sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Reflexões de minha caminhada



 Demos graças a Deus!
“Bendize a Jahweh, ó minha alma, e tudo o que há em mim ao seu santo nome” (Sl 103,5).
Na aurora do meu Ano Jubilar, na celebração dos 50 anos de serviço a Deus, como religiosa, Filha do Amor Divino, tenho muito a agradecer a Deus! Ao longo de minha vida Sua inefável proteção, a suave e terna presença do Seu Amor me envolveram em cada momento, em cada etapa da minha caminhada.
Estas reflexões são como que um hino de louvor, de ação de graças por todas as maravilhas que em mim realizou!

FAMILIA

Nasci na véspera da Festa de Nossa Senhora das Neves, numa chuvosa madrugada de 04 de agosto, em meio a grande temporal que desabava sobre a cidade de Patos, Paraíba. As águas do rio Espinharas haviam crescido, encobrindo a ponte que ligava o bairro de São Sebastião ao centro da cidade. Meu pai não conseguiu chegar à casa da minha avó para que viesse assistir à minha mãe. Assim, fui trazida ao mundo pelas mãos de uma parteira cega, contou-me ele!
O temor de Deus, a absoluta confiança na Providência Divina e o cumprimento de Sua vontade encimavam as muitas virtudes que ornavam o coração da minha mãe. “Na minha casa e no meu coração há sempre lugar para mais um! Deus me deu, Deus me ajudará a criar!...” Era o que sempre dizia, em meio a nossa pobreza, cada vez que o lar era abençoado com um novo rebento. “Como oliveira frondosa na casa do Senhor”, ela deu a luz à 17 filhos; viu crescer e vencer na vida 13 e adotou ainda uma menina. Meu pai possui uma fé simples e ingênua como o seu próprio ser. Cada filho era também acolhido e recebido com uma alegria incontida. Quando um nascia no meio da noite, ele logo acordava todos os demais para ver e beijar o recém nascido, o novo irmão!... Isto nos ensinava a amar-nos uns aos outros. Como suas virtudes, posso destacar a fidelidade, a alegria no servir, a caridade e o grande coração que se sente sempre feliz quando a casa está cheia, abrigando filhos, netos, bisnetos e tataranetos. Na minha casa jamais faltou uma criança... e isto é uma bênção divina.
A grande e bela família com que Deus me envolveu foi a primeira escola de vida fraterna, de vida comunitária. Nela aprendi a amar, servir, perdoar, renunciar.... cada dia, uma nova lição. Minha mãe era a grande mestra, a grande pedagoga. Quando deixei meu lar para seguir o chamado de Deus, éramos somente nove: cinco meninas e quatro meninos, depois nasceram mais quatro meninas, completando o belo número de treze! Formamos uma família unida, alegre, “festeira”, com grande senso de solidariedade onde cada um sempre pensa nos demais, cada um que se formava devia ajudar na educação do que vinha depois... O amor e a alegria sempre circularam na nossa humilde casa. Costumamos dizer: “tocou em um, tocou em todos”.

VOCAÇÃO

Nos joelhos da minha mãe aprendi a rezar. Ela foi a minha primeira catequista. Posso afirmar também que ali nasceu minha vocação.
Na entrada da nossa casa havia um belo quadro do Coração de Jesus, que fora solenemente “entronizado” e que me lembrava constantemente a presença de Deus entre nós. Da porta de casa a gente podia divisar a grande cruz, a custódia que encimava a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, como uma flecha apontando para o céu.
As festas e as novenas em honra da nossa padroeira, os cantos e as procissões, as ladainhas e as bênçãos, a igreja envolvida pelo incenso que subia do altar para o Alto, enchiam também a minha alma que se sentia atraída e fascinada pelo Invisível!
Nas madrugadas costumávamos acordar para a Missa das Cinco. Sonolenta, eu acompanhava minha mãe e minha avó, muitas e muitas vezes. Meu coração se extasiava ao contemplar o céu ainda cheio de estrelas. Sempre fui atraída pelo Infinito. Muitas vezes eu me deitava à noite na calçada para admirar o céu, as estrelas. Até hoje fico a pensar se existe um céu mais belo que o céu enluarado e estrelado do sertão.
Exemplos de piedade, devoção, doação e serviço aos pobres ficaram impressos no meu coração pelo testemunho de minha mãe... Após incansáveis horas de aula, como professora que era, após longa caminhada sob um sol escaldante, voltando da escola lá no bairro de São Sebastião, chegando em casa, ainda encontrava tempo e força para costurar roupinhas para as crianças mais pobres que as suas... Membro da Liga Feminina da Ação Católica, minha mãe era também secretária daquela associação. Nas solenidades, festas e procissões era também a porta-bandeira da mesma. Cada segundo domingo participava das Manhãs de Formação no Colégio Cristo Rei, sempre sob a orientação de Pe. Fernando Gomes. Eu a acompanhava, mas ficava sentadinha na secretaria com uma das Irmãs, até o fim do encontro.
O ano de 1948 marcou o início de uma ausência de casa, a fim de continuar meus estudos na cidade de Fortaleza, em casa de meu tio que se dispusera a custear a minha educação, podendo assim ajudar à irmã carregada de filhos. Era o desabrochar da minha adolescência e os primeiros sinais da mão de Deus a me acenar. Embora fosse aluna de uma escola pública, o Instituto Educacional do Ceará, antiga Escola Normal, oferecia aulas de ensino religioso e retiro anual para suas alunas. Em frente a este colégio, do outro lado da rua, situava-se o grande colégio católico “Imaculada Conceição”. Era algo que me parecia misterioso e distante. Nas imediações, um orfanato me fazia entrever, muitas vezes a presença das Irmãs conduzindo as crianças em seus uniformes xadrez, passeando pelas calçadas, rumo à Praça do Ferreira. Sentia-me inquieta.
Num dos retiros, entre os muitos livros com que sempre alimentei meu espírito, caiu-me nas mãos a vida de Santa Louise de Marillac. Fiquei impressionada, poderia também eu dedicar a minha vida a Deus como Louise? A idéia aninhou-se no meu coração.
Concluído o 1° grau, minha mãe me trouxe de volta a Patos e fui estudar no Colégio Cristo Rei, cursando o 1° ano pedagógico. Como sempre, jamais me faltou um livro em minhas mãos. Uma das Irmãs me emprestou a “Imitação de Cristo”. A linguagem era difícil para mim, porém, muitas perguntas, muitas questões se levantaram do meu coração: o que fazer da minha vida? ”De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?” Era a questão da santidade, e eu disse: “quero ser santa”! Nos meus cadernos, desde as primeiras séries do ginásio, eu costumava escrever: “meu coração está inquieto, ó Deus, até que descanse em Ti!”. Realmente, a partir daí, tomei a decisão de seguir o chamado de Deus. “Deixa tudo e segue-Me”. Não por mérito meu, mas desde o berço Ele foi preparando a minha alma, foi-me seduzindo, deixando-me inquieta.


