quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Não havia lugar para acolher a Sagrada Família


Em Belém, ninguém quis acolher São José e a Virgem Maria, e com ela o Menino Deus. Neste fato, temos uma imagem da realidade espiritual de que, quando deixamos de acolher a Mãe, deixamos de acolher também o Filho. Como não havia outro lugar, a Santíssima Virgem “deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria”

Esta hospedaria é a imagem dos corações ingratos, que acolhem qualquer tipo de pessoas, mas não tem lugar para Deus. A este respeito, “Maria Santíssima disse a uma alma devota: Foi uma disposição divina que a mim e a meu Filho nos faltasse agasalho da parte dos homens, afim de que as almas cativadas pelo amor de Jesus se oferecessem a si próprias para o acolherem e o convidassem amorosamente a tomar morada em seus corações”. 

Depois de dois mil anos, Jesus Cristo continua a vir e procurar um lugar para nascer. Entretanto, quantas vezes não somos nós mesmos que não temos lugar para Ele, por que amamos muito mais as criaturas do que o Criador4? Por vezes, nossos corações são como uma péssima hospedaria, cheia de hóspedes das piores estirpes: egoístas, mentirosos, arrogantes, preguiçosos, amantes do prazer. 

Quantas vezes dizemos que não temos tempo para rezar, mas na correria do dia a dia temos tempo para tudo e para todos, menos para o Senhor do tempo? Por estas e outras razões que nos venham ao pensamento nestas reflexões, este Natal é um convite para que preparemos o nosso interior e acolhamos o Menino Jesus, que fará morada Sua em nossos corações


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