quarta-feira, 4 de julho de 2012


agradecemos a deus pela presença
e o serviço das FDC no  mundo
Enviada à missão no Haiti
(América Central)

Eu, Irmã Rita Lori Finkler, Filha do Amor Divino, sinto-me tocada e chamada por Deus para a desafiadora missão de ser presença solidária, acolhedora e evangélica na devastada terra do Haiti. Desejo aproximar-me dos pobres e conviver com quem o terremoto de 2010 deixou sem-casa, sem-lar, sem-família, sem-terra e com uma vida de muito sofrimento. Os haitianos são um povo com uma história, cultura, valores, religiosidade,... e possuem muita determinação para lutar pela vida.
Busco encarnar em minha vida e missão a palavra bíblica: Eu vi e ouvi o grito de sofrimento do meu povo... e conheço suas dores (cf. Ex. 3,7), por isso, com liberdade no coração, respondo: Eis-me aqui! Envia-me, Senhor (cf. Is. 6,8b). Vislumbro o rosto de Jesus no rosto dos irmãos e irmãs necessitados do Haiti. Vou morar, por três anos, com a Comunidade Intercongregacional de Irmãs Brasileiras já em missão. Integrar-me-ei em projetos da missão já existentes, tais como: cultivo de horta comunitária – produção de alimentos; grupo de mulheres, crianças, jovens e gestantes; formação de lideranças e seminaristas; em diversas pastorais,... em tudo, buscarei amar, testemunhar e tornar visível o Amor Divino neste chão da missão.
A Igreja do Brasil, a Congregação das Irmãs Filhas do Amor Divino, a Província Nossa Senhora da Anunciação, de quem sou membro, mostram-se missionárias e me enviam em missão ao Haiti, no dia 25 de março de 2012.
Irmã, irmão, amiga, amigo,... acompanhe a gaúcha de Cerro Largo, RS, com sua oração, apoio, amizade, ajuda fraterna e econômica,... Convido Maria, Mãe e Protetora, a passar na frente para abrir portas e caminhos, cuidar e proteger a vida de teus filhos e filhas. Com a luz, o amor e a ternura de teu Filho Jesus, abençoa-nos, Pai.
Irmã Rita Lori Finkler, FDC(09.03.2012)

Especial festa no Generalato

Bendiga a Javé, ó minha alma e todo o meu ser ao Seu Nome Santo! Bendiga-O, ó minha alma e não esqueça nenhum de Seus benefícios! (Sl 103/102, 1).

No dia 15 de janeiro, na capela do Generalato, com grande júbilo, cânticos de louvor e de ação de graças, foi celebrado o Jubileu dos 50 anos de fidelidade e de doação generosa das nossas caríssimas: Irmã Sofia Kaiser desta Comunidade e a Irmã Laura Kunh da Comunidade Sagrado Coração de Jesus. A Celebração Eucarística, às 11h30min, presidida pelo Padre Paulo Lisboa, SJ orientador espiritual do Colégio Pio Brasileiro de Roma foi concelebrada pelo Capelão da Casa Geral, o Pe. Eugenio Borrotti. Dezessete (17) Filhas do Amor Divino participaram da solenidade. Além da Superiora Geral Irmã Lucyna Mroczek e todas as Irmãs do Generalato, reuniram-se em torno as jubilares também as Irmãs da Comunidade Sagrado Coração de Jesus do “Pio Brasileiro”: Irene Dalla Rosa, Erna Ida Reckziegel e Nelci Baumgratz (e o Irmão Jesuíta Lauro Eidt); Irmã Gordana Igrec, estudante em Roma e membro da Província Divina Providência, que acompanhou os cantos ao som maravilhoso do órgão; Irmã Jolanta Stefanów e Irmã Magdalena Bartkowiak da comunidade da “Villa Fidelis”. Após a comunhão, a Superiora Geral agradeceu ao Senhor pelo dom da vocação e da fidelidade das duas jubilares e convidou cada uma de nós a renovar o seu amor ao Divino Esposo que nos ama com amor eterno. Todas juntas recitamos a oração: Senhor tudo é Vosso no céu e na terra,… Depois da solene e bela Santa Missa e após os cumprimentos e saudações, foi servido um gostoso almoço, compartilhado num clima alegre e solene.
Dia 21 de janeiro, a grande Comunidade do “Pio Brasileiro” preparou uma solene Celebração Eucarística e um almoço festivo para celebrar o jubileu de Irmã M. Laura que em 2011 pela segunda vez, trabalha neste colégio. Irmã M. Sofia Kaiser - também jubilar - a Comunidade das Irmãs (Irene Dalla Rosa, Erna Ida Reckziegel e Nelci Baumgratz), cerca de cinquenta sacerdotes, Irmã Maria Dulce Adams, Vigária Geral, agradeceram mais uma vez a Deus a graça da fidelidade e os imensos benefícios recebidos durante estes 50 anos.
Irmã. Maria Dulce Adams, FDC

Jubileu de diamante na Casa Mãe

Na Província Austríaca existe uma “colônia brasileira” pela qual nós somos muito gratas a Deus e à Província “Nossa Senhora da Anunciação”. As missionárias do Sul do Brasil, na Europa, (Viena e Breitenfurt) reuniram-se no sábado, 14 de janeiro, com muitas Irmãs da Província em torno a uma jubilar especial - a Irmã M. Helene Huppes que celebrava o seu jubileu de 60 anos de profissão religiosa. Quem faz os votos, ainda jovem, tornar-se-á uma jubilar jovem.
Irmã Helene é uma destas. Ela fez os primeiros votos quando ainda não havia completado 19 anos.
Grande parte dos seus 60 anos de vida religiosa ela transcorreu na Europa, na Alemanha, a maior parte em “Francoforte” (Frankfurt am Main), onde foi o grande sustento de Irmã Bonaventura, sendo cozinheira para a comunidade e a escola materna e ponto de referência em resolver muitos problemas no convento e na paróquia. De lá se dirigiu a Essen onde - embora as suas pernas não a permitissem de mover-se tão bem - assumiu o compromisso de assistir os residentes solitários e depressivos do asilo, conduzindo-os na sua cadeira de rodas pelas sendas do jardim até que voltassem a sorrir. Não somente nós Irmãs, mas muitas pessoas lhe são gratas.
Agora ela vive na comunidade da Casa Mãe onde se empenha em tudo o que lhe é possível e, por ocasião das festas, alegra as Irmãs com doces muito gostosos. Antes deste grande dia devia superar problemas de saúde e alguma vez o seu estado de saúde nos causou grande preocupação. Todavia, para a festa já estava recuperada. A Celebração Eucarística foi presidida pelo pároco o Revdo. Pe. Pawol Dubovsky. Muitas Irmãs vieram das casas vizinhas.
A Superiora Provincial Irmã M. Emanuela Cermak pronunciou um belo discurso de congratulações e agradeceu a Irmã M. Helene e a Província do Sul do Brasil.
No mesmo dia a Irmã M. Digna Blochberger, Conselheira e Ecônoma Provincial celebrou o  seu aniversário. Agradecemos também a Irmã Adélia Maria Ruedell pelo seu empenho na Província Austríaca. Ela se despediu retornando definitivamente ao Brasil. Irmã Frida Neis celebrou o seu 78° aniversário e foi de férias para o Brasil - sua Pátria. No seu retorno retomou o cuidado das Irmãs doentes em Breitenfurt.
Após troca de cumprimentos seguiu o almoço festivo e a grande comunidade permaneceu demoradamente num alegre convívio.
E, viva a Jubilar!
E viva a Província “Nossa Senhora da Anunciação!
E viva a vida consagrada!
Não existe nada de melhor!
Irmã M. Magna Andre, FDC

Uganda – nova esperança
para o futuro na África

De 19 de janeiro a 06 de fevereiro/2012 a Superiora Geral Irmã Lucyna Mroczek, acompanhada pela Irmã M. Josefa Rapatz, Conselheira Geral, esteve na Uganda para a visita canônica. Graças a Deus a missão cresce e prospera não obstante os problemas que existem.
No dia 02 de fevereiro, na Jornada da Vida Consagrada, antes da Santa Missa, a Superiora Geral admitiu ao postulantado as candidatas Annah Ainembabazi e Olivia Tumushabe
As noviças do 1º ano e as postulantes