A decisão não foi bem acolhida em casa. Minha mãe me achava jovem demais, 16 anos, queria que eu esperasse até os 18! Meu pai se opunha terminantemente, não queria que eu saísse de casa, recusava-se a dar o consentimento para tal. Que fazer? Não sei como veio a idéia, decidi entrar em “greve de fome” até que obtivesse o SIM de ambos. Creio que a greve não foi além de 24 horas, minha mãe me chamou e disse que obteria a assinatura de meu pai para que eu pudesse partir... e, assim foi. Dura foi a despedida. Meu pai nem olhou para mim quando lhe pedi a bênção. Minha mãe me pressionava, perguntando se eu não tinha coração, se ele era de pedra e se era aquele o presente que eu lhe dava no dia do seu aniversário, 13 de maio de 1953, quando deixei meu lar, após o jantar! Meus avós maternos me levaram até o colégio de onde eu partiria para Natal-RN. Chorei amargamente ao abraçar cada um em casa, meus irmãos pequenos, mas a força de Deus me arrancou... A noite foi dura, escura. No dia seguinte, ao passar pela cidade, meus olhos ainda contemplaram a figura de meu pai que, cedinho, estava indo para o açougue... Ele me viu também e nossos olhares se fixaram até quando o carro me fez perdê-lo de vista... Meu coração dava voltas dentro de mim e chorei mais uma vez.

NOS CAMINHOS DE DEUS

Abraçando a Vida Religiosa, ao longo dos anos, pensava que todo esforço para progredir no caminho da perfeição, provinha de mim mesma. Percebi, um dia, que tudo provém de Deus e que “se o Senhor não construir a Sua casa, em vão trabalharão os construtores...” Aprendi a deixar-me conduzir por Ele, a escutar Sua voz nos acontecimentos da vida e a pedir-lhe a graça de responder SIM às suas pro + vocações que não têm sido poucas!... Descobri que os dons que Ele me concedeu tinham que ser postos a serviço do Reino! Nas minhas veias corria, pulsava, o ardor missionário, a grande paixão pela evangelização. Ele foi preparando e abrindo espaços para que eu me dedicasse à proclamação do Evangelho: no serviço às paróquias, na pregação de retiros, encontros, na formação de líderes, na Missão, no serviço à Congregação onde atuei como professora, Mestra de Postulante, Noviças, Junioristas, Superiora, Conselheira Provincial e Geral... Nestes últimos anos, as palavras do profeta Isaias têm norteado minha entrega nas mãos de Deus: “Eis-me aqui Senhor, eu vim para fazer a tua vontade”. È muito difícil a obediência, mas quero ser fiel ao que prometi. “Felizes aqueles que confiam no Senhor” (Sl 128, 1).
Olhando o caminho percorrido, vejo falhas, tropeços, infidelidades, mas Deus sempre foi fiel e jamais abandonou a obra em mim iniciada. Ele me teceu no seio materno e conhece fibra por fibra do meu ser (cf. Sl 138). Pondo a minha mão na Sua mão pude levantar-me e olhar nos Seus olhos, sentindo a confiança e a esperança em mim depositada e que perdura para sempre.

