sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Francisco e Jacinta e o apelo à conversão

Foram celebrados neste mês de fevereiro, os beatos Francisco a Jacinta Marto, cuja vida foi um contínuo apelo à conversão e à penitência pela salvação dos pecadores. Por isso, na iminência do início da Quaresma, a vida dos dois irmãos Francisco e Jacinta – que ficaram conhecidos, com a Irmã Lúcia, como os “três pastorinhos de Fátima” – nos ajuda a repensar as nossas vidas e a fazer propósitos bem concretos de penitência, de mudança de vida. Como a maioria de nós, os pastorinhos eram católicos comuns. A segunda conversão dos três aconteceu a partir de revelações privadas, que mudaram para sempre suas vidas e podem também mudar as nossas.

Antes das aparições, Lúcia, Jacinta e Francisco eram crianças católicas comuns, que moravam no vilarejo de Aljustrel, na diocese de Leiria-Fátima, Portugal. Os pastorinhos brincavam como todas as outras crianças, gostavam de jogos e de danças. Os três viviam um catolicismo verdadeiro. Porém, como a maioria dos católicos, limitavam-se ao mínimo necessário para cumprir suas obrigações. Mas, depois das aparições do Anjo da Guarda de Portugal, em 1916, os três pastorinhos viveram uma conversão radical de vida e passaram a fazer orações, penitências e sacrifícios pelos pecadores. Em 1917, em uma de suas aparições, Nossa Senhora do Rosário falou-lhes com voz e coração de mãe: convidou-os a oferecerem-se como vítimas de reparação e ofereceu-se para conduzi-los, seguros, até Deus. “Foi então que das suas mãos maternas saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus como quando uma pessoa ― explicam eles ― se contempla num espelho”[1].


Nenhum comentário:

Postar um comentário