As postulantes: Justine Tumwebaze, Esther Asiimwe, Joycemary Nahabwe, Gertrude Among e Teddy Rose Odele que para nome religioso permanecem com o nome do batismo, receberam o hábito religioso e o véu branco. Em Kagando estão atualmente sob a direção da mestra Irmã M. Alaíde Miôr: as duas noviças do II ano e as cinco do I ano.
Irmã Paskazia Bushemere e Irmã Fedrick Komugisha renovaram os seus votos, por um ano, durante a celebração eucarística presidida pelo Padre Henry Vallet.
Nesta celebração estiveram presentes as Irmãs da comunidade de Kagando e de Rushooka, alguns sacerdotes e Irmãs de outras congregações, jovens interessadas na vida religiosa e ao ingresso em nossa Congregação, mas que deverão ainda concluir a sua formação escolar. Irmã M. Vedrana Ljubić, superiora em Kagando, é responsável pelas aspirantes, as candidatas e as junioristas e Irmã M. Angelika Chyla pelas postulantes que transcorrem o tempo do seu postulantado em Rushooka.
Graças a Deus, a nossa missão na Uganda cresce numericamente. Este foi o motivo pelo qual a Superiora Geral com Irmã M. Angelika e Irmã M. Josefa buscaram informações, em Kampala, sobre a possibilidade de fundar uma comunidade nesta capital. Neste tempo compramos a casa em Kampala, para a qual a Superiora Geral pediu ajuda financeira.
Queira Deus acompanhar esta missão com a sua bênção e enriquecê-la com novas vocações, a fim de que o carisma da nossa Congregação possa crescer fortemente radicado na terra africana e trazer bons frutos para a edificação do Reino de Deus e para a evangelização do povo.
Irmã M. Josefa Rapatz, FDC
Conselheira Geral 

REFLEXÃO PATRÍSTICA DIA 04/07/12

Do livro O Caminho da Perfeição, de Santa Teresa, virgem

(Cap. 30,1-5: Oeuvres complètes. Desclée de Brouwer, Paris, 1964, 467-468)
(Séc.XVI)

Venha a nós o vosso reino

Quem haverá, por mais irrefletido que seja, que, desejando fazer um pedido a uma
pessoa importante, não discuta consigo mesmo como lhe falará, de forma a lhe agradar e
não o aborrecer? Pensará também no que lhe irá pedir e para que fim, sobretudo quando
se trata de coisa tão importante, como a que nosso bom Jesus nos ensina a pedir. Na
minha opinião, é isso o mais fundamental.

Não poderíeis, Senhor meu, englobar tudo numa palavra e dizer: “Dai-nos, ó Pai, o que
for conveniente e adequado?” Assim nada mais seria preciso dizer a quem tudo conhece
com perfeição.

Isto na verdade, ó eterna Sabedoria, seria suficiente entre vós e vosso Pai, e foi assim
que orastes no Horto de Getsêmani. Vós lhe manifestastes vossa vontade e temor, mas
vos conformastes totalmente à sua vontade. Quanto a nós, Senhor meu, sabeis não
sermos tão conformados assim, como o fostes à vontade do Pai. Por esta razão, cumpre
pedir coisa por coisa. Deste modo, refletiremos antes se nos convém o que pedimos. Em
caso contrário, deixemos de pedi-lo. De fato, somos assim: se não nos for concedido o
que pedimos, este nosso livre-arbítrio não aceitará o que o Senhor nos der. Porque,
embora seja o melhor quanto o Senhor nos der, se não vemos logo o dinheiro na mão,
nunca pensamos ser ricos.
Por isso Jesus nos ensina a dizer as palavras com que pedimos a vinda de seu reino:
Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino. Admirai, minhas filhas, a
profunda sabedoria de nosso Mestre! Considero eu aqui – e para nós é bom entender – o
que pedimos com este reino. A majestade de Deus via que não podíamos santificar ou
glorificar como seria bom este santo nome do Pai eterno, de acordo como pouquinho
que podemos, a menos que sua Majestade não providenciasse, dando-nos aqui o seu
reino. Por isso o bom Jesus pôs um pedido ao lado do outro. Para entendermos o que
pedimos e quanto interessa pedirmos, importuna e ardentemente, e, além disso, fazer
tudo que estiver a nosso alcance para satisfazer àquele que no-lo dará, quero expor-vos
aqui o que sobre isso compreendo.