NOS CAMINHOS DA MISSÃO


Na minha alma, dois sentimentos sempre se misturam, se entrelaçam, de maneira muito forte: a sede de Deus, o amor ao silêncio e à contemplação e o apelo da Evangelização – testemunhar e proclamar o AMOR DIVINO.
O Concílio Vaticano II desencadeou uma avalanche de sentimentos que vieram sacudir a minha paz interior. As inquietações fervilhavam em meu coração como se fosse um ‘vespeiro’ atingido por um pé incauto no meio de um lajedo. Todas as minhas potencialidades missionárias latentes despertaram no meu íntimo, como uma torrente violenta que eu já não podia conter. Tive apenas que me deixar levar e procurar romper com tudo o que me prendia à uma Vida Religiosa que clamava por RENOVAÇÃO. Nas minhas mãos havia caído o livro “Promoção Apostólica da Religiosa”, do Cardeal Suenens que viera jogar mais lenha no fogo desencadeado. Outro acontecimento que abalava a todas que lutavam por mudanças, por renovações foram as participações nos Cursos por um Mundo Melhor” que se realizaram ao longo da década de sessenta!
Constatei o quanto eu poderia dar do ponto de vista religioso e apostólico se pudesse me abrir às perspectivas apostólicas que se descortinavam pouco a pouco como um novo horizonte para a Vida Religiosa. A experiência iniciada por Dom Eugenio de Araújo Sales, então Arcebispo de Natal, a de entregar paróquias às religiosas, iniciada em outubro de 1963, em Nisia Floresta-RN, batizada pelo povo de “IRMÃS VIGÁRIAS”  veio ao encontro dessas minhas inquietações. Compreendi que a Igreja começava a acionar essa força viva que eram as religiosas, colocando-as a serviço do povo de Deus. Após a conclusão de um curso de um mês sobre a importância desse campo que se abria para a vida religiosa, fui solicitada para integrar a Equipe Feminina do Mundo Melhor. Minhas superioras não me permitiram, não podiam liberar-me da Coordenação do Curso Cientifico no Colégio N. Sra das Neves, das aulas de Matemática, Física e Ensino Religioso do mesmo...
Um retiro anual pregado por Pe. Helio Campos para as alunas do Curso Científico naqueles anos, levantou enormes questionamentos tanto para elas, como para mim. Fruto dessa inquietude foi a mobilização de todas elas, como voluntárias, para um trabalho de final de semana em São Gonçalo do Amarante-RN, partindo para a evangelização nas ruas, quase sempre à noite, realização de Lucernários ou Oração da Noite, Estudos Bíblicos, enfermagem domiciliar, visitas aos doentes e atendimento ambulatorial num Postinho improvisado, ajudadas que fomos pelos acadêmicos de medicina, alguns deles namorados das minhas alunas. No campo educacional, dispuseram-se elas a se tornar Monitoras da Escola Noturna para empregradas domésticas no CNSN, à noite, a fim de que “no mesmo banco em que elas, as alunas, se sentavam, pudessem também sentar-se a sua empregada...”, para que fossem alfabetizadas, preparadas para os sacramentos... Era tudo o que pude conseguir para não ficar presa ao trabalho escolar, para dedicar-me ao apostolado direto, preparando assim a minha libertação total para a evangelização. Quando as Irmãs assumiram a Paróquia de São Gonçalo, esperei ser integrada à nova comunidade, tal não se deu. Continuei atuando ali somente nos fins de semana, concluindo as aulas no final do sábado e correndo para pegar o ônibus para São Gonçalo, voltando de lá no início da segunda feira para me jogar de novo nas salas de aula. “A minha hora não havia chegado...” A ocasião se apresentaria depois com um convite de Dom Eugenio Sales, agora Administrador Apostólico de Salvador, para que a Congregação assumisse uma Paróquia na periferia de Salvador. Abriu-se a comunidade, em Pirajá, a 3ª de uma série de paróquias entregues à religiosas, dentro de um grande projeto, o de abraçar toda a periferia de Salvador, como um cinturão, desde a Suburbana até Simões Filho, para uma evangelização e animação pastoral. Integrei então esta nova comunidade.
O trabalho consistia no desenvolvimento do sentido comunitário, preparando o nascimento das CEBs, treinamento e formação de líderes, estímulo à promoção humana, abertura de Clubes de Mães, de Jovens, catequese, cursos de artesanatos, alfabetização, profissionalizantes, projetos sociais, entre outros. Acrescia-se ainda a promoção da Evangelização, a organização do culto, a animação da liturgia... A Paróquia cresceu e fortificou-se, tornou-se “modelo” para muitas outras; abriu-se como campo de estágio para os alunos do ISPAC (Instituto Superior de Pastoral Catequética), recebeu visitantes e observadores de vários regionais da CNBB e ainda a visita ilustre do Cardeal Suenens, da Bélgica e do Cardeal Hermenegildo Florit, de Florença, Itália, entre os honrosos visitantes. Bispos e políticos visitaram nossa pequena, humilde e histórica Paróquia de São Bartolomeu, em Pirajá/Salvador-BA. Ao lado do trabalho pastoral, fui requisitada para trabalhar como secretária do Cardeal Dom  Eugênio de Araújo Sales e depois do Cardeal Dom Lucas Moreira Neves, dando expediente na parte da tarde no Palácio da Sé. Era um trabalho cansativo, mas me sentia feliz por trabalhar diretamente com a Hierarquia da Igreja e, além de prestar tão importante serviço à Igreja era também um meio de assegurar o sustento para a comunidade. Entre idas e vindas, foram mais de 15 anos a serviço da Igreja da Bahia, dedicados à formação, evangelização e desenvolvimento do povo simples, do povo humilde de Pirajá.
Em 1989, após ter sido eleita Vigária Geral da Congregação, deixei a Bahia para servir diretamente no Governo da Congregação, como Conselheira Geral, cargo que exerci de 1989 a 2001. Responsável, nesse período, pela área missionária, pude contribuir para a abertura e implantação da nossa Missão em terras africanas, Uganda, em 1998, realizando o grande sonho de nossa Madre Francisca Lechner, o de abrir uma missão na África. Parti com o primeiro grupo de Irmãs a abertura desta frente missionária e por lá permaneci durante três meses.


