Estamos bem próximos do fim do ano, no início da semana haverá
a passagem de 2012 para 2013, mas precisamos interpretá-la não só como uma
simples mudança de ano, mas como uma necessidade de mudarmos de vida, de
situação. O fim do ano é um ótimo
momento para fazermos uma reflexão de vida sobre que fizemos de bom ou ruim no
ano. Precisamos realmente parar para respirar e rever em que atitudes
precisamos melhorar em 2013. Chegamos
ao fim de mais um ano em nossa bela sonata da vida. É preciso dar o comando de replay e
assisti-la outra vez, serenamente, ouvindo detalhes perdidos na correria, na
emoção dos acontecimentos: stacatos sutis, ligaduras ressonantes, fermatas
desconcertantes. Começa uma nova página. Quantos compassos
teremos? Que temas se repetirão? Que novos tons serão adotados? Que novas
frases musicais serão relidas, recriadas? Que outros instrumentos entrarão? Que
interpretação escolheremos dar? Que passos criaremos? Como faremos a leitura,
compasso a compasso? Deus sabe! E é nisso que reside nossa
tranquilidade, nossa confiança. Não conhecemos o que virá, mas pelos temas,
frases, harmonias e compassos, pelo ritmo e pelo tom já tocados, sabemos que,
tocada a quatro mãos, nossa composição será bela. O ritmo, por vezes sincopado,
combinará com soluços. O compasso em sua batida convencional, evocará a rotina,
que também revela beleza. As notas que voam, oração. As que ficam na memória,
contemplação. As que marcam a base, convicção. As que desenham a melodia,
inventividade. Deus sabe! Deus sabe! Deus sabe! Que a
proposta de uma vida alucinada não nos seduza. Que o ritmo da evangelização, do
amor, este, sim, seja alucinado, sem medida: Jesus tem sede, tem pressa. O
ritmo interior, porém, este seja aquele secreto, confiante, sábio, paciente
ritmo interior de Maria: “Deus sabe! Deus sabe! Deus sabe! Tudo passa! Deus
fica! Deus sabe! Para tudo há um tempo debaixo do sol. Não temo! Deus sabe!
Deus sabe! Deus sabe!” Neste ano, conceda-nos Deus dançarmos
tranquilos, ao ritmo interior do mistério da vida.
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