O supremo bem que me parece existir no reino dos céus é que já não se dá valor às
coisas da terra. Sendo assim, há um alegrar-se da alegria de todos, uma paz perpétua,
uma satisfação imensa em si mesmos por ver que todos engrandecem ao Senhor e
bendizem seu nome, sem ninguém mais o ofender com seus pecados. Todos o amam e
em seu coração não anseiam nada mais do que amá-lo, nem podem deixar de amá-lo,
porque o conhecem. É assim que o deveríamos amar também aqui, embora não o
possamos com toda esta perfeição e em sua essência. Pelo menos, nós o amaríamos
muito mais do que o amamos, se melhor o conhecêssemos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

IV Congresso das Filhas Do Amor Divino da Província Nossa Senhora da Anunciação 21 e 22/07/12


Correspondência de Ir. Maria Clara, osc e Ir. Judith Farias, fdc


 



Muito querida Irmã Judith,

Imperdoável o meu silêncio! Peço-lhe desculpa.


Depois de um mês de ausência as coisas amontoam-se, a ressaca pesa e tudo vai lentamente. Vivi um mês muito intenso. Procurei observar quanto pude os sinais de Deus e isso desgasta pela responsabilidade de querermos acertar, num tempo como o que vivemos. Agora já me sinto dentro da normalidade. Aquele mês, com tantas emoções, o pobre computador cerebral ressentiu-se um pouco.

Já me recompus.

Querida Irmã, obrigada pela sua companhia e oração. Senti muito a presença de Deus que nos acolheu requintadamente dentro dos parâmetros da Missão. Um povo que vive a sua religiosidade e anseia pela nossa presença orante. O Senhor Bispo desdobrou-se em atenções e disponibilidade. Os Sacerdotes não sabiam o que fazer por nós. Enfim, um mundo feito coração e acolhimento, mas um mundo totalmente diferente do que estamos habituadas.

As crianças, como bandos de passarinhos, a correrem para nós tão frágeis e entregues a si próprias, de sorriso rasgado e canto sempre vibrante. Como são diferentes das nossas crianças portuguesas. Enfim, um mundo novo que os nossos olhos contemplaram e nos arrebatou o coração, mas um mundo extremamente carente. Uma Diocese que começa a organizar-se. Tem dois anos de vida, muito rica em fé e dignidade. Um mundo que nos cativou pelo facto de nos sentirmos chamadas, tal como a Igreja, a virarmo-nos para os mais pobres.

Ainda não sei o que vai acontecer. Deus, estou certa, continuará a sua obra no discernimento que temos de fazer. Ele agirá e decidirá por nós. Eu já não tenho dúvida alguma de que é para avançar, tão evidentes os sinais que captei da vontade de Deus. No entanto é bom fazer um discernimento calmo, sereno e responsável. É um tremendo desafio e por isso deve ser a Comunidade a assumir conscientemente essa tão grande responsabilidade.

Acho que o que mais importa é rezar e entregar as nossas vidas para que sejam um contínuo hino de louvor, desagravo e acção de graças por Deus estar presente e não desistir do homem que redimiu e continua a redimir.

Junto três fotos em anexo.

Beijinhos e a minha imensa gratidão

Irmã Maria Clara, osc




REFLEXÃO PATRÍSTICA 03/07/12

Das Homilias sobre os Evangelhos, de São Gregório Magno, papa.

(Hom. 25,7-9:PL76,1201-1202)
(Séc.VI)

Meu Senhor e meu Deus !

Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio
(Jo 20,24). Era o único discípulo que estava ausente. Ao voltar, ouviu o que acontecera,
mas negou-se a acreditar. Veio de novo o Senhor, e mostrou seu lado ao discípulo
incrédulo para que o pudesse apalpar; mostrou-lhe as mãos e, mostrando-lhe também a
cicatriz de suas chagas, curou a chaga daquela falta de fé. Que pensais, irmãos
caríssimos, de tudo isto? Pensais ter acontecido por acaso que aquele discípulo estivesse
ausente naquela ocasião, que, ao voltar, ouvisse contar, que, ao ouvir, duvidasse, que, ao
duvidar, apalpasse, e que, ao apalpar, acreditasse?

Nada disso aconteceu por acaso, mas por disposição da providência divina. A clemência
do alto agiu de modo admirável a fim de que, ao apalpar as chagas do corpo de seu
mestre, aquele discípulo que duvidara curasse as chagas da nossa falta de fé. A
incredulidade de Tomé foi mais proveitosa para a nossa fé do que a fé dos discípulos
que acreditaram logo. Pois, enquanto ele é reconduzido à fé porque pôde apalpar, o
nosso espírito, pondo de lado toda dúvida, confirma-se na fé. Deste modo, o discípulo
que duvidou e apalpou tornou-se testemunha da verdade da ressurreição.