Concluída minha missão junto ao Governo Geral, voltando ao Brasil, fui convidada para integrar o grupo de Irmãs que abria um novo trabalho missionário em Basrreira-CE. Foi curta a minha permanência ali. De lá fui chamada pela Superiora Geral, para servir nos Estados Unidos, como Mestra de Noviças na Província “Holy Trinity”, ali atuando de 2003 até 2005. Antes de haver concluído a minha “Missão” nos Estados Unidos, a Superiora Geral, Irmã Lucyna Mroczek consultou-me sobre a possibilidade de abraçar uma nova missão, desta vez em Uganda, África, para exercer a função de Mestra de Noviças e, como me disse ela, “além da formação das primeiras Filhas do Amor Divino africanas, dar continuidade ao carisma da Congregação”. Fui tomada de surpresa ao receber tal empenho a esta altura da vida e perguntei-lhe: “É este o presente que você me oferece pelo meu Jubileu de Ouro?”  Ela me respondeu: “Não, este é o presente que você vai dar a Deus!... Não tive mais palavras. “Quando o mistério é grande demais, a gente não ousa desobedecer,  interrogar...”, somente silenciar e adorar! Obedeci, como Abraão, apoiando-me tão somente na Cruz abraçada há 50 anos pela minha Profissão Religiosa e, na fé e na confiança que o Senhor caminhava à minha frente, parti....


Assumir a Missão em Uganda foi como que chegar ao fim do meu caminho vocacional que foi-se fazendo cada dia mais exigente. Foi para mim, o poder alcançar o ÁPICE de tudo quanto divisei no despertar de minha juventude. Deus foi me conduzindo por caminhos, por veredas cada vez mais estreitas. Foi como que “beber do Cálice”, abraçando mais uma das provocações de Deus... Sentia-me pequena, fraca e temerosa, sem saber o que me aguardava. Só uma coisa me dava paz: saber que a OBEDIÊNCIA me conduzia para onde Deus me aguardava, onde me chamava... Há um versículo bíblico com o qual me identifico plenamente por associá-lo ao NOME que me foi dado na entrada do meu Noviciado: ÁQUILA. Gosto de rezar e repetir sempre com o salmista “É Ele quem sacia teus anos de bens e, como a da águia, tua juventude se renova” (Sl 103,5). E, no livro do Deuteronômio posso ler ainda “Como a águia que vela por seu ninho e revoa por cima dos filhotes, ele o tomou, estendendo as suas asas, e o carregou em cima de suas penas” (Dt 32,11).


Concluo, com um poema de Dom Helder Câmara que dá a sua visão do que seja MISSÃO: 

“Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso EU.
É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fôssemos o centro do mudo e da vida.
É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos: a humanidade é maior.
Missão é sempre partir, mas não devorar quilômetros. É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los.
E, se para encontrá-los e amá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo.”

Patos, Festa de Nossa Senhora da Guia, 24.09.2011


Irmã M. Áquila Vieira de Lucena, FDC


Felicidades Ir. Navegantes que Deus a abençoe sempre!

Sou Irmã Maria dos Navegantes de Melo, tenho 33 anos e nasci no dia 15 de agosto 1980 na cidade de Assú- RN. Sou filha do casal Maria do Carmo de Melo e Damião Inácio de Melo, os quais me educaram e me ensinaram os valores essenciais para a vida. A minha infância foi marcada por muita alegria e amor de toda a minha família. Fui crescendo neste lar onde havia desencontros, mas uma busca constante para vivermos juntos e em harmonia. Ao longo da caminhada começou despertar em mim o desejo de seguir Jesus Cristo mais de perto por meio da vida religiosa, aí conheci a congregação das Filhas do Amor Divino, a qual me encantou pelo carisma. Fiz o discernimento vocacional e decidi fazer a experiência na congregação, onde Deus me chamou a consagrar-me totalmente. Hoje me sinto feliz, pois isso não é um sonho, mas uma decisão em busca da felicidade, procurando viver de acordo com a máxima de Madre Francisca: Fazer o bem, alegrar, tornar feliz e conduzir ao céu.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sou como você me vê e algo mais!


