Papa pede
que sacerdotes criem uma cultura da misericórdia

Na
reflexão intitulada "O bom odor de Cristo e a luz de sua
misericórdia", o Santo Padre refletiu
sobre as obras de misericórdia na sua dimensão social, no amor pelos pobres, na
postura do sacerdote no confessionário e exortou à criação de uma "cultura
da misericórdia".
Francisco
recordou, inicialmente, que “as obras de misericórdia estão muito ligadas aos
‘sentidos espirituais’, que nos abrem para uma maior sensibilidade à vida,
percebendo os necessitados existentes ao nosso redor.
Servindo
os pobres – disse o Papa – “somos o bom odor de Cristo” e isto “é
distintivo da Igreja; sempre o foi”.
‘O amor
pelos pobres – afirmou o Santo Padre – é o sinal, a luz que faz com que as
pessoas glorifiquem o Pai. E é isto que o povo aprecia no Padre: se cuida dos
pobres, dos doentes, se perdoa os pecadores, ensina e corrige com paciência”:
Desapego das riquezas
“O
nosso povo perdoa muitos defeitos nos padres, exceto o de serem agarrados ao
dinheiro, o povo não perdoa. E não é tanto pela riqueza em si, mas porque o dinheiro
nos faz perder a riqueza da misericórdia. O nosso povo pressente os pecados que
são graves para o pastor, que matam o seu ministério porque o transformam num
funcionário ou, pior, num mercenário, e, diversamente, os pecados que são, não
diria secundários, mas possíveis de suportar, carregar como uma cruz, até que o
Senhor finalmente os purifique, como fará com a cizânia. Ao contrário, o que
atenta contra a misericórdia é uma contradição principal: atenta contra o
dinamismo da salvação, contra Cristo que «Se fez pobre para nos enriquecer com
a sua pobreza»”.
(Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2016/06/02/criar_uma_cultura_da_miseric%C3%B3rdia_pede_papa_aos_sacerdotes/1234397)
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