Tomé apalpou e exclamou: Meu Senhor e meu Deus! Jesus lhe disse: Acreditaste,
porque me viste? (Jo 20,28-29). Ora, como diz o apóstolo Paulo: A fé é um modo de já
possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem (Hb
11,1). Logo, está claro que a fé é a prova daquelas realidades que não podem ser vistas.
De fato, as coisas que podemos ver não são objeto de fé, e sim de conhecimento direto.
Então, se Tomé viu e apalpou, por qual razão o Senhor lhe disse: Acreditaste, porque
me viste? É que ele viu uma coisa e acreditou noutra. A divindade não podia ser vista
por um mortal. Ele viu a humanidade de Jesus e proclamou a fé na sua divindade,
exclamando: Meu Senhor e meu Deus! Por conseguinte, tendo visto, acreditou. Vendo
um verdadeiro homem, proclamou que ele era Deus, a quem não podia ver.

Alegra-nos imensamente o que vem a seguir: Bem-aventurados os que creram sem ter
visto (Jo 20,29). Não resta dúvida de que esta frase se refere especialmente a nós. Pois
não vimos o Senhor em sua humanidade, mas o possuímos em nosso espírito. É a nós
que ela se refere, desde que as obras acompanhem nossa fé. Com efeito, quem crê
verdadeiramente, realiza por suas ações a fé que professa. Mas, pelo contrário, a
respeito daqueles que têm fé apenas de boca, eis o que diz São Paulo: Fazem profissão
de conhecer a Deus, mas negam-no com a sua prática (Tt 1,16). É o que leva também
São Tiago a afirmar:A fé, sem obras, é morta (Tg 2,26).

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dedicação a educação


Dia 26 passado quem aniversariou foi a alagoana Irmã Mônica Muritiba, completando 86 anos. Desde 1974 que ela está no Educandário Jesus Menino de Currais Novos. Parabéns e que Deus lhe dê longuíssima existência.


Celebrações na Província
“Nossa Senhora das Neves”
Nordeste do Brasil

Ir. Betania, Ir. Aguida, a Superiora Provincial Irmã Nivalda e Ir.Auriane. 
A Província Nossa Senhora das Neves, no mês de fevereiro, com grande júbilo elevou ao Senhor sua prece de especial gratidão ao Senhor pelos inúmeros benefícios recebidos como expressão do seu amor fiel.

O primeiro destes benefícios foi a admissão ao Noviciado, no dia 1º de fevereiro, na Capela Santo Agostinho, em Emaús, das jovens: Irmã Ana Auriane Chaves Ramos, Irmã Betania Maria Ferreira de Freitas e Irmã Águida Trajânia de Brito Marques. A cerimônia de admissão ao Noviciado foi simples, mas bonita.

No dia 02 do mesmo mês, no auditório do Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, teve lugar a Concelebração Eucarística, presidida por Dom Matias Patrício de Macedo, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Natal, e concelebrada por Dom Heitor de Araújo Sales e dezenove (19) sacerdotes. Na ocasião, cinco (05) Noviças do 2º ano, emitiram os Primeiros Votos: Irmã Francisca Katiany Leitão Pimentel, Irmã Diana Cristina Melo do Nascimento, Irmã Edna Luiz dos Santos, Irmã Lindinalva Rodrigues Pereira e Irmã Ana Paula de Souza Albuquerque;
dez (10) Junioristas renovaram os Votos por um ano;
Irmã Juliana Alves Pimentel e Irmã Maria Rosilene da Costa Silva emitiram os Votos Perpétuos; e algumas Irmãs celebraram os Jubileus de Prata, Ouro e Diamante.

É motivo de júbilo e gratidão, celebrar a Fidelidade como expressão do amor, na vida daquelas Irmãs que se doaram totalmente a Deus e aos irmãos. Por tudo isso e por sermos suas filhas agradeçamos ao Senhor hoje e sempre.

Após a Santa Missa, foi oferecido um lanche para os celebrantes e um almoço em Emaús para os familiares e amigos das Irmãs.
Irmã M. Nivalda V. Montenegro, FDC,


                                                          Celebrações na Província
“Nossa Senhora da Anunciação”


“Nenhuma alegria sem um obrigado a Deus” (Me. Fundadora).

Nós, Filhas do Amor Divino, da Província Nossa Senhora da Anunciação, no dia 01.02. participamos da Oração das Laudes e agradecemos a Deus pelo dom da vocação das duas postulantes que foram admitidas ao Noviciado: Aline Catarina do Amaral Gambinni e Poliana Ribeiro da Costa Brandão.