Ir. Myriam Serrano Lyra

Neste conjunto de fotografia e autorretrato contemplamos um especial elaborado. Trata-se de Ir. Myriam Serrano Lyra (1917-2007) dialogando com  a sua autorepresentação. Um confronto com a realidade de si mesmo, com a sua verdade, talvez um diálogo com  Eu profundo, descobrindo e afirmando sua própria identidade. Expressa um possível encontro, bem parecido com ela: Sou como você me vê e algo mais.
 Conhecendo Ir. Miriam e, a partir da nossa convivência, no tempo em que foi Vice–Mestra da Candidatura e do Noviciado, mais tarde como coirmã na Comunidade do Colégio Nossa Senhora das Neves podemos pensar como Friedrich Nietzsche:  Há (neste especial elaborado) uma inocência na admiração: é a daquela a quem ainda não passou pela cabeça que também ela poderia um dia ser admirada. Admiramos e lhe agradecemos  por tudo quanto “pintou em  nossa alma”. Portanto, trilhando o caminho existencial de sua vocação, o autorretrato, alvo do seu próprio olhar, ganha apenas o sentido de um mapa de sua alma. Não se trata de narcisismo
É um olhar atento aos momentos de máxima inspiração, que brota de uma visão desinteressada do mundo. No estado estético, é indiferente se a contemplação do pôr do sol ocorre a partir de uma prisão ou de um palácio, se os olhos de quem vê pertencem a um mendigo ou a um rei, pois nesse instante a contemplação é impessoal; quem frui o belo é o claro olho cósmico. Assim, Ir. Miriam erigiu monumentos duradouros de paz de espírito. Tem-se aí um tipo especial de alegria estética  vinculada ao puro conhecer de seus caminhos.  É uma intuição puramente objetiva de um espírito direcionado pelo olhar oriundo de uma visão desinteressada do mundo. ( cfr SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação, pp. 265-72.).
Desta forma compreendemos também que o autorretrato não é um mero exercício estético, mas  proposta de um diálogo consigo mesmo, solitária em seu processo de individuação calmo e sereno. Assim,  comunica um conhecimento puro de sua trajetória, a artista numa alma de mulher consagrada. Os pensadores cristãos e muitos misticos afirmam  que o autoconheimento e o conhecimento de Deus, caminham lado a lado.
Quantas vêzes a ouvi dizer:Estar aqui no meu atelier, é estar em mim, conversando e brincando comigo e até rindo de mim mesma, das minhas macaquices, agradecendo e louvando a Deus, que é tão generoso comigo.  E assim ia captando o discurso do retrato humano.
No autorretrato ela mostra plasticamente o indivíduo como acentuação  da ideia de humanidade enquanto obra do Criador, imagem e semelhança de Deus.  Observando o seu rosto, seus olhos, os óculos, o pincel quase escondido, capta-se a expressão, o reflexo de um conhecimento que não é direcionado às coisas isoladas, parece que ela aprendeu a essência inteira do mundo e da vida. Na sua simplicidade, sem os requintes acadêmicos, mas intuitivamente, manifesta em sua obra a suprema sabedoria cultivada na fé.
 Percebemos na obra o Ápice de toda a sua arte. Aqui o tempo da  autora se mistura com o tempo da sua criação. Seu imaginário se move de um suporte a outro, ou seja, de si próprio para a fotografia e desta para a tela onde a linha delineia o que ela produz na autoimagem. Simultaneamente, consegue apresentar, em  rabiscos ou pinceladas , a lógica do visível a serviço do invisível. É a transfiguração e a interprenetação dos dois planos, humano e divino. A pintora e a mística, numa obra que demarca o mais fielmente possível  o papel desta Mestra da Fisionomia,  marca  de seu pensar estético.
            Outras tantas fisionomias de sua autoria  também  possuem  uma objetividade essencialmente expressiva em sua humanidade, que em nada deve aos rostos sagrados de Rafael. Todas parecem que fitam e querem dizer algo ao espectador. Assim, registrando perfeitamente a figura humana, Ir Myriam  conseguia capturar as características primordiais do personagem. No que reproduzia, estabelecia  por meio do contraste cromático, um jogo de textura a ponto de o espectador sentir como reais  o olhar, o sorriso, alguns traços da fisionomia e até o tecido das vestes.
 Então, de sua forma histórica, restaram para a posteridade outros significativos traços que, podem ser sintetizados aqui, na fotografia que sugerimos.  Através do rosto que é a moldura do seu ser, sua  presença humana  permanece viva  na imagem e na função que esta exerce. Muita coisa não é possível ver.  Mas visualizando  o autorretrato saltam  aos olhos grande naturalidade e realismo. Este é o legado plástico capaz de transcender do que ficou registrado na memória e nos corações de quem teve o privilégio de com ela partilhar a vida, os ideais e a missão, como “Filha do Amor Divino”. Ela tinha razão em dizer: Sou como você me vê e algo mais.

 Ir. Vilma Lúcia de Oliveira, FDC.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Infância Amor Divino - Natal " Homenageiam os Pais "

Foi celebrada no dia 10 de agosto a Missa de ação de graças em homenagem ao dia dos Pais do Colégio Nossa Senhora das Neves. A Celebração foi presidida pelo Padre Antônio com a participação do Diácono Dian Carlos ( ambos Filhos de Santana ), foi destacado como ponto forte na homilia a Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família .   



O IAD emocionou todos os presentes com a participação do coral na liturgia com os cantos e no final uma homenagem com a coreografia da musica "Canção do Papai" .  










 " Nenhuma Alegria sem um Obrigado a Deus "

Serva de Deus Madre Francisca Lechner 






sábado, 10 de agosto de 2013

Mais uma primavera de Irmã Gilvanete

Mais uma primavera chegou. . e com ela muitas alegrias ...
Sou natural de Macaíba-RN, filha de Francisco e Maria Francisca, tenho 4 irmãs sendo a mais velha.
Nesta cidade fui catequista e legionária juvenil de onde surgiu o desejo de conhecer a vida religiosa. Em seguida participei dos encontros vocacionais e ingressei no convento.
Em 1995 ainda noviça,  iniciei a missão evangelizadora de tornar visível  o amor de Deus no mundo passando pelas comunidades de Salvador- BA; Nova Cruz – RN; Fortaleza- CE; Maracanaú-CE; Araçaí-MG e atualmente Nova Cruz.
Durante este itinerário apostólico sublinho  o empenho missionário, o aprendizado humano e espiritual, a convivência fraternal, a assessoria e coordenação da Catequese, Juventude, professora da  Escola da Fé e Escola Catequética,  Infância Missionária, Pastoral Familiar e outros. Missão assumida com alegria e doação. Pois sou feliz e realizada na vocação de servir ao Reino de Deus.
Em 2005 fiz a profissão solene e no ano de 2010 ganhei um precioso presente: conclui o curso de Bacharelado em Teologia no Seminário da Prainha- Fortaleza. O qual me possibilita contribuir com  o processo formativo de agentes  pastorais, catequistas e outros  consolidando a formação espiritual e doutrinária do Povo de Deus.
Minha gratidão a Deus pelo dom da vida, a minha querida família, a comunidade religiosa e a Província.
Ir. Gilvanete

