No
itinerário espiritual do Rosário, fundado na incessante contemplação – em
companhia de Maria – do rosto de Cristo, este ideal exigente de
configuração com Ele, alcança-se através do trato, do relacionamento,
podemos dizer “amistoso”. Este introduz-nos de modo natural na vida de
Cristo e como que nos faz “respirar” os seus sentimentos. A este respeito
diz o Beato Bártolo Longo:
“Tal
como dois amigos, que se encontram constantemente, costumam configurar-se
até mesmo nos hábitos, assim também nós, conversando familiarmente com
Jesus e a Virgem, ao meditar os mistérios do Rosário, vivendo unidos, uma
mesma vida pela Comunhão, podemos vir a ser, por quanto possível à nossa
pequenez, semelhantes a Eles, e aprender destes supremos modelos a vida
humilde, pobre, escondida, paciente e perfeita”.
O
Rosário transporta-nos misticamente para junto de Maria, Mãe dedicada a
acompanhar o crescimento humano de Cristo na casa de Nazaré. O que
permite-lhe educar-nos e plasmar-nos, com a mesma solicitude, até que Cristo
esteja formado em nós plenamente (cf. Gal 4, 19).
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