Durante a Celebração Eucarística – neste mesmo dia - com júbilo e gratidão a Deus, o Senhor da VIDA, cinco Irmãs Junioristas fizeram a renovação da sua consagração religiosa.
Rezemos para que a sua profunda aspiração de serem verdadeiras Filhas do Amor Divino, segundo o coração do nosso Deus, seguindo Jesus Cristo o Sumo Bem da sua vida consagrada, torne-se sempre mais intenso e profundo!
No dia 02.02, data em que toda a Igreja celebra a solenidade da Apresentação de Jesus no Templo e a Vida Religiosa Consagrada, com imensa alegria, 15 Irmãs celebraram o seu Jubileu de Consagração Religiosa - 01 Irmã celebrou 25 anos de Consagração, 10 Irmãs celebraram seus 50 anos de generosa doação e 04 Irmãs celebraram os seus 60 anos de gratuita dedicação a Deus e aos irmãos e irmãs. Três Irmãs Jubilares não estiveram presentes, pois se encontram em missão na Europa e lá celebraram seu jubileu em datas diferentes. A Missa solene foi presidida pelo bispo emérito de Santo Ângelo - Dom Estanislau Amadeu Kreutz - e concelebrada por 08 Sacerdotes.

Dia 05.02. às 9h30min, na Comunidade Eclesial Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Vista Alegre, em Palmeira das Missões, RS, a Irmã Alda Andréia de Oliveira Abreu professou, publicamente, o seu SIM, para sempre, consagrando-se a Deus a serviço do Reino, como Filha do Amor Divino. A Santa Missa foi presidida pelo Padre D. Leoclides Dalla Nora, OSFS - congregação dos Oblatos de São Francisco de Sales.

Às 19h30min, do dia 12.02, na Comunidade Eclesial “Imaculada Conceição”, Paróquia São Pedro e São Paulo, em Canaã dos Carajás, no Pará, norte do Brasil, na sua terra natal, Irmã Rosemar de Araújo também fez a sua Profissão Perpétua a Deus, como Filha do Amor Divino.
A Santa missa foi presidida pelo bispo da diocese de Marabá, D. José Foralosso, SDB. Esteve presente a Superiora Provincial Irmã Zoeli Maria Pletsch, cerca de quinze Irmãs representando as cinco comunidades FDC no Pará e outras comunidades e, contou com a grande participação do povo, familiares e amigos.
Louvemos a Deus pelas sementes do Amor Divino que estas Irmãs semearam e que pela força do Espírito Santo frutificaram. Com coragem elas disseram o seu SIM e foram fiéis, como Filhas do Amor Divino. O Senhor sempre as sustente e as confirme na Sua graça divina para que possam continuar a revelar, a testemunhar o amor de Deus no mundo.
Irmã Dulce Bach Deves, FDC, secretária provincial




a alegria e a esperança 
da Congregação





Exprimimos nossa profunda gratidão a Deus pelos novos membros da Congregação, pelas noviças, as postulantes e pelas Irmãs que celebraram o jubileu da sua vida consagrada. A todas desejamos o crescimento na fé, por intercessão da Serva de Deus Madre Francisca Lechner e das Beatas Mártires do Drina.
ab     cd     ab     cd     ab

Celebrações na Bolívia
Queremos compartilhar, com vocês, as nossas alegrias e agradecer à Superiora Geral, à Superiora Provincial e a todas as Irmãs pelo apoio espiritual. Todas as festas se realizaram no recolhimento e gratidão a Deus pelo dom da vida e da vocação na Congregação das Filhas do Amor Divino.
Dia 05 de janeiro 2012, na catedral “São Pedro” fizeram a sua profissão perpétua as Irmãs Ines Balderama Maturano e M. Catalina Berna Lopez Rojas.
<!--[if !vml]-->