TODAS AS FILHAS DO AMOR DIVINO, ASSOCIADOS, JUVENTUDE AMOR DIVINO(JAD), INFÂNCIA AMOR DIVINO (IAD), SE UNEM EM LOUVOR E AÇÃO DE GRAÇAS PELO DOM DA VIDA DE IRMÃ GILVANETE.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Infância e Juventude Amor Divino - Natal / RN

IAD E JAD de Natal , se fizeram presentes em todos os momentos das festividades do aniversário do Colégio Nossa Senhora das Neves . Na noite da quermesse coloram barraca, e juntos crianças e jovens unidos trabalhando, seguindo Cristo nas pegadas de Madre Francisca " Nenhum trabalho sem boa intenção. "   

Fazer o bem , alegrar , tornar feliz e conduzir ao céu .
Serva de Deus Madre Francisca Lechner  

LOUVEMOS AO SENHOR PELO DOM DA VIDA DE IRMÃ FLAVIANA DO NASCIMENTO ROLIM,FDC

Ir. Flaviana do Nascimento Rolim nasceu no dia 06 de agosto na Cidade de Areia Branca – RN. É a segunda filha do casal Vital Horácio Rolim e Francisca Maria do Nascimento Rolim.
De família católica, participou do grupo de coroinhas onde sentiu o desejo de conhecer a Vida Religiosa.
Começou sua caminhada participando dos  encontros vocacionais com Irmã Maria Elza de Araújo e Irmã Vera Lúcia B. da Silva. Continuando até a entrada no aspirantado.
Hoje, como Juniorista, mora na comunidade  São José em Araçaí – MG onde realiza, junto com suas Irmãs de Comunidade, um belíssimo trabalho apostólico, principalmente com os jovens da região. 
É muito feliz na vocação que escolheu,  buscando sempre realizar o Projeto de Deus em sua vida, procurando cooperar com a Sua graça e responder fielmente aos Seus apelos para que Ele possa entrar em seu coração e na sua vida, transformando seu ser a cada dia. 


HOJE, TODAS AS FILHAS DO AMOR DIVINO, ASSOCIADOS, JUVENTUDE AMOR DIVINO(JAD), INFÂNCIA AMOR DIVINO (IAD), SE UNEM EM LOUVOR E AÇÃO DE GRAÇAS PELO DOM DA VIDA DE IRMÃ FLAVIANA. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

HOJE AGRADECEMOS AO SENHOR DOM DA VIDA DE IR. ÁGUIDA TRAJANIA DE BRITO MARQUES – NOVIÇA DO 2º ANO DAS FILHAS DO AMOR DIVINO

Nasceu na comunidade Mata Grande Distrito da cidade Imaculada, PB, no dia 1º de agosto de 1989. Cresceu numa família linda, muito católica e devota de Nossa Senhora, sendo a primeira filha de Maria Madalena Marques e José Ferreira Marques. Ficou órfã de pai aos três anos de idade, e, de mãe, aos 12 anos. Depois que seu pai faleceu, sua mãe foi morar em São Paulo.   No ano 2004, esta veio a falecer. Seu tio, juntamente com ela, acompanhou o caixão transportado de avião para sua terra natal.  Juntamente com sua irmã Daniele, passou a ser criada pelo seu avô materno - Sebastião Brito - que era viúvo, o qual as educou com esmero, seguindo a tradição familiar católica, assumindo o papel de pai e mãe.  Por isso são pessoas batalhadoras e esforçadas, tementes a Deus e de consciência reta. Desde cedo, ainda criança, Águida sentia algo diferente dentro de si e confidenciava a sua mãe que gostaria de se consagrar ao Senhor. Aos 17 anos sentiu o chamado forte de Deus confirmando sua vocação. Encontrou-se com Ir. Francisca Câmara de Melo, através de uma amiga. Ir. Francisca ajudou-a no seu discernimento vocacional. Ir. Eliane da Silva Rocha deu continuidade e mais tarde, Ir. Mara Rúbia de Araújo  encaminhou-a para a  Casa de Formação em Emaús, em 2010. Este ano, como noviça do 2º ano (2013), fez o seu primeiro estágio Apostólico na comunidade Nossa Senhora das Vitória, em Assu-RN. No segundo semestre do mesmo ano, retornou ao Noviciado ,conforme determina a nossa lei própria – as Constituições. Suas irmãs de Noviciado dão o seguinte testemunho de Ir. Águida: É uma pessoa muito orante, humilde, simples, disponível, alegre, discreta, prudente, digna de confiança.... As irmãs da comunidade, onde ela fez a experiência apostólica, confirmam estas virtudes de Ir. Águida e acrescentam: é uma jovem Irmã de grande espírito apostólico – missionário, de personalidade decidida, muito responsável, serviçal e com grande capacidade de perceber a necessidade do outro, tomando  decisões de iniciativa própria. Tem uma devoção especial a Nossa Senhora das Graças, a quem pediu que ocupasse o lugar de sua mãe, e também por Jesus Eucarística tendo-O como o centro de sua vida – sua vocação pessoal. Com esta intimidade profunda com Deus vem alimentando com firmeza e livremente a decisão de se entregar totalmente Àquele que seu coração tanto ama, através do voto de consagração nas dimensões da castidade, pobreza e obediência, vivendo assim o que ela sempre diz: “Encontrei Aquele que meu coração tanto ama”.
Todas as irmãs Filhas do Amor Divino, Associados, Juventude Amor Divino (JAD), Infância Amor Divino (IAD), amigos e familiares agradecem ao Senhor o dom da vida de Irmã Águida e rezam pela sua perseverança até o fim. 

