terça-feira, 18 de outubro de 2016

Padres, mártires e freira são proclamados novos santos católicos

O papa Francisco declarou neste domingo (16) dois mártires, quatro padres e uma freira santos da Igreja Católica, afirmando que todos eles tinham um "coração generoso e inabalável".
Retratos dos santos em tapeçaria e pendurados na fachada da Basílica de São Pedro ondulavam com a brisa sobre a praça principal no Vaticano, onde Francisco conduziu a cerimônia.
O papa foi aplaudido pelos peregrinos ao ler os nomes dos novos santos, definidos pela igreja como santos tanto em vida quanto, agora, no céu e que podem interceder agora junto a Deus para fazer milagres --sendo necessários dois deles para declarar a santidade.
Mauricio Macri, presidente da Argentina, terra natal do papa, participou da cerimônia, na qual Francisco santificou o padre argentino José Gabriel del Rosario Brochero.
Brochero montou em uma mula e saiu em torno de uma vasta região da província de Córdoba pregando e construindo escolas, igrejas e ruas. Ele 'cheirava a ovelhas', disse o Vaticano, referindo-se ao chamado de Francisco para que os sacerdotes se comportem como pastores.
Enquanto visitava os doentes, ele contraiu lepra e morreu em 1914.
Dois mártires também foram adicionados à lista da Igreja de mais de 10 mil santos. Aos 14 anos de idade, José Sanchez del Rio foi torturado e morto a tiros em 1928, quando se opunha ao regime anticatólico em seu México natal.
O segundo, Salomone Leclerq, pertencia a uma ordem religiosa na França, onde foi morto durante a revolução de 1792.
A freira francesa Elizabeth Catez, conhecida como irmã Isabel da Trindade, morreu aos 26 anos, em 1906, de um raro distúrbio da glândula supra-renal que, até então, era incurável.
O bispo espanhol Manuel González Garcia, que ficou conhecido como o "bispo do Tabernáculo" depois de uma experiência mística em uma igreja perto de Sevilha, também foi santificado, juntamente com os padres italianos Ludovico Pavoni e Alfonso Maria Fusco, fundadores de congregações religiosas e que trabalharam com os pobres no século 19.

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