Neste sábado (12), durante a Santa
Missa celebrada às 9 horas da manhã, foi promulgado o decreto da Congregação
para os Bispos, que concede ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição
Aparecida o título de Igreja-Catedral. O título foi concedido por Monsenhor
Marcel Smejkal, delegado do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni
d’Aniello. A celebração foi presidida pelo Cardeal Dom Raymundo Damasceno
Assis, Arcebispo de Aparecida (SP), que agora tem sua Cátedra no Santuário.
A
transferência do título de Catedral de Guaratinguetá para Aparecida
Em nota
oficial, Dom Raymundo Damasceno Assis esclarece que, “com a transferência, fica
extinto o título de Catedral do templo dedicado a Deus, em honra de Santo
Antônio, na cidade de Guaratinguetá, passando, então, o Santuário Nacional de
Nossa Senhora Aparecida ao grau e dignidade de Igreja-Catedral da mesma
Arquidiocese”[1].
Segundo Dom
Raymundo, a transferência do título de Catedral para o Santuário Nacional de
Aparecida em nada diminui a importância da Igreja Matriz de Santo Antônio, em
Guaratinguetá, que é a primeira igreja da Arquidiocese.
A igreja,
dedicada a Santo Antônio de Pádua, foi construída em 1630, com paredes feitas
em pau-a-pique e com cobertura de sapé. Santo Antônio de Sant’Ana Galvão (✩1739 -✟1822),
primeiro santo brasileiro, foi batizado na antiga Matriz. “Na mesma
igreja, Frei Galvão fez sua primeira comunhão, foi crismado e, como jovem religioso, aí
rezou sua primeira missa”[2].
O Santo nasceu
apenas duas décadas depois do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Frei Galvão, conhecido por seu profundo amor a Deus e aos pobres, nutria também
uma profunda devoção mariana. Uma relíquia preciosíssima, que se encontra no
Mosteiro da Luz, atesta essa devoção. Trata-se do ato de consagração de Frei
Galvão, como escravo a Nossa Senhora, escrito de próprio punho em 1766, quando
tinha 27 anos de idade[3].
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