sábado, 3 de agosto de 2013

Aniversariante do dia Irmã Rosa Lídia

Auto Biografia em versos de Irmã Rosa Lídia dos Santos 

A vida é um dom de Deus
Um mistério , a vocação.
Quem diria que até eu ,
Nascida lá no sertão
De uma família pobre ,
Tomasse o caminho nobre
Nessa grande embarcação !

De família numerosa ,
Nasci em nono lugar,
Recebi o nome Rosa
Diante do santo altar ,
Junto com os meus irmãos ,
Aprendi a oração
Que o cristão deve rezar

De minha mãe recebi ,
A armadura da fé
Aquela que me gerou
Foi uma grande mulher !
Com ela eu aprendi ,
O ensinamento feliz
De Jesus de Nazaré .

Tive alguns catequistas
Minha mãe foi a primeira ,
Também minha professora
Mulher cristã verdadeira .
Até um radio de pilha
Deixou mensagem que brilha
Para mim a vida inteira .

Morando em meio da mata
Não tinha outra opção
Ouvir o radio de pilha ,
Era minha diversão .
Assim a voz do Senhor ,
Pelos telhados chegou,
E inundou meu coração .

Aos 15 anos de idade
Descobri a vocação
Conheci as Josefinas ,
Foi grande a animação
Mas o meu pai me barrou
Causando tamanha dor
ao meu pobre coração.

Deixei o tempo passar
Como passa o peregrino,
Nesse tempo de espera
Conheci o Amor Divino ,
Com Celina Cavalcante
Dei mais um passo adiante
Até o Jesus Menino .

Ali eu fui encontrada
Como criança perdida
As irmãs me acolheram
Senti minha alma florida
Cada vez que ali passava,
A graça de Deus molhava
O jardim da minha vida.

Sete anos de espera
Pela graça do Senhor ,
Num dia de primavera
O meu pai me abençoou
Senti minha alma contente
E a chama do fogo ardente
Em mim não mais se apagou .

Hoje só tenho a dizer:
Meu Senhor muito obrigada
O tempo passou ligeiro
Já estou no meio da estrada ,
57 janeiro , e em  02 de fevereiro
30 só de consagrada.

 AS FILHAS DO AMOR DIVINO, ASSOCIADOS, JUVENTUDE AMOR DIVINO, INFÂNCIA AMOR DIVINO, AMIGOS E FAMILIARES PARABENIZA 
IRMÃ ROSA LÍDIA.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Homenageamos Irmã Auclécia



AS FILHAS DO AMOR DIVINO, ASSOCIADOS, JUVENTUDE AMOR DIVINO, INFÂNCIA AMOR DIVINO, AMIGOS E FAMILIARES AGRADECEM AO SENHOR O DOM DA VIDA DE
IRMÃ AUCLÉCIA MARIA DA CONCEIÇÃO.










Irmã Auclécia nasceu no Hospital da cidade de Sta. Teresinha (apenas nasceu lá, por ser o hospital mais próximo de sua casa).
Viveu toda sua vida, até entrar no Convento, na cidade de Imaculada Conceição,PB. Desde criança conservou o grande desejo de se consagrar ao Senhor.Sempre teve uma forte inclinação para as coisas de Deus.Aos 15 anos sentiu-se fortemente chamada para ser toda de Deus.
Descobriu as FILHAS DO AMOR DIVINO através de uma amiga que estudava com Irmã Francisca Emília na FIP (Faculdade Integrada de Patos).
Procurou se comunicar com Irmã Francisca que a acolheu com especial atenção e carinho. Esta foi sua animadora Vocacional por pouco tempo porque foi transferida.
Irmã Eliane da Silva Rocha deu continuidade ao processo de Acompanhamento Vocacional e a cativou profundamente, por seu testemunho de vida, seu amor à vocação e pela sua dedicação e incentivo. Irmã Eliane foi muito importante para o aprofundamento de sua vocação.
Atualmente faz parte da Comunidade Nossa Senhora das Vitorias em Assu,RN para onde foi transferida após os Primeiros Votos professados no dia 02/02/2013 com a idade de 23 anos.
Irmã Auclécia é dotada de grande espírito missionário e apostólico. É muito responsável, sempre alegre, sorridente, cativando a todos com seu modo de ser e de agir.
Seu testemunho pessoal: “O que mais amo na Congregação é a Mística da Totalidade e o Amor como Missão.”
Participou da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada recentemente no Rio de Janeiro, retornando à sua Comunidade cada vez mais entusiasmada pelo Amor Divino. Segundo ela, “O AMOR DIVINO A ENCANTA SEMPRE MAIS”.
Está iniciando o grupo de Jovens Amor Divino(JAD) no Educandário Nossa Senhora das Vitórias,Assu-RN, onde trabalha.

