quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal enviada por Irmã Maria Therezia FDC


“A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos outros. Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura.” (EG 88).
Este laço indissolúvel entre a recepção do anúncio salvífico e um efetivo amor fraterno exprime-se nalguns textos da Escritura, que convém considerar e meditar atentamente para tirar deles todas as consequências. (...) A Palavra de Deus ensina que, no irmão, está o prolongamento permanente da Encarnação para cada um de nós.” (EG 179).
Cada ser humano é objeto da ternura infinita do Senhor, e Ele mesmo habita na sua vida. Na cruz, Jesus Cristo deu o seu sangue precioso por essa pessoa. Independentemente da aparência, cada um é imensamente sagrado e merece o nosso afeto e a nossa dedicação. Por isso, se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida. É maravilhoso ser povo fiel de Deus. E ganhamos plenitude, quando derrubamos os muros e o coração se enche de rostos e de nomes!” (EG 274).
Aprendamos a repousar na ternura dos braços do Pai. Continuemos no empenho total, mas deixemos que seja Ele a tornar fecundos, como melhor Lhe parecer, os nossos esforços.” (EG 279).
Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. (...) Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus.” (EG 286).
Há um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja. Porque sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam maltratar os outros para se sentir importantes. (...) Maria sabe reconhecer os vestígios do Espírito de Deus tanto nos grandes acontecimentos como naqueles que parecem imperceptíveis. É contemplativa do mistério de Deus no mundo, na história e na vida diária de cada um e de todos. (...) Esta dinâmica de justiça e ternura, de contemplação e de caminho para os outros faz dela um modelo eclesial para a evangelização. Pedimos-lhe que nos ajude, com a sua oração materna, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos, e torne possível o nascimento dum mundo novo.” (EG 288).
·ó·ó·ó·
Escolhi estas passagens da Exortação Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, para refletirmos em comum neste santo Natal de Jesus Cristo, desejando Sua presença em nossos corações.
Permaneçamos também neste Ano Novo no Amor de Deus que se fez ternura nascendo criança!

Irmã Maria Therezia FDC

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