quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A Mãe de Deus e a maternidade da Igreja

A Igreja “torna-se mãe […] pela fiel recepção da palavra de Deus”. Como a Virgem de Nazaré, que foi a primeira a acreditar, acolhe a Palavra de Deus que lhe foi revelada na Anunciação e permanece fiel a ela em todas as provações até à Cruz, da mesma forma, a Igreja também se torna mãe quando acolhe com fidelidade a Palavra de Deus e, pela pregação e pelo Batismo, gera para uma vida nova e imortal os filhos, concebidos por obra do Espírito Santo e nascidos de Deus.

Esta vocação materna da Igreja foi expressa de modo particularmente vívido pelo Apóstolo dos Gentios na Carta aos Gálatas: “Meus filhinhos, por quem sofro novamente as dores de parto, até que Cristo não se tenha formado em vós”! Nestas palavras de São Paulo, percebemos a “consciência que tinha a Igreja primitiva da função maternal, que andava ligada ao seu serviço apostólico entre os homens. Tal consciência permitia e constantemente permite à Igreja encarar o mistério da sua vida e da sua missão à luz do exemplo da Genetriz [Mãe] do Filho de Deus, que é ‘o primogênito entre muitos irmãos’.

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