridas de São Lázaro - As feridas de São Lázaro simbolizam suas dores e seus sofrimentos. Simbolizam também o sofrimento dos pobres e miseráveis. Simbolizam, em última análise, as feridas de Cristo, que afirmou: 'Tudo o que fizerdes ao menor dos pequeninos, é a mim que o fazeis.' As feridas de São Lázaro são um grito de socorro que deveria chegar aos nossos ouvidos. Elas representam o grito dos pobres e miseráveis, que não tem a quem recorrer e precisam de nós.

Os cães - Os cães em volta de São Lázaro simbolizam a providência divina, que não o abandonava. Na parábola de Jesus, logo após a morte Lázaro vai para a glória eterna. Isto significa que ele era um homem bom, que fez o bem, praticou o amor. Por isso mereceu o céu. E, a todos os que fazem o bem e procuram amar, Deus não abandona. Se Lázaro não tinha pessoas para defende-lo, tinha, pelo menos, os cães, fiéis companheiros e defensores enviados por Deus.

São Lázaro à beira do caminho - O fato de São Lázaro ser representado à beira do caminho representa sua marginalidade, ou seja, ele foi colocado à margem, do lado de fora da sociedade por causa de sua miséria e pobreza. Sua história, porém, nos faz questionar: será que a pobreza é motivo para marginalizarmos alguém'

Oração a São Lázaro - 'Ó São Lázaro, vós suportastes os sofrimentos da vida terrena com a certeza de alcançar a felicidade no céu; abri meu coração à palavra de Deus na Bíblia e aos ensinamentos da Igreja Católica; dai-me um coração sensível às doenças e a miséria dos meus irmãos; abri meus olhos para ver e compreender aquilo que se diz por aí: O que aqui se faz, aqui se paga', é uma sentença falsa e enganosa, porque a justiça perfeita e definitiva só acontece na outra vida. Ajudai-me a crer com firmeza na realidade do céu e do inferno, para que eu não venha a me arrepender quando já é tarde, como aconteceu com o rico da parábola. São Lázaro rogai por mim e por meus irmãos. São Lázaro, rogai por nós. Amém.' (Posted by NLira)

Dia 17 de dezembro é dia de rendermos graças pelo aniversário do nosso querido e amado Papa Francisco, que hoje completa 81 anos de idade. 

Peçamos a Deus que continue o abençoando e que o conserve em nosso meio por muitos e muitos anos.
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém. (Posted by NLira)

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017


FILHAS DO AMOR DIVINO CELEBRAM O DIA DAS MÁRTIRES DO DRINA 

O dia 15 de dezembro é uma data especial para a Congregação Filhas do Amor Divino, porque é quando a Congregação relembra o martírio das irmãs Berchmana Leidenix (austríaca); Krizina Bojanc (eslovena); Jula Ivanisevic (croata); Atonija Fabjan (eslovena) e Bernadete Banja (húngara), todas conhecidas como Mártires do Drina - rio da região dos Bálcãs – em cujas margens as freiras deram seu último suspiro. Estas irmãs são as primeiras da Congregação Filhas do Amor Divino a serem beatificadas, faltando apenas a realização de um milagre para que sejam canonizadas.
A convite do arcebispo dom Giuseppe Stadler, as Filhas do Amor Divino chegaram a Saraievo em 1882, acompanhadas da fundadora da congregação, Madre Francisca Lechner.
Em 1911, em Pale, localidade próxima a Sarajevo, abriram um convento, chamado “Casa de Maria”. De início, o objetivo era que o local fosse destinado a recuperação de doentes e repouso para as religiosas que trabalhavam no Instituto São José, em Sarajevo. Entretanto, a Casa de Maria tornou-se famosa pelas obras de caridade exercidas em favor de todos os necessitados que batiam as suas portas. Desse modo, o local ficou conhecido como “o hospital dos pobres”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados alemães aprisionaram as cinco irmãs e as levaram a Gorazde, após saquear e incendiar o convento. A via sacra destas irmãs, no frio e na neve, sem vestimentas adequadas, submetidas a investigações e interrogatórios, ameaças e ofensas, passou, em primeiro lugar, por Careve Voda (Águas do Imperador) e depois por Sjetlina, onde a irmã Berchmana, com 76 anos de idade, foi morta. 
As Irmãs Jula, Berchmana, Krizina, Antonija e Bernadeta, conhecidas como as Mártires do Drina, verdadeiras missionárias na Bósnia sofrida, serviram a Deus e aos pobres com generosidade e amor desinteressado. Ao derramarem seu sangue, confirmaram a fidelidade a Deus.
As cinco Mártires são extraordinários modelos de fé a Deus e de verdadeiro amor aos necessitados. O ato heroico dessas Filhas do Amor Divino teve o reconhecimento oficial da Igreja. O sangue derramado seja semente de novos cristãos comprometidos e de novas vocações. Que elas intercedam a Deus pelas nossas necessidades. (Posted by NLira)
Fontes: Congregação das Filhas do Amor Divino; santiebeati/it
http://www.diocesedepatospb.org.br/catedral-celebra-memoria-das-martires-filhas-do-amor-divino/

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

C O M U N I C A D O

O Educandário Nossa Senhora das Vitórias - ENSV informa que hoje, (13/12/2017) não haverá aula. A Comunidade Educativa ENSV sente informar o falecimento do radialista e aluno ENSV Edmilson da Silva. Desde já, informa que o Calendário de Avaliação não sofrerá modificações e as avaliações que se realizariam amanhã serão transferidas para segunda-feira (19/12/2017). 

Portanto,
Ensino Médio...
Quinta-feira: Ciências da Natureza
Sexta-feira: Matemática, Espanhol e Inglês
Segunda-feira: Ciências Humanas.

Ensino Fundamental...
Quinta-feira: Ciências e Redação
Sexta-feira: Matemática e Espanhol
Segunda-feira: Geografia e História.

POR QUE IR À MISSA AOS DOMINGOS? O PAPA RESPONDE

Cerca de sete mil pessoas participaram do encontro semanal com o Papa. Retomando o caminho de reflexões sobre a Missa, Francisco questionou hoje: ‘Por que ir à missa aos domingos?

 Foi no primeiro dia que Ele ressuscitou - Desde os primeiros tempos, os discípulos de Jesus celebravam o encontro eucarístico com o Senhor no dia que os judeus chamavam ‘o primeiro da semana’ e os romanos ‘o dia do sol’.
Depois da Páscoa, os discípulos de Jesus acostumaram-se a esperar a visita do seu divino Mestre no primeiro dia da semana; foi nesse dia que Ele ressuscitou e veio encontrar-Se com eles no Cenáculo, falando e comendo com eles e dando-lhes o Espírito Santo. Este encontro se repetiria oito dias depois, já com a presença de Tomé.

Domingo, dia do Senhor: é Ele que nos encontra - E assim, aos poucos, o primeiro dia da semana passou a ser chamado pelos cristãos ‘o dia do Senhor’, ou seja, o domingo.

“A celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja: nós vamos à missa para encontramos o Senhor ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por ele”, disse o Papa, explicando:

É a missa que faz cristão o domingo - “Ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim, nos tornarmos Igreja, o seu corpo místico vivo hoje no mundo. Por isso, o domingo é para nós um dia santo: santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor para nós e entre nós. É a Missa que faz cristão o domingo”.

Entretanto, recordou o Papa: “Infelizmente há comunidades cristãs que não podem ter Missa todos os domingos; mas também elas são chamadas a recolher-se em oração, nesse dia, ouvindo a Palavra de Deus e mantendo vivo o desejo da Eucaristia”.

“Sem Cristo, estamos condenados a ser dominados pelo cansaço do dia-a-dia com as suas preocupações e pelo medo do futuro. O encontro dominical com Jesus dá-nos a

Concluindo, por que ir à missa aos domingos? “Não é suficiente responder que isto é um preceito da Igreja. Nós cristãos precisamos participar da missa dominical porque somente com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos colocar em prática o seu mandamento e sermos testemunhas críveis”.

Mais ainda, a comunhão eucarística com Jesus ressuscitado antecipa aquele domingo sem ocaso em que toda a humanidade entrará no repouso de Deus. (Posted by NLira) 

O NATAL DESCRITO POR SÃO LUCAS 

Lucas foi discípulo de Paulo e detalhista nos seus escritos. Seu Evangelho relata os principais acontecimentos do nascimento de Jesus, que vão desde a Anunciação do Anjo à Maria, à visita de Maria à Isabel. O nascimento de João o Batista, até o estado do nascimento de Jesus. (Lc1, 1-80: 2,1-21).
O nascimento de Jesus começa com um decreto político. Quando Otaviano, o Imperador de Roma, também chamado de César Augusto resolve fazer um censo para saber quantos súditos havia em seu Império. Otaviano foi muito famoso e respeitado e o nome César Augusto se deve ao título que o equiparava a um deus. Tão era a veneração que o povo tinha para com ele. O mês de agosto ou augustus recebeu este nome em sua homenagem. Foi a partir de Otaviano que os demais sucessores do Império Romano receberam o título nobre de " divinus Augustus", todos os governantes de Roma queriam ser um "Augustus"

Então, Otaviano ou César Augusto decretou que todos fossem com suas famílias para se alistarem nas cidades de origem. E como José era da família do rei Davi, e, portanto, judeu, também teve que sair de Nazaré na Galileia, com sua esposa Maria, já grávida, e ir até Efrata ou Belém da Judeia para também se alistar. Nazaré ficava cerca de 120 Km de Belém. No extremo Norte da Palestina quase em divisa com a Síria. 
Mas você pode se perguntar: o que tem a ver o nascimento de Jesus com um ato político de Otaviano? - Pela lógica humana nada, pela lógica de Deus, tudo! - Pois o profeta Miqueias, setecentos anos antes de Cristo já havia profetizado que o Messias deveria nascer em Belém. (Miq 5, 2) - "E tu Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel meu povo!" - Deus age na história dos homens.
Assim sendo, Deus escolhe Maria e José, ambos de Nazaré, na Galileia, para serem os pais de Jesus. José era descendente do rei Davi, da raiz de Jessé. Casado com Maria assumiu ser o pai adotivo de Jesus, e como seu pai e para que se cumprisse a profecia e a promessa divina, aquela santa Família se dirigiu para Belém... Assim diz o texto de São Lucas (Lc2, 4 - 7): 
 ... (4) Também José subiu da Galileia para Nazaré, na Judeia, a cidade de Davi, chamada Belém. (5) para alistar com sua esposa Maria, que estava grávida. (6). Estando ali, completaram-se os dias dela. (7) E ela deu à luz a um filho primogênito, e, tendo envolvido em faixas colou-o num presépio, porque não encontraram lugar para eles em uma hospedaria. 
... Maria estava grávida, com seus nove meses, a viagem foi difícil, cansativa, tendo que pernoitarem pelo caminho. E quando chegaram a Belém, Maria já se encontrava em trabalho de parto. A cidade cheia, os hotéis cheios, não encontraram um lugar decente para Maria dar a Luz.
Tiveram que se contentar em se estabelecer em uma estrebaria, e ali, no meio dos animais, Jesus nasceu! (Fonte: http://elmandotoledo.blogspot.com.br/2011/12/o-verdadeiro-sentido-do-natal.html) – Posted by NLira