sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

São João Bosco: pai e mestre da juventude

Títulos são o reconhecimento da sua santidade por parte da autoridade eclesiástica

Na proximidade das celebrações do bicentenário do nascimento de Dom Bosco, parece oportuno recordar dois títulos atribuídos a ele, que evidenciam alguns aspectos da sua amável humanidade e da sua fecunda atividade de padre educador e pastor.
Na linguagem familiar salesiana, estes dois títulos – pai e mestre da juventude foram atribuídos quase espontaneamente a Dom Bosco, antes ainda da aprovação pontifícia da Sociedade de São Francisco de Sales (19 de fevereiro de 1869). São considerados justos sinais de reconhecimento e afeto por aquilo que ele realizava no plano humano, cultural e espiritual em favor dos jovens.
Com o encaminhamento do processo de beatificação de Dom Bosco, os dois títulos foram introduzidos em algumas orações dirigidas a ele e, após o reconhecimento da sua santidade por parte da autoridade eclesiástica, foram inseridos também na liturgia própria da festa.
Em 1988, na conclusão das celebrações relativas ao primeiro centenário da morte de Dom Bosco, na Carta Centésimo Exeunte, dirigida ao reitor-mor dos salesianos, João Paulo II atribuía a Dom Bosco os títulos de pai e mestre da juventude, estabelecendo na prática que, com esta qualificação oficial, fosse invocado e honrado em toda a Igreja.
Como escreveu o padre Egídio Viganò, com essa qualificação o papa quis ressaltar em Dom Bosco: “O seu estilo de santidade: o amor ativo; a sua escolha do campo apostólico: a juventude; a sua estratégia de compromisso: o Sistema Preventivo; o seu programa de ação: a educação; o segredo do seu êxito: a perspicaz intuição do coração juvenil” (Atos do Conselho Geral LXX (1989), n. 329, p. 6).
Quando Deus escolhe alguém para uma missão específica, ele o enriquece com um dom de graça ou carisma para que a pessoa possa levar a bom êxito o desígnio de Deus a seu respeito. Isto ocorreu também com Dom Bosco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário