Eu moro no Congo. Sou de origem muçulmana. Após o nascimento do meu
filho, durante nove anos eu não conseguia engravidar. E, estando muito
triste, devido a mais um aborto espontâneo, no ano de 2005, como eu estava
de férias, em Paris, sem muito pensar, decidi ir a Lourdes. Eu não sabia
absolutamente nada sobre aquela cidade.
Estando na gruta, como eu era muçulmana, não tinha a menor noção do
que era rezar um terço. Mas eu acreditava na Virgem Maria. Sentei-me e
fiquei contemplando a Santa. E ficava pensando: “Senhor, Tu permitiste que
eu fizesse esta longa viagem e agora que aqui estou, desejo que a tua
vontade seja feita e nada além da tua vontade”. Em seguida, fui às piscinas
e fontes de Lourdes, antes de embarcar no trem que me levaria de volta a
Paris.
Retornando ao Congo, eu não estava me sentindo bem. Então, consultei
meu médico e ele disse que eu estava grávida. Eu não acreditei no que
estava a ouvir. Foi uma notícia maravilhosa para mim. Minha filha nasceu no
dia 21 de abril de 2006.
No verão seguinte, eu a levei para Lourdes para agradecer a Maria. E
foi em Lourdes que nasceu a minha conversão. Agora sou batizada e recebo a
Comunhão. Sou muito grata à Virgem Maria, pela sua presença em meu lar.
Obrigado Mãezinha Maria. (Publicado pelo Jornal das Graças – Lourdes maio/2016)
(Posted by NLira)
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