A Santa Missa foi celebrada pelo nosso bispo Jorjge e concelebrada pelo pároco Pe. Antonio, o Pe. Juan Carlos, o Pe. Lionel da Misque e o Pe. Krispino, reitor do Seminário diocesano de Cochabamba. Desta participaram as Irmãs das nossas três comunidades, as famílias das Irmãs professas, conhecidos e amigos da nossa Congregação.
Na homilia o bispo referiu-se ao nosso carisma e à missão da Congregação. Viver o carisma significa dar testemunho da missão com a vida quotidiana, ir ao encontro dos necessitados e empenhar-se no caminho da santidade. Salientou que a situação do nosso país é difícil e por isso devemos ser fiéis e perseverantes até o fim - nas provas e perseguições - como as nossas Mártires do Drina. As Beatas Mártires nos convidam a ser verdadeiras Filhas do Amor Divino, vivendo os votos com amor e amando o próximo.
<!--[if !vml]-->
O bispo manifestou alegria porque estas duas Irmãs que professaram os votos perpétuos estão sendo um dom para a nossa Prelazia no 50° aniversario da sua existência. Enalteceu o trabalho das nossas Irmãs entre os mais necessitados no hospital e no internato. Pediu aos presentes para rezarem por novas vocações sacerdotais e religiosas.
No dia 06 de janeiro foi admitida ao postulantado a candidata Quenia, e durante a santa missa Irmã Julia Flores Laime e Irmã Elena Herbas Beccera renovaram a sua profissão temporária.
À tarde, em Cochabamba, foram admitidas ao noviciado as Irmãs Lidia Pardo Balderrama e M. Cristina Molina Delgadillo.
Expressando a nossa gratidão por todas as graças recebidas, recomendamos às vossas orações a nossa missão e de modo particular as nossas jovens em formação e as novas vocações.
“Não consigo Te agradecer, Senhor, porque as minhas palavras são muito pequenas. Eu Te peço: aceita o meu silêncio e ensina-me a agradecer-Te com a minha vida”.
Irmã M. Mariola Furgała, FDC

Queremos agradecer à Superiora Geral, à Superiora Provincial e a todas as Irmãs, de modo especial às Irmãs da Bolívia, pelas orações e por nos terem acompanhado durante a formação até a profissão perpétua. Proferindo o nosso “sim” para toda a vida, ficamos muito impressionadas porque, agora, no nosso país, os tempos são difíceis, mas com a ajuda de Deus e sustentadas pelas vossas orações, podemos enfrentar tudo. Queremos fazer o bem, doar alegria, tornar feliz e conduzir ao céu.
Irmã Ines Balderama Maturano, FDC
Irmã. M. Catalina Berna Lopez Rojas, FDC


REFLEXÃO PATRÍSTICA 02/07/12

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
(Serm. 47,1.2.3.6,De ovibus: CCL41,572-573.575-576)
(Séc.V)

É ele o Senhor, nosso Deus;
nós, povo de suas pastagens

As palavras que cantamos contêm nossa declaração: somos ovelhas de Deus, porque ele
é o Senhor nosso Deus, que nos fez. Ele é o nosso Deus, nós somos o povo de suas
pastagens e as ovelhas de suas mãos. Não foram os pastores que fizeram suas ovelhas,
não foram eles que criaram os animais que levam a pastar. Mas o Senhor, nosso Deus,
por ser Deus e criador, foi ele mesmo que fez para si as ovelhas que possui e que
apascenta. Não foi um a criar aquelas que ele apascenta, nem outro a apascentar as que
criou!

Declaramos, pois, neste cântico, que somos as suas ovelhas, o povo de suas pastagens,
as ovelhas de suas mãos. Ouçamos agora o que nos diz, a nós, a suas ovelhas. Primeiro,
ele falava aos pastores; agora, porém, fala às ovelhas. Postos entre os pastores, nós
ouvíamos as suas palavras com tremor, e vós, com segurança. Que acontece nestas
palavras de hoje? Será que por alternância, nós com segurança, vós, com tremor?
Absolutamente não. Primeiro porque, se somos pastores, o pastor ouve com tremor não
apenas o que é dito aos pastores, mas também o que se diz às ovelhas. Se ouve tranquilo
o que se diz às ovelhas, pouco se importa com elas. Em seguida, e já o dissemos à vossa
caridade, há duas coisas a considerar em nós: uma, que somos cristãos; outra que somos
prelados. Por sermos prelados, somos contados entre os pastores, se formos bons. Por
sermos cristãos, convosco também somos ovelhas. Portanto, quer fale o Senhor aos
pastores, quer fale às ovelhas, temos de ouvir tudo com tremor, sem que diminua a
solicitude de nosso coração.

