Foram celebrados neste mês de fevereiro, os beatos Francisco a Jacinta Marto, cuja vida
foi um contínuo apelo à conversão e à penitência pela salvação dos pecadores.
Por isso, na iminência do início da Quaresma, a vida dos dois irmãos Francisco
e Jacinta – que ficaram conhecidos, com a Irmã Lúcia, como os “três pastorinhos
de Fátima” – nos ajuda a repensar as nossas vidas e a fazer propósitos bem
concretos de penitência, de mudança de vida. Como a maioria de nós, os
pastorinhos eram católicos comuns. A segunda conversão dos três aconteceu a
partir de revelações privadas, que mudaram para sempre suas vidas e podem
também mudar as nossas.
Antes das aparições,
Lúcia, Jacinta e Francisco eram crianças católicas comuns, que moravam no
vilarejo de Aljustrel, na diocese de Leiria-Fátima, Portugal. Os pastorinhos
brincavam como todas as outras crianças, gostavam de jogos e de danças. Os três
viviam um catolicismo verdadeiro. Porém, como a maioria dos católicos, limitavam-se
ao mínimo necessário para cumprir suas obrigações. Mas, depois das aparições do
Anjo da Guarda de Portugal, em 1916, os três pastorinhos viveram uma conversão
radical de vida e passaram a fazer orações, penitências e sacrifícios pelos
pecadores. Em 1917, em uma de suas aparições, Nossa Senhora do Rosário
falou-lhes com voz e coração de mãe: convidou-os a oferecerem-se como vítimas
de reparação e ofereceu-se para conduzi-los, seguros, até Deus. “Foi então que
das suas mãos maternas saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se
imersos em Deus como quando uma pessoa ― explicam eles ― se contempla num
espelho”[1].
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