Desejamos a Irmã Auclécia que Sta. Teresinha, Padroeira das Vocações e por coincidência do Hospital onde ela nasceu, seja sua intercessora junto a Jesus para que ela cresça sempre mais nesta mística e missão que ela escolheu com tanto entusiasmo.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Hoje os Parabéns são de Irmã Ana Carla,fdc

De origem alagoana, Ir. Ana Carla de Melo Silva nasceu em Capela, a 1º de agosto de 1969 alegrando o lar do Sr. Mauro Miguel da Silva e Maria José de Melo Silva.
Conheceu as Filhas do Amor Divino através de Ir. Silvéria dos Santos, que passava férias com a família, em sua terra natal. A Ir. Silvéria expressou o seu desejo de torna-se religiosa e recebeu a devida ajuda para realizar a sua vocação.
Ir. Maria Antônia Franco foi sua animadora vocacional de modo que, aos 15 anos, foi para Currais Novos, a fim de fazer uma experiência comunitária, ao lado de mais nove vocacionadas, no Educandário Jesus Menino, sob a orientação da Ir. Fabíola da Soledade. Foram benéficos esses passos e após dois anos, ela veio para o Aspirantado na Casa de Formação. Teve como mestra do Postulantado Ir. M. Judith Vieira de Farias e do Noviciado Ir. M. Nivalda Vasconcelos Montenegro.
É uma pessoa piedosa, simples, sensata, discreta, de caráter firme e nobreza de alma. Tem um grande coração, aberto e pronto para ajudar a quem precisar e o que a faz ser uma pessoa humana, atenta às necessidades do outro. Cultiva grandes amizades com fidelidade, distinguindo-se por sua sinceridade. Além de sincera é uma pessoa de uma qualidade excelente: o dom de escutar e aconselhar ao crescimento humano – espiritual, como acontece com as noviças que lhe são confiadas.
Quando juniorista, foi transferida para o Educandário Nossa Senhora das Vitórias, fazendo o vestibular para Pedagogia. Cursou 2 anos de faculdade, no Campus Avançado Prefeito Valter de Sá Leitâo. Depois foi transferida para Emaús, a fim de ser introduzida no trabalho da formação, como auxiliar da Mestra de Noviças, deu continuidade ao curso de pedagogia, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, concluindo-o com êxito, obtendo o 1º lugar na turma, tornando-se assim, aluna laureada.
Logo após o término do curso de Pedagogia, no mesmo ano, foi enviada a Roma, pela então Superiora Provincial Ir. M. Nivalda V. Montenegro, a fim de se preparar para assumir o serviço como Mestra de Noviças de nossa Província. Em Roma, inicialmente, fez o curso de Teologia da Vida Religiosa, no Instituto de Teologia de Vida Religiosa, “Claretianum”, com a duração de dois anos. Em seguida, com o intuito de aprofundar melhor a sua formação, fez o Mestrado em Ciências da Educação – Pedagogia para a formação das vocações, na Pontifícia Universidade Salesiana, com duração também de dois anos.
Foi membro da comissão internacional para a elaboração da Ratio Formationis da nossa Congregação, como representante da Província.
Atualmente, está cursando, na UFRN uma especialização, em Língua Portuguesa: gramática, texto e discurso, tendo recebido uma bolsa de estudos da referida instituição.
Antes do Capítulo Geral recebeu a nomeação da Revma. Superora Geral – Ir. Lucyna Mroczek – para exercer a missão do serviço como Superiora Provincial. Que o Espírito Santo a ilumine em seus caminhos.

Hoje seus familiares, irmãs de congregação, Associados Amor divino e seus amigos desejam-lhe um feliz aniversário repleto de paz, alegria e amor.

Neocatecumenal: 5.000 jovens para a vida consagrada

Encontro vocacional Internacional depois da 
Jornada Mundial da Juventude desperta vocações

Cerca de 50.000 jovens de todo o mundo participaram nesta segunda-feira no Rio de Janeiro do tradicional Encontro vocacional organizado pelo Caminho Neocatecumenal . É normal que essa realidade eclesial faça este tipo de evento depois do Jornada Mundial da Juventude, para bem recolher alguns dos seus frutos.

O encontro foi presidido pelo arcebispo do Rio, Orani Tempesta e cinco cardeais: o arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, da Cracóvia, Stanislaw Dziwisz, de Boston, Sean O'Malley, de Sydney, George Pell e de São Paulo, Odilo Scherer. Também contou com a presença de 75 bispos e arcebispos e muitos catequistas itinerantes.
O Centro de Convenções Riocentro foi o local escolhido para a realização do grande evento, organizado pelos iniciadores e responsáveis a nível mundial do Caminho Neocatecumenal: Kiko Argüello, Carmen Hernández e o sacerdote Mario Pezzi. Os mais numerosos eram os peregrinos do Brasil, EUA, Itália e Espanha.
Depois de introduzir os cardeais e outros prelados, Argüello continuou com o anúncio do kerigma e acabou com o chamado vocacional para enviar padres missionários para a Ásia. À chamada responderam 3000 rapazes para ingressar no seminário e 2000 moças para a vida consagrada. Eles vão começar agora em seus respectivos países um processo para discernir se essa é a vocação para a qual Deus os chama.