Ouçamos então, irmãos, a razão pela qual o Senhor castiga as ovelhas más e o que
promete às suas. E vós, assim diz, sois minhas ovelhas. Antes do mais, que felicidade
ser do rebanho de Deus, tão grande que se alguém nela pensar, irmãos, até mesmo nas
lágrimas e nas tribulações de agora, lhe vem imensa alegria. De quem foi dito: Que
apascentas Israel, é aquele mesmo de quem se diz: Não cochilará nem há de dormir
quem guarda Israel. Por conseguinte, ele vigia sobre nós acordados, vigia sobre nós
adormecidos. Se, pois, o rebanho de um homem se sente seguro pelo pastor homem, que
segurança não deve ser a nossa por ser Deus mesmo que nos apascenta, e não apenas
porque nos alimenta, mas também porque nos fez?

Vós, ovelhas minhas, assim diz o Senhor Deus: eis que distingo entre ovelha e ovelha,
entre bodes e cabritos. Que fazem aqui no rebanho de Deus os cabritos? Nas mesmas
pastagens, nas mesmas fontes e, no entanto, cabritos destinados à esquerda se misturam
aos da direita. São tolerados antes de ser separados. Provam a paciência das ovelhas à
semelhança da paciência de Deus. Ele fará, sim, a separação, uns à esquerda, outros à
direita.

domingo, 1 de julho de 2012


REFLEXÃO PATRÍSTICA DIA 01/07/12

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo

(Sermo 295,1-2.4.7-8:PL38,1348-1352)
(Séc.V)

Estes mártires viram o que pregaram

O martírio dos santos apóstolos Pedro e Paulo consagrou para nós este dia. Não falamos
de mártires desconhecidos. Sua voz ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos
confins do mundo a sua palavra (Sl 18,5). Estes mártires viram o que pregaram,
seguiram a justiça, proclamaram a verdade, morreram pela verdade.

São Pedro, o primeiro dos apóstolos, que amava Cristo ardentemente, mereceu escutar:
Por isso eu te digo que tu és Pedro (Mt 16,19). Antes, ele havia dito: Tu és o Messias, o
Filho do Deus vivo (Mt 16,16). E Cristo retorquiu: Por isso eu te digo que tu és Pedro e
sobre esta pedra construirei minha Igreja (Mt 16,18). Sobre esta pedra construirei a fé
que haverás de proclamar. Sobre a afirmação que fizeste: Tu és o Messias, o Filho do
Deus vivo, construirei a minha Igreja. Porque tu és Pedro. Pedro vem de pedra; não é
pedra que vem de Pedro. Pedro vem de pedra, como cristão vem de Cristo.

Como sabeis, o Senhor Jesus, antes de sua paixão, escolheu alguns discípulos, aos quais
deu o nome de apóstolos. Dentre estes, somente Pedro mereceu representar em toda
parte a personalidade da Igreja inteira. Porque sozinho representava a Igreja inteira,
mereceu ouvir estas palavras: Eu te darei as chaves do Reino dos Céus (Mt 16,19). Na
verdade, quem recebeu estas chaves não foi um único homem, mas a Igreja una. Assim
manifesta-se a superioridade de Pedro, que representava a universalidade e a unidade da
Igreja, quando lhe foi dito: Eu te darei. A ele era atribuído pessoalmente o que a todos
foi dado. Com efeito, para que saibais que a Igreja recebeu as chaves do Reino dos
Céus, ouvi o que, em outra passagem, o Senhor diz a todos os seus apóstolos: Recebei o
Espírito Santo. E em seguida: A quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados; a
quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos (Jo 20,22-23).

No mesmo sentido, também depois da ressurreição, o Senhor entregou a Pedro a
responsabilidade de apascentar suas ovelhas. Não que dentre os outros discípulos só ele
merecesse pastorear as ovelhas do Senhor; mas quando Cristo fala a um só, quer, deste
modo, insistir na unidade da Igreja. E dirigiu-se a Pedro, de preferência aos outros,
porque, entre os apóstolos, Pedro é o primeiro.

Não fiques triste, ó apóstolo! Responde uma vez, responde uma segunda, responde uma
terceira vez. Vença por três vezes a tua profissão de amor, já que por três vezes o temor
venceu a tua presunção. Desliga por três vezes o que por três vezes ligaste. Desliga por
amor o que ligaste por temor. E assim, o Senhor confiou suas ovelhas a Pedro, uma,
duas e três vezes.

Num só dia celebramos o martírio dos dois apóstolos. Na realidade, os dois eram como
um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo
testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu. Celebramos o dia festivo consagrado
para nós pelo sangue dos apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos,
os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos.